"" ... Muita dor de cabeça... Terminei meu banho há pouco e estou agora na frente do PC. Não consigo mais ficar sem escrever pelo menos um conto por dia. Estou bastante satisfeito com a quantidade de leituras que meus textos estão recebendo neste site, então... Para agradecer a todos, vou contar um lance bem íntimo e recente (que aconteceu neste domingo, dia 25 de novembro) ... "" Obs: a primeira parte é bem leve, mas o negócio vai esquentar amanhã, quando publicar o fim da história ok?
.. (real) ..
Há mais de um ano estou ficando com este garoto, um moreno alto, fofinho e que carinhosamente costumo chamar de bebezão. Ele é seis anos mais novo que eu e o nosso lance é mais que especial. Não se limita naquelas transas sem compromisso e não se perde nas perversões de uma breve aventura desesperada. Acredito que nós nos amamos, e se talvez estiver enganado, posso afirmar com todas as letras que gostamos muito um do outro.
Fiquei quase dois meses longe dele, quando abandonei minha cidade por culpa de problemas que eu poderia ter resolvido facilmente. Ah, se arrependimento matasse. Eu havia o pedido em namoro, pelo facebook, mas quando ele não me aceitou, fiquei com raiva. E com raiva os dois, trocamos mensagens ofensivas e acabou parecendo que tudo entra nós havia chegado ao fim.
Mas como sempre digo, o sentimento é mais forte e a amizade entre nós é intensa. Larguei tudo em juiz de Fora e voltei para Madre de Deus, para me acertar com ele.
Na primeira vez que nos vimos eu ainda precisava me segurar. Apenas deixei bem claro que não precisávamos nos afastar por conta de certas fofocas. E que também não precisávamos nos comprometer um com o outro. Peguei leve e mesmo morrendo de tesão não passamos de beijos e carinho.
Bem, mas não é sobre esse dia que estou disposto a escrever. A situação quente de verdade rolou neste domingo, quando resolvi ligar para ele o chamando para vir até a casa de minha avó se encontrar comigo e com minha prima.
Não demorou muito e ele apareceu, de camiseta, bermuda e chinelo, estava lindo! Entrou, conversamos um pouco e depois fomos para minha casa, onde ele usou meu computador para dar uma atualizada em seu facebook.
Tudo parecia bem, ele, por sua vez, me tratava com simpatia. Deduzi que nossos problemas não estavam presentes naquele momento, então fiz meu jogo de sedução. Peguei o celular da minha mãe e abri a caixa de mensagens. “Vou ganhar um beijo quando descermos a escada?”
Ele leu a mensagem e sorriu, e pelo bate papo do face digitou um sim que me deixou louco de felicidade. Minha vontade foi pedir para que ele saísse imediatamente da frente do computador e me acompanhasse até a oficina. Mas deixei que ele ficasse a vontade... Fui para o banheiro, escovei meus dentes e quando ele decidiu fechar a página da internet nos despedimos do meu pai e dos meus irmãos e descemos.
No meio do caminho, quase no último degrau, parei e esperei que ele me abraçasse. O calor de seu corpo, depois de muito tempo sem senti-lo, me fez sentir a melhor pessoa do mundo. O beijo foi lento e cheio de carinho.
- Gabriel, você esqueceu o brinco que ia me emprestar lá em cima – ele me disse quando afastou seus lábios, ainda com os braços me contornando.
- Depois eu pego seu brinco. Agora quero sua língua. Põe ela para fora, põe? – Eu adoro lamber e chupar a língua dele!
- Não, ela não está aqui hoje – eu adoro quando ele bancava o difícil!
Insisti um pouco, mas ele não me deixou fazer o que queria.
- Então me espere aqui, vou buscar seu brinco.
Fui até meu quarto novamente e abri minha bolsinha de piercings, escolhi o par de brincos que achei que ficaria mais lindo na orelha dele e voltei a descer para a oficina.
Meu bebezão estava sentado no bloco da parede que meu pai ainda não havia acabado de construir. Era baixo o suficiente e minha vontade foi de sentar em seu colo. Então fechei o portão para que ninguém pudesse ver caso estivesse passando pela rua e caminhei lentamente em sua direção.