Apenas Comércio - 2ª parte

Um conto erótico de Lunasub
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1126 palavras
Data: 30/11/2012 01:25:11

Durante a longa viagem permaneci sedada sem ter a mínima noção do que aconteceria comigo. Acordei num lugar estranho, escuro e frio. Dois homens fortes e de pele bronzeada tiraram-me a venda, a mordaça e me deitaram numa cama rústica. Confesso que quis falar, mas como havia ficado amordaçada por muito tempo, não consegui mexer o maxilar e articular palavras, apenas sons ininteligíveis. Eles me deram um pouco de água e uma espécie de mingau, com gosto horrível ao qual tentei recusar, mas que me foi enfiado garganta abaixo. Em seguida fui novamente amordaçada e imobilizada na cama pelas correntes dos meus pulsos e tornozelos, onde, exausta acabei por adormecer. Após algum tempo, que não sei precisar, fui acordada e levada para uma carroça e presa por grilhões e coberta com um pano e sobre este, muita palha. A carroça começou a andar lentamente. Paramos numa espécie de barreira policial e eu podia ouvir os dois homens conversando, parecendo nervosos. Tentei emitir algum som, uns grunhidos, mas eles não ouviram e após os policiais terem mexido na palha, seguimos viagem. Eu chorava muito e minhas lagrimas se misturavam a minha baba que escorria devido a mordaça. Era noite quando chegamos a uma espécie de castelo, no meio das montanhas, iluminado apenas por tochas na sua entrada. Fui retirada da carroça e levada, envolta no pano, até um quarto grande onde me deram um liquido que logo me fez adormecer.

Quando acordei estava numa cama sem a mordaça e as correntes, porem algemas me prendiam a ela. Chamei por socorro, mas ninguém apareceu. O quarto era escuro e sem janelas, um lugar rústico e úmido. Deduzi que se tratava de um porão. Duas mulheres entraram no quarto e me levaram ate um banheiro onde me depilaram com cera e deram banho. Mais uma vez fui presa a cama, apesar de estar faminta e exausta fisica e mentalmente.

Ao despertar, vejo um homem sentado numa espécie de poltrona, que mais parece um trono, me observando.

Ele se levanta, chega perto de mim, passando a mão na minha cabeça e diz:

- Espero que esteja bem, sua viagem foi longa. Vejo que está mais magra desde a ultima vez que te vi, mas isso logo será resolvido.

Tento me mexer e falar, mas estou amordaçada novamente e somente emito grunhidos. As lagrimas escorrem pelo meu rosto

- Calma, menina!!! Não chore!! Vc deve sentir-se lisonjeada por ter sido escolhida para viver aqui. Você passou em todos os exames, é bonita, é inteligente, tem boa estatura e principalmente, rindo muito... ótimas ancas para parir, se for necessário! Continuo chorando muito...ele não pode me tratar como uma mercadoria!

Ele tira minhas algemas e a mordaça. Mal consigo me mexer de tanto tempo que estive cativa. Minha boca está seca e quando falo, a voz praticamente não sai. Quer água? Ele pergunta. Deve estar sedenta. Faço que sim e ele apenas molha meus lábios com um pano molhado. Seguro sua mão, tentando sorver o pano. Espere!!! Para ter as coisas, terá que merece-las. Entendido? Se quer água, terá que me dar algo em troca. Faço que sim com a cabeça.

Como já pode perceber, vc agora me pertence. Terá que viver de acordo com as minhas regras. Terá que me servir quando, onde e como eu quiser. Não terá direito a nada. Se for obediente, terá comida, água, roupas, conforto e luxo. Caso contrário, será vendida no mercado como escrava insolente. E isso, creia-me, não será nada bom. As escravas insolentes geralmente são compradas por mercadores de mulheres para serem exploradas sexualmente em colônias de garimpeiros ou colônias penais. É inteligente o suficiente para entender o que isso significa, não é? Ele agora gargalhava ao ver minha expressão de espanto e medo!

Em seguida, me segurou pelo pescoço, apertando ligeiramente, os olhos fixos nos meus e disse: vc entendeu tudo o que falei? Vc é minha! Obedecerá somente a mim, Carlos, seu dono!! Vc é minha escrava!!! De agora em diante atenderá somente por Luna! Escrava Luna!!

Não respondi nada, sua expressão seria, brava e autoritaria me tiraram a voz.

Então, em um movimento rápido, ele se deitou sobre mim, com os joelhos afastou minhas pernas e com seu membro rijo penetrou minha xana com fúria, forte e fundo. Gritei alto, sentindo a dor forte das estocadas. Em seguida senti seu leite dentro de mim...quente, grosso e abundante...escorrendo pelas minhas coxas.

Ele se levantou, olhou para mim dizendo : acho que terminei minha explicação e saiu do quarto batendo a porta e trancando-a por fora.

Eu apenas chorava, o corpo dolorido sentindo o gozo dele dentro de mim, me deixando melada, suja. Minha cabeça doía e com a mente confusa tentava lembrar há quanto tempo fui capturada e como fugiria desse lugar.

O dia amanheceu e eu ainda sentia no meu corpo as dores do cativeiro e o cheiro de Carlos que ficou na minha pele quando ele, a força, me possuiu. Quando pensei em levantar, ouvi a porta abrindo e uma mulher de meia-idade entrou trazendo uma bandeja com o café da manha. Sem dizer nada, colocou a bandeja sob minhas pernas. Sentou-se ao meu lado e começou a me alimentar, com uma espécie de mingau de sabor estranho, porem gostoso; um suco de uma fruta que não conhecia, igualmente saboroso. Comi tudo com gosto, pois havia muito tempo que não me alimentava. Quando terminei, ela me deu uma colher de um tipo de xarope amargo e viscoso que me causou ânsia, mas ela tapou meu nariz, me fazendo engolir tudo.

- Preciso de sua ajuda! Tenho que fugir daqui porque fui raptada! A mulher apenas balançou a cabeça negativamente. Pegou as algemas que ainda estavam em cada um dos meus pulsos e as prendeu na cama. Por favor...me deixe livre...eu fico aqui...não saio..prometo!! Ela pegou a bandeja e com um aceno de cabeça, saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.

Comecei a gritar, a pedir socorro, chamar por alguém que pudesse me ajudar. Em questão de minutos, a porta se abriu e Carlos entrou no quarto.

- Por que essa gritaria toda, Luna?

- Eu quero ir embora!! Vc não pode me deixar presa aqui!

Antes de terminar a frase, senti meu rosto arder do tapa forte que Carlos me deu.

– Ir embora? Não quer ficar? Riu alto.

- Entenda de uma vez por todas que comprei vc e que sua vida me pertence! Jamais sairá daqui! E mesmo que tente fugir, para onde iria? Não sabe onde está e não sabe a língua falada aqui. Portanto, vc depende de mim para sobreviver. É uma escrava, repito!! Me deve respeito e obediência e será castigada se continuar a se comportar desse jeito! Não esqueça nunca disso!!!

continua....

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Comentários

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muito bom. realmente prende a atenção.

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Espero a continuação e como esse dono vai tratar a sua escrava...gostei

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obrigada...que bom que estão gostando! bjs

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