Eu não estava acreditando em tudo aquilo. Ver ele entrando no carro do cara só me fez pensar em uma coisa: FILHO DA PUTA!!! Na hora eu comecei a tremer, meus punhos se fecharam e comecei a suar... sinais clássicos de quem estava puto da vida. Se o luiz estivesse na minha frente eu iria arrebentar ele, mas como ele não estava, eu simplesmente o xinguei pra caralho.
Fui para o meu carro e parti pra casa. Foi até meio perigoso dirigir daquela forma, mas tinha que ir embora, não dava pra ficar mais lá. No trajeto eu fui pensando: Como ele pode me tratar assim!? Ou eu sou um escroto mais escroto do mundo, ou ele é um filho da puta mais filho da puta do mundo!!
“ Eu sou gostoso porra! Mó gato, geral fica me olhando, cobiçando, só eu piscar que eu pego e como aquele merda faz isso comigo?! Mas a culpa é minha, dei muita moral pra ele... mas a partir de agora chega! Acabou, não quero mais saber dele! Pra mim ele é nada, voltou a ser o inexistente de sempre.
Assim que cheguei em casa, fui direto para o banho e fiquei lá, esfriando minha cabeça. Depois sai e fui direto para o meu quarto: “Essa hora, aquele filho da puta deve estar levando muita piroca na bunda! Desgraçado.”. Peguei meu telefone e apaguei o número dele, assim como entrei no Orkut e apaguei também, tinha deletado ele completamente da minha vida.
Deitei na cama e fiquei pensando na minha vida, em como eu me apeguei a ele em 3 encontros, algo muito estranho para mim que pra me apegar demorava demais. Mas com aquele cara era diferente... mas de que importava, tinha acabado antes mesmo de começar. Acabei dormindo pensando nisso.
Passei o final de semana mal. Não estava em depressão, mas estava triste, pois acabei percebendo que aquilo que aconteceu era mais uma prova de que esse negócio de pegar homens era errado e que isso só dava merda. Então eu resolvi parar de pensar em homens de vez, antes que eu virasse viado.
Isso mesmo! Na minha cabeça eu não era gay! Eu era jovem e tinha que curtir a vida, logo, eu era livre pra escolher com quem eu queria sair. Estava jovem ainda e quando ficasse mais velho, tudo aquilo ia passar e eu ia arrumar uma esposa e ter filhos. Esse era o plano, mas como vimos, não deu certo. É engraçado como esse ainda é o plano de alguns gays espalhados por ai. Ser gay por um tempo e depois voltar a ser hétero e se casar e esquecer tudo o que fez na juventude... Se isso funcionar pra alguém, por favor, me avise!
Acordei na segunda-feira e já estava de boa. Fui trabalhar normalmente e passei meu dia normal também. De noite na faculdade, eu sentei e fiquei na minha. Um cara chegou e sentou perto de mim. Eu olhei pra ele e ele me olhou, então eu dei um sorrisinho pra ele e o cara sorriu de volta. Levantei e fiz um sinal pra ele me seguir... bem... minha determinação de nunca mais pegar homens foi pro ralo kkk. Fomos para os fundos da faculdade e agarrei ele com tudo. Nos beijamos pra caralho e depois de um tempo, eu virei ele e comecei a roçar na sua bunda e ele começou a pedir pra eu parar, entre um gemido e outro, mas eu sabia que era manha. Então abaixei a parte de trás da calça dele, encapei minha rola, lubrifiquei ele e fui colocando. O garoto segurou o gemido e aguentou firme. Quando estava tudo dentro ele relaxou e pediu pra eu continuar. Fiquei colocando nele por um tempo, até gozar e por fim nos recompomos e voltamos pro pátio. Lá sentamos e ficamos conversando. Vi que ele ficou todo alegrinho, então cortei logo, dizendo que tinha aula e vazei.
Esse foi só o inicio! Em duas semanas eu transei com 10 pessoas diferentes e em duas semanas ele não entrou em contato comigo. Eu estava esperando ele entrar em contato só para eu poder ignorar ele, mas no final desse tempo eu já nem lembrava mais dele, tinha transado com tanta gente, gozado tão gostoso várias vezes que ele era mera lembrança.
Em um sábado, meu dia preferido, eu estava em casa me recuperando de uma noitada daquelas. Tinha ido pra uma boate e acabei com 2 homens e 3 minas na casa de um deles... transamos demais, eu estava com o corpo todo dolorido. Deitei na cama e apaguei. Mas depois acordei com umas batidas na porta.
- Edu? – era minha irmã
- Hum...
- Posso entrar?
- Pode. – ela entrou e sentou na minha cara, eu ainda estava com os olhos fechados.
- Tem visita para você. – abri os olhos pra ver quem era.
- Quem?
- Fala ae! – Era ele! Não acreditei quando eu abri os olhos e vi aquele sorrisão, aqueles olhos azuis e tudo em um rosto quase angelical, mas com uma malícia escondida.
- oi.
- tudo bem?
- tudo.
- Que noite heim?!
- Pois é... estou bem cansado, ia ser legal se eu pudesse voltar a dormir.
- Pow, foi mal cara, desculpa, é que fazia o maior tempo que não nos falávamos... bem... vamos sair Carlinha.
- Você é um ogro Eduardo. – falou minha irmã batendo no meu braço.
- E você é minha gostosa, deixa seu gostosão dormir.
- Palhaço! – Saiu batendo a porta.
Vocês conseguiriam dormir depois disso? Nem eu! Fiquei olhando para o teto, pensando em como pude ser ignorante com ele. Só em vê-lo, comecei a palpitar, a suar e querer beijar a boca dele. É, ele tinha voltado pra minha cabeça.
Dali, do meu quarto eu fiquei pensando nele, em o que eu poderia fazer para melhorar meu relacionamento com ele. Mas logo vi que não era nada disso. Visualizei a cena: Ele estava lá, com o Sérgio, no quarto, transando demais. Então eu acordei para a realidade, ele já tinha dono e o cara era perfeito, eu não tinha chance. Isso me deixava com raiva e a raiva me fazia ter certeza de ficar longe dele.
Mas sei lá, o destino é foda as vezes, adora nos sacanear. Estava no quarto e ouço baterem na porta de novo.
- Me deixa Carla!
- Sou eu, posso falar com você?
- Pode cara, entra! – Ele entrou e ficou olhando pra mim. Ele estava lindo com uma calça jeans, uma polo e seu cabelo grande, fazendo ele ficar com cara de menino levado.
- E ai?
- oi
- Que noite heim!
- É... você já falou isso, ou eu estou enganado?
- É que estou tentando puxar assunto, mas pelo que me parece, você não quer conversar, não é?
- Não é isso, é que não tenho assunto também... então porque tentar uma conversa?
- Então vou direto ao assunto... porque você me excluiu do seu Orkut? O que eu te fiz?
- Eu?? Não te exclui de nada! Você que deve ter me excluído e não sabe.
- Não faria isso Edu... você está muito estranho comigo... o que eu fiz cara! Fala!
- Nada Luiz, relaxa! – Curiosamente, meu celular tocou na hora. – Opa! O celular! – Ele na hora ficou olhando para o alto como que tendo um devaneio.
- Sergio.
- Não, não é seu namorado? – falei, debochado como só eu.
- Ele não é meu namorado!!
- Hum... que pena.
- Porque você está sendo tão sarcástico?
- Eu?! Que nada cara! Você não viu da missa, o terço!
- Foi por eu ter ido embora aquele dia né? – mas eu fiquei quieto, levantei da cama e me preparei para ir ao banheiro. Esqueci completamente que estava apenas de cueca. Ao levantar vi seus olhos percorrendo cada parte do meu corpo. Rapidamente eu coloquei uma bermuda e uma camisa.
- É... tá na hora de você ir Luiz. – falei saindo do quarto.
- Não! – mas ele me segurou. – Eu sei que errei com você, não deveria ter saído daquele jeito, mas eu... eu tive meus motivos.
- claro, não poderia ficar sem a rola do seu namorado.
- Como é?! Tá maluco?
- Cara, tanto faz! Você não é nada meu, não precisa se desculpar, não precisa se explicar... não sei porque estamos perdendo tempo nessa conversa.
- Porque eu gosto de você e detesto errar com quem eu gosto. – Aquilo me fez parar de lutar.
- Tudo bem... desculpa.
- Vamos fazer as pazes?
- Sim.
- Me dá um abraço? – É, tive que abraça-lo, nossa! Que abraço!
Senti meu corpo todo esquentar, meu coração acelerar e claro... minha pica subiu. Ao sentir minha pica subir parece que ele me abraçou mais forte. Então eu forcei bem minha rola contra o corpo dele e por fim, o beijei.
Aquele beijo foi maravilhoso, não era só um beijo, era fogo! Nos incendiamos ali, comecei a beijar ele com mais intensidade e acabei derrubando-o na cama. Encaixei meu corpo entre o seu e continuamos nos beijando. Senti que voltei a ganhar vida ali. Ele era lindo, gostoso, maravilhoso, fiquei tão feliz só em ter ele comigo. Comecei a tirar a blusa dele, e depois comecei a tirar minha bermuda e fiquei de cueca, claro, sem descolar a boca da dele.
Fui descendo, beijando seu pescoço, chupando seu mamilo e quando ia descer mais, ele falou:
- Para Edu!
- Shiii, só sente e aproveita. – fui descendo mais e comecei a desabotoar sua calça.
- Edu, é sério! Para!
- Porque?
- Olha cara!
- O que?
- Mal firmamos alguma coisa e já estamos na sua cama... você de cueca e eu quase sem minha calça... você acha isso certo?
- Qual é o seu problema? Estamos nós dois aqui fervendo, vamos aproveitar! – ele deu um sorriso e me beijou de novo.
- Não é o momento certo Dudu. Já fiz isso antes e deu merda, vamos com calma. – tive que sorrir quando entendi o que estava rolando.
- Ah! Entendi. Deixa quieto então... – levantei procurando minhas roupas.
- Não ficou puto por causa disso, né?
- Eu?! Jamais! Nem um pouco, só é engraçado como que quando o outro te ligou e você foi correndo, ele deve ser bom fodedor pra caralho!
- Não tem nada haver com ele... – mas eu interrompi.
- Eu lembrei que tenho que sair... Foi bom te rever!
- Edu! Nada haver cara! Vamos conversar. – Mas eu já tinha saído do quarto, na varanda eu encontrei minha irmã.
- O que foi ogro? Porque essa cara?
- Esses seus amigos só me fodem! – e bati o portão.
Era incrível como ele me tirava do sério. Ele me irritava de uma forma surreal. Sai de casa e fui para um barzinho, precisava espairecer e colocar a cabeça no lugar. Acabei ficando direto no bar, pois achei uns conhecidos e acabei ficando.
Depois desse dia minha vida virou um inferno. O Luiz me ligava todo santo dia, me perguntando como estava meu dia, como estava tudo, o que eu estava fazendo, e claro, se poderíamos sair e eu, claro, sempre recusava. Chega de dar moral pra ele. A vontade de ficar com ele tinha acabado, ou eu tinha escondido bem eleTo vivo gente! Agora nos EUA tirando mó onda com o Tazmania, tomara que no natal tenha neve #pobreéfoda!. Tirei o gesso, agora começa a fisioterapia. Boa sorte pra mim!
eduardocastilhoedu@hotmail.com