Meu nome é Má e conheci Felipe, por meio da net, em julho deMantivemos contato virtual, até que um dia (junho e 2010), como um presente do acaso, nos encontramos inesperadamente. Então, vamos ao conto.
Fomos “apresentados” virtualmente, de uma forma sui generis e, de início, nos envolvíamos com nossas histórias. Curiosos, queríamos conhecer um ao outro. Aquelas conversas eram, a cada dia, mais demoradas e íntimas. Mesmo sem nos tocar fisicamente, havia uma troca, uma sintonia, um “convívio” quase diário. De forma contraditória, já te sentia tão perto!
Conversávamos muito e, no início, os “toques” eram sempre leves, porém, iam se intensificando a cada dia. Era uma intimidade, ao mesmo tempo, intrigante e valiosa para nós. Em uma noite nos aproximamos de forma especial. Nessa noite, nos “entregamos” totalmente. Virtualmente, fiquei, por alguns minutos, afagando seus cabelos, carinhosamente. Era muito mágica aquela troca de “toques”.
Embora não percebêssemos, estávamos sendo inundados por algo que passou a tomar conta de nós e já tínhamos medo do que estávamos sentindo. Embora não percebêssemos não seríamos mais os mesmos e, por não sermos mais os mesmos, nos distanciamos.
Após alguns meses sem nos falar, nossos compromissos profissionais nos levaram a uma viagem para locais diferentes. Eu, retornando o Nordeste do país e cansada do longo tempo de voo, resolvo pernoitar em uma cidade, antes de prosseguir. Felipe estava a vários km de distância de sua cidade, participando de um evento. E, foi nessas circunstâncias, que algo mágico estava reservado para nós naquela noite de sábado. Foi nessas circunstâncias que o acaso nos presenteou.
Desembarco no aeroporto, já tarde, e vou direto para o hotel. Ao subir para o quarto, fico aguardando o carregador de malas, com a porta semi-aberta. Nesse momento, ouço barulho e achei que se tratasse do rapaz. No entanto, era o hóspede do quarto da frente que estava chegando. De costas, observo-o abrindo a porta. Já entrando no quarto, olhou para mim. Um misto de realidade e devaneio me invadiu! Seria uma louca visão? Ia fechar a porta de meu quarto, quando resolvi observar com mais cuidado. Pronunciei o seu nome, “Felipe”, como se quisesse me certificar que, de fato, tratava-se dele! A surpresa! Uma sensação indescritível. Um abraço!
Felipe entrou em meu quarto, sentou na cama e ficamos nos olhando. Estava ali, tão próximo que eu poderia tocá-lo. Estávamos embebidos pela magia do encontro. Transamos de todas as formas que um dia imaginamos! Ele me fodia com vontade e eu tinha espasmos de prazer! Exploramos tudo que podíamos antes de dormirmos abraçados.