Mandei Geovana o chama o Pedro queria resolvi isso logo, mas ela percebeu meu estado e fala.
Geovana- Você não estar em condições de fala nada, espera mais um pouco e depois se ver isso.
Felipe- Esperei já duas semanas e meia.
Geovana- Não precisar fica bravo comigo, vou chama-lo, mas não agora é para o seu bem.
Ela saiu de lá me deixando muito pensativo pelo que ela disse. Parecia que o mundo tinha acabado no momento que eu fiquei fora, tentei levantar queria ir ao banheiro. Mas minhas pernas e meu corpo não se mexiam e a enfermeira viu isso e me deu uma bronca.
Eu tinha quebrando as pernas só agora pude ver o gesso e no braço também. Para mim isso era normal, mas minhas costelas doíam muito eu estava quebrando realmente.
Enfermeira- Você vai ter que fica aqui mais por um dia e vai ganha alta, mas precisa fica muito em repouso e vai andar em uma cadeira de ronda por algum tempo.
Felipe- Cadeira de roda? Não é um exagero? Quando vou volta a anda normal?
Enfermeira- Acho que você não entendeu a gravidade do seu acidente, Senhor o hospital que você foi transferido falou que chegou lá quase morto, graça a rapidez do socorro conseguiram te salva, mas foi um milagre que sua mente ta normal.
Mas seu corpo sofreu muito, e a recuperação vai ser demorada, mas tenho uma noticia boa a sua perna esquerda foi a que menos sofreu, então ela vai se recuperar rápido, ai pode sair da cadeira de roda e anda com muletas.
O ótimo de cadeira para uma muleta que grande diferença.
Felipe- Posso ficar com danos irreversível nas pernas?
Enfermeira- Depende do tratamento, vai precisar de uma boa fisioterapia, vamos torcer que para que fique tudo bem, mas só o fato de você estar respirando já foi uma vitoria.
Felipe- Por que alguém iria fazer isso comigo? Não consigo entender, e, por favor, pode me chamar de Felipe.
Enfermeira- Eu de Maria, é Felipe eu também não entendo, apesar de te conhecer a poucas horas você é muito querido pela sua família e amigo, não entendo com uma pessoa sem alma conseguiu fazer isso.
Ela saiu me deixando de novo com meus pensamentos, e entra pela porta a única pessoa que fazia meu coração bater acelerado e ao mesmo tempo me dava raiva e amava o seu jeito.
Pedro- E meu amor fico tão feliz que você acordou, agora que estamos sozinho aqui posso fazer isso.
E ele chega mais perto e me beija naquele jeito que só ele sabia, me entreguei totalmente aquilo, se eu soube-se não o teria mais, eu nunca teria o largado. Mas como eu sou muito burro eu o afasto.
Felipe- Precisamos conversar.
Pedro- Pode falar.
Felipe- Você foi preso?
Pedro- Já te vieram envenenar contra mim, foi o otário do Rafael né?
Felipe- Não importa quem foi o que importa é saber que você não tem nada haver com o que aconteceu. Não foi você né?
Quando eu falei isso era tarde demais, já tinha feito a maior burrada da minha vida. Ele me olhar incrédulo, não estava acreditando naquela pergunta e nem eu estava. Como pude ser tão cego, ele me amava nunca iria fazer isso comigo, e tive a prova com a reação que ele teve em seguida.
Pedro- O QUE? Não to acreditando que você também ta duvidando de mim?
Ele saiu de perto e ficou virando para a parede, não conseguia me olhar e percebia que estava chorando.
Felipe- Me falaram que você foi preso, eu não lembro de nada to confuso, desculpe Pedro, não to te acusado de nada.
Pedro- Ta confuso? Sabe de uma coisa? Pensa o que você quiser, não to nem ai mais, eu sou muito idiota por acredita que você seria a única pessoa que iria acreditar em mim.
Felipe- Me desculpe?
Falei com a cabeça baixa, não tava acreditando que fui capaz de desconfiar dele.
Pedro- Já foi você desconfia que eu fosse capaz de querer te mata, meu amor não vale nada aqui, o que eu sinto por você é muito grande, mas não é capaz de aceitar uma desconfiança tão grande dessa. Já era cara, vou embora, boa sorte com sua recuperação.
E ai ele saiu me deixando em pedaço, chorei muito não acreditei que fui capaz daquilo, me sentir a pior pessoa do mundo por fazer aquele homem que eu tanto amava sofrer. Mas tinha que mudar isso.
Ate que recebo outra visita, só que dessa vez foi dos policias, ou melhor, um detetive. Ele era alto, estilo aqueles cara de filme policial, tinha cara de bravo e me dava um pouco de medo. Com certeza aqueles olhos seria capaz de arrancar qualquer mentira, mas não ia tirar a minha verdade.
Detetive- Bom Tarde senhor Felipe, me chamo Rodrigues, e queria fazer algumas perguntas sobre o acontecido com você.
Felipe- Estou aqui, pode perguntar.
Detetive- Seria bom que fosse à delegacia, mas vendo seu estado não ia dar muito certo.
Felipe- Também acho que não.
Detetive- Então vai ser aqui mesmo.
Felipe- Pode se sentar.
Detetive- Obrigado, a nossa conversa vai ser gravada, concorda com isso.
Felipe- Sim!
Detetive- Ok me diga o porquê de você estava naquela mata.
Felipe- Fui atrás do Pedro.
Detetive- Vocês estavam namorando?
Felipe- Não senhor, estava só ficando.
Detetive- E por que ele saiu sozinho pela mata.
Felipe- Acho que o senhor já sabe todas as respostas, mas foi contar. Eu o deixei dormindo para dar uma volta com o pessoal pela mata, e quando voltei não o tinha achando, somente um bilhete.
Detetive- E o que tinha escrito?
Felipe- Que ele iria dar uma volta pela mata e já voltava.
Detetive- E não voltou e foi atrás dele?
Felipe- Sim!
Detetive- E você o achou?
Felipe- Não.
Detetive- E como te acertaram na cabeça?
Felipe- Acertaram? Pelo que eu me lembre de eu cai sozinho, ninguém foi culpado por isso.
Ta aquela declaração iria dar fim da investigação, sabia que menti para um oficial da policia era crime, mas não podia deixar o Pedro ser suspeito por aquilo que não fez, mesmo sabendo que isso iria libertar o verdadeiro criminoso.
Detetive- Você tem certeza do que estar me dizendo Senhor Felipe é muito serio, mentir para em um depoimento é crime e você ta passando uma tentativa de homicídio a um acidente.
Felipe- Tenho certeza sim, eu tropecei e cai.
Detetive- Explica então o tronco de pau com seu sangue nele.
Felipe- É fácil, eu tropiquei e cai batendo a cabeça no tronco e rolei morro a baixo.
Detetive- E a camisa?
Felipe- Eu tinha a achando no chão quando a peguei eu me distrair e cair, se você ver meu histórico medico vera que sou cliente de hospital, sempre to com alguma coisa quebrada.
Detetive- Mais uma vez vou perguntar você tem plena consciência que se fosse uma tentativa de homicídio o verdadeiro criminoso estar solto ai, podendo te fazer mal de novo.
Felipe- Não tem criminoso nenhum senhor Detetive Rodrigues, eu sou culpado por isso, não foi ninguém que fez isso.
Detetive- Você não estar tentando livra Pedro da cadeia não ta?
Felipe- Claro que não e se fosse uma realmente um crime ele nunca seria capaz disso.
Detetive- Não? Como pode ter tanto certeza?
Felipe- Por que ele me ama, e o amor dele não é desse tipo.
Detetive- Certeza que é isso mesmo? Você não ta sendo afetado pelos medicamentos ou pela pancada?
Felipe- Não to não, tenho plena consciência dos meus atos, e repito quantas vezes quiser.
Detetive- Tem consciência então que vamos ter que parar a investigação e arquivar isso.
Felipe- Nem era para ter investigação.
Eu tava sendo bem direto com ele.
Detetive- Vou embora, mas se o senhor mudar de ideia ou retorna algum tipo de memória do que aconteceu, por favor, nós procure.
Então foi embora, quando ele saiu me virei de lado e chorei e fiquei pensando muito em Pedro.
Como ele devia estar, estava me sentindo um mostro, ele apesar daqueles músculos todos e aquele rosto de homem macho, ele era uma criança grande e inocente, não teria coragem de fazer mal a ninguém. Eu liguei no celular dele mais nada, só dava caixa postal.
Não sabia o que fazer e liguei para Cecília, queria ela comigo queria uma mãe para me consolar. E logo ela veio e expliquei que tinha sido um acidente, ela pareceu acreditar. Mas ficou muito inquieta pelo meu desespero pelo Pedro.
Eu realmente tinha perdido a pessoa que me amava por uma simples atitude infantil da minha parte. Odiava-me totalmente por issoGENTE PERDOE O FELIPE, ELE TAVA MUITO CONFUSO COM TUDO.
BOA TARDE, NÃO DO CERTEZA SE POSTO OUTRO AMANHA, TO CHEIO DE PROVA ESSA SEMANA, MAS VOU FAZER O MAXIMO PARA POSTA A PARTE 21