A Montanha Russa da Vida III
ContinuandoEra por volta das 14:30 da tarde desse mesmo dia que aparentava que não iria acabar nunca. Quando constatei que os ferros que revestiam os meus poucos tinha desaparecidos e tive uma necessidade louca de ter alguém ao meu lado e abraça – me de uma forma tão forte capaz de tirar o fôlego. Tentei ligar para a Marcela mais só dava desligado, liguei para o Tom para saber se ele poderia vim até minha casa como já se tonara um costume, mas ele também não atendeu. Eu estava só em casa e entrei em pânico, até hoje não consigo achar uma explicação viável para essa situação.
Eu precisava de alguém, mas quem ?! Então veio a ideia louca de ir até a casa do Tom. Talvez ele não tivesse atendido o celular por que estivesse dormindo. Tratei de tomar um banho nas pressas e chamei um taxi. Meia hora depois eu estava dentro do carro pedindo ao motorista que fosse mais rápido. Uma sensação de solidão me devorava por dentro e o pobre do meu amigo Tom poderia ser o meu remédio contra esses sintomas, já que ele tiem um poder natural de levar calma a quem precisa.
Descendo do taxi noto que o carro do Tom estar estacionado do lado de fora da garagem, sinal que ele estava em casa. Apertei o interfone e uma voz feminina falou no outro lado:
- Em que posso ajudar ?
Eu: Eu sou amigo do Tom. E gostaria de falar com ele se fosse possível.
A voz que era da secretária do lar chamada carinhosamente de Júh (Abreviação de Júlia) respondeu:
Júh: Certo. Poderia esperar só um momento.
Na verdade “Júh” já era uma senhora de no mínimo 58 anos, mais já era funcionaria da família muito antes deles irem morar na Suíça.
Abrindo a porta ela trata – me de uma forma gentil e carinhosa:
Júh: Pode entrar meu anjo. Você deve ser o Rafha que o Tom sempre fala.
Meio sem jeito. Respondo as presas:
Eu: Sim. Sou eu mesmo. Onde ele estar ?
Júh: Na sala. Se quiser eu lhe levo lá.
Por mais que ela fosse uma senhora muito da simpática eu não queria ninguém puxando assunto. Só gostaria de tomar uma dose de afeto que o Tom poderia dar.
Eu: Não é necessário. A senhora deve estar muito ocupada. Só é dizer como eu chegou na sala.
Júh: Realmente estou ocupadíssima. É só seguir esse corredor e virar a direta na primeira porta. Mas cuidado pra não se perder.
A casa era incrivelmente grande. Umas duas vezes maior que a minha. E olhe que só mora duas pessoas, O Tom e a Júh. Já que seus pais ainda vivem na Suíça. E pelos meus conhecimentos o Tom era filho único.
Andando pelo corredor algumas lágrimas que eu tinha contido o dia todo, começaram a jorrar dos meus olhos. A minha vida estava igual aquele corredor silencioso, triste e deprimido.
Chegando a sala, noto o quão enorme ela é, bem decorada com tons neutros e claros. De frente a uma bancada de vidro estava o meu salvador olhando as fotos nos diversos portas retratos – Quando revivi essa cena na minha cabeça, eu pude ver que era possível ter notado as diferenças naquele mesmo momento, mas eu estava em um momento de confusão psicológica e não tinha cabeça para reparar nos detalhes. O observei de costa, o Tom parecia tão diferente, seus braços pareciam mais fortes, seus ombros mais largos, suas calças tão justas assim como a camisa, seus cabelos pareciam estar muito mais claros, na verdade eles estavam loiros, será que ele tinha pintado o cabelo ?! E com um penteado diferente.
Aceitei os meus óculos no rosto (Acho que nunca mencionei o fato de usar óculos aqui) para ter a certeza que eu estava enxergando bem. Eu observei – o por uns segundos esperando ele perceber a minha presença, mas como não o fez comecei a falar:
Eu: Ai Tom, Me desculpe por ter vindo sem avisar mais é que eu estou precisando muito do seu colo amigo. Hoje o meu dia foi um inferno, eu não sei o que fazer, não tenho forças para mais nada. Me abraça ?!
Ele se virou e por um momento achei ter visto seus olhos de um tom de verde magnífico. Mas desviei a atenção esperando ele falar alguma coisa. Caminhando em minha direção ele observou – me de uma forma estranha. Abraçou – me de uma diferente havia tanto afeto naquele toque, coloquei minha cabeça em seu ombro por ele ser mais alto que eu, passando a mão no meu cabelo e descendo pelas costas ele disse:
Tom: Não se preocupe eu estou aqui a parti de agora para cuidar de você.
Isso meio que soou estranho:” Estou aqui a parti de agora....” essa eu não tinha entendido mas minha cabeça estava uma confusão completa para que fosse possível processar informações desse tipo.
Por um estante soltei – me de seus braços fortes e quentes e olhei diretamente para os seus olhos. E o que pude ver era um olhar tão carinhoso e cheio de amor que automaticamente a sensação de pânico começou a ir embora. Retirei meus óculos para enxugar as lágrimas que vertiam de meus olhos em quantidade exacerbada. Me recompus e comecei a falar:
Eu: Sinceramente você tem um dom de fazer qualquer criatura da face da terra se acalmar. Veja que engraçado um dia eu tive a oportunidade de ter você pra mim, mas deixei passar. Eu e as minhas manias de querer sempre a felicidade do próximo. Vai entender.
Percebendo que toquei em um assunto delicado que ambos procuravam evitar, esperei a sua resposta:
Tom: Pois é. Mas às vezes a vida nos dar uma segunda oportunidade....
Ele falou isso é começou a se aproximar da minha pessoa. Achei estranho a sua atitude, o quê ele queria dizer com: ”Mas às vezes a vida nos dar uma segunda oportunidade ?!”
Estando na minha frente ele pegou o meu queixo com uma de suas mãos e a outra puxou – me para mais perto dele e disse para minha surpresa:
Tom: Você não sabe por quanto eu desejei viver isto !
Beijando – me em seguidaEnquanto sua boca forçava a minha eu vivia um confronto com o meu subconsciente. Sabia que era errado estar beijando o namorado da minha melhor amiga. Eu tinha de paro – ló mais é que na verdade o beijo era tão bom que não consegui resistir. Por uns segundos ainda tentei empurra – ló mais não tive sucesso com isso, já ele estava com o braço envolta da minha cintura, puxando contra a sua visível e tateável ereção.
A minha situação interna era igualzinha aquelas dos desenhos animados onde há um anjinho e um diabinho em cada orelha lhe dando conselhos. O anjinho dizia:
Anjinho: Rafhael você sabe que isso é errado ! Estar lembrado do pacto que você tem com a Marcela ?! Onde diz que não haverá nenhum homem entre vocês ! Você ficará se sentindo culpado pelo resto da vida
E o diabinho contestava:
Diabinho: Não ter ouvidos a esse imbecil. Beije ele seja feliz com alguém que lhe quer bem. Aproveite esse momento. A Marcela não vai saber, esse vai ser o seu secreto com o Tomás.
Uma parte doentia da minha cabeça adorou a ideia posta pelo meu diabinho imaginário e com isso tratei de corresponder o beijo.
O Tom começou a se mover forçando a andar para trás caindo poucos segundos depois no sofá, neste instante nossas bocas e ele recuperando o fôlego disse:
Tom: Eu quero você, como eu quero !
Ele deitou sobre mim no sofá, olhou em meus olhos e sorriu, ainda não tinha visto nada igual a aquele sorriso era simplesmente perfeito. Ele possui – me e eu vicieiAs coisas rapidamente esquentaram, Tom era o fogo e eu a gasolina. Ele beija – me e eu correspondia o máximo que podia, mordidas na parte inferior dos lábios, lambidas no lóbulo da orelha, ele realmente é bom no faz.
Pude sentir a sua bela ereção na minha barriga, aparentava – se que a qualquer momento o seu pênis iria romper todas as barreiras impostas pela cueca e a calça jeans. Não sei o que estava acontecendo comigo, era um misto de excitação e medo. Excitação por saber que alguém sentia prazer por mim ao contrário do que o Crápula havia dito, eu sou sim gostoso. Mas ao mesmo tempo eu tinha medo caso o Tom fosse mais a frente, será que eu estava pronto ?!
Mais algo aconteceu, não sei se por sorte ao por azar. Alguém apareceu na porta da sala e falou em alto e bom som:
- Não acredito o que estou vendo ! Vocês dois poderiam explicar o que estar acontecendo ?!
Boa Leitura e Comentem a Vontade......
Sei que os outros dois contos já publicados estão um pouco chatos, mas asseguro – lhes que partes melhores viram.