Gente... mais uma temporada chegando ao fim... quero agradecer aos amigos que se mantiveram fiel... é muito importante a participação de vocês... e agradecer aos amigos que eu conheci nessa jornada que completa um ano em janeiro... fico feliz ao saber que existem pessoas que sonham e acreditam em algo verdadeiro... no amor real!!
PS - Glá fala comigo... por favor!!!
- Meninos... vocês estão bem... podem ir. – disse Mauricio.
- Fala... quem são esses meninos!!!??
- Podemos conversar em casa?! Por favor...
- Vamos, mas eu quero saber tudo... deixa eu ir ver o Vinicius...
- E agora... onde vamos dormir? – disse Vinicius.
- Podemos ir para um hotel... e...
- Por favor... rato de academia... isqueiro... com todo respeito dona Violão... vocês vão dormir lá em casa. – falou Priscila.
- Obrigado Priscila... então... faz o seguinte... leva a minha mãe para sua casa, vamos resolver primeiro como vai ficar essa situação.
- Onde estão aqueles garotos adoráveis?! – perguntou Viola.
No hospital, todos estavam alegres. Faltavam a Priscila e o Mauricio, mas a família estava feliz, apesar da situação de Vinicius.
- Quer dizer que a mamãe agora está com tudo em cima. – brincou Phelip.
- Ei... olha o respeito. – retrucou Rodolfo.
- Desculpa pai...
- Então... viu como a senhora ficou com medo a toa... se tivesse feito o exame antes... poderia ter evitado todo esse drama... – falou Pedro.
- Desde quando você é tão chato? – perguntou Luciana.
- Hunf... mas é verdade... se ela tivesse se cuidado não me faria ficar tão preocupado. – falou Pedro.
- Pedro... se alegra meu filho... estou bem agora...
- Ai, ai, ai... desculpa estar sendo tão chato gente, mas é que eu realmente fiquei com medo de perder a senhora. – ele disse sentando perto da cama.
- Esse meu filho. – falou Rodolfo. – Amor daqui há três meses vamos fazer a nossa viagem de lua de mel.
- Parteesses dois... vivem de lua de mel. – Pedro falou rindo.
- Gente... e como está a confusão no prédio do Vinicius? – perguntou Rodolfo.
- Acho que já está controlado... a... Priscila ligou e falou que eles vão dormir lá em casa... ok? – lembrou Phelip.
- Claro... sem problema. – disse Rodolfo.
Ao chegar em casa, Mauricio certificou-se que seus filhos estavam dormindo e sentou no sofá. Depois de alguns minutos chegou Priscila... querendo explicações... e agora.... o que o nosso médico irá fazer?!
A medicina ensina muitas coisas... mas existem algumas situações em que nunca estamos tão preparados. Mauricio começou a se enrolar... e não sabia muito tempo quanto aguentaria.
- Me fala Mauricio... quem são aqueles meninos... são mesmo teus filhos?! – perguntou Priscila.
- Você quer a verdade?! – ele disse. – Vem comigo.
Eles atravessaram a rua e bateram na pequena porta do porão. Quem abriu foi Olivia que estranhou a presença de Priscila.
- Bem... você queria saber a verdade... aqui está...
- Meu Deus... quem são todas essas crianças?! Você por acaso não está fazendo estudo ou sequestrou esses meninos? – ela perguntou nervosa.
- Não... eles fugiram de um abrigo onde estavam sendo maltratados... decidi ajuda-los.
- Como assim?! – ela disse puxando ele para um canto da sala onde as crianças não conseguiriam ouvir.
- Aiii....
- Você está ficando louco? E Se alguém descobre? Você pode perder a sua licença...
- Priscila... são crianças...
- Entrega eles para a justiça...
- Eu vou... mas primeiro quero falar com a Larissa para saber o que eu devo fazer...
- Meu Deus... Mauricio... em que você se meteu?! – ela perguntou. – Eu... preciso de ar...
- Priscila... espera...
- Está tudo bem?! – perguntou Judith. – devemos nos preocupar? – ela perguntou.
- Não... claro que não... ela é irmã do meu marido...
- A culpa foi nossa... Mauricio nos desculpa... por favor! – disse DJ.
- Tudo bem querido... vou dar um jeito... não se preocupem. – ele disse. – Agora tranquem aqui e tratem de dormir.
Ao chegar em casa... Mauricio foi praticamente atacado por Pedro... realmente fazia um bom tempo que eles não faziam amor.
- Está aceso hoje?! Está feliz? – perguntou Mauricio tirando a blusa.
- Sim... eu quero você... e quero agora. – disse Pedro tirando a camisa também.
- Eu te amo. – falou Mauricio no ouvido de Pedro.
- Eu também. – ele disse enquanto abria a calça de seu marido.
Mauricio e Pedro se beijavam ferozmente enquanto as suas mãos apalpavam seus corpos suados. Eles já conheciam cada ponto de prazer um do outro. Pedro adorava receber mordidas no pescoço e Mauricio era fanático por lambidas na orelha. Pedro passava a língua no abdômen de seu esposo e arrancava gritos de prazer.
- Assim amor... assim...
Mauricio foi ficando na posição de frango assado e não teve escapatória. Pedro alojou seu pênis na bunda de Mauricio e enfiou lentamente... estava aproveitando o momento... Mauricio pediu para ele parar e passou mais lubrificante... relaxou e Pedro continuou a meter... primeiro devagar e depois rápido, enquanto Mauricio se masturbava rapidamente.
- Falta muito? – perguntou Mauricio.
- Espera... espera... agora vai...
Mauricio começou a meter mais forte e Mauricio aumentou a velocidade da masturbação... os dois chegaram ao orgasmo juntos. Suados, mas felizes os dois trocaram caricias por algum tempo.
- Amor... lembra que eu te falei sobre adotar mais um filho? – perguntou Mauricio.
- Não eram dois?! – ele disse rindo, enquanto acariciava o cabelo de seu marido.
- sim...
- Tá... fala logo...
- São duas crianças incríveis... uma tem 14 anos e o outro 10... estão na mesma situação dos Paulinho.
- Amor... uma criança tudo bem... mas uma pré-adolescente... acho que é demais... – disse Pedro.
- eu entendo.
- Vamos pensar isso mais em frente... vamos reformar a casa... criar mais dois quartos... depois a gente pensa em adoção... quer dar mais trabalho para a Larissa? – ele disse fechando os olhos.
- De certa forma sim...
- Coitadinha... eu te falei que ela foi promovida? – perguntou Mauricio.
- Não é mesmo amor?
- Agora ela cuida do conselho tutelar da região... essa menina vale ouro...
- Verdade... ela vale ouro...
No hospital, Alexis estava observando Osvaldo dormir... ele pôs fogo no apartamento onde eles moravam. Ela com lágrimas nos olhos tomou uma difícil decisão... internar o sobrinho em uma clinica de reabilitação.
- Tia? – ele perguntou tentando se levantar.
- Oi filho?
- Onde estou?
- No hospital... você não lembra do incêndio...
- Desculpa... eu estava...
- Estava chapado... essa é a verdade.
Osvaldo tentou levantar os braços, mas estava preso em uma algema.
- Tia... que brincadeira é essa?
- É o melhor para você... vamos te curar meu filho... eu prometo... vamos te curar...
- Eu entendo tia...
- Uma enfermeira vai ficar cuidando de você... ela lhe dá com esse tipo de caso...eu optei por você passar alguns dias aqui...
- A senhora sabe o que eu faço quando estou com abstinência..
- Eu sei... por isso mesmo... quero que você fique aqui... essa sala é a prova de som... ninguém vai precisar ficar sabendo.
- Obrigado... obrigado por não desistir de mim...
- Seu pai ligou... – ela disse sentando próximo a cama.
- É mesmo... e o que ele queria?
- Saber de você...
- E a senhora contou do acidente? – ele perguntou.
- Não achei necessário... por enquanto...
- Tia... a senhora me odeia?! Pelo o que eu lhe fiz?
- Não meu filho... não foi você que fez aquilo... foram as drogas... eu lembro de você pequeno... correndo... e pulando... você sempre foi tão bonito Osvaldo... lembra... era o príncipe de todas as tuas amigas da escola... e você cresceu e está se tornado um homem bonito e forte... não deixe a dependência acabar com isso... a juventude passa... tem uma mocinha que quer falar com você...
- Quem?
- Oi? – falou a Fernanda entrando.
- Tia... não...
- Tudo bem... ela quer o seu bem... – disse Alexis saindo do quarto.
- Não queria que você me visse assim...
- Tudo bem... eu estou ao seu lado...
- Eu não queria te decepcionar... eu... queria mudar, mas não conseguia a cada vez que eu dizia não... ainda mais eu queria.
- Osvaldo é tudo adaptação... vamos te ajudar a passar por isso, mas você precisa querer... eu já te contei que fui anoréxica?!
- Não...
- Isso não é motivo de orgulho, minha mãe me internou uma vez... quase morri... sei como é querer ter algo, e só através de outra coisa conseguir a felicidade...
- Eu não sabia disso... eu...
- Não se preocupe... estamos aqui por você...
- Quando eu fico em abstinência... eu sou...
- Violento... sua tia me contou... por isso colocamos borracha na algema... pode espernear o quanto quiser... não vai fazer diferença. – ela disse dando um beijo em seu rosto e se despedindo.
Aquela noite Viola, Vinicius e Jean dividiram o mesmo quarto.
- E então... parece que vocês se ajeitaram? – perguntou Vinicius deitando ao lado de Jean.
- Um pouco... mas não fique feliz... ainda acho que....
- Mãe... pare...
- Tudo bem Vinicius... sua mãe é assim mesmo... louca... – retrucou Jean.
- Amor... olha o respeito. – disse Vinicius batendo no ombro de Jean.
- E por favor não façam barulhos noturnos. – ela reclamou enquanto colocava abafadores de som nos ouvidos.
- É mesmo? – perguntou Jean. – E como seria isso Viola?
- Não me torre... boa noite filhinho... boa noite agregado...
- Boa noite mãe.
- Boa noite capet... digo... sogra.
- Você não existe sabia? – disse Vinicius.
- Eu sei... não existo mesmo.
- E obrigado por salvar a minha mãe... mesmo ela te tratando desse jeito.
- No fundo... bem no fundo... perto das trevas.... existe um pingo de bondade... eu vi como ela ajudou uns meninos hoje... me deixou feliz.
Viola ouviu, mas não retrucou. Será que desse acontecimento surgiria uma possível trégua?! Só o tempo diria.
Na manhã seguinte, Mauricio chegou cedo no conselho tutelar da região. Ao ver Larissa correu para falar com ela.
- Está tudo bem? – perguntou Larissa.
- Sim... quer dizer... não... está sim... não... não está.
- Calma Mauricio... me conta direito o que está acontecendo...
- Eu acho que fiz algo... muito... muito ruim... – ele disse limpando o suor da testa.
- Calma... relaxa e me conta desde o começo. – ela disse fechando a porta da sala. – Sente-se.
- Larissa... eu estou cuidando de um grupo de meninos e meninas... eles são de um orfanato que fechou e estavam vagando... sem rumo.
- Como assim Mauricio? Isso é muito... muito sério.... – ela disse tirando os óculos.
- Eles estavam roubando a vizinhança, mas não faziam por mal. Aí, eu arrumei um lugar para eles ficaram...
- A quanto tempo? – ela perguntou.
- Algumas semanas... mas eles precisam de ajuda... quero colocar eles em um bom lugar.
- Mauricio é complicado... vou ver o que eu posso fazer... posso ver esses meninos? – ela perguntou.
- Claro... agora se você quiser.
Quando Mauricio e Larissa estavam chegando, os meninos abriram a porta e gritaram.
- Surpresa!!!
Mauricio ficou emocionado ao ver vários balões e um bolo feito por Dora.
- Quem... quem é essa mulher? – perguntou Bernardo.
- Gente... essa é a Larissa, ela é assistente social e vai nos ajudar...
- Assistente social?! – perguntou Judith. – Eu sabia que você ia fazer isso!! – ela gritou. – Se trancando em um quarto.
- Judith! - disse Mauricio.
- Tudo bem... ela está nervosa... mas que lugar bonito... – falou Larissa olhando em volta.
- Então... podemos dar um jeito nisso? – ele perguntou.
- Primeiro... vamos manter isso em segredo... em segundo... eu preciso ir... mas daremos um jeito. – ela disse se despedindo.
- Ok...
- Mauricio... porque você fez isso? Nós confiávamos em você. – disse DJ.
- Querido... vocês não podem viver para sempre assim... eu quero dar um rumo para vida de vocês.
- Não é justo... – ele disse correndo.
- O que foi... vocês também vão me sacrificar? – ele perguntou olhando para os outros.
- Vou falar com a Judi. – disse Bernardo visivelmente abalado.
- Vou ver o DJ. E vocês... comam o bolo e não saiam da casa.
Do lado de fora, Larissa se preparava para ir embora quando uma vizinha bateu na porta do carro.
- Olá?! – disse Larissa.
- Oi? A senhora é proprietária da casa?
- Não... sou conselheira tutelar da região...
- Ahh... é que eu escuto barulhos estranhos vindo de lá... mas nada tão assustador.
- Não se preocupe... está tudo na mais perfeita ordem. – disse Larissa sorrindo e despedindo-se.
- Hummm... hoje a noite eu descubro o que significa isso... – disse a mulher.
Dentro da casa.
- Eii... tudo bem?! O que está fazendo? – perguntou Bernardo.
- Arrumando as coisas... o que acha que eu faria? – ela perguntou.
- Não podemos fugir para sempre sabia? Precisamos de ajuda... tem que ser desse jeito... eu quero ter uma família... quero alguém que se importe.
- Mesmo? E quem vai fazer isso?! Nossos pais? O Mauricio? O governo? Estamos por nossa conta... eu vou levar o meu irmão para o mais longe daqui.
- Para!!! – gritou Bernardo assustando a menina. – Não vou deixar você ir...
No outro quarto, DJ chorava encolhido em um canto.
- Posso sentar aqui com você? – perguntou Mauricio.
- Pode..
- DJ... eu gosto muito de você... mas infelizmente... eu... não poso ser o seu pai... eu já tenho filhos... a Larissa pode ajudar vocês... ela vai cuidar bem de vocês... e vão encontrar famílias perfeitas... só para vocês...
- Mas... eu... eu amo você Mauricio. – ele disse abraçando o médico.
Uma lágrima escorreu do olho esquerdo de Mauricio. E ele abraçou o menino de volta. Um sentimento de culpa horrível tomou conta dele. E ele falou aquelas palavras que não podia.
- Eu também te amo!
Priscila contou para Pedro tudo o que estava acontecendo.
- Estou com medo... algo desse tipo pode acabar com a carreira do Mauricio... ele pode ser preso... ser caçado...
- Jesus... eu... eu não sabia... por isso que ele vivia me perguntando se a gente poderia adotar um casal... eu... o que eu faço?
- Mano... eu amo o Mauricio, mas precisamos parar com isso... ele pode se dar mal... e como vai ficar a nossa família? – ela perguntou.
- Vou lá... não vou perder o meu bem mais precioso.
No hospital, Osvaldo estava há mais de um dia sem usar qualquer tipo de entorpecente. Seu humor começava a variar de uma forma rápida.
- Tem certeza que não quer? – perguntou Fernanda oferecendo mais comida.
- O que eu quero comer... sua vaca é você... igual naquele dia no carro...
- Osvaldo!! – repreendeu Fernando.
- Ei... me deixa sair daqui que eu te dou um trato... vai... rapidinho...
- Osvaldo... não tem graça.
- Ihhh minha filha... isso faz parte... vá se acostumando... os próximos dias serão difíceis... – disse a enfermeira.
- Cala boca... – gritou Osvaldo. – Está quente aqui... não está? – ele perguntou.
- Quer mais comida?! – ela perguntou.
- Sim amor... eu quero...
Pedro não sabia que atravessar a rua de sua casa seria tão difícil e demorado. O coração dele estava na boca... ele abriu a porta e perguntou dos meninos onde estava o Mauricio. Ao encontra-lo, ele apenas pegou no braço dele e o levou para casa, nem olhou para os lados.
- Mas pra que tudo isso? – perguntou Mauricio.
- Então é isso... por causa de uns marginais você vai deixar a sua família.
- Marginais... aqueles meninos são os mais doces, incríveis e maravilhosos que eu já vi.
- Você pode ser preso!!! – gritou Pedro. – Ou pior, pode ser caçado... e como eu vou ficar.
- Amor... eu me comprometi em ajudar... não posso voltar atrás. – ele disse abrindo a porta.
- Se você sair...
- Se eu sair? – ele perguntou.
- Eu não estou te reconhecendo... porque... tudo isso? – disse Pedro chorando.
- Não Pedro... eu que não estou te reconhecendo... – ele disse voltando e subindo as escadas.
Pedro sentou na sala e começou a chorar. Em todos os lugares, sempre existem aquelas vizinhas fofoqueiras. Para Iolanda, não era diferente. Sorrateiramente, ela foi se aproximando da casa abandonada e olhou por uma janela.
- Hummm... jovens? Mas... mas aquela é a minha forma de bolo... e...e... aquele é o meu relógio de parede que sumiu... Jesus... esses delinquentes roubaram nossas coisas... preciso avisar as autoridades...
Notícia ruim é igual pólvora... se espalha que é uma beleza. Larissa estava no escritório quando soube da novidade.
- Como assim Doutor? – perguntou ela para o advogado.
- Você cúmplice de delinquentes? Uma vizinha viu você sair da mesma casa onde estão esses moleques... eu quero... eu quero que você saia agora do nosso conselho até esse caso ser apurado... uma equipe está indo pegar esse delinquentes. – disse o homem.
- Doutor... são apenas garotos... eu...
- Nada de mais... você está oficialmente afastada do cargo...
- Mas... mas... – ela falou desligado o telefone e pegando o celular. – Atende... atende... Mauricio... descobriram tudo... alguma vizinha fofocou e as crianças irão para um abrigo... você não tem muito tempo para tira-los de lá.
- Deus... o que eu faço! – pensou Mauricio.
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