HSN - Capítulo 4

Um conto erótico de Raquel Souza
Categoria: Heterossexual
Contém 1429 palavras
Data: 07/11/2012 18:55:57

Agora que a história está tomando seus rumos. Esta história ainda tem muito a revelarContinuando...

Bárbara já olhava assustada para Cris, e fazia sinal com a mão perguntando o que era.

- Mas quando foi isso?

- Mas que droga!

Cris desligou o telefone e começou a chorar.

- O que foi que aconteceu?

Perguntou Bárbara já nervosa.

- Nicolas e Aline ... Eles ... Eles ...

- Eles o que?

Perguntou Bárbara segurando Cris com os braços e olhando fixamente nos seus olhos.

- Eles morreram! Foram eles que morreram afogados!

Nesse momento Bárbara começa a chorar, e Cris a abraça consolando-a.

- Quem foi que te deu a notícia?

Perguntou Bárbara ainda abraçada a Cris.

- Foi um policial. O celular de Nicolas ainda funcionava, então ele ligou para o meu número que era a última chamada que ele havia feito.

- Mas que droga. Primeiro é Miranda que passa mal. Agora é Nicolas e Aline que morrem! O que será que está havendo?

Resmungava Bárbara voltando a chorar.

Cris e Bárbara voltam para a recepção e se sentam em um pequeno sofá. Eles ficam abraçadinhos. Um consolando o outro.

Tanto Bárbara se sentia protegida com Cris, como ele se sentia ao lado dela. Era como se eles fossem conectados um com o outro. Entre eles havia uma forte ligação.

Passados alguns minutos chega Cecília e Henrique, os tios de Miranda.

- Cadê a Miranda? Como que ela ta?

Perguntou Cecília se aproximando.

Bárbara se solta dos braços de Cris, e se levanta.

- Ela ta melhor. Só estava mal pelo efeito das bebidas.

- O que? Miranda bebendo? Nunca! Conheço muito bem a minha sobrinha, ela nunca seria capaz disso!

- Foi eu que a induzi.

Disse Cris se levantando.

- Então foi você né seu moleque! Eu devia quebrar tua cara!

Disse Henrique apontando os dedos para o rosto de Cris.

- Olha, agora não é hora de briga ta! Eu vou chamar a enfermeira e avisar que os parentes dela já chegaram.

Disse Bárbara já saindo. Cris vai logo atrás dela e caminha para um pequeno jardim que ficava próximo à lanchonete.

Após chamar a enfermeira Bárbara volta a sala de espera.

- Cadê o Cris?

- Saiu logo após de você. Ah, e já estão dispensados. Eu e Henrique vamos ficar aqui. Já liguei pra Magda e ela já ta voltando.

- Não. Só saio daqui com a minha amiga.

Respondeu Bárbara já saindo atrás de Cris.

Ela caminha um pouco e o avista sentado em um banquinho que ficava próximo a muitas flores plantadas sobre a grama.

- O que foi agora?

Disse Bárbara passando a mão sobre seus cabelos.

- Você ainda pergunta? A minha namorada ta hospitalizada por minha culpa. E agora o meu melhor amigo morre! Será que ainda tem como piorar?!

- Não fica assim. E para de se culpar. Ainda temos um ao outro. Apesar de tudo a Miranda logo, logo vai ficar boa. Vai ser difícil, mas a gente tem que seguir em frente.

Disse Bárbara sentando-se ao lado de Cris.

- Ainda bem que eu tenho você. Se você não estivesse aqui eu não sei o que faria.

Disse Cris aproximando-se de Bárbara.

Eles ficaram olhando-se e um beijo parecia inevitável. A cada instante suas bocas aproximavam-se mais e mais.

Até que escutam.

- Pelo visto teve gente que se divertiu muito ontem a noite, não é mesmo?

Cris e Bárbara viram-se assustados. E olham Miranda olhando para eles.

- Amor! Quem bom que você está melhor!

- Cris, não muda de assunto! Eu sei muito bem o que ia acontecer aqui!

- Ai amiga! Para de neura! Não ia acontecer nada! Para de colocar minhocas na sua cabeça! A gente já tem problema demais!

Disse Bárbara se levantando.

- É amor... Acredita que...

- CRIS! Deixa pra contar em casa!

Exclamou Bárbara.

- Contar o que?

Perguntou Miranda.

- Em casa você vai saber. Agora deixa eu te dar uma abraço amiga!

Disse Bárbara abraçando a amiga.

Nesse momento aparecem Cecília e Henrique chamando-os.

Todos caminham juntos, e entram no carro. No caminho, Miranda vai abraçada à Cris, trocando muitos carinhos. Enquanto Bárbara, sempre olhava janela a fora.

Chegaram já ouvindo a música alta e os vários gritos animados, ou seja, a vista ainda continuava.

- Mas que palhaçada é essa que esta acontecendo aqui em Miranda? É isso que você faz enquanto seus pais estão fora?

Perguntou Cecília, virando-se e olhando para trás.

- Eu juro que foi a primeira e a última vez que eu fiz isso!

Respondeu Miranda.

Todos desceram já pensando em como terminar com aquela festa a tempo, para que, quando os pais de Miranda chegassem não houvesse tanta bagunça.

- Eu e Cris vamos tentar tirar esse povo daqui, enquanto isso acho bom ligarem para uma empresa de limpeza!

Disse Bárbara saindo do carro.

- Eu vou com vocês.

Disse Henrique saindo e seguindo-os.

Quando entram se deparam com uma verdadeira zona. Várias pessoas dormindo jogadas pelos cantos, bebidas e cigarros para todos os lados. E os quartos, lotados de homens e mulheres nus. Pelo jeito houve muita orgia.

Por onde passavam, iam acordando e mandando embora quem vissem.

Na piscina ainda havia pessoas bebendo e dançando com músicas em alto som. Todos estavam muitos alterados, então não seria fácil tirá-los dali.

Decidiram que o melhor a fazer era levar um por um para suas casas, já que, não teriam condições para voltarem por si próprios para suas casas no momento. E como os pais de Miranda chegariam logo, precisavam tirar todos dali.

- Henrique, meu pai tem uma van. Então vamos colocar esse povo dentro e levar eles pra casa logo! A maioria eu sei onde mora, então não vai ter muito problema!

Disse Cris caminhando para perto de Henrique.

- Garoto você me paga! Só o que me faltava, ser motorista de play boyzinhos e putas!

- Não temos outra opção! Agora você precisa ir comigo buscar o carro, porque eu não sei dirigir, e numa hora dessas meu pai está na escola.

- Aff, bora logo então!

Enquanto isso Bárbara e Miranda acordavam o pessoal, e enquanto isso conversavam.

- O que vocês querem me contar?

Perguntou Miranda, enquanto ajudava uma garota a se levantar.

- Depois que a gente resolver essa situação aqui, a gente te conta. Se você souber agora só vão piorar as coisas!

...

Passam-se algumas horas. Em cerca de duas ou três viagens Cris e Henrique conseguem levar todo o pessoal para suas casas. E logo, o serviço de limpeza chegou, e em um serviço rápido, deixaram a casa totalmente limpa.

Cecília e Henrique foram preparam um lanche, enquanto Cris, Bárbara e Miranda sentaram-se no sofá.

- Acho que está na hora de vocês me contarem o que aconteceu! E também me digam o por que que até agora Aline e Nicolas não apareceram!

Disse Miranda olhando para Cris e Bárbara que também se olharam.

- Tudo bem. A verdade é que Nicolas e Aline estão mortos!

Disse Cris se levantando.

- Como foi que eles morreram?

Perguntou Miranda tranquilamente.

- O carro deles perdeu o controle e caiu no lago Lorren.

Respondeu Cris.

- É uma pena ...

- Demais... É bom a gente ir no velório deles para dar nosso último adeus.

Disse Bárbara se levantando.

- Podem ir, eu quero ficar em casa.

Disse Miranda acomodando-se no sofá.

- Ah não, você tem que ir!

Protestou Bárbara.

- É verdade amor, eles são grandes amigos.

Disse Cris sentando ao lado de Miranda e colocando a mão em seu queixo.

- Tudo bem amor, mas não quero demorar.

Disse Miranda levantando-se junto com Cris.

Os três vão até a cozinha e avisam que vão sair. Depois de muito relutar, os tios de Miranda deixam ela sair, desde que não demore.

- Claro que eu não vou demorar titia! Estou indo à força!

Disse Miranda já saindo.

No caminho Miranda sempre abraçava e roçava seu corpo sobre o de Cris, que ficou sem entender o comportamento da namorada, que, até então, era cheia de pudores e super comportada.

Chegaram na casa igreja onde acontecia o velório. O estado do local era como a maioria do velório, pessoas chorando, ou com caras tristes, e enormes óculos pretos no rosto. A maioria sentados nos bancos, e outros em fila para olharem os corpos.

Praticamente a escola inteira estava lá, todos com caras de santinhos, fazendo cara de luto.

Quando Cris e Bárbara olham os corpos dos dois não contiveram as lágrimas e choraram muito.

Já Miranda, não esboçava sentimento algum. Somente analisava cada detalhe dos caixões, e por fim, os respectivos cadáveres.

Bárbara que já havia parado de chorar, puxa Cris para um canto e fala bem baixo aos seus ouvidos:

- Cris, a Miranda não está nada normal!

CONTINUAEspero que tenham gostado.

Abraço à todos =)

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Comentários

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Que tragédia! Raquelzinha você é boa, estou adorando seu conto,que até me arrepiei ,continua logo.

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