O mar de Arraial do Cabo, RJ, e seu azul inconfundível. A lancha balançava lenta e cadenciadamente nas águas calmas, afastadas da costa. O pai do Cláudio tinha grana, era dono de uma fábrica de plásticos. Era uma lancha com a frente comprida onde na parte debaixo havia uma cabine. A namorada dele, Olívia e a minha, Deborah estavam na cabine tirando um cochilo. Eu e Cláudio na proa, bebendo e conversando, já se notava que ele estava animado. Em volta de nós só o mar e bem mais distante uma ilha com uma pequena praia que parecia deserta.
As meninas voltaram, juntaram-se a nós. Caíram na água, fomos atrás. Cláudio se animava para cima de Olívia, e a água cristalina permitia ver uma mão mão ousada. Retornamos para a lancha, cerveja para todos. Não demorou muito a coisa começou a esquentar entre eles sentados à nossa frente. Antes que chegasse as vias de fato ali mesmo, Cláudio, visivelmente excitado, o que se notava pela sunga, puxa Olívia e esta, sorrindo, desce com ele para a cabine, não sem antes nos deixar à vontade "a lancha é de vocês".
Me lancei em cima de Deborah, que no início ficou meio assim, receosa, de que eles poderiam voltar, mas com as investidas corretas ela logo tratou de deixar de lado isso. Comecei a beijá-la, apertar seus seios por baixo do biquíni, desci a mão até a calcinha, fiquei passando na bocetinha, por fora, mas enfiando, ela já suspirava. Desfiz o laço lateral, achei que ela fosse impedir. Nada. Mergulhei minha mão, meus dedos a encontraram molhada. Ele deitou no estofado, colocou uma perna sobre a lateral da lancha. Caí de boca na sua bocetinha rosada, abri os pequenos lábios, lambi seu grelinho, seu suco escorria, era um pouco peludinha, gosto de pelos e naquela época ainda não havia, felizmente, a moda de depilar tudo. (Parecida com http://goo.gl/MOvnH). Ela se contorcia, remexia o quadril, gemia. Eu chupava e a penetrava com os dedos, estava quase lá, eu podia sentir. Mas percebi uma presença. Levantei a cabeça e virei, era Cláudio, tinha vindo pegar uma cerveja, estava nu. Inevitável não olhar para o que ele tinha. Ele percebeu. Olhou para mim e depois para Deborah, ou melhor, para a boceta dela. Ela não o notou pois eu continuava com os dedos nela e ela estava com os olhos fechados, inclusive por causa do sol. Fiquei um pouco desconfortável, afinal ele a via aberta. Mas não se deteve, fez um sinal com a mão de "manda ver" e voltou para a cabine. Olhei para baixo, Olivia estava deitada e arreganhada. Bem gostosa, observei. Ele viu que eu olhava, sorriu antes de fechar a portinhola.
Deborah acabou gozando com a minha boca. Era a minha vez. Primeiro a encontrei para um beijo molhado fazendo-a sentir seu cheiro e seu gosto, ela retribuiu ardente. Sentou e abaixou a minha sunga. Caiu de boca, sedenta em retribuir. Coloquei um pé em cima do sofá, Deborah me sugava, chupava, tinha um oral delicioso. E novamente o puto do Cláudio, pegou outra cerveja no isopor atrás de mim, me lançou um olhar direcionado. Dessa vez Deborah o viu, ele abriu as mãos como num pedido de desculpas. Porra nenhuma, queria que ela o visse, coisa de ego masculino. Voltou para a cabine, Deborah disse que havia ficado sem graça por ele a ter pego me chupando. Ajudei-a a retomar o ritmo, colocando-a sentada na amurada da lancha, atrás dela somente o mar azul e a penetrei. Ela esqueceu qualquer outra coisa e se entregou ao gozo pouco antes de eu me acabar dentro dela. A envolvi com os braços, coloquei seus cabelos compridos para trás e a beijei. Ela se abraçou a mim, eu ainda dentro dela. Falei para cairmos na água, "assim?", quis saber. Fiz que sim, "eles ainda vão demorar lá dentro". Caímos. Ela só estava com a parte de cima do biquíni.
Nadamos para a parte da frente. Não demoraram, apareceram na proa, sob efeitos de álcool e sexo, riso solto misturado com relaxamento de quem pouco se importava de estar nu. Cairiam também. Ficamos os 4 balançando braços e pernas para nos manter na superfície. No início Deborah estava pouco à vontade, afinal a água cristalina não encobria nem turvava nada. Mas depois relaxou, até porque Cláudio estava mais ao meu lado e eu meio que a encobria. Elas retornaram para a lancha, alegaram cansaço, e cansava mesmo. Cláudio não disfarçou que ficou olhando para a Deborah quando ela nadou de volta para a lancha. Depois que elas saíram, passou a boiar. A lembrança foi inevitável.
Lá se iam quase 4 anos desde aquelas férias de verão. O que havia acontecido em Cabo Frio, cidade vizinha a Arraial do Cabo, na casa dos pais de Rodrigo, continuou por mais um tempo quando voltamos para o Rio. Esporádico, pois não era muito fácil conseguir privacidade. Como ele mudou de escola no ano seguinte, o contato rareou. Mas também por minha causa que entrei numa de provar que aquilo tinha sido um ponto fora da curva. Os anos passaram, nenhuma outra experiência com o mesmo sexo. Eu sequer queria, ou se queria, fingia que não com a ajuda delas. Engatei um relacionamento de mais de 1 ano, e realmente não batia vontade, entendi que o que havia ocorrido tinha sido coisa de adolescente, de descobertas, nada de mais. Porém uma coisa eu sabia. Não acontecia de forma indiscriminada, nem frequente, mas às vezes, em vestiário de clube, na parte dos chuveiros, meus olhos escolhiam um, e olhavam.
E ali estava eu, lembrando daquelas férias ao ver Cláudio boiar, e mais do que isso, vendo que ele era daqueles que eu teria escolhido para observar em um vestiário. E não havia mais ninguém. E nossas namoradas nos esperando. Ele levantou a cabeça da água. Disfarcei, em vão. "Se quiser dar um trato, fica à vontade". Mandei ele à merda. Ele sorriu e continuou, "não tenho nada contra um cara me chupar". Passou por mim, "conheço um bi de longe", segurou no meu pau que estava meia bomba, deu um sorriso e foi para a parte de trás da lancha nadando de peito, as pernas abrindo e fechando, e a bunda idem.
Deborah apareceu na proa, já vestida, tomei um susto quando ela me chamou , eu observava Cláudio nadar em direção à popa. Jogou minha sunga. Me senti desconfortável, são as agruras que passam aqueles em que os dois sexos podem dar prazer. Mas se eu havia ficado na minha tantos anos e sem vontade, não teria porque aquilo mudar. O problema era que nesses anos ninguém havia sido direto como o Cláudio. Retornei à lancha. Já voltando, final da tarde, Cláudio anuncia, "amanhã iremos pescar". As garotas recusaram, ficariam na praia. "Então vamos só nós dois", disse ele me olhando.
Continua...
Alex