Oi galera, espero que gostem do meu conto e deixem seus comentários, sou novo aqui na Casa dos Contos, então espero que curtam, prometo que esta história terá fortes emoções. Boa leitura e abraço à todos. Alê.
Meu nome é Gustavo, tenho 23 anos, a minha vida estava um pouco lenta, não sei explicar, parecia que as coisas não tomavam o seu rumo certo; foi quando eu decidi sair de São Paulo para morar no Rio. Já estava preparado para ouvir os berros da minha mãe, pois o meu pai havia me dado o maior apoio.
- Mãe, eu andei pensando... E... Acho que vou morar naquele apartamento que o meu pai comprou no Rio de Janeiro
- Mas meu filho! E a faculdade? Seu curso de teatro, e... O Tony?
- Pelo amor de Deus né mãe! A senhora tinha que tocar no nome desse cara? Quantas vezes vou repetir à senhora que acabou tudo entre a gente?
O Tony era um antigo namorado da faculdade, quando nos conhecemos era tudo perfeito, eu estava muito apaixonado por ele, até eu descobri que ele havia me traindo, e só estava interessado no meu dinheiro. (Ah! Quer saber? Passado é passado!).
- Mãe, a minha decisão já está tomada, vai ser melhor pra mim, sair um pouco daqui, conhecer gente nova, fazer novas coisas, e depois eu dou um jeito de pedi a transferência na faculdade.
- Só me prometa uma coisa.
- O quê Dona Laura? Comecei a rir pra ela.
- Que você vai visitar a sua mãe ao menos duas vezes por mês. Promete?
- Mas é claro que eu prometo, até porque não posso ficar muito tempo longe dessa comida maravilhosa que só a senhora sabe fazer. Bom! Agora eu vou dormir um pouco, pois pretendo viajar amanhã mesmo. Beijo mãe.
Subir para o meu quarto, a fim de descansar um pouco. Eu tinha uma vida legal em São Paulo, meus pais me apoiavam desde o inicio, quando revelei que eu sou gay. Nossa! Tinha me surpreendido com a reação do meu pai naquela noite, me deu um abraço tão forte, e me disse que o mais importante pra ele, era a felicidade do seu filho. Fiquei muito feliz, pois havia tirado um peso das minhas costas. Resolvi mudar, dá um jeito na minha vida, e esta viagem ia me fazer bem. Afinal, eu irei morar no mesmo bairro da minha melhor amiga, quase uma irmã. Julia era minha confidente em tudo. Achei melhor dormir, já esta tarde; quando percebi uma mensagem em meu celular: Que coisa feia, fugindo dos seus sentimentos, não imaginava que você fosse tão criança assim. Ass: Tony. Era só o que me faltava! Quem ele pensa que é pra ficar me importunando com suas mensagens ridículas? Sentimento? Ele achava mesmo que eu ainda o amava? Rir pra mim mesmo. Bom! Amanhã era dia de um novo futuro, pois o meu passado com o Tony, estava morto há muito tempo.
CONTINUA...