Oi Galera, mais um capítlo pra vocês. Por favor, comentem e deixem sua nota. Abraços!!!
Desliguei o telefone e subir para o quarto. Estava a fim de dançar um pouco, e quem sabe realmente a Julia não estava certa? Quem sabe eu não encontro um cara legal e que goste de mim de verdade?
Estava pronto. Olhei-me no espelho, e por um momento fiquei pensando, o quanto eu recebia elogios, pela minha beleza. (Afinal, temos que valorizar o nosso produto né? Rrsrs). Tenho 1,78 de altura, cabelos castanhos, pele morena clara, corpo atlético, apesar de não gostar muito, eu malhava de vez em quando.
Aprovado meu look, liguei para Julia para avisar que já estava saindo de casa; ela havia me dito que levaria o seu namorado e dois amigos dele. Não sei porque, mas senti, que aquilo de “amigos dele” me cheirava armação da Julia, mas enfim, só estava querendo dançar mesmo.
- Nossaaa! Você está lindo Gustavo! Olha, vou te dizer uma coisa, se não soubesse que você é gay, eu juro que dava em cima de você.
Rimos juntos. Ela era muito divertida, e me deixava sem graça.
- Paulo, este é o Gustavo, meu amigo e irmão.
- Prazer Paulo. A Julia me fala muito bem de você.
Apertei a sua mão, e me direcionei para os seus amigos para cumprimentá-los.
- Esse aqui é o Antônio, e este é o Henrique.
Os cumprimentei, mas não pude deixar de observar a beleza do Henrique. Ele era tudo de mais encantador que se pode ter num homem. Alto, másculo, um sorriso encantador, e lindo, muito lindo. Percebi também que ele me olhava discretamente; confesso que fiquei um pouco sem jeito. Que homem meu Deus! Disse pra mim mesmo, mas procurei não demonstrar a minha hesitação.
- Já que todos estão aqui, então podemos ir?
O Paulo parecia ansioso, e cansado de esperar.
- Ah! Só está faltando a Sabrina, que está no Banheiro retocando a maquiagem.
Quando a Julia disse o nome “Sabrina” fiquei pensando. – Quem deve ser a tal Sabrina?
- Pronta querida? Só estávamos esperando por você.
Claro! Só podia ser. Um homem como aquele sozinho? A Sabrina era a namorada do Henrique. Não sei por que, mas senti um desapontamento por dentro com aquela informação.
- Você deve ser o Gustavo?
- Sim! É um prazer conhecê-la.
Não pude deixar de notar que ela também era uma mulher muito bonita e sofisticada. Ele teve uma boa escolha. Mais me sentia incomodado com a situação de vê-los agarrados. Estranho não é?
Chegamos ao local, e pelo barulho, já estava bombando lá dentro. Entramos, e logo fomos direcionados para uma mesa ao canto. Não demorou muito, e os casais foram para pista dançar, me deixando sozinho com o Antônio.
- E aí? Você faz o quê Gustavo?
Ele começou puxar assunto, meio tímido.
- Faço faculdade de Gastronomia, e sou formado em Artes Cênicas.
- Humm... Interessante. Então quer dizer que temos um chefe de cozinha e um ator entre nós?
Ele disse meio que rindo se divertindo com a colocação, e eu também.
- E você? Tem alguma ocupação?
- Eu trabalho numa empresa de Tecnologia da Informação; é um trabalho um pouco chato, mas eu gosto.
Ele tinha 26 anos, parecia ser um rapaz bom, inteligente e muito extrovertido. Era legal ficar conversando com ele. Em meio a nosso papo, eu me virava várias vezes, e observava o Henrique e a Sabrina, grudados um no outro, dançando na pista. Eu sabia explicar, mas sentia certo desconforto com a cena. Desde quando o vi, naquela sala, senti uma atração forte por ele. Mas eu tinha que esquecer estas bobagens, afinal, ele hétero e comprometido.
O Antônio resolveu pegar um drink para nós dois, me deixando sozinho. Às vezes recebia uns olhares de uns caras, mas nada me interessava. De repente quando me viro, percebo o Henrique vindo na minha direção, e detalhe: sem a Sabrina. Meu coração gelou.
- Te deixaram sozinho?
CONTINUA...