Pilar estava frustrada, o seu Estranho tinha-a abandonado há já dois dias sem uma única palavra, nem sequer o seu nome sabia. Deitada na cama pensava em cada segundo desde que se tinham cruzado e em todos os toques que trocaram quase sem palavras, apenas olhares.
Sentia calafrios consoante relembrava todas as sensações que o Estranho lhe havia proporcionado. Pensava em como era incrível alguém com quem nunca antes tinha estado conhece-la tão bem e aquilo que mais gostava. Pilar deixava os calafrios controlarem o seu corpo despido enquanto se levantava. Seguindo para a casa de banho ligou a música e abriu a água. Foi até à janela enquanto preparava um bom banho quente. Nua e encostada ao parapeito fazia um charro. Precisava relaxar.
Pilar deitou-se na banheira cheirando as velas perfumadas e fumando o seu charro, tranquila. Estranho não lhe saía da cabeça e Pilar masturba-se bem devagar ao ritmo da música. Acaba de fumar e ao abrir os olhos soltando-se daquele pensamento por momentos, é capaz de ver a sua vizinha Raquel pela janela no prédio da frente, olhando pra ela. Levanta-se e liga o chuveiro de modo a poder ficar mais visível. As suas mãos começam a passear sobre o peito, desliza-as suavemente por todo o corpo e olhando de soslaio é capaz de ver Raquel cada vez mais interessada. Apalpa-se nas mamas, bem devagar e com uma das mãos desce até ao clítoris que começa a massajar afastando as pernas. Raquel fita-a e trocam olhares. Pilar leva os dedos à boca, chupa-os e volta para o clítoris, massajando mais intensamente. A água cai-lhe por cima dos cabelos compridos e escorre-lhe pela ponta dos mamilos. A música cada vez mais ritmada conduz-lhe a masturbação, forçando-a a enfiar os dedos. Olha para Raquel e ela como que a ver um filme no cinema permanece à janela fumando um cigarro e a tocar levemente nas mamas. Pilar fecha os olhos e continua de pensamento fixo no Estranho mas agora também na doce Raquel que há tanto tempo desejava ter. Abre os olhos e ela já lá não está.
A campainha toca.
Já longe de pensamentos Pilar veste um roupão e vai abrir a porta. Lá estava Raquel, a doce Raquel. Trocam um olhar intenso e Raquel simplesmente beija Pilar fechando a porta atrás de si. Beijando-se intensamente Raquel abre o roupão de Pilar deixando-a nua e esta guia-a até à cozinha onde se senta na mesa e começa a despir a camisola de Raquel. De peitos redondos e perfeitos lá estava Raquel sem soutien. Beijam-se com vontade e desejo. Pilar agarrando nas mamas de Raquel e esta explorando as pernas da companheira com as mãos, subindo e provocando arrepios contínuos afastando devagar as pernas. Pilar dá-lhe beijos húmidos pelo pescoço, trica-lhe as orelhas e Raquel aproxima-se cada vez mais do clítoris desta. Respirando em tom de gemido ao ouvido de Raquel, Pilar pede-lhe que enfie os dedos… Raquel lança-lhe um olhar e baixa-se. Sentando-se numa cadeira, agarra nas pernas de Pilar e põe à sua volta… começa por afastar os lábios carnudos e macios da vagina de Pilar e passa a língua no seu clítoris, bem devagar e intensamente. Pilar acaricia os cabelos de Raquel e esta continua lambendo bem devagar como que a saborear com prazer um belo doce. Chupa-lhe o clítoris, aumentando a intensidade e os dedos começam a percorrer toda a vagina, pra baixo e pra cima, repetidamente e andando em círculos. Começa a sentir fluídos a escorrer e apressa-se para os lamber. Raquel gosta do cheiro e do sabor de uma vagina bem molhada e fica ali a degustar-se por um bocado. Pilar geme, ainda não está satisfeita. Precisa de sentir os dedos de Raquel dentro dela, precisa deles a explorar o seu interior, precisa de se vir. Joga a mão ao frigorifico situado ao lado da mesa onde estava sentada e tira de lá um frasco de chocolate derretido. Abre-o e começa a deitar um fio de chocolate sobre a sua vagina. Raquel começa a lambe-lo e finalmente faz a vontade a Pilar, enfiando dois dedos dentro dela. Chupa, lambe e mordisca simultaneamente. Cada vez mais e mais e Pilar geme agarrando-a pelos cabelos.
Puxa-a para si e beijam-se. Aquela mistura de chocolate e fluidos excita ainda mais Pilar. Agarra na mão da companheira e sem uma única palavra leva-a para o quarto. Deita-a na cama e acaba de despi-la. Beija-a subindo a sua boca pelas pernas e apalpa as mamas de Raquel. Contorna as suas virilhas com a língua e passa-a pelos lábios da sua vagina ao de leve seguido para cima. Beija-lhe o umbigo seguindo a boca com as mãos, tocando naquele corpo maravilhoso que há tanto tempo desejava provar. Chega as mamas dela e começa a chupar-lhe os mamilos, a lambe-los, a chupar aquelas mamas que lhe enchiam bem as mãos. Leva outra mão à vagina de Raquel e começa a masturbá-la devagar beijando-lhe o pescoço e as mamas. Beijam-se. As suas línguas entrelaçam-se envolvidas pelo calor dos próprios corpos, mamas que se encaixam umas nas outras, roçando em corpos semi-suados. Pilar enfia os dedos em Raquel bem até ao fundo e sente a respiração ofegante dela na sua boca. Enfia mais e mais rápido e começa a provocar Raquel dizendo “Vem-te!” em tom de gemido ao seu ouvido. Desce, nunca parando de a masturbar e lambe-a… lambe-a com gosto, quer que Raquel se venha, quer sentir o cheiro daquela mulher a vir-se na sua cama. Pilar sente a pressão na vagina de Raquel e quanto mais pressão faz, mais a masturba e lambe. Raquel solta um gemido longo e sofrido e vê-se escorrer pelos dedos de Pilar, mais e mais conforme continua a enfiar…
Pilar levanta-se e puxa a sua cúmplice para si. Leva-a para a casa de banho e lá enfiam-se as duas num banho quente onde trocam novas caricias e beijos.
Raquel segue para a porta já vestida e calçada, pronta a ir para casa e Pilar acompanha-a ainda de roupão até à porta. – “Repetimos?”