Oi galera, estou adorando os comentários. Fiquem ligados no conto, pois só está no comecinho. Muita coisa promete. Continuem comentando e deixando suas notas. Abraços a todos.
Vingir nem ter ouvido. Abracei a Julia, e disse que precisávamos ter uma coisa. Entrei em casa e fui direto tomar um banho, mas a imagem do Henrique não saia da minha cabeça.
Entrei debaixo do chuveiro e tomei um banho demorado. Aproveitei para refletir. Comecei a lembrar do quanto eu era feliz com o Tony, no início da nossa relação. A minha mãe era louco por ele, ou melhor, acho que continua sendo. Sempre que brigávamos, ela interferia, e logo estava tudo bem de novo. Mas naquele dia não seria igual aos outros.
- Que palhaçada é essa Tony?
Ele estava completamente nu com outro cara em minha cama. Tinha aproveitado que os meus pais haviam viajado, e que eu chegaria tarde da faculdade. Eu não acreditava no que via, fiquei chocado.
- Eu... Posso te explicar tudo meu amor. Não é o que você está pensando!
- Não seja cínico seu pilantra, imbecil! Como você pôde fazer isso comigo, como? Eu que sempre te dei de tudo, amor, carinho, dinheiro, roupas; me fala!
Eu já tinha perdido o controle, que nem percebi quando o tal cara tinha saído do quarto. O Tony me olhava, implorando o meu perdão. Mas eu não tive escolha, depois de tudo que vi.
- Pegue suas tralhas do meu armário e suma da minha vida. Eu nunca mais quero vê essa tua cara suja. Eu tenho nojo de você cara, muito nojo!
Desvencilhei-me das minhas lembranças com o Tony, que nem ouvi o meu celular tocar. Achei estranho, era número desconhecido, mesmo assim resolvi atender.
- Alô!
- Oi Gustavo. Só tô te ligando para confirmar nosso passeio.
Como assim? Onde ele conseguiu o meu número? Ah! Mas é claro! A Julia mais uma vez. Eu ia ter uma conversa com ela depois.
- Você acha que eu não sou homem de palavra Henrique?
- É impressão minha ou você está nervoso com a minha ligação.
- Escuta aqui! Você...
- Eu posso saber qual é a graça?
- É que eu... Daria tudo pra vê a sua cara agora. É tão fácil irritar você.
- Eu não estou irritado! É que as suas afirmações que são equivocadas.
- Hummm... Sei. Vê se não se atrasa hein mocinho.
Ai como ele me deixa irritado. Primeiro uma ligação tarde da noite e depois me chamar de mocinho com aquele tom de voz, como se eu fosse uma criancinha.
- Acho melhor encerramos o papo, antes que eu desista de sair com você.
- Ok! Boa noite, mocinho. Rsrsrsrsrs.
- Boa noite Sr. Henrique.
Como ele tinha o dom de me irritar. Mas confesso que tinha adorado ouvir sua voz. Mas será que ele me ligou apenas para confirmar o tal passeio? Estranho... Pensei comigo mesmo. Já imagina como será o dia de amanhã.
Acordei cedo. Ainda tinha algum tempo, antes de sair com ele, só de pensar meu coração parecia palpitar. Fui até a cozinha, abri a geladeira, e percebi que precisava fazer compras. Me virei como pude com o pouco que restava. Tomei o meu café e resolvi telefonar para minha mãe, já estava com saudades dela. Conversamos por meia hora sobre diversos assuntos. Quando olhei para o relógio, quase dei um pulo da cadeira, já estava na hora de tomar um banho, e me trocar.
Coloquei uma bermuda branca com uma camiseta vermelha, pois o calor estava demais. Desci para esperá-lo na portaria, e em menos de 15 minutos ele apareceu, num carro espetacular, preto, que combinava perfeitamente com o seu perfil.
- Me atrasei?
- Não, eu acabei de descer.
- Vamos?
- Sim.
Não pude deixar de notar o quanto ele estava lindo. De bermuda marrom, com uma camisa polo branca, que o deixava ainda mais atraente e charmoso.
- Tem algum lugar em especial?
- Deixo ao seu critério.
CONTINUA...