A História de Nós Três - 04x19 - "Ajuda sempre vem"

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Contém 3196 palavras
Data: 13/11/2012 02:50:54

Gente... quero agradecer realmente a todos que me ajudaram nessa jornada... não é fácil... estamos chegando ao fim da temporada... espero que vocês custam... e como recompensa, junto ao seu comentário... deixe também uma música para fechar a temporada... a melhor vai aparecer no vídeo... estou no aguardo... beijos!!!

Na semana que passou, Osvaldo pagou por todos os seus pecados. Inajara, a tal enfermeira, transformou sua vida em um verdadeiro inferno. Sopa quente, banhos de água fria, socos e puxões de cabelo eram alguns dos tratamentos que a mulher dava para o jovem. Todos estavam preocupados com a sanidade mental de Osvaldo, uma vez que a enfermeira era boazinha na frente dos outros.

- Gente, ele está muito transtornado... eu não reconheço mais o Osvaldo. – disse Phelip.

- Eu nem vejo mais brilho nos olhos dele. – disse Fernanda encostando a cabeça no ombro de Phelip.

- Gente... mas essa enfermeira não é esquisita?! – perguntou Duarte.

- Mas, ela não faria essas coisas que o Osvaldo falou... gente... é ridículo. Os médicos mesmo falam que é uma viagem da cabeça do Osvaldo... ele está se limpando... o organismo está criando essas ilusões. – disse Fernanda.

- Amor... você ainda tem a Go Pro (câmera de vídeo)? – perguntou Duarte.

- Acho que sim... por que? – perguntou Phelip coçando a cabeça.

- Um trabalho da faculdade... sem importância... vamos torcer para que tudo dê certo para o Osvaldo. – falou Duarte mudando o assunto da conversa.

- Eu preciso dele perto de mim... curado... e limpo desse vício maldito! – chorou Fernanda.

- Para você vê... ela gostou de um gay... e outro drogado! – riu Phelip levando um beliscão de Duarte e Fernanda.

Mauricio voltou para casa e sentiu a frieza de Pedro. Eles mal se falavam. E Mauricio não estava mais dormindo em seu quarto.

- Coitado do seu Mauricio... está há sete dias dormindo na sala. – disse Dora.

- E os tais moleques? Sumiram mesmo? – perguntou Isabel curiosa ao extremo.

- Não sei... eles simplesmente desapareceram... igual aos meus filhos na enchente...

- Aí... Dorinha.... não fica deprimida... é tão triste...

- O seu Mauricio procurou em vários lugares... não encontrou nada. Até cartazes com as fotos dos meninos ele espalhou pela cidade... – falou Dora.

- Que horrível... eu espero que eles estejam bem...

- Bom dia meninas! – disse Pedro assustando as duas.

- Nossa seu Pedro... chega assim sem avisar! – reclamou Dora.

- Hummm... o que as duas estavam fofocando! Hein?! – ele disse abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de leite.

- Nada... nada... nadinha... – disse Isabel ficando nervosa.

- Seu Pedro... o senhor não vai tratar o senhor Mauricio dessa forma para sempre... né?! – perguntou Dora.

- Por muito tempo... ele merece... preferiu os marginais ao invés da família. – ele disse colocando cereal em uma vasilha junto com o leite.

- Mas...

-Dora é inadmissível... um comportamento idiota e que poderia colocar a carreira dele em perigo... um mês sem sexo!!! E talvez eu aumente, pois, fiquei sabendo que ele procurou os moleques. – disse Pedro chamando Paulinho para tomar café da manhã.

- Ai... também não é assim... eles eram bonzinhos...

- Dora eu também estou chateado com você... ficar do lado deles... Jesus... – ele disse saindo da cozinha.

- Ai meu Deus... e sobra para mim... – disse Dora nervosa.

- Calma amiga... vai dar tudo certo! – disse Isabel.

- Eu espero Isa... eu espero.....

Os mementos de calmaria no relacionamento de Vinicius e Jean estavam chegando ao fim. Viola deu uma trégua para o genro, mas ela descobriu um caderno com o número de algumas ex-namoradas do soldado. Esperta como ela só, pegou o telefome sem perder tempo e fez contanto com algumas delas.

- Genro querido... vai trabalhar hoje? – ela perguntou.

- Sim... vou chegar às 18h...

- Perfeito... meu filho também... irei preparar uma deliciosa receita da Irlanda... você vai adorar... – ela disse levantando uma sobrancelha.

- Sei que eu vou Viola... obrigado por tudo...

- Que nada, eu que preciso te agradecer. Você está nos dando um teto.

- Eu amo o seu filho... jamais gostaria de vê-lo sofrer... ele merece o melhor.

- Eu sei que sim... querido...

- Deixa eu ir... até mais... – ele.

- Tchau querido...

- Até a noite. – ele disse fechando a porta.

- Vamos ver até quando vai durar o amor do meu filho por você... hunf... Viola... você é uma mestra!!! – ela disse rindo.

No hospital, Duarte colocou em prática seu plano ”Desvendar a sanidade de Osvaldo”. Estrategicamente, ele chegou perto da enfermeira e derrubou um copo de café bem quente.

- Desculpe... desculpe... nossa senhora.... – ele disse.

- Idiota... me queimou...

- Alguém... ajude... por favor!! – ele disse gritando até aparecer ajuda.

- Venha senhora... calma... relaxe... vamos dar um jeito nessa queimadura...

- Nossa... exagerei na temperatura do café... ahhh... mas quem manda ela ser sonsa.... – disse Duarte entrando no quarto de Osvaldo.

- Duarte cara... graças a Deus... o que aconteceu com a Inajara...

- Alguém derramou alguma coisa nela... eu acho... olha... eu não estou dizendo que acredito em você... fizestes muitas burrices cara... mas também não posso ficar de braços cruzados... – ele disse pegando um pano e tapando o rosto de Osvaldo.

- O que foi? Vai me agredir também... – disse o rapaz chorando esperando o pior.

- Vou te ajudar, mas não vou falar como... se você descobrir... as drogas... podem falar por você... é melhor você não ver o que eu estou fazendo... não se preocupe.

- Ok... mas porque você está me ajudando? Eu sempre fui estúpido com você...

- Não podemos pagar o mal com o bem... há um ano atrás um grupo de idiotas iguais a você me agrediram sem motivo aparente... fiquei com ódio deles... no dia... eu apenas chorava e ninguém me ajudou... apenas assistiram... eu não posso o deixar o mesmo acontecer com você. – ele disse limpando uma lágrima que escorreu em seu rosto.

- Abre... abre para mim a minha camisa...

- Não... melhor não... eu...

- Por favor... me ajuda... – ele disse.

Timidamente, Duarte foi abrindo botão por botão da blusa de Osvaldo.

- Está vendo essa mancha... acha mesmo que amarrado assim vou conseguir me bater dessa forma? – ele perguntou.

- Não se preocupa... eu vou te ajudar... apenas aguenta e não conta nada para a enfermeira. Apenas instiga ela... o resto a gente resolve. – ele disse saindo sem se despedir.

- Mãe... me ajuda... por favor... – disse Osvaldo sozinho no quarto.

Mauricio foi até a casa de Larissa. Eles conversaram por um bom tempo e tentavam descobrir onde estavam os meninos.

- A carta é bem especifica... eles cansaram de fugir. – disse a Larissa.

- Mas onde eles iriam?! – perguntou Mauricio.

- Uma amiga minha disse que uma unidade da Febem recebeu alguns alunos novos... – disse Larissa.

- Mas Febem? Eles não são marginais... são órfãos... precisam de amor... carinho... precisam de nós...

- Precisamos fazer algo... já perdi meu emprego mesmo...

- Larissa... quanto a isso quero pedir desculpas... vou te ajudar...

- Não se preocupa... minha recompensa é ver que ainda existem pessoas boas nessa terra. Outro, nem se daria ao luxo de procurar as crianças. – ela disse sorrindo. – Você e o Pedro me dão esperanças.

- Obrigado, mas ele ainda está bastante chateado comigo... deveria ter contato a verdade desde o inicio... ele ficou com a impressão errada dos meninos.

- Deveria contar a verdade... toda a verdade... sobre a sua adoção. – ela disse.

- Não... minha mãe não permitira... eu... eu... não posso.

Naquela tarde, Pedro estava deprimido e deitado em sua cama. Ele não queria ver ninguém, mas alguém deitou ao seu lado.

- Priscila... Phelip... e principalmente Mauricio... eu não estou com saco...

- Ele tinha três anos... quando eu o encontrei. – disse Dona Antônia assustando Pedro.

- Deus!!! Dona... Antônia... o que está fazendo aqui... e de quem a senhora está falando....

- O Mauricio... eu o encontrei em um dia chuvoso... ele estava sozinho e não... estava... assustado... sozinho... precisando de mim... só de mim! – ela disse chorando.

- Como assim?! – perguntou Pedro sentando ao lado dela. – Ele... ele é seu filho.

- Não Pedro... eu queria muito... Deus sabe disso... eu queria muito que ele fosse o meu filho, mas ele não é... eu o encontrei e o adotei. Ele sempre soube disso.

- Mas... porque ele nunca... ele nunca me disse. – disse Pedro com os olhos vermelhos.

- Eu pedi... pedi a ele... para não contar a ninguém... ele foi feito para mim... só para mim... eu o encontrei... sozinha... sem a ajuda de ninguém... criei o meu filho com muito esforço.... não fica com raiva dele meu filho... ele ajudou aos meninos por uma boa causa... por que ele...

- Ele se via nos meninos. – disse Pedro desabando em lágrimas.

- Calma querido... calma... – disse Antônia abraçando o genro.

- Eu sou burro... eu sou idiota... eu sou um estúpido.... eu quero morrer!!! – ele disse chorando mais forte.

- Ainda tem tempo de arrumar tudo... lembre-se... você e o Mauricio são ligados ao que existe de mais puro nessa terra.

- Obrigado... obrigado... sogrinha linda do meu coração! – disse Pedro dando vários beijos em Antônia e saindo correndo de casa.

Na rua, Pedro não sabia o que fazer... ele olhou para sua antiga casa e se lembrou de algo que havia acontecido quando ele era adolescente.

13 anos atrás...

- Eu só posso ser adotado. – disse Paulo.

- Mano para de besteira... você não é adotado... – falou Pedro tentando animar o irmão.

- Você é branco, a nossa irmã é branca... nossos pais são brancos... eu sou adotado... tenho certeza... não posso viver em uma família onde não sou querido.

Pedro sem pensar deu um tapa no rosto do irmão.

- Nunca... eu disse nunca mais fale isso de novo... você é Paulo Henrique Soares... meu irmão mais velho... filho do meu pai... filho da minha mãe... sangue do meu sangue... ok!! – ele disse abraçando fortemente o irmão.

- Eu te amo... obrigado... estava precisando disso.

- Do tapa ou de uma fala dramática?! – Pedro falou chorando e rindo ao mesmo tempo.

- Dos dois... obrigado mesmo... o que eu faria sem você?! – ele perguntou.

- Olha bem nos meus olhos...

- Porque? – ele perguntou estranhando.

-Vai... olha...

- Eu... vou rir... – ele disse.

- Tenta... nunca vai saber se não tentar... atenção... já... – disse Pedro colocando o rosto bem perto ao de Paulo.

- Tá o que tem?! – ele perguntou.

- Está vendo a cor dos meus olhos... é igual a cor dos teus... não acha isso muito coincidência para dois irmãos adotivos?

- É verdade... eu não tinha prestado atenção nisso... desde quando você presta atenção nos meus olhos?

- Desde sempre... sabe porque? Porque nós dois temos olhos lindos... castanhos claros... E mesmo se você fosse adotado... eu te amaria do mesmo jeito...

- Mesmo eu sendo mais escuro que você? Não tem vergonha?

- Quem colocou isso na tua cabeça?!

- O... Márcio...

- Porque eu ainda me admiro... Paulo... – disse Pedro sentando perto dele. – Eu te amaria... mesmo se você fosse... azul... amarelo... vermelho... lilás... essa é a sua cor... e você deve ter orgulho dela... e eu tenho orgulho de você por ser diferente de mim... eu te amo... – ele disse abraçando o irmão.

- É a coisa mais gay que alguém disse para mim... – ele disse derrubando o irmão e fazendo cócegas.

-Para... para Paulo... não faz... não faz... mãeeeeee!!!! Mãeeeeee me ajuda!!! – gritou Pedro rindo alto.

Atualidades

- Eiii moço!! – gritou uma mulher de dentro de um carro. – Vai passar a vida toda aí?! – ela perguntou chamando a atenção de Pedro.

- Desculpe... desculpe... – disse Pedro correndo para a casa abandonada.

Ao chegar no casebre, ele teve dificuldades em abrir a porta. Depois de muito tentar conseguiu. Ao entrar, ele encontrou vários desenhos pendurados na parede. A cada nova descoberta na casa, ele ia se emocionando.

- O que eu fiz?! – ele disse soluçando. – Preciso resolver essa situação... preciso resolver agora! – ele disse pegando uma folha no chão.

“Papai do céu...

Sei que faz tempo que não converso com o senhor... talvez seja porque eu tenha um pouco de raiva... mas não de você, mas dos meu pais que me abandonaram junto ao DJ. Eu queria dizer tanta coisas para eles. Sofremos bastante com o fechamento do nosso orfanato o “Novo Horizonte”, mas depois de dias viajando e se escondendo achamos um refugio interessante... e graças ao Mauricio o nosso protetor, conseguimos encontrar um pouco de alegria em nossas vidas de sofrimento. Quero te agradecer... por nos enviar este anjo... e por favor... eu quero um presente nos meus 15 anos... quero que todos nós sejamos felizes... nem ligo para festa... quero apenas que nos mostre o nosso caminho.

Judith”

Naquele momento... Pedro Soares... se sentiu sujo... nojento... se ajoelhou no chão e chorou... a última vez que havia chorado daquele jeito foi na morte do seu irmão Paulo. Ele sentiu um abraço acolhedor e nem se importou saber quem era... apenas chorou.

- Eu estou aqui. – disse Mauricio apertando Pedro com toda força.

- Desculpa... me desculpa... eu... sou a pior pessoa do mundo... não mereço ser abraçado por você.... – ele disse tentando sair.

- Eu não tenho porque te perdoar... eu te amo desse jeito que você é... agora você entende o motivo de eu fazer tudo isso? – ele perguntou chorando.

- Eu sou um mostro!!

- Não... um mostro não estaria aqui... agora... como você está...

- Me perdoa amor... – ele disse abraçando Mauricio.

- Eu te amo... não tenho motivos para te odiar... ou ficar com raiva. – ele disse.

- Eu...

- Olha para mim... olha para mim... olha nos meus olhos...

- Eu te amo... – disse Pedro olhando fixamente nos olhos de Mauricio.

- Meus olhos não conseguem enxergar qualquer tipo de defeito em você... eu te amo... está me entendendo.... eu te amo... – ele disse beijando o marido.

O celular de Mauricio começa a tocar e ele olha no visor é Larissa. Ele atende ela fala que sabe onde as crianças estão.

- Vamos amor... – disse Mauricio.

- Não posso...

- Como assim?! – perguntou o médico.

- Eu não posso ir com você... vai... trás as crianças para cá... eu preciso fazer uma coisa antes....

- Mas, eles não estão aqui... estão...

- Quanto mais você demorar... melhor vai ser para mim... vai... – disse ele beijando o marido.

Naquela final de tarde, uma bela mulher bateu na porta da casa de Jean. Foi recebida com alegria por Viola. Elas conversaram e tomaram um chá enquanto a irlandesa preparava o janta. Vinicius chegou e foi apresentada a moça. Ele estranhou, mas não disse nada. Tomou banho e esperou seu namorado chegar.

- Oi, amor? – disse Jean.

- Oi... a tua amiga está aqui. – avisou Vinicius.

- Quem?!

- A Helen... – disse Viola com um largo sorriso nos lábios.

- Oi amoreco! - disse a mulher praticamente pulando em cima de Jean.

- Calma... Helen! Eu...

- Adoro o teu cheiro de macho...

- Que palhaçada é essa? – perguntou Vinicius.

- Eu... ela...

- Sou a ex- dele meu bebê... eu sabia que essa história de você ser mariquinha era papo... você continua o mesmo homem viril que eu conheci no Rio. – ela disse.

- Mas como você chegou aqui...

- Você me convidou oras....

A campainha tocou e Vinicius foi atender. Era Pedro solicitando a ajuda do amigo.

- Amor... precisamos conversar... – disse Jean.

- Não precisamos nada... – disse o jovem. – Fica com a sua Helen.... eu pego as minhas coisas quando voltar.

- Pode deixar filho... eu preparo as nossas coisas...

- Cheguei em uma hora ruim? – perguntou Pedro.

- Não... chegou no melhor momento. – ele disse entrando no carro do amigo. – Vamos...

- Viola... o que você fez?! – perguntou Jean.

- Eu... não fiz nada querido... sua... virilidade que fez. – ela disse entrando.

Dois dias depois...

A vida de algumas pessoas daquela cidade estava um verdadeiro pesadelo. Pedro não recebia notícia de seu marido há dois dias, mas seu plano estava caminhando de forma animadora. Duarte e Phelip conseguiram reaver a câmera e descobriram a terrível verdade sobre a enfermeira. Vinicius e Viola se mudaram para uma pequena pensão nos arredores do hospital. Sim... aquela semana não seria fácil para ninguém.

Phelip e Duarte estavam ansiosos para assistiram ao que estava na câmera. Nas imagens aterrados, Osvaldo levava tapas no rosto e barriga. Além de ser obrigado a tomar sopa quente. Em alguma imagens, a enfermeira aparecia sufocando o jovem com o travesseiro. Alexis com lágrimas nos olhos chamou dos guardas do hospital.

- Eu preciso ver o meu sobrinho! – gritou Alexis correndo com os guardas para o quarto do jovem.

- Vamos.. – gritou Phelip.

Ao perceber a movimentação, a mulher pegou uma faca e colocou perto do pescoço do jovem.

- Calma! – gritou o guarda. – Não precisa apelar para violência.

- Meu filho morreu queimado por causa desse desgraçado... ele precisa pagar!!! – gritou a mulher.

- Ele é um doente... meu marido estava no carro também e nem por isso eu dei as costas para ele... ele é um doente... – pediu Alexis. – Por favor, eu faço o que você quiser, mas não mata o meu sobrinho.

- Eu quero que ele sofra... igual ao meu filho... não tentem nenhuma loucura ou eu acabo com ele aqui mesmo!! – gritou a mulher.

- Por favor!! – pediu Alexis se ajoelhando no chão.

- Tia não! – gritou Osvaldo.

- Cala a boca – disse a mulher cortando o rosto de Osvaldo. – Afastem-se ou eu mato ele!!! – gritou.

- Vamos Doutora... venha! – disse um dos guardas afastando Alexis.

- Pode me matar... mas não deixa a minha tia ver!! – disse Osvaldo chorando.

- O que vai fazer guarda? Atirar em uma mulher?! – perguntou a enfermeira. – Chegou a sua vez... desgraçado... vamos ver até quando você é forte!!! – ela gritou furando a barriga de Osvaldo com a faca.

- Não!!!! – gritou Alexis. – Atire nela. – ordenou.

- Ninguém vai atirar em mim... ainda mais esse homem... quem vai atirar... ele não vai!!!!

- Ele não vaca... mais eu posso. – disse Fernanda tacando um extintor de incêndio em cima da mulher... que caiu no chão.

- O que? – disse a mulher no chão sendo presa pelos seguranças.

- De onde você surgiu? – perguntou Osvaldo sorrindo, mas com expressão de dor.

- Não se preocupa depois explico. – ela disse tirando uma das correntes, enquanto uma equipe médica atendeu ao jovem.

Pedro e Vinicius andaram quase toda a cidade, buscando uma solução para os problemas das crianças. Ele conseguiu com o pai, verba para comprar um prédio próximo a casa onde eles moravam. E procurou o juiz para pedir permissão e assim abrir um orfanato.

Do outro lado do estado, Mauricio e Larissa, conseguiram tirar os meninos da instituição. Estavam magros, alguns feridos, eles apelaram para a justiça e conseguiram a liberação... mas a grande pergunta era... para onde?

- Carla Assunção, Keila Silva, Olivia Nogueira e Judith Batista. – disse uma guarda. – Me acompanhem!!

- José Viana, João, Lucas Henrique, Dário Júnior Batista e Bernardo Silva, me acompanhe. - falou um guarda com uma certa violência.

Todos ficaram felizes, pois, haviam alguns dias que não se viam.

- O que está acontecendo? – perguntou Judith.

- Eu não sei. – disse DJ abraçando a irmã.

- Meus amores!! – gritou Mauricio que não se conteve e começou a chorar.

Os meninos, também não se seguraram e choraram muito. Ninguém conseguia falar eram só abraços e muitas lágrimas.

Jean acordou cedo naquele dia e seguiu para pensão onde Viola estava hospedada com Vinicius.

- Olha... quem apareceu...

- Porque... o que eu te fiz para você me odiar tanto? Eu salvei a tua maldita vida... se eu soubesse que você iria me trair dessa forma eu deixaria você arder no fogo do inferno... velha miserável!! – ele gritou assustando a mulher.

“Sim... paciência... é algo valioso. Podemos ter vários momentos ruins em nossa vida, mas com paciência tudo se resolve. Mas, a paciência um dia pode acabar e essa é a forma de extravasá-la... a única forma”

MSN - DÚVIDAS - contosaki@hotmail.com

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Comentários

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Perfeito!!! Nao ha outro termo pra definir sua historia...

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mto bom mesmo Pedrão, parabésns! como te falei, é incrível como essa fonte de critividade não seca rsrs

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Último comentário meu neste conto, no próximo faço mais, eu acho - Te acho um ótimo escritor e, em nome de todos os seus leitores, espero que os outros leitores não se aborreçam pela minha ousadia de falar em seus nomes, eu quero lhe parabenizar pelo talento na escrita e pela sua dedicação a esse conto que não é mais seu e sim de todos nós que nos deliciamos com este conto maravilhoso. My Way obrigado. E posta logo a continuação. Estamos ansiosos. Um abraço cara.

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Quem é que adooora A História De Nos Três?!!! Quem é, quem é, quem é?!!!! Hum! foguinho adora, adora, adoooora A História De Nos Três! Uhum!! Você sempre me faz chorar, espero que tudo se resolva principalmente com o Jean tadinho, que sogra!!!! 10000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000...

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Ah, duvido que adivinhe qual é minha nota! 10, dá pra ser outra? Hehehe.

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My Way meu querido escritor, como sempre você consegue nos prender em seus contos de forma quase hipnótica, acho que já não preciso dizer que amo seus contos, que estes, são uma criação maravilhosa, recheada de muito amor, dos mais variados "tipos e sabores". Quanto ao conto de hoje, eu espero que a vida ensine uma bela lição a nossa "pequena megera" Viola e que Jean e seu namorado se acertem logo. Espero que Pedro possa viver bons momentos de AMOR ao lado de Mauricio e que esta família possa ser feliz. Faça como em um filme da Jane Austen, parafraseando ela, "minhas personagens terão, após alguma dificuldade, tudo o que desejarem", galera é um filme hetero, mas SUPER ROMANTICO E LINDO recomendo, o titulo é Amor e Inocência.

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Ahh! me esqueci da música.... Fênix de Jorge Vercilo. E para não perder a oportunidade...nota 10 é claro.

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Nossa como vc cosegue surpreender. Eu esperava que o Pedro caisse em si quando descobrisse a verdade mas montar um orfanato... !!!! Só posso parabenizá-lo pelo texto..!!! Outras palavras seria redundância e claro 10 mutiplicado por outros tantos 10.

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To cada vez mais curiosa com o desfecho dessa saga... nota 10

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maravilhoso com certeza ,nota 10.

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Nossa o que foi isso?,esse conto foi simplesmente incrivel, adorei a atitude do pedro, tomara que aquela viola se ferre velha nojenta, e ainda bem que o osvaldo foi salvo da nojenta da inferermeira, espero que tudo continue dando certo.

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