Oi galera, o conto vai começar a esquentar. Não percam as próximas partes. Comentem, quero ouvir a opinião de vocês e deixem suas notas. Beijossssss.
Fiquei pensando se deveria prolongar o meu tempo com ele, ou se dava um basta ali mesmo, afinal, de uma coisa eu não podia esquecer: ele está comprometido, e pelo visto apaixonado pela Sabrina. A cada vez que eu pronunciava o nome dela, sentia uma revolta por dentro.
- Bem... Eu...
- Por favor! É que eu estarei sozinho hoje a noite, e queria uma companhia para jogar conversa fora.
O jeito como ele me pediu, foi tão doce, que eu não pude recusar. Eu sabia que estava me arriscando em está ao lado dele. A qualquer momento, alguém poderia notar tanta aproximação e desconfiar de alguma coisa.
- Eu aceito. Mas prometa que não iremos demorar de voltar para casa, pois tenho muitos assuntos a resolver.
Despedimos-nos, e eu fui para casa. Sentia o cheiro dele impregnado na minha pele. E que cheiro! E que homem!
Sentei no sofá e comecei a rir. Lembrei das nossas conversas. De repente a Campanhia toca.
- Estava mesmo querendo conversar com você.
- Oi Guga. Nossa! Que carinha é essa de felicidade?
- Pois é. De felicidade e decepção ao mesmo tempo.
- Me conta o que aconteceu.
- Na verdade eu queria que acontecesse. Hoje eu saí com o Henrique, passamos o domingo inteiro juntos.
- Nossaaa! Que babado. E aí?
- Como e aí? Tá doida Julia? O que você queria que acontecesse? - Ah, Henrique, você é um homem muito atraente e que tal irmos para um motel? Pelo amor de Deus né Julia, acorda!
- Ah, amigo, eu pensei que...
- Você por acaso esqueceu que o Henrique não é gay, e além do mais é comprometido.
- Hummm... Pelo que vejo, acho que vocês não conversaram muito.
Ela fez uma cara, como se soubesse de alguma coisa que ele não me contou.
- Como assim? Estar querendo me dizer alguma coisa?
- Ai amigo, eu queria que ele mesmo te contasse. O que eu posso te afirmar, é que o Henrique é um homem maravilhoso e honesto.
- Isso eu já pude perceber nele Julia.
- O Henrique também já se decepcionou muito.
Vi pela cara dela, que não queria entrar em detalhes. Também não insisti.
- Ele me convidou para jantar hoje. Disse que ia estar sozinho, aí queria uma companhia e tal...
- É impressão minha ou o senhorito está apaixonado hein?
- Hã? Eu?
- É. Você mesmo!
- Eu hein garota, parece que você não ta batendo bem da cabeça!
- Amigo você esqueceu que eu te conheço a mais de dez anos? E que os seus olhos brilham quando fala o nome dele. Rsrsrsrsrs... Que fofo. O meu amigo lindo ta apaixonado.
Ela começou a rir e ficar eufórica.
- Pode parar com isso. Eu não estou apaixonado por ninguém, muito menos pelo Henrique.
De onde ela tinha tirado aquela Idea maluca? Eu só estava impressionado com ele, talvez por sua beleza, sei-lá! Bom, eu precisava de um banho, e relaxar a cabeça. Até porque eu não queria voltar tarde do jantar.
- Julia, eu preciso subir. Vou tomar um banho e me arrumar.
- Hummmm... Olha; me conta tudo quando você voltar ta?
- Tá, ta bom. Ah! Antes que eu me esqueça, a senhora vai ter que me dizer que papo é esse de ficar contando sobre mim ao Henrique, Ok?
Fingir está brigando com ela, e rimos. Demos um beijo um no outro, e ele foi embora.
- Ai Gustavo, agora é se preparar para o segundo round. Eu? Apaixonado por ele? Será? – Não, era só impressão mesmo.
Fugir daqueles pensamentos e subir para o quarto. Escolhi uma roupa fantástica para sair com ele. Aproveitei para fazer a barba, já estava um pouco grande.
Depois de tomado banho e me arrumado, olhei no espelho. Pronto! Aprovei o resultado e agora é só esperar o interfone tocar.
Logo depois de 15 minutos, o porteiro avisa do Henrique na portaria do prédio. Respirei fundo, e desci. A minha vontade era chamá-lo para um motel, e experimentar cada pedacinho do seu corpo. Calma Gustavo. Esse não é você.
Lá estava ele, lindo. Trajava uma calça Jeans escuro, com uma camisa cinza, que combinava perfeitamente com o seu sapato.
- Desculpe a demora.
- Sem problemas, não esperei muito tempo.
Ele me olhou de cima a baixo, e senti que ele havia aprovado minha roupa.
- Não me leve a mal, mas você está muito bonito.
- Obrigado. Você também está muito bonito.
O elogio dele me deixou louco. Achei estranho, um cara hétero elogiar outro homem, mas tudo bem; o importante é que ele olhou pra mim. Entramos no carro e seguimos para o restaurante. Uma mensagem? Olhei no meu celular, e vi uma mensagem do Tony. O que aquele idiota estava querendo desta vez? Eu lembrei que não tinha apagado o seu número da minha agenda.
“Você pensou que eu ia desistir de você assim tão fácil? Me aguarde, que você terá uma surpresa”.
CONTINUA...
