Eu e Nicholas passamos o resto da semana conversando por SMS. Conversávamos o dia todo, sobre qualquer assunto que aparecesse. Vez ou outra ficávamos naquela melosidade que todos os casais tem de vez em quando. Na sexta feira marcamos que iriamos cozinhar no sábado a noite.
“Voce vai ver como eu cozinho bem” – Ele mandou.
“Duvido KKKKKKK” – Enviei.
“Quer apostar?”
“Com certeza”
“Ok. Vamos apostar o q entao?”
“A gente ve isso na hora ;9”
“Tudo bem, mas tambem quero vc cozinhando pra mim”
“haha –‘”
“to falando serio”
“nunca, eu nao sei cozinhar”
“bom, entao vamos cozinhar de um jeito diferente?!”
“de q jeito?”
“surpresa”
“aff –‘ “
No sábado de manhã acordei e fui tomar banho. Se tudo saísse como eu imaginei, a noite seria perfeita. Sai do banho, me troquei e desci para a cozinha.
-Bom dia filho. – Disse minha mãe, sentada na mesa tomando café.
-Bom dia. – Dei um beijo no rosto dela. Era impossível esconder minha animação.
-Vai ver o Nicholas hoje? – Ela perguntou, mas já sabia a resposta.
-Na verdade, ele vem aqui mais tarde. Tudo bem? – Peguei o leite na geladeira e me sentei do seu lado.
-Claro. Vai ser ótimo tê-lo aqui novamente. Pena não poder jantar com vocês. Eu e sei pai temos um jantar com alguns empresários do sul. Mas já falei com a Jana, ela fará o jantar.
Jana era nossa empregada. Ela estava conosco desde que eu me entendo por gente.
-Na verdade... Queríamos fazer o jantar hoje. – Falei com um pouco de vergonha.
-Sem problemas. Ligarei pra Jana do escritório.– Ela disse sorrindo. – Então vocês ficarão sozinhos essa noite?! – Eu sabia onde ela queria chegar, então não respondi. – Filho, eu não me importo com o que vocês fazem entre quatro paredes, na verdade isso é até saudável. Mas por favor, se protegem. – Fiquei quieto. Todos sabem o quanto é ruim falar sobre isso com os pais, mas pior ainda é quando sua mãe sabe que você faz “isso” com outro cara. – Eu sei que vocês não gostam de falar nisso, mas eu já fui adolescente e sei que isso acontece nos momentos mais improváveis, – Eu que o diga. – então eu deixei uma caixa de camisinhas no banheiro.
Senti meu rosto ficar vermelho. Eu não tinha coragem de olhar para minha mão. Abri a boca pra dizer algo, mas a fechei logo que ela voltou a falar.
-Não estou te obrigando a usar. Mas não pense que só porque você ou ele não podem engravidar que podem evitar a camisinha. É questão de saúde. Me promete que se forem fazer algo vão usar proteção? – Respirei fundo e fiz que sim com a cabeça. – Ótimo. Vou indo pro trabalho. Não sei se eu e meus pais voltaremos hoje. O jantar será longe daqui, então alugamos um hotel perto de lá e passaremos a noite no hotel. – Ela levantou e deu um beijo na minha testa. – Juízo você e o Nicholas. Diga que eu mandei mil beijos a ele. E não se esqueça da proteção!
Minha mãe saiu da cozinha antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa. Essa conversa foi basicamente um monólogo, mas gostei de ela não ter me forçado a falar nada. Ouvi o barulho do carro dela saindo e voltei para o quarto. Deitei na cama e o primeiro pensamento que me veio na cabeça foi as vezes que eu e Nicholas transamos ali. Senti a ereção chegando, mas decidi que não era hora pra aquilo. Iria me guardar para aquela noite. “Que puro!” foi o que pensei logo depois e não contive o riso.
Liguei o computador e comecei a pesquisar sobremesas para dois. Decidimos que ele faria o prato principal e eu a sobremesa. Minha ideia de sobremesa era algo mais sexual, mas decidi optar pela comida. Quando finalmente achei a receita perfeita fui pra dispensa ver se tinha tudo o que precisava. Depois de ver que não faltava nada fui pra sala assistir TV e, por sorte, estava passando uma maratona de Os Simpsons na Fox, o que me fez perder completamente a noção do tempo. De repente ouvi meu celular tocando, era uma mensagem do Nicholas.
“To no mercado, vai precisar de alguma coisa pra sua sobremesa?”
“Nao, tem tudo aqui. So falta voce”
“Relaxa, em 15 min to ai. ;*”
Depois de ler a mensagem percebi quanto tempo tinha ficado na frente da TV. Corri pro banheiro tirando a roupa no meio do caminho. Tomei um banho super rápido e corri pra me trocar. Quando estava terminando de vestir a cueca recebi outra mensagem dele.
“to aqui na frente”
Coloquei o short muito rápido e peguei a primeira camisa que vi no guarda-roupa e desci vestindo-a enquanto ela colava na minha pele ainda molhada. Quando abri o portão ele estava usando uma calça jeans, camisa social e sapatos.
-Acho que vou ter que me trocar de novo. – Disse analisando o homem perfeito na minha frente.
-Bom, é um encontro, não é? Preciso estar bem vestido em um encontro. – Ele disse me beijando.
-Achei que já tínhamos passado da fase dos encontros. – Falei confuso, fechando o portão.
-Não pra mim. – Ele disse entrando.
-Posso saber por que não? – Peguei as sacolas das mãos dele e comecei a espalhar os ingredientes pela mesa.
-Sabe aquele frio na barriga que você sente antes do primeiro encontro? Aquela vontade de estar perfeito? O enjoo antes de ver a pessoa...? Eu sinto tudo isso antes de te ver. Sempre.
Parei de colocar as coisas em cima da mesa e olhei pra ele. Ele estava encostado no balcão, com uma perna na frente da outra e se apoiando nas mãos. Por impulso corri e beijei-o. Aquele beijo intenso e arrebatador de sempre. O beijo que me deixava sem folego e que, quando acabou, me deixou querendo mais.
-Senti sua falta. – Ele disse entre meus lábios.
-Também senti a sua. – Falei depois de outro beijo.
-Bom, vamos cozinhar? – Ele falou olhando pra mesa.
-Claro, mas lembra que eu disse que iriamos cozinhar de um jeito diferente? – Comecei a ficar vermelho.
-Sim, de que jeito. – Ele perguntou despreocupado.
-Só de cueca. – Senti meu rosto ficar vermelho de vergonha.
Ele olhou pra mim e soltou uma gargalhada pra depois me olhar maliciosamente.
-Um fetiche, marrentinho?
-Talvez. – Respondi envergonhado.
-Pois bem, vamos lá então.
Ele começou a tirar a camisa do jeito mais sexy possível. Jogou-a no canto da cozinha e ficou me olhando. Senti minha respiração ficar ofegante e ele riu. Com uma elegância impecável ele tirou o cinto, o sapato e as meias. Me olhou de novo e eu estava quase tendo um infarto. Meu pênis já estava latejando dentro da calça. Delicadamente ele levou as mãos para a parte da frente da calça, desabotoou o botão e abaixou o zíper. Num movimento rápido a calça caiu até seus pés, revelando a cueca boxer branca com uma pequena elevação, uma elevação que nem de longe chegava perto da ereção dele. “Como ele consegue se controlar?”, foi tudo o que eu consegui pensar.
-Sua vez. – Ele disse depois de jogar o resto da roupa em cima da camisa, no canto da cozinha.
Tentei, em vão, tirar minha camiseta de um jeito sensual, mas quando ele riu eu o fuzilei com os olhos. Ele logo levantou as mãos na altura dos ombros, fazendo pose de rendido. Continuei e tirei o tênis, as meias e finalmente o short, revelando minha ereção por baixo da cueca boxer vermelho. Ao me ver duro, ele levantou uma sobrancelha e sorriu maliciosamente, mas nada de ficar excitado. Ele veio andando até mim de um jeito másculo e sensual ao mesmo tempo, o que me deixou mais excitado.
-Acho melhor a gente cozinhar logo, ou eu não vou me controlar e vou transar com você agora mesmo.
A voz dele no meu pescoço me deu um arrepio que percorreu meu corpo todo. Suas mãos começaram a passear pelas minhas costas, minha bunda depois minha cocha. Empurrei ele pra longe me fazendo de difícil e fui a direção à pia, mas pude ouvir sua risada. Aquilo era um jogo que nós dois estávamos adorando jogar. De repente It’s Time, do Glee começou a tocar. Quando me virei ele estava na frente do radio da cozinha.
-Espero que não se importe, mas gosto de cozinhar ouvindo essa musica.
Sorri e ele apertou o botão do repet. Comecei a lavar os morangos e coloca-los numa tigela a parte. Peguei uma taboa e comecei a picar os morangos sem jeito. Se repente ouvi ele rindo e percebi que ele estava me olhando.
-Assim é mais fácil. – Ele disse vindo em minha direção.
Senti seu corpo colar no meu por trás. Seus braços passaram por baixo dos meus. Ele colocou as mãos dele sobre a minha e começamos a cortar os morangos juntos. Senti sua ereção crescendo, o que fez a minha crescer também. Minha vontade era de começar a transar com ele ali e naquela hora, mas aquele jogo só deixava as coisas mais interessantes. Depois de terminar com os morangos ele se descolou de mim e começou a vasculhar as sacolas.
-Sabe, ainda tenho mais algumas frutas pra cortar. – Falei tentando fazer ele voltar.
-Agora você já sabe como cortar. – Ele disse sorrindo maliciosamente como quem diz “Vai ficar passando vontade.”
Bufei e voltei a cortar as frutas. Eu precisava de um jeito de fazê-lo ficar louco. Terminei de cortar as frutas e fui para a dispensa pegar o chocolate e o creme de leite. Voltei e comecei a preparar o banho-maria. Assim que liguei o fogo comecei a fingir calor. Comecei a me abanar e, quando percebi que ele estava olhando, abaixei um pouco a parte de trás da cueca, mostrando o começo a minha bunda. Ele respirou fundo e sorriu, mas voltou a fazer a parte dele. Bufei e voltei a fazer a calda de chocolate. De repente ele veio andando em minha direção e eu sorri, pensando que tinha conseguido, mas na verdade ele apenas ligou o forno. Quando foi voltar pro seu lugar, ele fingiu que escorregou e caiu sobre mim, fazendo sua ereção colar na minha cintura.
-Desculpa. – Ele disse olhando pra mim com o olhar mais sexy do mundo.
-Não foi nada. – Eu disse fingindo que aquilo não me abalara.
Durante todo o tempo foi assim, insinuações e fletes, fazendo nós dois deliramos. Quando finalmente nos sentamos para comer, minha sobremesa já estava pronta, a mesa montada a o Mac & Cheese dele sobre a mesa.
-Esta lindo. – Comecei com o jogo de palavras.
-E gostoso. – Ele continuou.
-Espero que me satisfaça.
-Com certeza vai.
Me servi, e logo depois voltei a falar.
-Ele enche a boca.
-Exatamente.
-O creme é meio salgado...
-Mas eu gosto...
-Eu também. Adoro molho branco.
-Eu prefiro ele mais espesso.
-Qualquer jeito é bom.
-Concordo...
De repente um silencio mortal ficou entre nós e a única coisa que se ouvia era os barulhos dos garfos. De repente senti um arrepio que percorreu todo um corpo. Ele começou a roçar o pé dele na minha perna. Olhei meio espantado pra ele. Mas ele me olhava como quem diz “Eu quero você. Agora!”. Tomei um gole de aguá e comecei a passar meu outro pé na perna dele. Nossas respirações começaram a ficar ofegantes ao mesmo tempo. De repente ele levantou, me pegou no colo e me levou até a bancada que já estava limpa. Fechei os olhos e senti ele tirando minha cueca e logo depois abocanhando meu pênis. Sua boca quente me fez curvar sobre a bancada. Enquanto me chupava ele passava levemente a língua sobre a cabeça do meu pênis. Eu me contorcia enquanto ele fazia aquele oral mágico em mim. Senti que ia gozar, mas não tinha foça pra falar nada, apenas gemi alto quando inundei a boca dele com a minha porra. Ele sorriu e me beijou ferozmente. O sabor do meu gozo estava dividido em nossas bocas. Ele levantou e ao olhar pro lado vi a cabeça do seu pênis saltando pra fora da cueca. Agarrei sua perna e puxei sua cueca até os joelhos. Seu pênis era simplesmente perfeito. Até mesmo um ator pornô teria inveja de tanta perfeição naquele órgão. Comecei a chupá-lo enquanto ele gemia alto. Agarrei suas bolas e comecei a massageá-las levemente, enquanto ele gemia cada vez mais alto. Senti seu pênis ficar mais rígido do que já estava e me preparei para os jatos que invadiriam minha boca. Seu gozo chegou pouco tempo depois. Seu gosto levemente salgado e quente me inundou deliciosamente enquanto meu pênis crescia de novo. Ele me puxou pra mais um beijo, enquanto nossos sabores se misturavam em nossas bocas.
-Eu quero te fode aqui. – Ele disse me colocando na posição de frango assado.
Sorri em aprovação e ele começou a me penetrar. Já estava acostumado com seu pênis dentro de mim, mas uma leve dorzinha sempre aparecia no começo. Depois de um tempo ele começou a bombear com mais força até que estávamos completamente entregas ao sexo.
-Se segura em mim. – Ele disse ainda me fodendo.
Cruzei minhas pernas na sua cintura e meus braços no seu pescoço. De repente ele me levantou e ficou me segurando enquanto me fodia. Aquilo era mágico Ficamos um tempo daquele jeito, até que ele sentou numa cadeira. Continuamos naquela posição, mas sentados. Agora eu estava no controle do sexo. Comecei a subir e descer bem devagar e depois fui aumentando a velocidade. As vezes parava e rebolava com o pênis dele inteiro dentro de mim, o que fazia ele gemer mais. De repente ele agarrou meu pênis e começou a me masturbar ferozmente. Aquela dorzinha prazerosa era incrível. Senti meu gozo chegando e comecei a gemer alto. Quando cheguei ao orgasmo meu gozo chegou no meio do seu rosto. Olhei assustado pra ele, mas quando ia abrir a boca para pedir desculpas ele começou a lamber em volta da boca e depois sorriu. Eu o beijei, sentido meu sabor, e logo depois comecei a cavalgar mais intensamente, até que ele gozou dentro de mim. Ficamos ali, ofegantes, nos recompondo da transa.
-Acabamos de fazer 3 posições do Kama-Sutra. – Ele disse rindo.
-3? – Perguntei surpreso. – Quais?
-Frango assado, União suspensa e O barco virado.
Olhei pra ele e depois rimos. Ficamos ali por mais alguns minutos, até que eu me levantei.
-Vem, ainda tem a sobremesa. – Eu peguei a torta na geladeira.
Ele levantou e pegou os pratos e os garfos. Quando ele voltou para a mesa, seu pênis já estava duro de novo. Peguei um pouco do ganache com e dedo e passei no seu pênis.
-Acho que vamos comer a torta de um jeito diferente. – Eu disse e logo depois abocanhei seu pênis com gosto de chocolate enquanto ele gemia e se contorcia na cadeira.