Voltamos para a sala e atravessamos a porta de correr que dava pra área da piscina. Ela era não muito grande, e tinha uma metade retangular como uma piscina atlética e outra metade mais curvilínea e em degraus. Ao redor dela ficavam algumas espreguiçadeiras compridas e uma mesa redonda com guarda-sol.
Ele soltou minha mão, indicando que o passeio tinha terminado. Então ele falou:
- Tô cansado de ficar pelado sozinho, tira a roupa!
Normalmente eu teria feito um pouco de doce, ou falado alguma coisa provocante em resposta àquilo, mas eu estava tão fora de mim com aquilo tudo que eu simplesmente procurei onde pousar meu copo pra começar a me despir.
Ele estendeu a mão pra segurar meu copo enquanto eu tirava a roupa. Nesse meio tempo, ele terminou a bebida dele.
Eu fui largando minha roupa sobre uma das espreguiçadeiras. À medida que eu ia arriando minha calça e cueca, percebi que estava um pouco tonto. Era o whisky que estava começando a subir pra minha cabeça. Eu não estava acostumado a beber, muito menos uma bebida assim tão forte.
Foi aí que percebi também que meu pau estava duro. Ele esteve duro todo aquele tempo. Também, não era pra menos, depois de ter beijado aquele homem gostoso, segurado o pau dele, meu tesão estava nas alturas. Na verdade, só de olhar praquele corpo maravilhoso eu já tinha ido à loucura. Só de andar de mãos dadas com ele, meu coração disparou. A mão dele grande e escura envolvendo a minha, pequena e branca; aquilo me excitava muito.
Mas tenho que confessar que fiquei com um pouco de vergonha ao tirar a roupa pra ele, porque meu pau nem se comparava com aquele tamanhão todo dele! O meu tem 14 cm, o que é um tamanho bem médio, mas o dele era bem maior. Eu não medi, mas imagino que passava dos 20 cm.
Quando fiquei todo nu, Gustavo devolveu meu copo e disse que ia dentro de casa um instante e já voltava. Enquanto eu esperava, fiquei bebendo o resto do whisky. Terminei em dois ou três goles, pousei o copo sobre a mesa perto da piscina e fui até o parapeito, olhar a vista.
Eu pensava que ele tinha ido encher o copo dele, mas eu estava enganado. Eu estava debruçado no parapeito, nas pontas dos pés, com as costas viradas pra porta, quando ouvi o barulho da câmera do celular dele. Ele só tinha ido buscar o telefone pra tirar foto!
Comecei a me virar na direção dele, mas ele mandou:
- Para, continua de costas e empina a bunda!
A única coisa que veio na minha mente foi obedecer. Arrebitei bem o bumbum e deixei ele tirar mais algumas fotos. Em seguida, ele disse:
- Agora vira de frente e empina o pau!
Eu achei aquilo muito engraçado e comecei a gargalhar descontroladamente. Ele tirou uma foto minha daquele jeito mesmo.
- Ficou ótima sua foto rindo! - ele disse enquanto vinha perto de mim pra me mostrar o resultado.
Na imagem, eu estava de olhos fechados de tanto rir, de frente, com as mãos na cintura e com o pau bem duro apontando de frente pra câmera.
- Deixa eu tirar outra sua rindo de novo! - ele falou enquanto se afastava.
Eu tentei fingir que estava rindo igual à primeira vez, mas não estava conseguindo. Ele tirou outra e disse:
- Forçado não fica a mesma coisa. Vira de costas de novo!
Pensei que ele ia tirar mais fotos da minha bunda, mas em vez disso, escutei o barulho dele pousando o celular sobre a mesa e dos passos dele na minha direção. Logo senti ele chegando por trás de mim, passando seu braço direito ao redor da minha cintura e seu braço esquerdo acariciando meu peito. Senti ele se curvar pra passar seu pau duro por entre as minhas pernas, encostando no meu saco por baixo. Com isso, ele conseguiu encostar seu peito nas minhas costas. Como ele era bem mais alto que eu, ele também conseguia ficar nessa posição e repousar o queixo no meu ombro, beijando meu pescoço.
Daquele jeito, ele me abraçava por trás bem apertado, fazendo nossos corpos se tocarem no máximo de área possível. Ele também começou a acariciar meu mamilo esquerdo com as pontas dos dedos da mão esquerda, às vezes beliscando um pouco. Eu estava me sentindo completamente entregue a ele.
Nas minhas (poucas) experiências sexuais anteriores, eu tinha sido sempre 100% passivo, e tinha aprendido que eu gostava muito daquilo. Gostava de me entregar, de deixar o outro no controle. Às vezes meu desejo era de ser dominado, às vezes era de ser protegido, mas sempre era um desejo por um garoto ativo que tomasse conta da situação e de mim.
Mas aquela sensação estava muito mais forte naquele momento com Gustavo. Acho que era porque ele era bem mais alto, mais forte, um pouco mais velho, mais pirocudo, mais rico e meu veterano. A ideia de dominação era muito mais intensa com ele. Tudo nele parecia gritar "EU SOU SEU MACHO!" e tudo em mim parecia sussurrar "Vem ser meu macho".
Outra coisa que tornava aquela experiência diferente, era que, diferente das minhas vezes anteriores, com os outros três garotos com quem transei, tudo tinha sido sempre muito corrido. Ali, com Gustavo, parecia que tínhamos todo o tempo do mundo pra aproveitar e explorar cada uma daquelas sensações. Não estávamos com nenhuma pressa pra penetração, porque o apartamento era só dele, ninguém ia nos interromper. Eu estava curtindo demais tudo o que estava acontecendo entre nós, e ele parecia gostar também, ou pelo menos ele sentiu a minha vibe e procurou me agradar.
Aquela overdose de pensamentos e sensações estava me excitando em níveis que eu ainda não tinha sentido antes. Mesmo ali com um simples abraço, o prazer do contato de pele com ele estava me deixando louco. Aquele prazer estava me levando ao impulso de pegar no meu pau, de querer me tocar. Mas parecia que ele estava adivinhando meu pensamento, porque antes que eu fizesse isso, ele me fez virar de frente pra ele, e em seguida pegou meu pau.
Mas Gustavo não pegou no meu pau pra me masturbar. Não, ele pegou como que para me puxar pra junto dele, pra me guiar bem perto, porque ele queria beijar minha boca.
Com uma mão no meu pau e a outra na minha bunda, ele me beijou. Primeiro, bem fogoso, com a língua invadindo minha boca. Depois, bem calmamente, sem língua e com toda a naturalidade de um namorado de longa data.
Aliás, muito do que ele tinha feito naquele dia era como se nós dois tivéssemos essa familiaridade de namorados, como me receber com um beijo e sem roupa, ficar andando comigo de mãos dadas, tirar fotos minhas nuas. Aquilo era ao mesmo tempo estranho e gostoso. Eu nunca tinha tido essa relação de intimidade e conforto na minhas primeiras vezes. E o efeito do álcool deixava aquela sensação ainda melhor, porque eu estava mais relaxado.
Eu olhava pros nossos corpos juntinhos e via como era gritante o contraste da nossa cor de pele. A minha toda branquinha, e a dele toda bronzeada, além de já ser naturalmente bem mais escura.
Ele estava me beijando bem suavemente, quase que com ternura. Mas quando ele parou, vi que nos olhos dele não tinha ternura, mas sim a calma antes da tempestade. O sorriso malicioso no canto da boca dele me indicava que ele estava pronto pra me possuir.
- Vamos entrar, vou encher seu copo! - ele falou me puxando pela mão em direção à sala.
Ele me mandou sentar no banco do bar. Despejou outra dose de whisky e me deu o copo. Logo em seguida, deu um selinho rápido nos meus lábios e disse:
- Já volto.
Por algum motivo, eu já sabia que quando ele voltasse, ele iria me penetrar.