Walk Away - parte 2

Um conto erótico de Julho
Categoria: Homossexual
Contém 787 palavras
Data: 19/11/2012 00:21:57

Na hora do intervalo encontrei com meus amigos, na verdade eu só tinha duas amigas, sendo elas:

Gabriela Coimbra: calada como somente ela sabia ser, mas também quando abria a baco, saiu de baixo. Ótima em matemática.

Mirela Guimarães: isso mesmo, repararam no sobrenome? Mirela era totalmente o oposto de Miguel, quando a conheci logo me identifiquei. Éramos melhores amigos e tal; e foi ela que me ajudou a por o piercing.

Eu estava afundado e perdido nos meu pensamentos, quando Mirela me tirou daquele transe.

Julho, como foi suas férias?

Eu suspiro e respondo: você sabe né? Arrumei meu quarto, ajudei meu pai na oficina.

Ela mostra sua surpresa e diz: você na oficina? Essa eu queria ver. Risos

Eu: claro, eu arrasei no meio da graxa e dos pneus.

Mirela: nossa! Julho com tantas coisa legais que você fez nessas férias, ainda sobrou aqlgo tão empolgante para esse ano? Risos.

Eu: besta!

Peguei uma maçã e a abocanhei, suspirei e voltei a o meu profundo silencio.

Mirela: mas brincadeiras à parte, você ta bolado com alguma coisa, o que foi?

Eu: ah, tô tão cheio dessa cidade, desse colégio idiota, da minha vida chata; sabe quando você quer mudar de alguma forma? Sabe, eu quero ir para a faculdade e ter minha vida.

Mirela: entendo! O Miguel está do mesmo jeito. Ele esta pirando com essas coisas da faculdade.

Gabriela quebra o seu silêncio e fala: Mirela, por falar no seu irmão, olha só aquilo ele não é um pedaço de mau caminho, ele é o mau caminho em si. Risos

Ela estava olhando maravilhada para ele e eu continuava com minha cabeça baixa.

Todo mundo do meu colégio adorava o Miguel e seriam capazes de limpar o chão com a língua onde ele irá pisar. Todos, sem exceção.

É incrível como a mentalidade de um adolescente gay podia ser comparado com a mente de uma garota da mesma idade. Todas sonhavam com um príncipe encantado e esse era o meu sonho, cujo o príncipe era conhecido como: Miguel Guimarães.

Mas nunca isso irá acontecer, não quero que aconteça, não quero ficar amando pelos cantos, escrevendo baboseiras de amor e desenhando corações na ultima folha do meu caderno.

Mas em relação ao Miguel eu era muito vulnerável, eu deixava de ser esse garoto durão e voltava a ser aquele garoto assustado da primeira série.

Nossa! Gabriela, não sabia que você tinha uma queda pelo meu irmão.

Mirela, disse aquilo incrédula.

Gabriela: Quem não tem? Risos.

Credo, Gabriela - eu falei – fala sério, já não basta todo mundo do colégio pensar naquele idiota 24 horas por dia, tem que aturar seus suspiros também?

ACORDA! Aquele cara só é um filhinho de papai, que adora humilhar todo mundo; ou você acha que aquele boneco de porcelana pensa em alguém deste colégio?

Mirela olhou assustado para mim.

Eu: o que foi? Eu disse alguma mentira?

Uma voz interrompeu o meu discurso:

Caramba! Eu não sabia que falavam de mim por aqui.

Me virei lentamente, encontrando aquele rosto com um sorriso irônico.

Eu não acredito que ele ouviu, a ultima coisa que eu precisava era começar uma guerra com o Miguel. Eu suspirei e pensei: você falou, então agora enfrente as consequências .

Miguel estava parado do meu lado com o sorriso mais do mundo irônico estampado em seu rosto. E ela começa a falar:

E, aí Jujuba, não fala com um amigo das antigas? - Ele sentou no tampo da mesa, ao meu lado.

Todos nos olhavam com uma certa curiosidade, parecia aqueles confrontos de final de novela, onde o vilão e o mocinho ficavam frente à frente. E adivinha quem ficou com o papel de mocinho? Eu que não fui, claro.

Para de me chamar de Jujuba, ok? Mas e aí? – Nossa cara! Que merda de frase foi essa que eu tinha acabado de falar? Mas foi a única coisa que saiu.

Ele sorriu e virou – se para Mirela.

Nossa! Mirela, você ainda anda com o Jujuba?

Mirela: não enche Miguel, o que você quer?

Miguel: Calma aí, maninha! ta vendo; você está ficando mal educada como o Jujuba.

Eu continuava respirando fundo e falei: Caramba! Para de me chamar de Jujuba! Galera tô vazando aqui, ok? Nossa mesa ta mal frequentada. A gente se esbarra por aí.

Miguel continuava com sua risada irônica e falou: grosso como sempre, vocês mereciam um troféu por aguentar uma pessoa tão estranha como o Julho Albuquerque.

Eu revirei meu olhos, e antes de calcular meus atos, eu corri e pulei com minhas mãos em direção ao pescoço do Miguel.

Rolamos no chão como na primeira série.

Idiota, estúpido – eu gritava como um louco.

Continua (...)

Gente brigado pelos comentários, vocês são muito fofos ;3

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Comentários

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Quer uma dica? Não né k mas la vão 3 dicas : aumente o conto, e apresente os personagens dando suas caracteristicas assim nós entraremos na historia e sentiremos as mesmas emoçoes que os personagens . Cuide a hortografia e uma master interagir com nós leitores da mais confiança e credibilidade a vc escritor ,tipo responder aos comentarios assim cada vez mais opinaremos e nos ligaremos a trama . D+ sucesso

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Legal... É verdade esse imprinting do princepe incantado hehe

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Ai to adorando cada vez mais seu conto muito bom continua logo estou muito ancioso pelo proximo capitulo e to ate prevendo oque vai acontecer com esse dois mais vou acompnhar pra ver no que vai dar e ttirar minhas conclusoes .

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Estou amando seu conto, e acho que alguem popular vai levar a maior surra.

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Como eu já disse " eu gostei" e agora tô adorando. mais não faz que nem os outros contos que o garoto sempre se desmancha pelo "o gostosão" . eu adoro a personalidade que vc deu a seu personagem! e é isso que cativa, é a personalidade! tô amando, continua logo!

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Amooooore, continua logo tá. Estou adorando seu conto, está demais. Bjão fofo.

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