Gente, desculpem a demora. Meu PC queimou geral e eu tive que comprar outro. Mas agora que estou de volta vou postar com mais frequência. E obrigado a quem comenta/comentou, isso significa muito pra mim! xD
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O resto do fim de semana foi monótono. Minha mãe e a empregada estavam e casa, então eu e o Nicholas não podíamos fazer muita coisa além de assistir TV e ficar na internet. Vasculhando o facebook dele eu vi que o aniversario dele seria dali dois dias (me pergunto como não vi isso antes), então comecei a pesquisar o que dar pra ele de aniversário.
-O que ta fazendo? – Ele perguntou deitado no sofá grande enquanto eu estava na poltrona.
-Nada de mais, só vendo umas coisas. – Menti e depois feichei a tela, já que já tinha escolhido o que daria pra ele. – E você?
Ele me fuzilou com os olhos e depois apontou pra TV com o controle remoto e eu vi que ele assistia um filme.
-Vem cá. – Ele chamou e eu logo fui para o lado dele.
Deitamos juntos de conchinha no sofá. Minha mãe e a empregada estavam no jardim, então não viriam tão cedo.
-O que vai fazer na terça? – Ele perguntou.
-Acho que nada, por quê? – Fingi não saber de nada.
-Quero jantar com você.
-Terça? Algo especial? – Me virei de frente pra ele.
-Não, mas sei lá, só quero estar com você na terça. – Ele falou meio encabulado.
-Espera, é nosso aniversario de um mês? - Eu sabia que não era.
-Não. – Ele riu. – É um dia normal, mas quero ficar com você. – Ele beijou minha testa.
-Tudo bem então. Onde vamos jantar? – Perguntei empolgado.
-Surpresa. – Ele riu.
-Nossa, ok. Mas eu devo me preparar pra um lugar casual ou formal?
-Hmm, um pouco dos dois.
-Ok. – Sorri animado. – Mas você não tem aula na faculdade?
-Não vou na terça, não vai ter nada.
-Tudo bem então. Você passa aqui?
-Sim, as oito?
-Ok.
Ele começou a me beijar com aquele beijo de perder o folego. De repente ouvimos um pigarreio. Nos separamos na hora e eu senti o Nicholas ficar gelado.
-Desculpem meninos, mas o seu pai chegar daqui a pouco, filho. E acho que não seria muito bom ele ver vocês assim logo de cara.
-Tudo bem. – O Nicholas se sentou e eu voltei para a poltrona.
Continuamos nos entreolhando até que meu pai finalmente chegou. Era a primeira vez que Nicholas ia vê-lo. Não sei porque, mas estava meio nervoso. Assim que meu pai entrou pela porta senti um frio na barriga. Seus cabelos grisalhos e olhos azuis lhe dava um ar de empresário bonitão. A pele era tão branca quanto a minha e, como sempre, estava em um terno preto. Ela era um homem bonito, não tinha como negar, mas leves olheiras lhe davam um ar de cansaço.
-Oi pai. – Minha vontade era de correr e abraça-lo, mas nós nunca tivemos essa intimidade.
-Oi filho. – Ele falou colocando a mala na mezinha e começando a tirar a gravata.
-Pai esse é Nicholas, meu amigo.
-Olá senhor. – Ele ficou de pé e estava visivelmente nervoso.
-Olá garoto. – Mai pai o cumprimentou sem nem ao menos olhar pra ele, ele estava vendo seu celular.
Nicholas olhou pra mim como quem diz “Poxa, que legal” com um alto tom de ironia. Sibilei um pedido de desculpas pra ele e ele sorriu. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa meu pai começou a subir as escadas e foi pro seu quarto. Voltei a olhar pro computador tentando segurar o choro e a raiva. Eu queria ter uma relação legal com meu pai, mas o único assunto que nós poderíamos ter era sobre trabalho, e eu não entendia muita coisa sobre isso.
Depois de um tempo Nicholas teve que ir embora, e logo que entrei em casa fui pro meu quarto dormir. Na segunda feira sai da escola e fui junto com a Carla pro shopping.
-Então, o que a gente veio fazer aqui? – Perguntou enquanto andávamos pelos corredores do shopping.
-Amanha é aniversario do Nicholas e eu queria comprar alguma coisa pra ele. – Tentei esconder a excitação.
-E o que vai ser? Uma camiseta da CK?
-Não, é muito comum. Acho que vou dar um iPod pra ele.
-E ele não tem um? – Ela parecia surpresa.
-Por incrível que pareça não. – Sorri disfarçadamente.
Continuamos andando até a loja. Enquanto eu pagava ela olhou pra mim e respirou fundo.
-Então, qual o lance de vocês? – Ela perguntou.
-Que? – Senti o sangue correr do meu rosto.
-Qual é, eu vi os olhares entre vocês. Vocês tão juntos ou o que?
Não falei nada, apenas olhei pra baixo.
-Olha, - ela começou. – não vou contar pra ninguém. Tudo bem que eu não esperava isso de você e to decepcionada pra caramba por não ter chance com ele, mas só me fala que você não da a bunda. – Ela riu, mas eu vi que ela não ficou muito feliz com isso.
-Aff, cala a boca!
-Mew, meu melhor amigo da a bunda. – Ela fingiu estar chorando.
-Fala baixo! – Cochichei.
-Mas e ai, ele é bem dotado? – Ela perguntou baixinho.
-Carla! – Repreendi.
-Mew, já que você é gay, vamos tirar o máximo de proveito disso. Pelo menos tenho alguém pra falar de homem sem culpa.
Fuzilei-a com os olhos enquanto pagava.
-É serio, porra. É grande ou não? – Ela estava mesmo falando sério.
-Eu não vou te responder isso. – Peguei a sacola e começamos a sair da loja.
-Caralho, é grande, não é?! Eu sabia! Ele tem cara de ser bem dotado!
-Carla, cala a boca! – Tentei ficar sério, mas não consegui evitar a risada ao lembrar daquela perfeição.
-Ok, vamos aos fatos. Já sabemos que ele é bem dotado. Ele beija bem?
-Muito. – Falei ficando vermelho.
-Sabia. – Ela parecia estar falando com ela mesma. – E na hora H, ele da no coro eu deixa a desejar? – Ela perguntou me cutucando com o cotovelo.
-Eu não vou te responder isso.
-Meu, você sabe a minha vida inteira, já te contei minha primeira vez e tudo mais. Acho que tenho direito de saber isso.
-Ok. – Respirei fundo. – Pode se dizer que... Ele sempre sabe o que ta fazendo. – Fiquei vermelho de novo.
Continuamos a conversa enquanto eu contava tudo pra ela. Ela realmente queria detalhes em tudo. Ficamos algumas horas na praça de alimentação conversando até que fomos embora. Assim que o taxi me deixou em casa corri para o quarto e comecei a embrulhar a caixa do iPod e depois fui dormir.
A terça feira passou tão devagar que parecia um mês inteiro. Quando deu 18:00 eu já estava pronto e esperando o Nicholas chegar. As duas horas seguintes também se arrastaram, mas assim que ele chegou toda a espera valeu a pena. Fui até o portão e assim que abri perdi o folego. Ele estava usando uma calça jeans clara, sapatos marrons, camisa social preta e branca e um blaser por cima. Estava simplesmente perfeito. Eu estava com calça escura, all-star branco, camisa gola V branca e um blaser.
-Caracas, acho que errei de casa. – Ele disse antes de me puxar para um beijo. – Você esta lindo. – Ele disse e depois apertou minha bunda. – E gosto pra caramba.
-Faço de suas palavras as minhas, Sr. Dantas.
-Obrigado, Sr. Bussadori.
-Aff, acho horrível meu sobrenome. – Bufei.
-Eu acho lindo! – Ele disse e me puxou pra outro beijo de tirar o folego. – Vamos? – Ele disse depois de um tempo nos beijando.
-Espera, eu tenho que pegar uma coisa. – Falei colocando um dedo no seu lábio.
Corri para dentro de casa e peguei o presente dele. Voltei escondendo o presente atrás de mim. Ele estava sorrindo feito uma criança quando eu mostrei a caixa embrulhada.
-Feliz aniversario. – Falei entregando a caixa pra ele.
Ele riu. – Como você sabia?
-Eu sei tudo sobre você. – Tentei parecer sensual.
-Sabe mesmo. – Ele sorriu.
-Abre. – Olhei para o presente.
Ele me olhou e começou a abrir o embrulho. Assim que a caixa ficou totalmente desembrulhada ele me olhou e eu não consegui entender seu olhar.
-Eu não posso aceitar. – Ele me entregou o iPod.
-Pode sim! – Devolvi pra ele.
-Não, não posso. Eu sei quanto isso custa.
-Dane-se o preço. Eu quero dar isso pra você. – Ele riu e eu entendi a ambiguidade da minha frase. – Aceita, por mim!
Ele me olhou e bufou.
-Prometo te recompensar depois! – Falei maliciosamente.
-Vou cobrar, hein. – Ele me puxou para um beijo quase desesperado enquanto eu sentia sua ereção sob sua calça.
-Agora não. – Falei relutante entre seus lábios.
-Tem razão. Melhor quando a gente voltar.
Corri e coloquei o presente dele dentro de casa. Saímos, pegamos um taxi e ele entregou um bilhete para o motorista. Ele realmente queria fazer surpresa. De repente soltei uma risada um pouco alta com o pensamento de que ele estaria me levando pra um motel, mas logo percebi que seria impossível. Conforme o taxi ia passeando pela cidade ele começou a pegar na minha mão, o que me fez sentir um arrepio pelo corpo todo. Sua mão foi deslizando pelo meu braço e de repente pulou para minha cintura. Senti um pênis crescer enquanto ele passava a mão pela minha cocha sobre a calça. Ele desabotoou minha calça e abaixou o zíper, o que não fez barulho algum, já que a musica estava alta. De repente senti meu pênis fora da cueca enquanto ele me masturbava. Sua mão deslizava por toda a extensão do meu pênis, desde a cabeça até a base. Rapidamente ouvi ele abrindo seu zíper e quando olhei seu pênis estava totalmente para fora da calça, assim como o meu. Meu desejo era abocanhá-lo, mas apenas o peguei e comecei a masturba-lo. Seu pênis estava realmente duro e muito quente. Enquanto eu deslizava minha mão pelo seu pênis ele respirava cada vez mais fundo. Quando comecei a acaricia a cabeça do seu pau senti o pré-gozo saindo. Passei meu dedo em volta e depois lambi. Seu sabor salgado me deu agua na boca e ainda mais vontade de chupá-lo Aquela coisa de masturbação perigosa me deixava cada vez mais excitado. Comecei a masturba-lo cada vez mais rápido até que ele cochichou que ia gozar. Rapidamente joguei meu celular nos pés dele e ai fingir que ia pegá-lo abocanhei seu pau e ele gozou na minha boca. Depois de gozar completamente eu limpei seu pênis e voltei a me sentar. Ele ficou ali, esparramado no carro aproveitando a sensação do orgasmo. Quando o taxi começou a parar fechei o zíper, abotoei minha calça e saímos do carro. Nicholas foi para a janela do motorista, entrou o dinheiro e falou para ele voltar as onze. Assim que o carro foi embora ele virou pra mim e sorriu.
-To te devendo uma.
-Não se preocupe, apesar do orgasmo ser seu, o prazer foi todo meu! – Falei e depois dei uma piscada.
Antes que ele pudesse falar alguma coisa nós já entrando no restaurante. A arvore gigante no centro era algo lindo. O lugar tinha mesas espalhadas por toda a parte, com garçons e clientes por todos os lados. Antes que eu pudesse olhar mais o lugar um homem me tirou do transe.
-Bem vindos ao Figueira Rubaiyat. Mesa pra dois? – Ele perguntou sorridente.
-Eu tenho uma reserva. Nicholas Dantas.
-Ah, sim Sr. Dantas. Por aqui, por favor.
A mulher nos levou até a entrada do restaurante, onde um homem nos acompanhou até a mesa. Assim que sentamos um garçom trouxe pães, patês e queijos. Eu estava realmente impressionado com o lugar.
-O que achou? – Ele perguntou sorrindo.
-Cara, isso é lindo. – Falei olhando em volta.
-Que bom que gostou.
O resto da noite foi completamente perfeita. A comida estava deliciosa e a companhia melhor ainda. Ele me contou um pouco mais sobre a sua irmã. Sobre como ela era linda e educada, o que me deu mais vontade de conhecê-la. Quando fomos embora ele pegou minha mão como se estivéssemos sozinhos. Um ou outro olhavam pra nós, o que nos fazia rir. No taxi estávamos cansados de mais para repetir a dose da vinda, então ficamos apenas de mãos dadas. Assim que chegamos no portão de casa ele parou e ficou me olhando.
-O que foi? – Perguntei envergonhado.
-Eu.. – Ele respirou, como se tivesse criando coragem. – Eu pensei em como te dizer isso a noite toda. Mas é agora ou nunca...
Assim que ele começou a falar aquilo senti meu corpo gelar. A primeira coisa que me veio a cabeça foi que ele queria terminar. Eu não ia aguentar perde-lo de novo. Ele continuou a falar, mas além da voz dele eu ouvia meu coração bater mais alto do que deveria.
-Bom, a gente já ta junto a um tempo e, apesar de não ser muito eu sinto que não da mais pra ficar longe de você. Eu sei que você não gosta dessa coisa de rótulos, mas eu realmente não consigo te chamar de ficante ou algo do tipo. Bom, eu sou muito, muito ruim com as palavras e não sei como ser fofo. Eu to tentando falar o que eu sinto, mas eu realmente não sei como me expressar. O que eu quero dizer é... – Ele se ajoelhou e eu já não sabia o que fazer ou dizer. Ele pegou minha mão, a beijou e olhou pra mim. – Renan será que ele lord - Ele apontou com a mão pra extensão do meu corpo. – daria a honra de namorar esse vagabundo? – ele fez a mesma coisa apontando pro corpo dele.
Eu realmente não sabia o que dizer. Senti meus olhos encherem de lagrimas assim que falei “Sim” com a voz falha. Quando ele ouviu minha resposta ele abriu aquele sorriso dos Deuses, levantou e me deu aquele beijo de tirar completamente o folego. Fomos entrando no jardim nos beijando, mas quando entramos em casa estávamos separados. Aproveitamos que não tinha ninguém na sala e corremos para o quarto. Tranquei a porta me virei pra ele e voltamos a nos beijar. Ele me jogou na cama e sorriu maliciosamente enquanto tirava o blaser.
-Acho que tenho uma divida com você. Ele mordeu o lábio de baixo, o que me deixou super excitado.
Ele deitou sobre mim e voltou a me beijar. Tirou meu blaser, minha camiseta e começou a beijar minha barriga. Desabotoou minha calça e a tirou junto com a cueca. Tirou meus sapatos e as meias, me deixando completamente nu. Ele se ajoelhou no pé da cama e pegou meu pênis. Me masturbou algumas vezes e depois o abocanhou. Sua boca quente me fez gemer enquanto ele brincava com meu pênis ereto. Sua boca e suas mãos eram completamente habilidosas me fazendo gemer e ofegar. Senti o orgasmo vindo e comecei a gemer mais alto. Assim que percebeu que eu iria gozar ele começou a me chupar com mais força, até que eu explodi em êxtase. Depois de limpar meu pênis ele voltou a me beijar. Ele levantou e tirou toda sua roupa, ficando pelado também. Seu pênis já estava duro e quando ele voltou a ficar sobre mim eu o senti entre nossas barrigas. Suas começaram a acariciar minhas pernas, até que a levantaram, deixando a área livre para ele penetrar em mim. Dito e feito. Senti seu pênis roçar na entrada do meu anos enquanto fechava os olhos para me concentrar na sensação. Assim que seu pênis começou a entrar dentro de mim minha respiração aumentou enquanto o prazer me dominava. Ele começou a me bombear me fazendo gemer. Se deitou sobre mim e voltou a me beijar. Eu o agarrei e comecei a arranhar suas costas, enquanto ele me fodia com mais força. Arranhei-o de novo e ele voltou a penetrar em mim com mais pressão. Comecei a arranhar suas costas com mais força e ele voltou a me foder com mais força enquanto me beijava.
-Eu te amo. – Ele disse entre um de nosso beijos.
-O que? – Eu estava concentrado no orgasmo chegando.
-Eu. Te. Amo. – Ele disse enquanto me fodia em um ritmo frenético.
Ao perceber o que ele disse o orgasmo tomou conta do meu corpo enquanto eu gozava na minha barriga. Eu queria dizer alguma coisa, mas sua língua já estava vasculhando minha boca ferozmente. De repente ele me virou de lado, se deitou atrás de mim de conchinha e voltou a me foder. Depois de um tempo senti sua respiração mais acelerada na minha nuca e seu gemido anunciou que ele gozou dentro de mim. Ficamos ali por mais um bom tempo, com ele dentro de mim, nos recuperando da transa.
-Nossa primeira transa como namorados. – Ele disse ofegante, mas eu estava cansado de mais pra responder. Depois de um tempo em silencio ele respirou fundo. – Eu tenho que ir embora.
-Não! – Protestei. – Fica, só por hoje? – Pedi.
Ele ficou um tempo em silencio.
-Tudo bem. Eu fico.
Ficamos em silencio por quase um minuto. Eu estava quase dormindo quando o chamei.
-Nicholas?
-Sim.
-Eu te amo. – Falei com um frio na barriga.
Ele ficou em silencio por um longo, longo tempo.
-Eu também te amo, Reh. Te amo muito