Louca Sedução - Parte 16

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1273 palavras
Data: 20/11/2012 16:34:42
Assuntos: Homossexual, Gay, Amor, Desejo

Oi galera, mais um capítulo pra vocês. Segurem as emoções, pois os capítulos finais prometem. Beijo no coração, e comentem muito, adoro saber a opinião de vocês.

Eu já estava nervoso, me atirei em frente ao volante. O carro começou a sair da pista e tentei pegar a arma das mãos do Tony. De repente veio uma carreta em nossa direção, mas não adiantava mais, ele já havia perdido o controle do carro.

- Ele vai ficar bem doutor? Pelo amor de Deus me fala.

- Você é o quê dele?

- Eu sou... O namorado dele. Doutor não deixe morrer, por favor!

- Qual é o seu nome?

- Henrique Nogueira.

- Sr. Henrique, farei o que estiver ao meu alcance para salvá-lo. Agora por favor, se acalme, pois agora vamos precisar operá-lo.

Depois de algumas horas...

- Então Doutor como ele está?

- Ele pediu para você entrar. Só te peço que não fale muito com ele, para evitar esforços.

Henrique entrou no quarto e me viu ali, deitado, com alguns ossos do corpo quebrado e cheio de dores.

- Como você está meu amor? Eu quase morri do coração só em pensar em te perder.

- Não chora não. Vai ficar tudo bem. Só estou com muitas dores na cabeça.

- É normal meu amor, você passou por uma pequena cirurgia na perna, para retirar uma bala.

- E o Tony, ele morreu?

- O médico me disse que ele está bem. Só machucou algumas partes do corpo. Meu desejo é que ele tivesse morrido.

- Não fale isso, por mais que ele não preste não pode desejar o mal a ninguém.

- É por isso que eu te amo muito, por você ter um coração bom.

- Você ligou para minha mãe? Ela precisa saber.

- A Julia me passou o telefone dela e eu liguei, ela já deve está a caminho, o seu pai também virá.

- Do jeito que o meu pai é, ele vai querer matar o Tony de qualquer jeito.

- Esquece ele meu amor. O importante é que você está vivo. Você é a minha razão de viver, o meu ar que respiro Gustavo, sem você eu não sou nada. Eu te amo meu amor, eu te amo, te amo, te amo, e não me canso de dizer.

- E a Sabrina?

- Esquece a Sabrina, eu vou ter uma conversa com ela. Eu amo você e quero ficar com você, e o meu filho não vai ficar sem pai, estarei sempre ao seu lado.

- Eu também te amo muito e não quero te perder.

Ele me deu um beijo com cuidado e saiu do quarto, seu tempo havia esgotado. Mais tarde apareceram os meus pais. Eu estava morrendo de saudades deles.

- Meu filho querido, me conte o que aconteceu direito.

- Depois eu conto tudo mãe.

- Cadê aquele canalha do Tony? Eu vou matá-lo com as minhas próprias mãos.

- Pai o Senhor não vai fazer nada disso, eu já estou bem, esquece aquele homem asqueroso.

- Só de pensar que ele colocou a sua vida em risco...

- Eu sei pai, eu entendo sua raiva, mas ficar assim não resolve nada.

- Filho eu e o seu pai achamos melhor você voltar para São Paulo com a gente e de lá você fosse morar fora do Brasil por algum tempo. Esse Tony é muito perigoso!

Nem passava pela minha cabeça sair do Brasil, jamais poderia deixar o Henrique pra trás. Eu o amava muito; e ele também não poderia deixar o país, pois é ele quem comanda os negócios do pai.

- Mãe eu não quero ir para fora do Brasil. O meu lugar é aqui.

- Mas meu filho... Vai ser muito melhor para você. Quem sabe morar em Roma ou Londres que você tanto adora hein?

- A sua mãe tá certa meu filho. Não sabemos qual será a próxima reação do Tony.

- Pai, mãe, eu agradeço a preocupação de vocês, mas é que... Aqui no Rio, eu conheci o amor da minha vida, a pessoa que completa o meu coração e não posso deixa-la.

- Esse cara não é mais um aproveitador não é?

- Não pai. Ele é rico, muito rico, então jamais poderia estar comigo por interesse.

- Por acaso é aquele rapaz lindo que estava conversando com o seu médico no corredor.

- Sim mãe. É aquele rapaz mesmo.

- Ele me parece ser um bom homem. Eu espero que vocês sejam felizes meu filho.

- Seremos sim pai, tenho certeza de que seremos.

- Outra coisa, eu não vou deixar barato o que o Tony fez com você; vou coloca-lo na cadeia por tentativa de homicídio.

- Faça o que você achar melhor pai. Eu estava com tantas saudades de vocês dois. Eu amo muito vocês. São os melhores pais do mundo. Vocês são a minha vida.

- E nos te amamos muito meu filho. Mais que tudo no mundo.

- Agora vamos deixar você descansar um pouco filho.

Meus pais saíram do quarto e eu fiquei sozinho. Aproveitei pra refletir um pouco. Acho que a cadeia era o suficiente para o Tony. E a Sabrina? Qual será a reação dela depois da conversa com o Henrique? Bom! Deixaria o tempo responder as minhas perguntas.

Passaram-se cinco semanas e eu não podia estra mais feliz, o Tony estava preso e não conseguiu sair, pois não tinha dinheiro para pagar fiança. A Sabrina tentou atrapalhar a minha relação com o Henrique mais não conseguiu. Fizemos uma viagem a São Paulo, ficamos na casa dos meus pais até a minha recuperação. Passamos dias muito felizes juntos. Saíamos várias vezes e o Henrique a cada dia ganhava a confiança dos meus pais. Dona Laura adorava conversar com ele. E o meu pai o admirava, por ser tão jovem e ter tanta responsabilidade.

Depois de um tempo, resolvemos voltar para o Rio de Janeiro. Já estava totalmente recuperado e já até voltei a estudar. Fui convidado para fazer um espetáculo e aceitei.

- Meu amor, eu quero você de frente para a plateia me assistindo.

- Hummm... Claro que sim meu amor. Você acha que eu vou perder a oportunidade de prestigiar o meu ator favorito.

- Você tá uma delícia hoje sabia?

- E eu estou louco para tirar a sua roupa e te pegar de jeito.

- Pode parando seu taradinho, eu preciso chegar ao teatro quatro horas mais cedo, pois tenho que passar o texto e me arrumar.

- Ah! Que pena. Mas quando você voltar, não vai me escapar. Rsrsrsrsrsrs

- Pode deixar. Quando eu voltar, vamos ter uma noite maravilhosa, eu prometo. Agora vamos?

O Henrique me deu uma carona até o teatro e foi resolver uns assuntos. Como a peça iria começar tarde ele aproveitou o tempo. Quando subi no palco para fazer a passagem do texto, não pude conter as lágrimas. Havia mais de quatro anos, sem fazer uma peça, sem sentir a emoção que o público me passava; realmente aquela noite seria mágica para mim.

Meu celular tocando? Quem seria?

- Oi meu amor, tá preparado?

- Oi Julia, você vem não é?

- Claro que sim. Acha mesmo que eu perderia? Vamos eu, o Paulo e o Antônio. Chegaremos por volta das nove, ok?

- Já reservei os lugares. Amiga me deixa desligar que estão me chamando, depois nos falamos.

- Beijo meu amor.

Comecei a passar o texto com os outros atores. A peça era um drama vivido por um jovem que perde o seu grande amor, por causa de uma doença, mas não deixa de viver. Após algum tempo, já estava na hora da preparação da maquiagem e do figurino. Sentei-me diante do espelho para fazer a maquiagem, o meu camarim era lindo. Abaixei-me para pegar um item que havia caído no chão, quando me levanto. O reflexo no espelho. Um susto?

- O que você está fazendo aqui?

CONTINUA...

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Comentários

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Mata o Tony na história por favor?! Rsrs. Ô cara chanto é esse. Muito bom.

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Espero que nao seja o tony ninguem merece.bjs

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Galera, muito obrigado por todos os comentários feitos até aqui, eu agradeço muito por vocês estarem gostando do conto. Um beijo grande. Nõ deixem de acompanhar os momentos finais. Fiquem com Deus!

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Nem quero pensar que o Tony voltou... Aff, continua logo

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