Oi Galera, a história começa chegar ao fim, e já estou com saudade de vocês. Aí vai mais um capítulo pra vocês. Muita coisa ainda vai acontecer. Beijossssss, e não deixem de comentar e votar. Um Abraço a todos, e mais uma vez dedico o conto à todos que me acompanham desde o início.
Comecei a passar o texto com os outros atores. A peça era um drama vivido por um jovem que perde o seu grande amor, por causa de uma doença, mas não deixa de viver. Após algum tempo, já estava na hora da preparação da maquiagem e do figurino. Sentei-me diante do espelho para fazer a maquiagem, o meu camarim era lindo. Abaixei-me para pegar um item que havia caído no chão, quando me levanto. O reflexo no espelho. Um susto?
- O que você está fazendo aqui?
- Surpreso? Não precisa se assustar. Vim aqui para acertar as nossas diferenças.
- Escuta aqui Sabrina, eu não tenho nada para conversar com você. Agora se você me der licença, pois estou muito ocupado.
- Ah! Você acha mesmo que iria roubar o Henrique de mim e ficar por isso mesmo seu viadinho de merda!
- Pode me chamar do que você quiser, só dá o fora daqui. Sai, sai, não tenho tempo para uma mulher fútil e vadia como você.
- Vamos ver se você não tem tempo. Pegue ele.
De repente apareceram dois caras do nada, que estavam escondidos atrás das araras de roupas. Ela tinha planejado tudo. Conseguiu me amarrar e entorpeceu o meu nariz com algo que me fez ficar desacordado. Depois de alguns minutos fui acordando aos poucos.
- Que lugar é esse sua louca? O que você pretende com isso? Tira-me daqui, eu preciso voltar para o teatro.
- Agora a protagonista sou eu meu bem. E nem adianta você gritar porque ninguém vai te ouvir.
- Porque você é assim hein? Você está grávida e isso não te deixa sensível? Para de ser tão cruel.
- Ora ora, o viado agora resolveu posar de bom moço? Você nunca deveria ter entrado no meu caminho, ouviu bem?
Ela estava transformada. Eu podia sentir todo o seu ódio em seu olhar. Eu nunca imaginava que a Sabrina fosse capaz de fazer aquilo.
- O Henrique vai vim atrás de você, ele vai sentir a minha falta.
- E quem disse que eu quero que ele não venha. Hahahahahahaha... Já pensou como será divertido matar o viadinho na frente dele?
- Você quer terminar a sua vida na cadeia? Em sua vadia? Pensa ao menos no teu filho.
- Filho? Você acha mesmo que eu desejei isso daqui? E tem tantas coisas que você não sabe...
- Vai vadia, fala! O filho que você está esperando não é dele? Eu sabia.
- Cala essa boca seu idiota.
Pude sentir a dor do soco que levei de um dos caras. Depois ela puxou o meu cabelo e cuspiu em minha cara. Ela estava decidida realmente a me matar. A Sabrina nunca gostou do Henrique, ele só queria o seu dinheiro, pois nunca teve nada na vida. Queria ter uma vida fácil.
- Mostra quem você é. Eu sabia desde o início que você não prestava.
O meu celular começou a tocar sem parar, acho que era o Henrique preocupado. A vadia conseguiu estragar a minha noite.
- Seu namoradinho está preocupado você não acha?
- Me deixaeu falar com ele, por favor!
- Hummm... Deixa-me pensar... NÃO! Quem vai falar com ele sou eu.
- Não faça isso.
- Oi amor tudo bem? Hã? O Gustavo? Ele está ótimo. Estávamos falando de você. Ah, você quer falar com ele, claro que pode.
- Henrique me ajuda, por favor, meu amor, me tira daqui.
- Chega! Viu? Eu disse que ele está bem.
- Sabrina o que você está fazendo, ficou maluca. Solte o Gustavo agora. Ele tem uma peça para apresentar, todos aqui já estão nervosos. Para com essa palhaçada.
- Agora quem escreve e atua na peça sou eu amor.
- Se você fizer algum mal a ele, juro que acabo com a sua vida, mesmo você estando grávida.
- Não fale assim com a sua mulher. Você é o meu homem, você me ama, gosta de mim, e não desse viadinho ridículo! Agora eu tenho que desligar o telefone. Mais tarde conversamos.
Ela desligou o telefone e me deixou preocupado. Primeiro o Tony, agora a Sabrina? Será que nunca vou ter paz? Ela começou a andar de um lado para outro, rindo alto, transformada. Eu não sei por que mais a sensação que eu tinha é de que ela não armou tudo isso sozinha. A Sabrina era meio burra pra fazer isso.
- Você tinha mesmo que aparecer na minha vida? Talvez tudo isso não estivesse acontecendo, se você não resolvesse entrar no meu caminho e roubar o meu homem.
- Homem? Desde quando o Henrique foi seu, sua doida? Ele nunca te amou, só estava com você para esquecer uma antiga paixão, e mais nada.
- Às vezes eu fico pensando... O Tony é um burro sabia? Ele poderia ter acabado com você naquele dia do acidente. Mas não... É uma topeira que não sabe fazer as coisas direito.
- Vocês dois são da mesma laia, nenhum presta.
- Eu não fui com a sua cara desde o primeiro dia em que te vi sabia?
- Engraçado, porque tive a mesma impressão? O seu jeito vulgar e ambiciosa de ser sempre me incomodou.
- Você senti inveja de mim. Sou mulher, bonita, atraente...
- Eu? Inveja? Meu bem, eu tenho dinheiro, sou bonito e tenho o que você quer tanto: O Henrique.
Comecei a provocá-la, ela já estava me tirando do sério.
- E tem mais, quem vai senti inveja de um ser humano como você? Suja, podre por dentro e por fora, sem amor, sem nenhum amigo...
- Cala a boca seu desgraçado! Cala essa maldita boca.
Ela ficou fora de sério e me deu um tapa tão forte na cara. Fiquei com certo medo, pois consegui deixá-la descontrolada.
- Dê uma surra bem dada nesse viado maldito. Eu quero ver cada gotinha de sangue escorrendo da sua pele.
- Não faz isso Sabrina, para, por favor!
- O que vocês estão esperando, batam nele.
CONTINUA...
