Oi galera. O conto já está chegando ao finalzinho. Quero agradecer de coração a: Hercules Campos, Olavo A, Lena78, CrisBr, Grimm, Rah, Realginário, Gator, Iky e todos os outros que comentaram. Amei ter dividido esta hiostória com vocês. Por favor, não deixem de comentar e dar a nota. Um beijo meus queridos e boa leitura.
Ela ficou fora de sério e me deu um tapa tão forte na cara. Fiquei com certo medo, pois consegui deixá-la descontrolada.
- Dê uma surra bem dada nesse viado maldito. Eu quero ver cada gotinha de sangue escorrendo da sua pele.
- Não faz isso Sabrina, para, por favor!
- O que vocês estão esperando, batam nele.
Eles começaram a me bater, e dor que eu sentia era tanta, que mal respirava direito.
- O que você está fazendo sua doida? Não foi isso que combinamos!
O Tony apareceu na hora e confesso que se não fosse por ele, a surra que eu estava levando ia ser bem pior.
- Eu sabia Tony, que você estava por trás de tudo isso. (comecei a chorar). Por quê? Eu não mereço nada disso. Você não era assim Tony. Lembra do dia em que nos conhecemos? Você sem querer me sujou de sorvete e aí ficamos tão amigos e logo nasceu o nosso amor. Lembra de todas as mensagens carinhosas que trocávamos antes de dormir? Eu não entendo, eu juro que não entendo.
- Você vai ficar balançado agora por este idiota Tony? Esqueceu que ele te trocou por outro homem?
- Tony, por favor, me escuta. Não faça nenhum mal a mim nem ao Henrique. Você não pode me obrigar a te amar. O que existiu entre nós, foi muito lindo, mas acabou. Eu posso ser teu amigo.
- Amigo? Não quero sua amizade, eu quero você.
- É o Henrique ligando outra vez.
- Olha só, quero que você venha ao nosso encontro. E quer saber? Venha com dinheiro, muito dinheiro, ou senão vamos matar o seu amorzinho.
- Não faça nada com ele Sabrina. Eu já estou a caminho.
Ela passou o endereço para o Henrique, e eu fiquei desesperado. O medo de Tony fazer alguma coisa com ele tomava conta de mim. Eu estava amarrado e muito machucado, não tinha forças nem para respirar.
- Eu sempre amei você Gustavo, sempre! Você foi tão cego pela raiva, que nem me deixou explicar aquela situação no seu quarto.
- Explicar o quê? Que você me traiu com o meu pior inimigo? Que estava dando o meu dinheiro a ele? Que vocês dois tiveram um caso por mais de seis meses? Ah! Fala sério Tony. Você acha mesmo que eu te perdoaria depois de tudo?
- Não é bem assim como você pensa. Confesso que fui um fraco, burro, mas tudo não passava apenas de sexo. Eu só fiquei com o Lucas por sexo. E nada mais.
- E você ainda tem coragem de me dizer isto de cara limpa?
- Vocês dois vão ficar discutindo a relação de vocês na minha frente? Olha só Tony, acho melhor você focar em nosso plano, antes que ponha tudo a perder.
- Sabrina, e se aquele idiota vier com a polícia?
- Ele não seria tão bobo assim. Não vai colocar a vida do Gustavo em risco.
Eu nunca imaginava em minha vida, que o Tony e a Sabrina tornariam-se aliados. Fiquei pensando, talvez fosse melhor deixar o Henrique, desde que ele me conheceu a sua vida não teve sossego. Talvez fosse melhor mesmo morrer, pois só assim me livraria de uma vez daquele tormento.
- Você está com sede meu amor?
- Para de me chamar de meu amor. Nunca fui e nunca serei o seu amor.Quando eu sair daqui, pode gravar bem na tua memória; eu vou acabar com a sua vida, e vai ser com as minhas próprias mãos.
- Quando isso tudo acabar meu amor, vamos nos casar e sermos felizes.
- Até onde vai essa sua obsessão hein?
- Até eu dar um fim no Henrique.
Eu estava cansado e com fome. Meu celular não para de tocar. Julia, mãe, pai, tudo ligando ao mesmo tempo. Coitados, deveriam estar morrendo de preocupação.
Ouvir um barulho de carro, de repente o Henrique entra no cativeiro com uma bolsa nas mãos. Depois, que eu fui observar que existiam duas saídas. O lugar era muito sujo. Henrique se desesperou ao me ver com o rosto sanguentado.
- Eu pedi para que vocês não o machucassem. E você sua vagabunda, vadia. Como eu pude me enganar com você?
- Pode parando com as ofensas porque quem está em desvantagem aqui é você.
- Henrique, cuidado meu amor.
- Não chama de meu amor. Eu sou o seu amor. Entendeu? Eu!
O Tony começou a se descontrolar, e resolvi fazer o seu jogo.
- Claro meu amor, só você é o meu amor. Eu prometo que quando sairmos daqui, vou te encher de carinho e amor.
- Você está pensando que eu sou idiota? Que vou cair na sua armação?
- Vamos deixar de lenga lenga. Cadê o dinheiro Henrique?
- Só darei o dinheiro se você soltar o Gustavo.
De repente a Sabrina começou a sentir umas pontadas na barriga. Achei que fosse morrer.
- Sabrina você está bem? Hein?
- Tira a mão de mim idiota.
- Mas esse filho também é meu.
HÃ? O silêncio tomou conta.
- Você é o pai do filho dela Tony?
- Eu...
- Cala a boca! È claro que não, ele só... Confundiu-se.
- Eu ouvi muito bem Sabrina. Você? Como? Me conta esta história direito.
CONTINUA...