Entregando-me ao entregador de gás. Parte 3
Antes de qualquer coisa, gostaria mais uma vez de agradecer a todos pelos comentários, nos meus contos anteriores, fico feliz por terem gostado.
Continuando:
Após ouvir o que Rafael acabara de falar, não tive reação, fiquei ali parado, sem saber o que responder e o que fazer, na verdade eu sabia o que fazer, mas o que escutei me deixou surpreso e sem reação, ele foi aproximando-se de mim, ficando cada vez mais perto, ficamos ali frente a frente, ele encostou sua testa na minha e disse: - Então não tem nada para me dizer?
Nada respondi, apenas o beijei, um beijo gostoso, intenso, voraz com muito desejo de ambas as partes, ele me abraçava com muito carinho e vontade, enquanto nossas bocas se encontravam, sentia sua língua penetrando minha boca e eu me entregava a aquele beijo como há muito não fazia. Foi um beijo longo, não ouvia mais nada, parecia que o mundo tinha parado e só existia eu e Rafael ali naquela sala. Saímos daquele transe em que nos encontrávamos e eu disse: - Então o que achou da minha resposta?
Rafael: - Melhor impossível.
Eu: - Sabe Rafa, posso de chamar assim né?
Rafael: - Claro que pode me chame da maneira que você quiser.
Eu: - Desde a primeira vez que te vi, me encantei com a sua beleza, seu sorriso, seu olhar.
Rafael passando a mão em meu rosto me acariciando: - Comigo aconteceu a mesma coisa, aliás, a sua boca é linda, seu olhar... Enfim você é lindo, e eu estou completamente louco por você!
OMG, não estava acreditando que aquilo estava acontecendo mesmo, para mim, eu estava prestes a despertar de um sonho lindo, mas para minha felicidade não era um sonho não, era tudo verdade.
Eu olhando fixamente no olho dele: - Parece até um sonho tudo isso que está acontecendo, no qual não quero despertar nunca.
Rafael chegando mais perto de mim: - Não é sonho não é tudo verdade, eu estou aqui do seu lado e tudo que acabou de acontecer é real.
Eu: - Então me mostra, que tudo isso é verdade mesmo.
Rafael aproxima-se de mim, envolvendo-me em seus braços fortes e me beija novamente, um beijo ainda mais gostoso que o que tínhamos dado há alguns minutos atrás, nos acariciávamos e nos beijávamos como se o mundo fosse acabar dali há alguns minutos. Mas para nossa tristeza nosso beijo foi interrompido pelo celular de Rafael tocando, era a moça que trabalha com ele, ligou para saber onde ele estava, pois já tinha sumido há algum tempo, e tinha mais entregas para ele fazer. Realmente, não tínhamos percebido o tempo passar, já estávamos ali há algum tempo e perecia que não tinha passado nem 5 minutos de tão bom que foi o nosso beijo.
Rafael levantando-se do sofá: - É infelizmente tenho que ir, o dever me chama.
Eu, com um ar triste: - Fazer o que né! Você tem que trabalhar.
Rafael: - Sim, mas antes de eu ir, me dar o número do teu celular, para eu poder te ligar depois.
Eu: - Claro que sim.
Dei meu número a ele e eu peguei o dele também, levo-o até a porta, mas antes dele ir me deu um selinho e disse que assim que tivesse um tempinho me ligaria. Ele sai e eu fecho a porta sento-me no sofá, perplexo com o que tinha acabado de acontecer, estava com um sorriso de orelha a orelha, minha alegria não cabia dentro de mim, eu estava completamente apaixonado por aquele homem, o beijo não saia da minha cabeça, fiquei por algum tempo ali parado sentado naquele sofá, quando Elaine chega interrompendo meus pensamentos.
Elaine abrindo a porta: - Então? Rolou alguma coisa? Espera ai não precisa nem falar, pelo seu sorriso já percebi que sim, acertei?
Eu respondi ainda com o sorriso no rosto: - Sim, foi maravilhoso, ele se declarou para mim.
Elaine: - Também, depois do empurrão que eu dei.
Eu: - Ai, prima muito obrigado.
Elaine: - Que isso, não foi nada, e eu só dei um empurrãozinho, o resto foi tudo por conta de vocês.
Eu: - Mas, vem cá, tu me enganaste direitinho né, nem passou pela minha cabeça que a pessoa por qual Rafael tava afim era eu.
Elaine: - É, mas, foi melhor assim, ele tava esperando o momento certo, para se declarar a você, não queria estragar as coisas.
Eu: - E você soube escolher o momento certíssimo para que isso acontecesse.
Elaine: - Bom primo agora tenho que ir. Ah e não deixa o bofe escapar que ele é demais.
Eu rindo: - Pode deixar que esse já é meu e de mais ninguém.
Ela foi embora, parti para a cozinha e me dei conta que tinha deixado os capcakes em cima da mesa. Coloquei no forno e fui tomar um banho estava muito quente, e depois do que tinha acontecido há alguns minutos atrás, a quentura só tinha aumentado ainda mais. Tomei meu banho, me vesti e fui para o meu quarto me deitei na cama e acabei dormindo, acordei com minha mãe me chamando: - Filho acorda, o jantar está na mesa, vem logo ou então vai esfriar.
Eu ainda sonolento: - Tá certo mãe já estou indo.
Cheguei à sala de jantar, me sentei e começamos a comer, na verdade, não estava conseguindo botar nada para dentro, tinha acabado de acordar e estava um pouco sonolento, e pensando em Rafael, com um sorriso no rosto que logo minha percebeu e perguntou: - O que foi filho? O que de tão bom aconteceu hoje para você está com esse sorriso no rosto? Parece que seu dia foi muito bom hoje não?
Eu: - E como foi bom, foi maravilhoso.
Mãe: - Nossa, fiquei curiosa agora para saber o que de tão bom aconteceu contigo.
Eu:- Não posso te contar agora mãe, mas na hora certa você vai saber.
Não podia contar a minha mãe o que havia ocorrido mais cedo, pois como já disse ninguém mais além de minha prima sabia de minha opção sexual. Tinha medo de contar a minha mãe e meu pai e a reação deles não ser a que eu esperava. Terminamos de jantar e fui novamente para o meu quarto me deitei, liguei a TV, e fui ver se tava passando algum programa de culinária, daqueles que tem aos montes nos canais fechados, enfim achei um que eu gosto muito, estava precisando de alguma receita nova para poder botar em prática na cozinha. Tava passando uma receita que me agradou bastante estava bem interessado e com os olhos bem, atentos para não perder nenhum detalhe, quando o meu telefone toca, era Rafael, meu coração acelerou não imaginei que ele me ligaria tão rápido, atendi ao telefone: - Oi coisa linda.
Rafael: - Oi, meu lindo, já estou com saudades sabia!
Eu: - Eu também estou morrendo de saudades.
Rafael: - Precisamos nos ver, quero sentir sua boca na minha de novo.
Eu: - É claro que sim, amanhã estarei sozinho durante a tarde como todos os dias, você pode vir aqui, na minha casa.
Rafael: - Gostei da ideia, amanhã vou tentar dar uma escapadinha do serviço, só para poder ficar um pouco ao teu lado.
Novamente com um sorriso no rosto respondo: - Vem sim, vou está te esperando.
Rafael: - Agora tenho que desligar, vou dormir, pois estou cansado, trabalhei demais hoje.
Eu: - Vai sim, também vou agora, amanhã tenho que tá cedo na faculdade.
Rafael se despedindo: - Pois então, amanhã a gente se ver e matamos a saudade.
Eu: - Não vejo a hora que chegue logo amanhã, dorme bem e sonha comigo. Dei uma risada de leve.
Rafael: - Pode deixar, não precisa nem pedir, você já está nos meus sonhos diariamente. Tchau.
Desliguei o celular e fique com uma cara de bobo por algum tempo, mas logo adormeci, mas não via a hora que chegasse o dia seguinte, que por sinal, foi maravilhoso.
Continua...
