Éramos uns quatro ou cinco casais apenas na festa do patrão de meu marido, Plínio, um jovem de 22 anos. Comemorávamos reservadamente seu aniversário pois a morte de seu pai acorrera há menos de um ano, quando ele o sucedera na presidência. Eu não me sentia à vontade, sou muito acanhada e estávamos sendo tratadas por aquele rapaz como amigos íntimos apesar de só tê-lo conhecido momentos antes. Não tinha refrigerante, a bebida mais leve era cerveja e eu me concentrei cuidadosamente nela.
Adoro dançar embora meu marido deteste. Ainda assim, para ficar mais afastada do grupo – acanhada que sou – o forçava a dançar comigo repetida vezes. Só que Plínio passou a me observar com um olhar descarado de gula e nem dançar estava resolvendo e eu não via a hora de ir embora.
Começaram os brindes com uma deliciosa champanhe. Depois disso passaram a servir apenas vinho. Isso não prestou! Sou fraca para bebidas e o calor combinado ao meu nervosismo provocado pelo olhar impertinente daquele homem me fizeram entornar umas duas taças de vinho e já estava sentindo seus efeitos. Ria atoa e Lula divertia-se com a rara situação sem perceber o nervosismo por trás de tantos risos. O olhar petulante e perturbador se aproximava de nós, lentamente, como um predador e finalmente chega ao nosso lado a tempo de me ouvir convocando Lula para dançar. Sinto o braço de Plínio ao redor de minha cintura e estremeço.
- Esse seu maridinho não sabe dançar não – Plínio falava olhando-me dentro dos olhos enquanto sua mão, em uma carícia leve e lenta ia descendo de minha cintura mantendo-se grudadíssima e pressionando meu corpo – se você quiser sentir prazer ao dançar, dance comigo. Se seu marido não se importar, é claro!
A mão dele estava sobre minha bunda e pegando-a de baixo para cima apertou deliciosamente, digo, audaciosamente junto com a palavra marido que frisara em sua fala.
Meu marido, solícito com seu patrão, fazia salamaleques permitindo-o dispor de meu corpo enquanto minha bundinha experimentava carícias e até uma palmada no momento da aprovação marital. Estes atos, o álcool, e a certeza de que todos ao redor percebiam minha bunda ser acariciada e o olhar daquele homem buscando minha alma – o que seria impossível, mas pelo menos um destes atos certamente estava sendo percebido – me deixavam predisposta ao sexo. Quem é mulher sabe bem que sensação é essa. Não vou dar, não quero dar, mas meu corpo reclama um vazio vaginal enquanto a vagina sofre incontroláveis e leves espasmos a nossa revelia.
Me senti arrastada contra a vontade, sem ter sido consultada diretamente, para a pista de dança. O bolero me permitia flutuar nos braços daquele exímio dançarino que dançando me fazia perceber a evolução de sua ereção que, sem acanhamento, me anunciava em sussurros ao ouvido provocando arrepios em minha face.
Embora envolvida no prazer de dançar com um dançarino completo, lisonjeiro, encantador e que mais e mais me provocavam com eficiência, embora alcoolizada, consegui resistir e forçar o afastamento de nossos corpos para estremecer em seguida, cedendo ao pleno encontro de nossos corpos.
- Cuidado! Não permita que seja esse o nosso último encontro, nossa primeira e última dança. A diretoria, aqui presente, me pediu para demitir seu marido e só eu posso mantê-lo e agora, depois de conhece-la e me apaixonar por seu corpo, estou disposto a fazê-lo. Só depende de você!
Os efeitos do álcool cessaram imediatamente. Meu estômago e minha vagina se contraíram juntos, mais uma vez a mão de Plínio pegava minha bundinha de baixo para cima e com leves apertos a acariciava.
- Seu marido virou o rosto fingindo não notar minha mão em sua deliciosa bundinha. Acho que ele está aprovando.
Claro que eu não acreditei mas aquilo provocou uma revolução na minha libido e meu corpo estremecia levemente – e ele percebia isso – e minha face estava arrepiada por seus sussurros em meu ouvido e isso só piorou quando ele rodando e me pondo de frente para meu marido, que me olhava aflito, selou meus lábios com os dele e meu marido girou o corpo para não presenciar – será que ele sabia da chantagem que estava seduzindo meu corpo inteiro com uma sensação maravilhosa e inesperada.
Verdade, ser desejada e chantageada por alguém que lhe atraí é simplesmente delicioso e possui uma carga de sensualidade que atinge o seu âmago e se espalha por todo o corpo o tornando extremamente sensível.
Mas Plínio não ficou satisfeito e meu marido passou a evitar olhar para nós. Me senti rodando todo o salão e me deixei inebriar pela música e pelos prazeres que experimentava já que Plínio só se insinuava com o seu dançar. Quando dei por mim estava Plínio rodou meu corpo, abraçou minhas costas abaixando o suficiente para que sua ereção fosse percebida por minha bunda e chamou o Lula que estava ao nosso lado começando a conversar com ele em meio ao alto volume da música.
Ele pegara Lula sozinho num canto da sala.
- Parabéns Lula. Você é um idota de dispensar uma dama tão versátil e deliciosa... ...Deliciosa dançarina!
Lula agradecia com um sorriso apático.
- Que corpo delicioso! ... Feito para dançar! Que curvas simétricas e prontas para receber nossos braços. Como você dispensa uma dançarina assim?
Enquanto falava ele bailava comigo e movimentava suas mãos em torno de minha cintura. Mas ao concluir, numa lenta frase, ...
- É sem dúvida a mulher mais gostosa desta sala, só lamento – ele falava pausadamente – que ela não seja também minha!
... Suas mãos correram para pontos opostos. E enquanto uma aprisionou o bico de um de meus seios que reagiu numa intumescência imediata e medonha a outra acariciava minha virilha me fazendo gemer levemente sem perceber. Eu fiquei ofegante, sentia todos olhares sobre nós, e sentia um enorme prazer com isso – como negar!
Terminada a exposição de minha excitação, diretamente a um marido apático e solícito, meu corpo foi mais uma vez girado e Plínio concluiu sua chantagem.
- Você não vai me deixar assim, neste estado da mais deliciosa excitação, hoje, vai? Quero que você me chupe e experimente meu sabor quando excitado por você. Quanto ao emprego de seu marido, peça a ele que a traga para uma reunião comigo amanhã. Diga que eu soube que você já está desempregada há três meses – o que era verdade – e que pretendo te contratar como minha secretária particular.
- Você sabe cozinhar?
Minha voz saiu miúda, mas deixou transparecer todo meu tesão saindo aveludada, sexual, quase gemida. Eu estava lisonjeada e a ponto de experimentar um orgasmo ao menor estímulo.
- Sei, cozinho bem!
- Então, só diga a ele se quiser, você será minha secretária de cama mesa e banho. Estou louco para banhar o seu corpo. Te espero na biblioteca – ele apontou – pois preciso ser chupado por você. Converse com seu maridinho e vá imediatamente até lá, sozinha, pois estarei nú te esperando.
Paramos de dançar e corri para os braços de meu marido percebendo o quanto eu o amava e descobrindo pela primeira vez que se pode amar intensamente um homem com o corpo desejando o corpo de outro.
- Você sabia que vai ser demitido?
Eu ainda estava ofegante mas ele ou fingiu não notar ou computou isso ao cansaço da dança.
- Eu estava percebendo que alguma coisa não ia bem e até estranhei quando fui convidado para essa festa, pelo menos três dos diretores presentes não têm sido próximos a mim.
- Mas o Plínio me garantiu que não vai demiti-lo. Fez mais, me convidou para ser sua secretária particular pois ao que parece ele tem trazido trabalho para casa e me disse que se você permitir eu posso começar já amanhã. Quando você for ao trabalho me deixa aqui e me pega na volta. Ele me aguarda sozinha na biblioteca para fecharmos os detalhes.
Será que Lula não entendeu mesmo? Duvido! Ele fingiu não entender. Afinal o que faríamos se os dois estivessem desempregados: aluguel, mil contas para pagar...
- Vai lá querida, mas peça um bom salário, não se avilte!
Claro que eu ia aviltar-me, Lula talvez não soubesse com que prazer. Talvez não tenha notado minha ansiedade para ir ao encontro de Plínio. Estremecia a cada passo de expectativa de ver aquele safado e chantageador nu, na minha frente, desejando ser chupado e experimentado por mim. Que ansiedade. Eu me sentia encharcada, sequiosa por sexo, suava, tremia, minha respiração e taquicardia aumentava com a proximidade da porta de vidro espelhados.
Entrei na biblioteca escura. Quando meus olhos começavam a se adaptar a baixa luminosidade as luzes acenderam-se e a meu lado um magnifico homem nu, de corpo escultural, dominou meu corpo prendendo-me pelos cabelos e me forçando a ajoelhar e a receber em minha boca aguada pelo tesão – perecia que eu ia comer um néctar dos deuses depois de longo jejum – e quase era assim, eu não recordava a última vez que fizera sexo oral em meu marido.
Tive que abrir minha boca mais do que o costume e me senti preenchida pela grossura deliciosa daquele pênis macio. Me senti invadida de uma necessidade de fazer aquele homem ter prazer e me senti uma puta – será que vocês, assim como eu, já sonharam em se sentir uma puta? – enquanto ele falava que o preço do meu salário iria ser determinado pelo prazer que minha boca lhe proporcionasse.
Acho que fiz bem feito meu trabalho. Tentava engolir aquela enormidade inteira. Lambia e chupava cada pedaço com especial atenção, das bolas à glande. Quando ele deu sinais de gozo liberando sua lubrificação lembrei que meus cabelos é que coordenavam minhas ações. Ele me ergueu e me exigiu apontando para porta que do lado esterno era espelhada.
- Tire a roupa dançando sensualmente para mim e para seu maridinho que está ansioso na nossa porta destrancada. Ele sabe o que está acontecendo e não vai ter coragem de abri-la, mas quero vê-la exibir-se tanto para mim como para ele.
Que loucura os choques de tensão, medo, pavor e tesão que minha mente experimentava. Puta, assumida, com minha sensualizada exacerbada, vi mais uma de minhas fantasias eróticas se realizando. Num só dia eu estava sendo chantageada (e cedendo à chantagem), com a ciência de meu marido que fingia não perceber mas sofria diante daquela porta, traindo-o para salvar seu emprego, sendo puta por estar também vendendo meu corpo, e uma meretriz que dança despindo-se para seduzir o patrão do marido.
Meu corpo inteiro exorbitava em tremores, arrepios, contrações, gemidos, taquicardia, lubrificação. Ofegava de desejo e grunhia de prazer a cada peça que eu deixava ir por terra.
Uma vez nua, ele manteve certa distância e percorreu meu corpo com seus dedos fazendo um arrepio seguir o trajeto das carícias. Pele totalmente arrepiada, auréolas totalmente intumescidas, vagina totalmente encharcada, ele ergueu meus cabelos presos por seus dedos. Me fez sentar na grande mesa de leitura. Nela deitou meu corpo. Colocou meus pés nas quinas me deixando arreganhada e totalmente exposta para ele. Ajoelhou-se diante de minha vagina e deu-lhe beijos como se beijasse minha boca, sugou meu grelinho como se fossem meus mamilos, meu orgasmo se anunciou como um vulcão pronto para sua maior erupção. Ele, malvadamente, se pôs de pé, caminhou pela lateral da mesa. Ajoelhou novamente próximo ao meu rosto. E ordenou:
- Quero seu maior orgasmo acontecendo diante dos olhos de seu marido – com a mão agarrou mais uma vez meu cabelo e ergueu minha cabeça para que eu notasse meu marido colado ao espelho da porta, com as mão ao redor do rosto tentando escurecer para poder ver, numa humilhante e inaceitável postura quando bastava ele abrir a porta destrancada – e pela primeira vez quero que você tenha orgasmo pelo simples ato de dar prazer a um homem sem que ninguém, além de você, a toque.
Ele puxou meu rosto em direção àquela magnifica pica e eu ansiei por fazê-la gozar tanto quanto eu pretendia. Que delícia! Que sensações jamais experimentadas. Quando o primeiro e forte jato de porra explodiu em meus lábios invadindo minha boca e ao mesmo tempo se espalhando em meu rosto eu não resisti e ataquei meu grêlinho num afã desesperado.
Tudo foi novo para mim naquele dia! Enquanto ele gozava na minha boca eu experimentava um orgasmo imenso, único, medonho, totalmente novo para mim. A intensidade cresceu ao ponto de eu peidar, deixar jatos de ejaculação ou urina escaparem, nunca vou descobrir o que foi aquilo, e me quedar inerte, perdida, desorientada e ser trazida a vida pelos beijos daquele macho que me mostrava que ainda havia muito a aprender em matéria de sexo.
Quando procurei pelo meu marido na porta da biblioteca fui informada por Plínio que o Lula, assim que comecei a gritar, chorar, gemer e peidar de prazer ele abaixou a cabeça e cabisbaixo voltou à festa.
Plínio ajudou-me, entre carícias e beijo a me recompor, roubou minha calcinha e mandou que eu voltasse a festa sozinha que em seguida ele se juntaria a nós. Fiquei surpresa ao sair e perceber que nada se via olhando-se pela porta da biblioteca a não ser o leve vulto de Plínio. Meu marido deve ter sofrido muito ao me ver dançar.
Juntei-me a ele. Ele beijou meus lábios e, amuado, manteve-se calado. O remorso começou a me corroer e eu lembrei como tudo começou e, agora revoltada com a postura dele não perdoei.
- Troquei minha calcinha pelos nossos empregos.
- Só a calcinha? - Ele perguntou por puro reflexo, mas devolvi na mesma moeda.
- Você quer mesmo saber?
- Não, por favor, não! – Ele estava em pânico. Sabia, mas preferia não saber. Não queria mas permitiria que tudo acontecesse. Queria evitar mas no dia seguinte iria entregar-me de corpo (e alma) ao seu patrão para que ele dispusesse de mi como bem entendesse. O poder econômico é realmente dominante, mas o sexo também é arrebatador e acredito que apesar da tristeza dele e de meu aviltamento ambos ficaríamos satisfeitos de alguma forma.
Eu fiquei, como você, ansiosa pelas ocorrências do dia seguinte enquanto Plínio se juntava a nós e agora, mais audacioso, acariciava minha bunda por baixo da saia sem que nenhum de nós nos importássemos se alguém estava vendo ou percebendo mas meu marido ao tentar me abraçar esbarrou no braço de Plínio que imediatamente comentou:
- A nossa bundinha é deliciosa mas é melhor vocês irem embora agora. Amanhã traga ela para mim. Será o primeiro dia dela como... Como minha secretária particular, você entende minha ansiedade, afinal você é um dos meus melhores funcionários e vamos discutir sua promoção assim que vocês se forem. Estamos acertados, não é?
- Sim chefe, até amanhã. Estamos indo.
Saímos sem palavras mas na madrugada meu marido quis sexo e tive que negar. Queria estar limpinha para meu novo dono! Como ele pode ter tesão diante de tais realidades? Dormi me perguntando!
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