Finalmente o telefonema
Estava no trabalho, quase no fim do expediente da tarde, quando o meu celular toca. Despreocupado, nem me atinei em verificar o número, apenas atendi. Uma voz rouca, um pouco familiar, mas que eu não reconheci de imediato, respondeu meu alô e perguntou se eu estava a fim de ir à casa dele. Totalmente desnorteado perguntei quem era, procurando identificar a voz, pensando qual dos meus amigos estava ao telefone falando comigo.
“Você não quer vir aqui em casa, então?” A voz soou meio altiva, mas percebi que a pessoa queria que eu descobrisse quem era.
“Como eu vou à casa de alguém que eu não sei quem é?” Respondi também de forma séria.
“Num lembra de mim não” Escutei a voz ao telefone.
Fui sincero “Desculpe, mas não reconheci sua voz. Quem tá falando?”
“Seu ouvido não lembra de mim, é? Mas aposto que seu rabinho não esqueceu de mim.”
O cara não me falava quem era, ainda vinha com essa. Antes de responder, tentei ainda lembrar de quem era aquela voz, pois não sabia se era um de meus ficantes ou poderia ser um dos meus amigos de zoação comigo.
“Olha, fala logo quem você é e o que quer, que eu vou desligar”
“Ih, tá irritadinho, é? Vem aqui em casa e senta no meu pau, que o nervinho passa”
Estava puto, queria na verdade dá um esporro no cara, mas como estava no trabalho não ficava bem se alguém escutasse.
“Eu vou desligar” Respondi bem sacudo.
“Num qué vir aqui me dá não. Só gosta de dá no beco atrás do clube, é?”
Meu cu até piscou na hora, com a lembrança que surgiu. Como relatei anteriormente (conto depois da casa da amiga), fui bem currado num beco escuro, por um macho dominador. O cara me pediu o número do celular e foi embora ainda me ameaçando. Embora eu tenha ficado uns três dias sentando de lado, eu não via a hora de ele me ligar. Os dias foram passando e meu tesão ia aumentando. Quase todas as noites sonhava, relembrando aquela foda. Eu achava até estranho, pois não curtia muito ser dominado, nunca curti sentir dor na hora do sexo, mas sei lá, aquele cara me deixou totalmente tesudo. Foi química instantânea. No entanto o telefonema não acontecia. Cheguei ir algumas vezes ao clube, para ver se o encontrava, mas nada. E agora, mais de seis meses depois, eu conformado que não tinha passado de uma noite de tesão, nem esperava a ligação.
“Porra, você é o cara daquela noite!” Olhei para todos os lados, para ver se alguém tinha me escutado no escritório. Fiquei tão surpreso, que até me esqueci de que ainda estava lá.
“E aí? Tá afim ou não?” Ele me perguntou ao telefone.
“Onde você mora, cara?” Perguntei, pois não ia perder a oportunidade de ficar com ele novamente. Ele disse o endereço, que eu anotei rapidamente, expliquei que levaria uma meia hora para sair do serviço, mas que iria direto para lá. Ele apenas disse um ok e desligou o telefone.
Nem consegui me concentrar mais, só enrolei até dar o horário e saí quase correndo do escritório. Fui a pé até a rua que ele me indicou, não era muito longe de onde eu trabalhava. Levei uns dez minutos de caminhada rápida. Conferi a numeração e cheguei até um muro meio alto, branco, com portões de madeira. Como ele havia me dito, não estavam trancados, por isso entrei por eles e fechei-os atrás de mim. Era um terreno cumprido e gramado, com uma pequena edícula ao fundo, que devia ter uns três cômodos pequenos. Atravessei o terreno e quando estava chegando perto da porta da casa, ela se abriu.
Lá estava meu moreninho, gostoso, com seus 1,80m de altura, corpo malhadinho, dentro de um shorts de futebol azul que mal conseguia alojar uma mala enorme. Assim, descalço e só de shorts pude perceber que além de malhadinho, era bem peludo, com pelos negros como seus cabelos. Parei à frente dele e dei um sorrisinho. Ele foi direto “Entra logo, viadinho!”
Entrei, numa sala minúscula, com pequeno sofá e um rack com uma televisão e um aparelho de som. À direita percebi que era a cozinha, podendo-se ver uma mesinha com uns copos e um prato sobre ela. Para a esquerda dava para ver o quarto, com a cama desarrumada e umas peças de roupa pelo chão. Era a típica casa de um rapaz sozinho.
Ele não perdeu tempo. Puxou-me pelo braço, falando para irmos para o banheiro. Meio atônito, sem saber o que falar e porque iriamos para o banheiro, apenas me deixei conduzir por ele. Entramos no quarto, passamos pela cama e um guarda roupa velho e chegamos a um banheiro pequeno. Ele cheirava um pouco forte, mas não estava sujo. O cara me mandou tirar a roupa. Sem falar nada, fui tirando a roupa, sempre olhando para ele. Pelo seu olhar percebi que aprovava eu ser rápido, sem questionamentos ou sem ficar tentando fazer um strip tease. Então tirei toda a roupa de forma rápida, inclusive a cueca, ficando nuzinho, esperando a próxima ação de meu macho.
Esperava ele me puxar contra sua pica e forçar-me a chupar ou então já me virar de costa e me comer com força. Mas ele me surpreendeu. Assim que fiquei nu, puxou-me e me fez entrar no boxe do chuveiro. Segurou em meu ombro com uma das mãos e foi forçando para baixo, fazendo-me ficar de joelhos a sua frente. Com a outra mão, baixou a parte da frente de seu shots, liberando seu pau gigantesco, que já estava meia bomba, e automaticamente começou a mijar. Tentei desviar do jato de mijo, já reclamando da situação, mas um tapa veio certeiro em meu rosto. Não foi forte, mas firme o suficiente para me demonstrar que ele estava no comando e para mim só restava a total obediência.
Nunca tinha pensado numa situação dessas. Estava indignado, meio humilhado, mas me resignei e deixei acontecer. O mijo cheirava forte, sinal que ele ficou bastante tempo se segurando para fazer aquilo. Os jatos vinham fortes e abundantes, primeiro em meu peito, depois foram sendo direcionados. Barriga, pernas, meu pau, foram subindo novamente, pescoço e meu rosto.
“Abre a boca, puta” Abri e o mijo foi direto em minha língua. Senti o gosto ácido, a ânsia foi inevitável. Ele cortou o jato de mijo na hora, ao mesmo tempo que outro tapa atingiu meu rosto. “Se vomitar, apanha... Agora eu vou mijar e você vai beber tudinho!”
Senti o jato novamente, abri a boca, que logo estava cheia do xixi do meu macho. Juntei coragem, vencendo o nojo, engoli. Era ácido e meio amargo, me enjoava, mas continuei enchendo minha boca e engolindo de vez em quando.
As esguichadas acabaram e logo minha boca estava sendo invadida pela pica que já estava durona. Atolou até o fundo de minha garganta, depois ficou brincando num vai e vem forte. Controlava-me para não vomitar e também para consegui respirar, pois aquela pica ia até minha garganta me sufocando e causando ânsia.
Senti sendo agarrado pelos cabelos. O que me forçou a ficar de pé. Logo fui forçado a virar de costa e fui empurrado contra a parede. A encoxada foi firme, sentindo todo aquele corpo colar atrás de mim. O pau começou a escorregar pelo meu rego. A boca, lambia e sugava minha nuca, ombros e costas. Ele lambia seu próprio mijo em meu corpo. O pau encontrou a porta do meu cuzinho, forçando a entrada. A estocada forte veio em seguida.
Gritei e minhas pernas amoleceram com a dor. Ele não se comoveu. Continuou me imprensando contra a parede e forçando seu pau contra minha bundinha, só parando quando percebeu que seu pau tinha se alojado inteiro.
“Quero ver você gemer na minha vara!” Falou já começando o movimento de vai e vem. As estocadas foram fortes e rápidas. Em questão de umas dez, no máximo, o gozo veio forte e abundante, em pulsações que deixavam seu caralho ainda mais duro e grosso dentro de mim.
Só então me lembrei da camisinha. Já não adiantava mais. Estava fudido e todo melado de porra e mijo. Ele puxou o pau de uma vez, fazendo-me sentir mais uma pontada forte de dor. Soltou-me e saiu do banheiro.
Fiquei ainda um tempo na mesma posição, parecia que estava grudado na parede. Então devagar fui arrastando-me até a porta do banheiro, encostei-me ao batente e olhei para o quarto.
O rapaz estava deitado sobre a cama desalinhada, ainda gemendo com a respiração descompassada. Seu corpo totalmente suado, seu pau ainda duro, apontava para cima, melado de porra, sangue e merda.
Estava envergonhado. Minha bunda escorria porra, estava todo mijado e ainda tinha passado cheque no garoto. Se bem que foi bem feito para ele. Não precisava ter sido daquele jeito. Da primeira vez tinha sido forte, mas eu tinha gozado junto com ele. Agora, no entanto, estava todo assado e nem gozar eu tinha gozado.
Não me controlei. Quando percebi, já estava com o rosto todo molhado. O choro descia copiosamente, em meio a soluços contidos. Não sabia se era de dor, de raiva, de vergonha, de humilhação, mas eu precisava chorar.
O cara assim que percebeu meu choro, levantou-se e veio ao meu encontro, abraçando-me. Não queria aquele abraço, mas também não resisti. Ele me segurava em seu abraço, foi me conduzindo até chegarmos novamente ao boxe. Abriu o chuveiro. A água caia por nossos corpos que continuaram abraçados por um longo tempo. Ele aos poucos foi me ensaboando. Ajudou-me a me enxaguar. Desligou o chuveiro e com uma toalha secou-me.
Conduziu-me até a cama e deitamos juntos, eu sobre seu peito e ele acariciava meus cabelos. Era finalmente os primeiros sinais de carinho dele para comigo. Não falávamos nada. Apenas ficamos assim muito tempo. Ele quebrou o silêncio.
“Desculpa?” Falou em um sussurro em meu ouvido. Eu ainda não tinha voz para falar qualquer coisa. “Olha, não queria te machucar... Verdade... Sei lá... Só fui fazendo... Não sei ... Não me controlei... Você me desculpa?... Hum?...” Ele ainda falava em meu ouvido.
“Cara eu achei que você curtia uma parada mais forte.” Falou. Percebi que media suas palavras mas era sincero. Deixei ele continuar. “Aquele dia no clube, eu vi que você curtiu tanto o jeito duro que te peguei, que eu achei que você ia curtir do jeito que fiz hoje... Desculpa, mas acho que exagerei... É que eu acabei aproveitando e tentado algumas coisas que eu nunca fiz... Mas eu acabei me empolgando e esqueci de você.”
“Olha... Acho que na verdade, eu só fui pego de surpresa... Eu só não esperava ser assim... Mas eu também podia ter cortado... Eu... sei lá... achei que o tesão podia vir depois e deixei ir acontecendo... Mas num rolou....” Também fui sincero com ele.
“Você que tentar de novo?... Outro dia, é claro”
Finalmente ergui minha cabeça de seu peito e o encarei “Você está afim de me encontrar de novo?”
“Vou ser sincero contigo. Eu nunca tinha saído com um viado antes. Mas depois daquele dia fiquei tesudo no que aconteceu... Por isso eu demorei para te ligar... Demorei pra deixar o grilo de lado, pra consegui ligar, sabe... Num é que fiquei gay... Mas curti ficar com você... Se você quiser, pode rolar mais umas vezes... Ainda mais agora que eu pisei na bola... Da próxima vez eu compenso, eu juro.”
Fiquei olhando para ele e analisando o que ele me disse. Finalmente respondi “Olha, a gente pode sim ficar. Até dá para tentar algo diferente, se te dá tesão, mas vamos combinar primeiro, tá? Se num tiver legal, a gente para... Eu curti seu jeito mandão, coisa e tal, mas tem uma coisas que cortam meu barato, sabe... Como dor por exemplo... Se você prometer ir com calma, dá pra rolar muita coisa legal entre a gente. Sem necessidade de compromisso... sabe... Só na malandragem... Pode ser?”
Ele me deu um sorrisinho seguido de um ok sincero. Ficamos ainda um tempo ali deitados. Depois me arrumei e sai. Certo que teria outra vez, mas não tinha certeza se meu tesão por ele voltaria a ser como era antes desta segunda transa.
Minha surpresa, foi que o nosso terceiro encontro, apagou o fiasco do segundo e conseguiu superar e muito o sucesso do primeiro. Mas isto eu conto em outra oportunidade.