Oi gente. Postando mais um capítulo pra vocês. Curtam e comentem. Um beijo pra vocês. Obrigado sempre por lerem o meu conto. Vocês é que sempre serão 10, ou melhor,100. Boa Leitura...
Antes que ele concluísse, o arrastei para sala e não me contive.
- Que porra é essa hein? Botar um cara no meu quarto? Bebeu? Tá ficando doido?
- Nem adianta você falar nada. Eu já liguei pro papai e pra mamãe, e eles autorizaram. Como a casa não é sua... Ele vai ficar lá, e ponto!
Eu não estava acreditando no que ouvia...
- Você só pode está de brincadeira comigo né? O amigo é seu e você se vira pra alojá-lo, eu só não quero ninguém no meu quarto.
- Cara, para de bobagem. Ele só vai ficar aqui por uns três meses.
- Três meses? HAhahahahahahahahahaha... Ai, você é ótimo sabia? Só rindo pra não meter um soco nessa tua cara. Escuta só, eu já perdi a porra da minha paciência, ou você conversa com aquele cara e tira ele de lá, ou faço eu mesmo!
- Se você fizer isso... Sabe o que eu vou fazer?
- Me bater é que não vai.
- Vou fazer melhor, eu digo pro papai que eu vi você beijando o Diogo, no dia que vocês estavam fazendo trabalho de faculdade em seu quarto.
Como ele não prestava. Caraça, que vacilo eu dei. Como eu pude ser tão burro e descuidado em ter deixado alguém ver aquele maldito beijo. Agora eu não tinha escolha, estava nas mãos dele. E o pior é que por mais que eu desmentisse os meus pais sempre acreditariam nele.
- Você ta me chantageando?
- Claro que não. Mas eu só quero que você trate o meu amigo bem. Custa pelo menos? E enquanto ao que eu vi no quarto, a vida é sua, você é maior de idade, e faz o que quiser dela.
O Breno sempre foi irônico, e o jeito dele, me deixava com tanto ódio.
- Ok Breno, ele pode ficar no meu quarto. Agora trate de conseguir um colchonete pra ele, por que meu querido, na minha cama não dorme nenhum estranho.
- Até parece que você não ia gostar.
- Você acha que eu sou o quê hein?
- Chega desse papo chato! Chama o Caio e o Hugo, por favor, pra eles comerem alguma coisa.
Minha vida agora seria um inferno! Subi pro meu quarto, para encarar cara a cara esse tal de Hugo. Deixaria bem claro pra ele as minhas condições e as minhas regras.
- Oi, tudo bem?
- Oi, como vai?
Nos comprimentamos, e ele tentou ser cordial, mas eu continuava seco.
- Bom, é... O Breno me falou que você ficaria aqui por uns tempos, e que vai ficar no meu quarto.
Ele me observava de cima a baixo, como se estivesse fazendo uma avaliação.
- O negócio é o seguinte Hugo, eu adoro ficar a vontade no meu cantinho, e mantê-lo bem organizado, por isso, espero não ter que me aborrecer com desorganização e desrespeito ao meu espaço. Ok?
- Pode ficar tranqüilo, eu sei que é difícil pra você, ter que dividir o seu canto com alguém, mas te prometo que é por pouco tempo.
- Ah! E outra coisa, quando eu tiver tomando banho, eu prefiro eu você não esteja no quarto, porque eu gosto de andar sem roupas; por enquanto só isso. Agora vamos descer o Breno ta te chamando pra comer.
Ia ser difícil, mas se ele seguisse todas as minhas regras, o aborrecimento seria menor.
- E aí vei, já tomou banho? Senta aqui comigo. Esse daqui é o meu irmão mais novo, o Caio.
- E aí Caio, beleza?
- Tudo.
Sentamos à mesa, e após alguns papos, uns ou outros divertidos, pois o papo do Bruno era só futebol e mulher, eu passei a observar melhor o Hugo. Ele era lindo, muito lindo, não mais bonito que o Vini, mas tinha um corpão, e um sorriso que desbanca qualquer pessoa. Mas enfim, ele era pra mim um intruso.
Depois de algumas horas, eu fui colocar o Caio na cama, como sempre, tudo era comigo, acho que talvez por isso ele fosse tão apegado a mim.
Fui para o meu quarto logo em seguida.
- Desculpa, eu não sabia que...
Ele estava nu, como veio ao mundo, colocando a cueca. Ai meu Deus, que tentação. Respira Lucca, você não pode.
- Eu que peço desculpa, eu vi você demorar, achei que não viria ao quarto por agora.
Ai, eu confesso que não pude deixar de olhá-lo com uma cara de safado. Aquele corpo é tudooo.
- Sem problemas. Hugo, eu já deixei aqui pronto pra você um colchão, e cobertor. Se precisar de algo mais, é só me falar ta?
Dei um jeito de acomodá-lo de forma confortável. E fui tomar um banho. Demorei um pouco no chuveiro, pensando no Vinicius. Eu te quero tanto Vini, mas ainda não sou capaz de assumir os meus medos. Porque você roubou o meu coração assim hein?
Sai do banho, e vi o Hugo dormindo como um anjo. Até que ele não é tão chato, mas mesmo assim, ainda me incomodava a sua presença. O meu celular tocou, era o Vinicius.
- Oi, tudo bem?
- Oi coração, eu só liguei pra confirmar com você o aniversário da sua amiga. Você vai?
Quando ele me chamou de “coração”, o meu mesmo, quase sai pela boca, fiquei nervoso.
- Eu ainda não sei... Estou pensando.
- Se você for me liga pra gente ir juntos. Eu adoro sua companhia.
- Te ligo sim, pode deixar.
- Manda um beijão pro seu irmãozinho, eu o adorei.
- Ele também gostou muito de você, e não fala em outra coisa, já está perturbando o meu juízo, pra querer sair com você de novo.
- É só o irmão bravinho dele querer, que podemos sair quantas vezes ele quiser.
- Pode parando, vocês dois me dão muito trabalho.
- Eu te dou trabalho?
Senti um riso irônico do outro lado.
- Só porque você não consegue resistir a mim, e sou eu quem te dou trabalho? Rsrsrsrs
- Engraçadinho você hein? Quem te informou que não consigo resistir a você, ou melhor, quem disse que eu estou afim de você?
Nessa hora eu gritei de raiva, que fiquei com medo de acordar o Hugo.
- Os seus olhos não deixam você mentir, mas enfim, eu sou paciente, na hora certa eu te pego.
- Aiiiiiiii... Você me enlouquece de raiiiva!
- Eu quero te enlouquecer de prazer.
- Boa noite pra você também. Tchau!
Bati o telefone na cara dele. Quem ele pensa que é? Que convencido. Quer saber? Eu vou dormir que é o melhor a fazer.
CONTINUA...