Continuando:
-Marcos - disse em meio ao beijo violento - por favor, para. Você tá machucando meus lábios - deveras ele estava mesmo me machucando. Constatei essa tese quando ele afastou-se de mim e senti o gosto do sangue na minha boca (adoro gosto de sangue, se a situação fosse outra eu até me excitaria), levei meu dedo ao meu lábio e vi nele que tinha sangue - você feriu minha boca seu idiota - falei tentando sair da li, mais impedido por ele, que se pôs na minha frente.
-Não não - fez sinal de negativa com a cabeça - você vai ficar aqui.
-Ah é? Pra fazer oque? Ouvir as suas mentiras? Me poupe Marcos.
-Lucas, por favor me escuta. Aquela mulher ela só, só...
-Só oque Marcos? Ela só é a tua namorada? Tua mulher? - ele abaixou a cabeça - é, quem cala consente. Agora, me dê licença.
-Me perdoa, por favor Lucas. Se você me ama, me perdoa.
-Olha, oque você fez meu querido, não tem perdão entendeu?! Você me enganou, me usou, fez de mim um trouxa. Sabe, eu me sinto usado! E não eu não te amo mais.
-Como não me ama mais? Até ontem de manhã você disse que me ama. Um amor não acaba assim tão rápido - ele estava certo, meu amor por ele não tinha acabado, só estava incoberto por um sentimento chamado ódio - á não ser que você tenha outro. É isso né? Você têm outro, se julga o santo mais também me traia, seu filho de uma puta - quando ouvi ele dizer aquilo, disferi um tapa em seu rosto, no banheiro ouviu-se somente o estalo.
-Nunca mais chama minha mãe de puta - falei muito bravo.
-Olha aqui, já tô cansado de servir de besta pra você, essa é à última vez que você bate no meu rosto. Vou te mostrar oque é ser um macho de verdade - falou ele com uma cara demôniaca de dar medo.
Com uma só mão (á esquerda) ele juntou minhas mãos me segurando pelo pulso; virou-me de costas para ele, precionou-me contra a parede do box com uma das pernas, empedindo que eu o chutasse; Com sua outra mão (á direita) ele desabotuou minha calça, que logo foi ao chão, abaixou minha cueca até os joelhos, deu um tapa na minha bunda.
-Que bunda linda, já devia ter fudido ela á mais tempo.
-Oque você tá pensando em fazer? - perguntei assustado quando percebi que ele estava abrindo o zipper da sua calça.
-Calado - deu um forte tapa na minha cara que chegou a arader - eu sou o macho aqui, então acho melhor você calar essa boca, e te prepara, por que agora vou mostrar se você não é só meu - disse isso tapando minha boca e precionando seu corpo no meu, me encostando na parede do box.
Vi que estava prestes a ser estrupado. Fiquei em pânico, comecei a me debater, agitar meu corpo tentando fugir. Rápidamente pensei e mordi em um movimento rápido à sua mão, em um momento de distração dele, forcei pra trás com o meu corpo em direção ao seu abdôme já que sou mais baixo que ele, e o prensei contra a parede do box, ele liberou meus braços, e rápidamente virei-me e deu um gracioso chute nos seus ovos, nossa ele se contorcia de dor no chão... Certamente estava doendo, e eu me deliciando com a cena. Olhei com raiva e despreso pra ele.
-Se suas chances comigo já eram minímas, agora então, você não possui mais nunhuma chance comigo - e dei-lhe um chute no abdôme, fazendo gemer mais ainda de dor.
Subi minha cueca, e vesti minha calça. Peguei minha mochila e olhei-me no espelho, as marcas dos seus dedos eram evidentes em meu rosto.
-"E agora? Oque eu vou falar pra mamãe e pro Lô?"- Pensei.
Sai daquele banheiro, indo na direção oposta a minha sala. Fui na secrétaria e perguntei se poderia ser dispensado, pois não estava me sentindo bem. Depois de vários questionamentos, pois, estavam supondo ser uma mentira minha, oque de fato era isso, mais me liberaram.
Sai de lá, e fui caminhando em direção à minha casa. Sim minha casa ficava longe e muito da escola, mais eu precisava pensar um pouco, refletir comigo mesmo.
Suponho que vocês estão pensando o por quê deu não ter gritado, e/ou denúnciado ele para a diretoria. Bom, nem eu sei o por que não fiz isso, afinal ele tentou me estrupar e eu o estava o odiando certo? Errado, por dentro estava me sentindo fraco, acabado, e me crussifiquem estava com dó do Marcos. Minha cabeça estava uma loucura, um misto de sentimentos positivos e negativos tomavam conta de mim, me levando ao delírio mental. Arrg como eu tava me odiando.
Estava caminhando distraído e pensativo quando ouço a ordem de uma voz conhecida.
-Sobe nessa moto agora! - virei-me, o encarei e subi na moto.
-Como me achou aqui Lô? - perguntei com a voz falha.
-Ligaram pra mim da sua escola. Largei tudo oque estava fazendo e vim ver oque você tinha. Oque deu na sua cabeça de sair doente debaixo desse sol quente à essa hora? Por que não ligou pra mim?
-Ah Lô. Em casa eu te falo.
-Assim espero.
Ele estava sério. Deu a partida na moto, e em poucos instantes já estavamos em casa. Entramos e eu sem falar nada fui em direção ao meu quarto, sendo seguido por ele.
-Então, vai me contar oque ta acontecendo? Perai, que marcas são essas? Quem te bateu? Hein Lucas fala!
CONTINUA.
Gente, tá ai mais um capitulo, ficou rápido chato mais espero que tenham gostado.
E foguinho99, ja to com as alianças. kkk'. E Zinho_YK, seu sonho foi bem fantasioso, conte-me mais, daria um belo conto, querendo e so me add.
Dedico em especial à:
Realginário|grimm|Cheeirosinha|BiielzinhoO (te amo manooo)|kika_19... E a todos que leem e comentam essa bagaça...kkkk'. beijim do LORD THANATOS.
E-mail: jos.saffado45@hotmail.com