Oi gente, mais uma parte pra vocês. Muitas surpresas. prometem abalar muito a vida do Lucca. Beijo grande e boa leitura...
- Então? Vamos? - sorri pra ele, para tentar fazê-lo sorrir também, não sei se era o certo o que eu estava fazendo, mas naquele momento, eu ouvi o meu coração.
Um mês se passou, exatamente um mês no qual o Vinicius não deixara rastro de vida. Foi muito duro pra suportar a sua ausência, ainda mais quando ele me via na rua e virava o rosto; mas talvez fosse melhor assim, cada um seguir o seu caminho. Enquanto ao Hugo, nossa! Se mostrou um rapaz cada vez legal comigo, sempre me respeitando, até evitava ficar sem camisa e de cueca no meu quarto, o que era um desperdício pra humanidade. Ele sempre cordial, não forçava a barra e nem procurava tocar em assuntos que não fosse sobre o seu curso.
- Os meu pais saíram, foram visitar uma tal de amiga deles, e eu nem me atrevi perguntar quem era, O Breno tá na casa da Fernanda e o Caio na casa do Pedrinho, ficou de dormir lá hoje. Bom, eu deixei pronto pra você a janta, espero que goste. É macarronada! Foi a única coisa prática que me veio em mente, do mais é só isso, qualquer coisa, estou no celular é só ligar tá bom? - eu passei todas as informações necessárias pro Hugo, ante de ir para faculdade.
- Não precisava se incomodar comigo Lucca.
- Não seja bobo, não foi incômodo algum. Agora deixa eu ir que já estou atrasado.
- Vai lá então... Boa aula.
- Valeu - ele me olhou compenetrado, o que me deixou sem graça.
- Ah! Você tem remédio pra dor de cabeça e dor no corpo? Não sei... tô sentindo uns calafrios, deve ser um mal estar.
- Nesta gaveta tem sempre um remédio pra dor de cabeça. Se cuida hein? Tchau.
Em poucos minutos eu já estava na faculdade. As aulas voltaram com força total. Eu mal tinha tempo para respirar, era teste em cima de teste, mas graças a Deus uma trégua.
- Oi amigo, pensei que você não vinha hoje.
- Oi Leo, e perder a aula de Economia? Hã, só se eu estivesse maluco. Oi Bia, oi Diogo.
- Oi meu querido. Amigo, e aí? Você vai ou não vai sair com a gente hoje?
- Ai Bia, eu não sei...
- O senhorito vai sim, está muito caseiro pro meu gosto. - o Diogo abraçou o meu ombro, já respondendo por mim.
- Ai, tá bom então, eu vou seus chatos. - já ia me esquecendo do Diogo. Depois da nossa conversa, ele mudou da água por vinho, sempre do meu lado me apoiando, me dando força, simpático, realmente era uma nova pessoa, inclusive mais lindo até.
A aula transcorreu como de costume. Participei mais, do que da última vez. Eu dava opiniões, expunha exemplos, enfim, foi muito prazerosa a aula. Após me despedir do pessoal, voltei ao caminho de casa. No percurso, vi o Vini passando com o seu carro, todo arrumado, e nem sequer me olhou. Senti uma pontada de tristeza no coração, mas já estava me acostumando com a sua frieza.
- Oi Hugo, cheguei. Será que ele saiu? Bom, vou tomar um banho e vê o que eu ponho pra sair hoje.
Subi as escadas, um pouco cansado, mas como havia prometido sair, não faltaria com a minha palavra.
- Meu Deus! Hugo? - ele estava deitado no colchonete, em posição de feto, tremendo igual vara verde. Estava completamente suado e quente, muito quente.
- Nossa Hugo, você está ardendo em febre. Vem pra minha cama, hoje você dorme aqui. - o ajudei como pude a colocá-lo na cama, pois ele tinha o dobro do meu carro. - Vou pegar um remédio de febre pra você.
Desci correndo as escadas, entrando no quarto dos meus pais e abrindo as gavetas. Graças a Deus achei um remédio para febre. O dei e o cobri com um cobertor, pois ele sentia muito frio.
- Descansa Hugo, hoje eu durmo aqui no chão.
- Não, por favor não. Venha para sua cama, ela é sua.
- Pare com isso! Hoje você é quem vai dormir aí, ouviu bem?
- Pode ao menos dormir aqui do meu lado?
A ideia de desfrutar do mesmo canto dele não era boa. Mas do que importa? Eu era livre pra fazer qualquer escolha.
- Está bem! Eu durmo aí contigo. - deitei bem próximo a ele,que rapidamente pegou no sono, mas ainda com febre.
No dia seguinte, percebi que nem o Bruno e nem os meus pias voltaram pra casa. Preparei o café do Hugo e levei até o quarto.
- E aí? Como você está? - perguntei, vendo o acordar lentamente.
- Bem melhor. Não precisava Lucca. - arriei a bandeja ao lado da cama.
- Claro que precisava. Agora trate de comer tudo direitinho,
- Você é um anjo sabia? - ele tocou em minha mão.
- Hugo... Come, senão vai esfriar o seu café. -procurei mudar de assunto mas foi em vão.
- Nunca ninguém teve esse cuidado comigo... Você é um cara tão... - ele já se aproximava da minha boca, e eu paralisado, se quer relutava.
- Hugo, não, eu...
- Eu te amo Lucca. - ele beijou os meus lábios lentamente, e foi aprofundando a língua, buscando o céu da minha boca. Não sei o que aconteceu comigo, mas fui me rendendo aos seus beijos, o meu corpo não respondia por mim. Nossos lábios se colaram de forma mais intensa. o Hugo me deitou na cama e ficou por cima de mim, sem tirar sua boca da minha. Senti o seu pau duro feito rocha roçando em minhas pernas.
- Ahhhh... Como eu te quero tanto...
- Hugo eu não posso... - eu já falava sem total domínio das palavras. A minha boca era calada com longos beijos, que passaram a ser mais fortes. Logo, ele me despiu e fez o mesmo. Os chupões e a lambidas que ele me dava, me deixavam cada vez mais louco. Fui me entregando aos poucos, a minha razão já estava mais do que perdida. Aquele espetáculo de corpo, era o que eu mais queria naquele momento. Rapidamente, depois de fazermos um 69 de tirar o fôlego, ele pôs a camisinha e eu deixei-me penetrar por aquele membro grande e impactante. Os meus gemidos eram cada vez mias altos, e o Hugo fazia um vai e vem cada vez mais frenético, numa posição de frango assado. Não demoramos a gozar, e com plena satisfação, ele me deu mais um beijo, desta vez, mais calmo.
- Namora comigo Lucca, eu não sei viver mais sem você.
Assim ele me mata - disse a mim mesmo.
CONTINUA...