Quero agradecer a todos que lê o meu conto. Muito obrigado pela participação de vocês com os comentários, até mesmo os anôminos. Um beijo imenso. Quero dizer que o conto está perto do seu fim, mas com muita coisa bacana pra rolar ainda. Boa Leitura... Ah! Desculpem qualquer erro, é a pressa na digitação.
Não demoramos a gozar, e com plena satisfação, ele me deu mais um beijo, desta vez, mais calmo.
- Namora comigo Lucca, eu não sei viver mais sem você.
Assim ele me mata - disse a mim mesmo.
- Hugo eu... Sei o quanto você gosta de mim, mas prometi a mim mesmo que ficaria sozinho. Acho que não estou num bom momento para uma relação, você entende? - eu disse brandamente a ele.
- Eu sei Lucca, eu te entendo sim, mas...
- Você é um cara bonito, divertido, porque não busca alguém que te mereça de verdade?
- Porque eu já encontrei esse alguém, e está aqui na minha frente. - ele insistia.
- Eu não posso Hugo, por favor, não insista.
- Me dá uma chance? Por favor? Me deixa ao menos tentar, e se você enjoar de mim, eu prometo que não insisto mais. - ele fez uma cara de inocência misturado ao seu jeito viril.
Por uns instantes fiquei pensativo. Eu não podia ficar por muito tempo, me martirizando por um alguém que não me quer mais. Eu ainda amo muito o Vini, mas ele estava decidido a por um fim na nossa história. Resolvi segui em frente com a minha vida.
- Eu aceito Hugo. - dei uma pausa. - Eu aceito namorar com você.
- Sério? -disse ele numa felicidade sem tamanho.
- Sim, vou dar uma chance pra nós dois.
Ele me abraçou forte. Talvez com Hugo, eu pudesse retomar a minha felicidade, o amar de verdade, enfim, seria uma experiência gostosa, da qual eu não me arrependeria depois.
- Eita, assim você arranca a minha boca.
- É pra arrancar mesmo. Rsrsrsrss... Nossa me sinto tão feliz.
- Que carinha é essa de safado Hugo?
- Vamos partir pro segundo round?
- Nem pensar mocinho, pode botando esse huguzinho aí pra ficar quieto, pois eu tenho um monte de coisas pra fazer e o senhorito tem que descansar, pois o seu corpo ainda tá quente.
- Louco por você, por isso que ele está assim.
- Nada que um banho frio não resolva. - disse eu rindo pra ele.
Nos beijamos por mais um tempo, e o deixei descansando. Não sei se estava pronto de novo, mas a minha insegurança não me levaria a lugar algum. Desci para lavar a louça, colocar algumas coisas no lugar. A empregada tava doente e nem pode comparecer.
Quinze dias se passaram e eu e o Hugo estávamos vivendo bem. Ele sempre amoroso e romântico, me fazia declarações, me levava pra sair, era tudo maravilhoso. Decidimos contar por Breno, que para a minha surpresa, nos apoiou.
- E aí Hugo, vamos jogar uma pelada com a galera.
- Claro! Você não quer vim coração? - quando ele disse "coração", um súbito impacto veio no meu peito, Só quem me chamava daquele jeito... Ah! Deixa pra lá.
- Claro.
- Iiiiiiii... sei não, o Lucca não é muito afim de bola.
- E quem disse que eu irei jogar Breno? Ficarei apenas olhando vocês da arquibancada.
- Menos mal, então vamos.
Fomos todos no carro do Breno, e nos divertíamos muito no percusso.
- Pois é Hugo, o Lucca nunca levou jeito mesmo para o futebol. - disse ele rindo.
- E você acha mesmo, que eu perderia o meu tempo, correndo atrás de um bola? Hahahahaha... ainda bem que você me conhece mesmo.
- Não tem problema, você fica assistindo o seu homem joga, né amorzão? - o Hugo me abraçou e eu percebi que o Breno ficou desconcertado com a cena.
- Vão ficar trocando carinho na minha frente é? O que eu disse sobre isso?
- Uiiii tadinho do meu maninho, o bebê tá com ciúmes... venha cá pra eu te dar um beijo também. - o agarrei e lhe dei um beijo forte na bochecha, deixando-o completamente sem jeito.
A minha relação com o Breno estava amistosa; demos uma trégua as nossas brigas e discussões. Estaca tudo indo muito bem. Chegamos na quadra, onde rolaria a tal pelada. Logo fiz amizade com todo o grupo, que por sinal era grande. Sentei na arquibancada e os vi jogar.
- Eu prometo fazer um gol pra você meu amor.
- olha que eu vou cobrar hein?
O Hugo era muito habilidoso com a bola, assim como o Breno. Ambos jogavam em times opostos, e volta e meia discutiam sobre uma jogada.
- Vai, vai... uhuhuhuh... O Hugo havia feito um gol lindo, e fez um sinal discreto à mim, dedicando o feito.
Ele se mostrou um companheiro e tanto. Muito carinhoso, atencioso, eu não tinha do que reclamar. De repente uma mensagem no meu celular, resolvi olhar.
" Preciso falar com você agora, por favor não falte. Rua são Miguel, 17. Ass. Vinicius. "
Não podia ser, depois de tanto tempo, ele resolve aparecer para me atormentar? Não, eu não vou. Voltei os meus olhos para o jogo.
- E aí, já acabou?
- Não, ainda terá o segundo tempo. Por que? Já quer ir embora.
- Hugo, se você não se importar, eu vou na casa de uma amiga rapidinho, ela mora aqui perto.
- Ok meu amor. Volta logo tá?
Não sei o que me deu, mas no íntimo da minha alma, algo me dizia para ir ao encontro dele, e foi o que eu fiz. Em poucos minutos eu já estava no lugar combinado, quando avistei o carro do Vinicius. Me aproximei.
- O que você quer falar comigo - eu disse seco.
- Vamos parar ali naquele bar para podermos conversar direito.
O obedeci e fomos em direção ao bar.
- Quer beber alguma coisa?
- Não, obrigado! Você pode ser rápido por favor.
- Bem, eu...
CONTINUA...