Como eu havia dito anteriormente, eu decidi msm fechar essa história sendo uma trilogia... a segunda temporada será curta... Apenas 7 capítulos... Faltam mais 3 para acabar... A terceira temporada estreará emEu espero não estar enchendo muito a paciência de vcs... Espero que gostem... Comentem, pq assim eu descubro onde erro e onde acerto... vlw pessoal, pelo carinho e atenção... desde já, desejo um feliz natal... ^^
BOA LEITURA!
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Ao chegarmos ao bar, fiquei completamente extasiado. O lugar era magnífico, moderno e muito bem planejado. O palco era enorme e tinha algumas subdivisões por entre as mesas. Dava pra perceber que era um bar com shows um tanto ousados.
(Ricardo) – Gostou da surpresa?
(Dominicky) – Francamente, você me surpreendeu!
(Andy) – Olha quem está aqui! Tudo bem, meu garanhão?!
(Ricardo) – Oi, Andy! Tudo bem! Este aqui é o meu amigo Dominicky!
(Andy) – Prazer em conhecê-lo, gatinho!
(Dominicky) – Igualmente!
(Andy) – Rick me falou que você canta. Topa um desafio?!
“Rick???? Que merda é essa?! Ele me trouxe pro bar da amante, ficante ou sabe-se Deus o que dele?!” pensei.
(Dominicky) – Desafio?! Que tipo de desafio?
(Andy) – Ele me disse que você cantava melhor do que eu. Quero saber se isso é verdade! Nosso desafio consiste em dividirmos os vocais de uma música. Podemos cantar e dançar em todo o palco. A ordem é entreter os clientes. Topa?!
(Dominicky) – Ricardo, eu vou cobrar explicações da sua parte, mas depois que eu vencer esse desafio!
(Andy) – Confiante! Eu gosto de pessoas assim! Vamos cantar “Die Young”.
(Dominicky) – Você poderia me dar uns dez minutos pra eu ler a letra? Eu não conheço essa música direito.
(Andy) – Tudo bem! Vamos ao escritório. Os vidros são a prova de som.
Dirigimo-nos ao escritório e eu consegui ensaiar um pouco. Em seguida, fomos aos bastidores do bar para pegarmos algumas roupas. Andy ficou deslumbrante com o modelito que escolheu: um vestido tomar que caia preto, colado ao corpo e com detalhes brilhosos. Eu tive que me empenhar em achar algo que coubesse em mim. Consegui achar algo um pouco mais discreto: uma calça preta, uma camisa branca e um par de luvas sem dedo. Perdoem-me a falta de jeito, mas foi só o que coube em mim. Saudades do meu closet do Brasil.
Estava na hora do show. Hora de brilhar crianças.
“I hear your heart beat to the beat of the drums
Oh what a shame that you came here with someone
So while you're here in my arms
Let's make the most of the night like we're gonna die young
We're gonna die young
We're gonna die young
Let's make the most of the night like we're gonna die young
Let's make the most of the night like we're gonna die young
Young hearts, out our minds
Runnin like we outta time
Wild childs, lookin' good
Livin hard just like we should
Don't care whose watching when we tearing it up (You Know)
That magic that we got nobody can touch (For sure)
Looking for some trouble tonight
Take my hand, I'll show you the wild, side
Like it's the last night of our lives
We'll keep dancing till we die
I hear your heart beat to the beat of the drums
Oh what a shame that you came here with someone
So while you're here in my arms,
Let's make the most of the night like we're gonna die Young”
(Eu escuto seu coração bater no ritmo dos tambores
Oh é uma pena você ter vindo com alguém
Então, enquanto você está em meus braços
Vamos fazer o melhor da noite como se fossemos morrer jovens
Nós vamos morrer jovens
Nós vamos morrer jovens
Vamos fazer o melhor da noite como se fossemos morrer jovens
Vamos fazer o melhor da noite como se fossemos morrer jovens
Corações jovens, perdendo a cabeça
Correndo como se nosso tempo estivesse acabando
Crianças selvagens, bonitas
Vivendo ao extremo como deveríamos
Não ligue pra quem está observando quando estamos arracando-o (Sabe?!)
Essa mágica que temos ninguém pode tocar (Com certeza_
Procurando por alguma confusão essa noite
Pegue minha mão, eu te mostrarei o lado selvagem
Como se fosse a última noite de nossas vidas
Vamos continuar dançando até morrermos
Eu escuto seu coração bater no ritmo dos tambores
Oh é uma pena você ter vindo com alguém
Então, enquanto você está em meus braços
Vamos fazer o melhor da noite como se fossemos morrer jovens)
Andy era espetacular. Sua voz e seu corpo faziam o público ir ao delírio. Eu precisava superá-la, então tive que apelar. Vi que havia um poste de pole dance em uma das extensões do palco. Não esperei muito. Caminhei discretamente até ele e o usei na minha performance. Sabem guardar segredo?! Espero. Durante meu relacionamento com o traste do Marcelo eu fiz algumas aulas de pole dance. Escondido é claro. Se ele soubesse, me mataria na época.
Eu estava longe de casa e tinha uma batalha a vencer. Vale tudo no amor e na guerra certo?! COM TODA A CERTEZA. Usei tudo o que aprendi naquelas aulas e mais alguns movimentos que costumava usar nas apresentações com meus amigos brasileiros. Na hora, me deu muita saudades deles. Tenho certeza de que se a Karen me visse ia gritar “Eu sabia que você era muito safado!”. Ela é uma comédia.
Música encerrada, Andy e eu recebemos aplausos e mais aplausos.
(Andy) – Tenho que confessar: você é incrível! Onde aprendeu a fazer aquilo?!
(Dominicky) – Fiz um ano de aulas de pole dance e o resto é a minha prática como artista. O que foi? Eu estou velho, mas ainda sei arrancar aplausos da plateia.
(Ricardo) – Isso eu tenho que concordar. Vocês foram incríveis! Maninha, você me deve a grana da aposta!
“Aposta?! Oh céus, eu vou matar alguém essa noite!” pensei ao lançar um olhar fatal na direção de Ricardo.
(Ricardo) – Dom, eu posso explicar!
(Dominicky) – E você vai me explicar. I-M-E-D-I-A-T-A-M-E-N-T-E!
(Ricardo) – A Andy é minha irmã e eu contei a ela sobre você e seu talento. Eu queria te fazer uma surpresa e deixar com que você estivesse confiante. Você é muito orgulhoso, nunca recusaria um desafio. Por isso eu bolei todo este plano pra fazer com que você encontrasse o seu verdadeiro eu novamente!
“Miserável, filha da puta e cretino!” praguejei em pensamento.
(Dominicky) – Eu deveria arrancar os seus olhos e incendiar o seu corpo com gordura quente, mas você estava certo! Eu precisava disso! Obrigado!
(Andy) – Tem certeza de que precisa voltar para o Brasil?! Você seria de grande ajuda aqui!
(Dominicky) - Sinto muito, Andy, mas preciso voltar. Tem uma princesinha me esperando.
(Andy) – Mas você não é gay?!
(Dominicky) – Refiro-me a minha filha! Ela precisa de mim! E eu preciso encarar a vida. Tenho muito que agradecer a vocês dois pelo o que me fizeram. Depois de anos enclausurado, finalmente o rouxinol saiu da gaiola.
A noite correu normalmente. Conversamos. Rimos e nos conhecemos. Aqueles irmãos seriam uma ótima lembrança.
Voltei de Londres sem avisar minha família. Era tudo uma surpresa. Mas antes de voltar para casa, eu tinha que me encontrar com alguém: meu pai.