Praia, sol de primavera.
Barraca não muito cheia, nem de todo vazia.
Tudo amenamente agradável, exceto a cerveja, essa bem gelada.
Garçom solícito. Jovem, esforçado, meio amadorístico, porém solícito. Sobretudo com ela, que também se agradou dele.
Perguntaram-lhe o nome, que despertou nela lembranças quentes, que, evocadas, bolaram as fantasias de ambos.
Fim de tarde.
“Quer ele?”, foi a pergunta cúmplice. Ante à afirmativa dela, passaram a uma breve discussão da estratégia. “Vou pagar o acarajé; converse com ele”.
Feito isso, saíram, os três; ela passou ao namorado a canga com que viera e saiu, só de biquíni, a mostrar-se. Curtindo o momento de ser desejada pelo garçom, bem mais jovem; pelo namorado, bem mais velho.
Já no quarto, o namorado abriu uma cerveja, serviu ao garçom, pediu licença e a levou até o banheiro; fazia questão, como em cada ménage masculino, de aprontá-la: dar-lhe um banho, como as escravas de quarto faziam com suas senhoras; como o dono apronta o animalzinho de estimação para expô-lo.
Um misto de submissão e poder, que a ambos agradava. Banhou-a, lavando-lhe os cabelos, esfregando-lhe as costas e barriga; ensaboou-lhe com carinho e método, as pernas, as bunda, e, no limite da ousadia, os peitos.
Não lhe tocou a buceta ou o cu, estes um privilégio do outro, até fossem penetrados.
“Agora que você está pronta, chame-o; banhe-o. É a minha vez de tomar uma cerveja.”
Assim fizeram, ela banhou o corpo rijo e ansioso do jovem; lavou-lhe o pau, mais que deu banho.
Lavou-lhe o pau primeiro à força de água e sabão. Depois, logo depois, com a própria saliva.
E com fricção: chupou-lhe com gosto, gula, fome, desejo.
Latejava-lhe a boca.
A boceta.
O cu.
Secaram-se, mas não se todo.
Já na cama, onde estava o namorado, ela se deixou beijar.
Uma boca em cada mucosa.
O primeiro orgasmo.
Primeiro.
De novo, o primeiro.
E de novo...
Penetrada, logo se familiarizou com a proporção diferente; nela tudo cabe quando excitada.
Tudo.
Sentiu a boca do namorado em um dos peitos. Mais intuiu que viu a orientação para que outra boca lhe fosse ao outro peito.
E o pau dentro, sem parar.
Pau jovem, vigoroso.
Pulsante.
Dentro, dentro, dentro, fora, dentro, dentro, cada vez mais.
Dentro, dentro, fora, dentro.
Jovem, um tanto afoito, ele gozou, fazendo-a feliz.
Enquanto a camisinha era descartada no banheiro, os namorados trocaram carinho, afeto, carinho, carinho, carícia, afeto.
Penetrou-a.
Meteu com gosto.
Pau, pau, pau. Pau na buceta.
Buceta e pau em diálogo, ora harmônico. Ora debate renhido. Ora briga de rua.
Pau, buceta.
Interação - o jovem se excitou com a cena.
Colocada de quatro, ela chupava o jovem, acolhia o namorado, que pediu para que trocassem de posição: queria a boca e, principalmente, o olhar cúmplice dela.
Obteve-os.
Ela gozou lenta e profundamente: o jovem metendo, o namorado sendo chupado e lhe tocando os peitos.
Segundo gooooooooooooooozzzzzooooooooooooo.....
“Olhaí, malandro, não goza, não, que ela vai te dar o cu”.
Sem acreditar, ele parou; foi orientado a se sentar; deitar se quisesse, para que ela sentasse.
Com jeito devagar, ainda molinha do orgasmo, dividida entre o desejo de descansar e o desejo de dar..
Como na música, o cio venceu o cansaço: enfiou cada centímetro de pica rumo às próprias entranhas. Um pau em cada extremidade, de novo.
“Agora mete com força; dá um trato no cu da branca”, não se sabe quem disse, se ele, se ela: a voz era do namorado. O texto era dela.
Mas o jovem atendeu.
Meteu com força, quase com raiva.
E gozou.
Tocando-se na genitália, ela também.
E de novo. Outra vez. E não se sabe quantas vezes foram a terceira.
Fiel a ser o segundo, o namorado cravou os dentes na nuca dela, prenunciando que seu dever se fêmea não se esgotara.
Penetrou o buraco negro do cu arrombado de sua amada, gozou, esporrando-lhe o cu e a bunda.
Foram ao banho, dessa vez os três juntos.
Despediram-se do jovem, ela revelou cansaço.
De volta à cama, ele pediu que ela o ajudasse a gozar – “minhas pernas doem; a boceta já não aguenta; o cu está em brasa; mas lhe chupo e lhe punheto. Quer?”
Feito o trato, chupou com gosto, até que a porra lhe foi lançada na boca.
Em movimento primevo, ele apanhou-lhe, os cabelos com força, esfregou-lhe o pau e o saco no rosto dela e disse, num misto de possessividade e carinho; ciúme e cumplicidade. “Agora engole”.
Ela engoliu.
Dormiram abraçados; café da manhã na delicatessen.
Foram, de novo, à praia no domingo.