Ele estava lá na quadra, jogando basquete, e eu ficava observando-o, triste, mas do mesmo jeito, mesmo estando triste por aquela ser, talvez, a última vez que eu o veria, meus olhos brilhavam! Talvez porque aquela seria a minha última lembrança dele, ele suado, correndo, lindo do jeito eu o conheci. Eu estava mais apaixonado do que nunca. Foi então que me chamaram para irmos embora. Agora era oficial, nem uma despedida decente nós teríamos. Eu tentava me conformar, mas era difícil! Então, apenas me levantei e fui... E antes de passar pelo portão de saída, virei-me pela última vez para olhá-lo. Ele fez uma cesta e estava sorrindo perfeitamente, comemorando. Confesso, sorri também naquele momento sabendo que ele estava feliz e enfim, fui embora.
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Meu nome é Matheus Alarde, tenho 17 anos e moro numa cidadezinha do Espírito Santo. Enfim, decidi contar aqui a primeira vez em que me apaixonei de verdade, e ao longo da história vocês vão me conhecendo melhor...
Tudo começou quando eu ainda tinha 15 anos e estava no 2º ano do ensino médio. Eu tinha acabado de me assumir gay para os meus amigos e todos tinham reagido muito bem a isso. Eu havia sofrido muito bullying quando estava no ensino fundamental, mas agora estava em um período muito tranquilo da minha vida. Estava feliz! 2011 tinha começado muito bem.
Na escola, sempre foi a mesma coisa, eu só andava com as meninas. O Christian era o único menino que tinha mais amizade comigo. Embora tivessem outros, mas eram só colegas de turma.
Eu sempre fui muito romântico, e nunca tinha beijado um garoto ainda, embora já ter ido relação sexual com um, mas como o cara era do tipo hétero que só curte a coisa, não rolou beijo. Aliás, sexo nunca significou muito pra mim, sempre foi apenas pro prazer humano. Já um beijo, é uma demonstração de amor, que pra mim é só por amor e nunca por diversão. Isso mesmo, sou um estranho!
Enfim, eu sentia uma pequena atração por um desses meus colegas da turma, o nome dele é Érick e sempre o achei muito fofo e mesmo atraente. Foi até que minhas amigas descobriram esse meu interesse por ele, mas prometeram manter em segredo.
Foi num dia como outro qualquer que tudo começou... A professora de biologia saiu por alguns minutos da sala. E eu e Chris estávamos falando de música pop naquele momento, quando Érick e Gabriel, um de seus amigos, chegaram perto. O Gabriel pareceu não gostar do assunto e fez uma piadinha.
_Eu gosto de ver os filmes pornôs daquela gostosa da Britney...
_Larga de ser imbecil, garoto! - eu, como um bom fanático por Britney Spears logo me irritei com ele, que riu da minha cara.
_É sério, pow! - ele continuou - eu assisto o dia todo.
_Tem que ser muito imbecíl pra acreditar que ela faria isso.
O idiota só ria me deixando com mais raiva.
_Vamos sair daqui! - Érick disse.
E eles sairam.
Eu estava morrendo de raiva, nunca admiti que falassem mal da minha diva.
Mas foi que o inesperado aconteceu, eu me peguei reparando naquele garoto tosco por diversas vezes depois disso. No início, era de raiva, eu ficava xingando ele por dentro. Mas depois, era uma súbta atração que eu tava sentindo por ele, e eu começava a ficar confuso sobre isso. Era algo novo, que ainda não tinha sentido pr ninguém. Aquilo era estranho, eu passava a maior parte da aula observado nele, que era o típico espertão da turma. E eu sabia que não era possível eu estar atraído por um tipo daquele, então resolvi guardar aquilo só pra mim...
Quase no fim do primeiro trimestre, marcamos um trabalho da disciplina de inglês para fazermos na escola. Se tratava de uma pequena representação do texto de Sheakspeare, Romeu & Julieta. Então marcamos pra ensaiar na escola no turno da noite, porém, só Chris e eu aparecemos.
Chris não sabia sobre mim, e quando estávamos indo embora, ele resolveu falar.
_Sabe Math, queria te contar uma coisa...
_Pode dizer!
_É meio vergonhoso... Espero que entenda! Eu... Eu era bi, sabe?! Gostava de homens também. Mas agora nem gosto mais...
_Porque você acha isso vergonhoso?
_Ah nem sei... Gostar de outro cara! Estranho, não?
_Sei lá, não acho isso nada errado...
E fez-se silêncio por algum tempo.
Eu resolvi não contar sobre mim porque achei aquele papo estranho, não entendia o motivo dele está me contando isso agora... Depois nos despedimos e cada um seguiu para sua casa.
Naquela noite cheguei bem excitado em casa e nem sabia o real motivo daquilo. Fui para o banheiro tomar banho e imediatamente me veio a imagem do Gabriel no pensamento. Na verdade, a dias o tesão vinha e eu só pensava nele... Comecei a me masturbar de vagar, só pra curtir. Mas só de imaginá-lo, já sentia o esperma vindo. Não aguentando, bati forte aquela punheta e em segundos, esporrei no box todo. Nunca tinha sentido tanto prazer batendo uma, muito menos gozado aquela quantidade. E meu pau continuava duro feito rocha.
Foi então que percebi que eu tava louco de desejo por aquele garoto estúpido, e ia fazer coisa pra transar com ele...
CONTINUA!
