As Sequelas da Paixão

Um conto erótico de Rafha.
Categoria: Homossexual
Contém 880 palavras
Data: 25/12/2012 18:19:21
Assuntos: Gay, Homossexual

As Sequelas da Paixão.

Oi Pessoal. Tudo Bom ?! Hoje estarei dando inicio a mais uma série intitulada de “As Sequelas da Paixão”. A história é puramente fictícia, portanto nomes, fatos ou situações semelhantes é apenas coincidência.

Acredito que alguns de vocês já lerão ou após a leitura deste iriam ver alguns dos meus outros contos. Sou o autor das seguintes séries: Ódio Vira Amor; A Montanha Russa da Vida; Dark Paradise: Quanto Vale o Amor ? - do conto de apenas uma parte - You’re The One That I Want - Você é o único que eu quero.

Agora vamos à parte que mais interessa:

A rotina no hospital psiquiátrico é sempre a mesma. Dr. Heleno psiquiatra experiente sempre faz a sua ronda todas as manhãs pelas alas sempre cumprimentando os pacientes de forma educada, alguns ao notar a sua presença se recolhem como ele fosse capaz de apresentar alguma ameaça a eles e não o contrário.

Naquela manhã fria ao acordar no seu apartamento, Dr. Heleno sentiu como se aquele dia fosse acontecer alguma coisa diferente, mas quando o pensamento lhe passou a cabeça ele tratou de ignora – ló. Apesar de já estar na casa dos quarenta, Heleno ainda estava solteiro – Por Opção – já havia namorado várias mulheres, cerca vez chegou até noivar, porém aparentava - se que o mesmo tinha pavor de subir ao altar.

Após um longo congestionamento finalmente conseguiu chegar ao hospital psiquiátrico que trabalhava a mais de dez anos. Logo depois que colocou sua pasta encima da mesa, a porta de seu consultório foi aberta por uma das estagiarias:

- Dr. Heleno aconteceu uma coisa lamentável nesta madrugada – Disse ela sem consegui encara – ló.

Passando a mão nos cabelos que começavam a ficar grisalhos:

- Diga – me o que aconteceu – Respondeu ele com a maior paciência do mundo.

Simone a estagiaria do dia depois de uns tropeços com as palavras o que só demonstrava o seu nervosismo, explicou o que havia ocorrido na madrugada daquela sexta-feira: Um dos pacientes havia falecido.

Dr. Heleno sabia que a visita da morte é algo que não se pode evitar. E em sua opinião era algo até relevante, uma vez que a pobre criatura poderia enfim descansar de seus inúmeros devaneios.

Entretanto o que chocou a todos que ali trabalhavam é que o paciente da vez tinha sido o pobre José (Um garoto de apenas 16 anos que apesar da pouca idade possuía uma história trágica). Ao saber que o paciente falecido tinha sido José, Heleno ficou muito abalado, apesar de já ter recebido a visita da morte inúmeras vezes em toda a sua carreira como médico psiquiatra.

Toda equipe que ali trabalhava sabia que José teria sido o primeiro de muitos que teriam o mesmo fim em breve, pois eles tinham a consciência de que quando a morte faz a sua indesejável visita ela arrasta consigo mesma uma quantidade razoável de companheiros.

Quando Heleno se recompôs do choque dispensou Simone que ainda estava parada olhando para ele (Talvez estivesse estagiada com a beleza daquele homem). E pôs a caminhar na direção da ala onde ficava o garoto José (Como ele gostava de refere – se ao menino perante os colegas de trabalho).

Muito pouco se sabia de José. Os tratamentos e terapias realizadas com ele nunca deram resultado esperado. Os médicos da equipe ficavam impressionados com complexidade dos problemas psicológicos do garoto. A depressão que ele possuía parecia que vinha do fundo de sua alma e nenhum remédio que lhe fosse dado mesmo sendo os mais fortes deles poderia cura – lá. Às vezes no meio da noite acordava falando umas coisas entranhas e mais tarde quando estava na frente dos médicos não conseguia falar nada a respeito do assunto. O silêncio e as lágrimas constantes eram os seus companheiros.

Por não apresentar perigo aos demais pacientes do hospital, foi entregue a ele um caderno e alguns lápis e ali o garoto se abria de uma forma um tanto reveladora. Porém ele não permitiu em momento algum que os médicos da equipe, principalmente Heleno lesse o que estava escrito.

Agora Heleno, estava de frente à cama de até algumas horas pertencia a José, seu corpo já havia sido levado para o IML da cidade e uma ideia não muito agradável passou pela sua cabeça: “Ele será enterrado como indigente já que não possui nenhum familiar para tomar conta desses preparativos.”. “Mas isso não é da sua conta” foi a responda de seu subcociente.

Enquanto ele permanência olhando para a cama vazia, Heleno sentiu um leve arrepio com isso passou uma das mãos na nunca e quando voltou o seu campo de visão para a cama percebeu que debaixo do colchão havia algo, caminhou até o objeto e o puxou. E ali ele achou o caderno, ou melhor, o diário daquele garoto tão perturbado.

Heleno passou a mão pela capa desbotado do caderno e novamente sentiu o mesmo arrepio. Abriu o frágil caderno e leu as primeiras palavras escritas com uma caligrafia um pouco difícil de entender:

- Existem dois tipos de pessoas.... Aquelas que acreditam no amor e Aquelas que não acreditam nele..... Eu acredito no amor.... Mas talvez tenha sido ele que acabou comigoBem Gente é isso aí. Espero que vocês gostem da história. Feliz Natal a Todos. E até a próxima.

Comentem a Vontade.

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Comentários

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Excelente! Deves continuar... Espero que consiga dar conta de quatro contos.

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