Bem, no último conto eu parei no momento em que dormi.
Enfim, na dia seguinte, segunda feira, eu acordei por volta das oito horas da manhã. Antes de levantar da cama, eu peguei meu celular e mandei uma mensagem de bom dia pro Léo. Com um “Eu te amo” no final, rs.
Levantei da cama, vesti a bermuda (acho que vocês se lembram, eu dormi sem bermuda por causa do calor) e sai do quarto. Minha mãe já tinha saído pra trabalhar, como de costume.
O tempo estava muito abafado, eu estava com tanto calor que, quando fui passar uma água no rosto, eu molhei bastante a mão e passei pelo meu peito e pela minha barriga. Lavei a mão e fui pra cozinha. Tomei meu café, levei a louça que sujei e voltei ao meu quarto. Abri a janela e ouvi meu celular tocando, peguei e li a mensagem do Léo, que dizia bom dia, e falava que também me amava. Eu não lembro exatamente o que estava escrito.
Respondi algo parecido com: “minha mãe comentou sobre a viagem dos seus pais, o que você vai fazer?”. Mas não esperei resposta, deixei meu celular em cima da cama, tirei a bermuda e deixei-a dobrada em cima da cama. Peguei minha toalha e fui ao banheiro. Mesmo estando sozinho em casa, eu tranquei a porta, é costume. Tirei a cueca e mudei a “chavinha” do chuveiro para “Desligado”, haha. Abri no máximo e fiquei parado na frente dele, molhei os pés um pouco, a água estava realmente fria, molhei as mãos e passei pelo corpo, depois entrei de vez em baixo da água realmente gelada, rs. Foi bom pra refrescar o calor. Eu sentia a água fria escorrendo por cada parte quente do meu corpo, hehe.
Não fiquei muito tempo ali. Quando sai, me enxuguei, mas tinha esquecido de pegar outra cueca, pra variar, e sai do banheiro sem nem me enrolar na toalha, eu estava sozinho mesmo!
Cheguei no quarto e terminei de me vestir. Olhei no meu celular de novo e vi uma mensagem do Léo, que dizia: “ainda não sei. Minha mãe me pediu pra ir, mas meu pai não tá nem aí”.
Mandei outra: “mas decide o que você vai fazer! Você vai ficar sozinho na sua casa por 7 dias? Vai saber se virar?”.
Em questão de instantes ele respondeu: “Cozinhar eu sei. Só vai ser um problema se eu tiver que sair pra fazer compras ou se der algum problema sério como um acidente doméstico”.
E eu respondi: “então decide logo o que vai fazer... não se preocupe em ficar longe de mim.”. Talvez eu tenha parecido convencido nessa última mensagem, mas eu quis dizer que ele não devia pensar na nossa “separação”.
Ele não respondeu mais. E eu liguei o computador e fiquei mexendo, com o celular do meu lado, esperando ele responder.
Bem... Minha mãe chegou pro horário de almoço, fez o almoço bem rápido, almoçamos e ela foi embora, e o Léo ainda não tinha respondido.
Recebi uma mensagem dele às duas e meia, dizendo: “resolvi ir com eles. Talvez eu me arrependa, mas vou arriscar”.
Enviei: “ok. Quando vocês vão?”.
Léo: “na madrugada de terça para quarta... eu posso passar dai amanhã pra ficar um tempo contigo?”.
Felipe: “claro... eu ia te pedir isso”.
Bom, nós continuamos conversando a tarde toda, mas essa é a única parte da conversa que interessa mostrar aqui. Eu fiquei a tarde toda no computador e no celular.
Naquela tarde, um garoto estranho enviou convite de amizade na minha rede social, e como ele era da minha cidade, eu resolvi aceitar e chama-lo numa conversa quando ele estivesse online pra perguntar quem era ele. Assim eu fiz, aceitei o pedido de amizade, mas ele não estava online no momento. Então deixei quieto.
Só naquela noite que ele me chamou, dizendo: “Oi”.
O nome dele era Lucas, e eu respondi:
Felipe: Oi.
Lucas: Tudo bem?
Felipe: Tudo, e com vc?
Lucas: tbm...
Felipe: mas, quem é vc?
Lucas: é, achei que vc não ia lembrar... Lembra de uma vez que você foi no cinema com algumas amigas, e uma delas levou um amigo? Esse amigo sou eu.
Eu lembrei, infelizmente. O cara era gay, não que isso fosse problema, mas naquele dia ele ficou o tempo todo tentando puxar assunto comigo. Talvez eu tivesse dado atenção e algo tivesse rolado, mas ele era chato demais.
Felipe: é... eu lembro.
Lucas: que bom. Você tá ainda mais bonito.
Não respondi mais. Se eu tivesse lembrado do garoto antes de aceitar o convite, eu não teria aceito. E eu até quis bloqueá-lo, mas no mesmo instante a energia elétrica acabou. Tudo ficou escuro, eu peguei meu celular e fiquei iluminando tudo com o brilho da tela.
Minha mãe passou pela porta do meu quarto dando boa noite. Ela nem comentou do apagão, e nem precisava, ou melhor, não tinha o que comentar, a não ser xingar. Acabei deitando também. Não estava mais calor do que na noite anterior, mas também não estava menos calor, rs. E eu estava me habituando a dormir de cueca. Só que naquele dia eu extrapolei e dormi totalmente pelado, tirei bermuda e cueca e deixei ao lado da cama, no chão. Fechei a porta e deixei um lençol do lado pro caso de eu precisar cobrir lá embaixo, rs.
Dormi em pouco tempo. Deitei de ladinho, de costas pra porta, se alguém entrasse ia ver minha bunda em primeiro lugar, e talvez conseguiria ver meu pau enquanto eu tentava me vestir ou me cobrir, kkkk. A única que poderia entrar era minha mãe, e ela não ligava, só eu tinha um pouco de vergonha. Minha mãe é bem estranha às vezes, kkkk.
Dormi tão bem naquela noite. Fiquei despreocupado porque tive notícias do Léo, e feliz porque sabia que ele viria em casa no dia seguinte. Só não sonhei com ele naquela noite (na verdade, eu nem sonhei).
Acordei no outro dia com uma pequena ereção. Detalhe que eu não tinha levado em conta. Eu estava deitado de barriga pra cima, olhei o relógio e vi que ainda eram vinte para as nove da manhã. Esperei o companheiro abaixar e levantei da cama. Abri a janela, o tempo estava nublado, tudo estava muito molhado, pelo jeito a chuva tinha vindo em grande quantidade. Vesti a cueca e a bermuda e sai do quarto.
Fiz a mesma rotina de sempre: banheiro, cozinha e sala. Fiquei assistindo TV. Eu não sabia se o Léo viria de manhã ou de tarde. E eu não sabia o que faríamos. Se só ficaríamos grudados assistindo TV ou se bagunçaríamos minha cama de novo, kkkk. De qualquer jeito, eu teria que esperar ele chegar e fazer tudo de acordo com o clima que estivesse entre a gente, como eu sempre fazia.
Ele chegou alguns minutos depois que a minha mãe voltou trabalhar, depois do horário de almoço dela.
Eu estava no meu quarto quando alguém tocou a campainha. Tinha parado de chuviscar há poucos minutos e eu tinha colocado uma camisa porque o tempo tinha refrescado um pouco.
Fui voando até ao portão, abri normalmente e a primeira coisa que vi foi o sorriso dele. Nem fechamos o portão, ele me abraçou ali mesmo! Não tinha ninguém na rua pra ver!
Fechei o portão e ele beijou minha boca devagar. Quando parou, nós entramos. Ele estava com a roupa meio molhada:
Felipe: Você tá molhado...
Léo: Tomei um pouco de chuva no caminho.
Felipe: Quer uma roupa seca?
Léo: Não precisa.
Felipe: Precisa sim. Você não vai ficar molhado assim.
Segurei na mão dele e arrastei-o até meu quarto. Peguei uma bermuda e uma camisa que eram minhas e joguei em cima da cama.
Felipe: Veste isso.
Ele não falou nada. Tirou a camisa molhada e me entregou, depois tirou a bermuda e me entregou. Eu já não ficava de pau duro por ver o Léo pelado ou quase pelado na minha frente, claro que eu sentia atração, mas, sei lá, pau duro mesmo só quando algo mais quente rolava. Não sei explicar direito.
Felipe: A cueca também molhou.
E tinha molhado mesmo, dava pra ver.
Felipe: Não quer tomar um banho quente e depois por uma roupa seca?
Léo: Não precisa.
Felipe: Precisa.
Ele deu uma risadinha, eu peguei uma cueca minha e pus na mão dele.
Léo: Uuh, vou usar uma cueca sua.
Felipe: Sinta-se honrado, kkk.
Ele tomou um banho bem rápido, só molhou um pouco o corpo e saiu. Eu fiquei dentro do banheiro vendo tudo, hehe.
Quando ele terminou, se enxugou, vestiu a roupa que eu dei e nós fomos pro meu quarto.
Felipe: E a viagem?
Léo: É, não to muito feliz em ir. Mas não tenho muitas opções.
Felipe: São sete dias? Vou sentir sua falta.
Léo: Também vou sentir sua falta!
Felipe: Quando você voltar, promete que vai vir aqui o quanto antes?
Léo: Prometo!
Bem, naquela tarde nós ficamos apenas conversando, mexemos no computador, rimos, brincamos, nos divertimos juntos. Foi legal!
Mas, por volta das três e meia da tarde, nós estávamos no computador , não lembro como começamos, mas a mão dele deslizou pela minha perna, subindo, se aproximando do meu pau.
Nos entreolhamos e ele sussurrou: só oral!?
Não entendi o motivo, mas respeitei. Quando a mão dele apertou meu pau, nós nos levantamos juntos e nos envolvemos num beijo longo.
Ele me sentou de novo na cadeira, se ajoelhou na minha frente e puxou minha bermuda, com cueca e tudo. Meu pau já estava duro, claro, e antes de por na boca, ele deu lambidinhas em volta da cabeça, passou a ponta da língua e chupou tudo. Eu levei um tempo pra gozar, mesmo com ele fazendo várias coisas pra me provocar e parando pra me masturbar às vezes.
Quando percebi que eu ia gozar, eu passei a mão pelo seu cabelo e sussurrei: vou gozar, Léo.
Ele não parou e me deixou gozar na boca dele. Ele chupou tudinho e eu quis beijar sua boca depois.
Então, chegou minha vez, eu sentei-o na cadeira e tirei a bermuda, apertei o pau dele por cima da cueca e puxei a cueca pra baixo. Quando vi o pau dele, segurei com uma mão e comecei chupando só a cabeça, depois passei a ponta da língua na cabeça também, e comecei a chupar o pau dele inteiro, sem dó, rs.
A mão dele ficou o tempo todo na minha cabeça, mexendo no meu cabelo. Ele não gemia, mas eu ouvia sua respiração e de vez em quando ele soltava um gemidinho.
Ele sempre gozava bastante, e naquele dia não foi diferente. Ele não avisou que ia gozar, e eu não estava com seu pau na boca quando ele gozou. O primeiro jato acertou minha bochecha com tudo, e o resto foi tudo na minha boca.
Depois que ele gozou, nós dois nos levantamos, ele lambeu o esperma da minha bochecha e beijou minha boca devagar. A mão dele desceu pelas minhas costas e quando chegou na minha bunda, contornou minha cintura e segurou meu pau.
Eu esperava mais do que só oral... sei lá, alguma loucura na cama ou sei lá, kkkk, nunca entendi pq ele quis só oral naquele dia, sabendo que íamos ficar sete dias longe um do outro.
Mesmo assim, não forcei e fiz o que ele quis. Depois de me beijar, ele abotoou a própria bermuda e eu abotoei a minha. Voltamos a nos beijar e o clima esquentou tanto nessa hora que quase fomos pra cama, se não fosse pela minha mãe.
Eu estava de pau duro e o Léo puxando minha camisa pra cima quando ouvimos a porta da sala batendo. Depois disso tudo aconteceu bem rápido: nós dois nos separamos, eu ajeitei minha camisa, olhei pra baixo e vi que minha ereção estava bem perceptível, corri e sentei na cadeira do PC pra disfarçar, o Léo se sentou também e logo depois minha mãe apareceu na porta do quarto.
Valéria: Oi, meninos.
Nós dois respondemos “oi” ao mesmo tempo. Acho que ele estava tentando voltar a plena razão tanto quanto eu, kkkkkkkk.
Valéria: Tudo bem? Decidiu se vai viajar amanhã, Léo?
Léo: Decidi ir.
Valéria: Ah, certo. Eu to na cozinha, se precisarem, ok?
Felipe: Ok, mãe.
Só então ela saiu. Eu ainda estava de pau duro e respirei fundo. Eu cheguei tão perto de comer o Léo, e ela interrompeu. Fiquei com raiva, mas eu sabia que ela não tinha culpa. Realmente já era hora dela chegar do trabalho, fui eu quem perdeu noção da hora.
Alguns segundos depois, o Léo se levantou, mas se inclinou, sussurrou no meu ouvido: “Vamos lá”. E passou a mão no meu pau. Eu vibrei de novo. Dei uma risadinha e falei: “Não provoca”.
Levantei e fui com ele até a cozinha. Minha mãe estava tomando uma xícara de café. O tempo estava esfriando.
Valéria: Por que o Léo tá usando uma roupa sua, Fe?
Felipe: Ele tomou chuva enquanto vinha pra cá. E roupa dele estava encharcada e eu emprestei uma minha pra ele.
Valéria: Ah, tá.
Peguei uma xícara de café pra mim também. Ofereci pro Léo, mas ele disse:
Léo: Não posso. Tenho que ir embora. Ainda nem arrumei minhas malas e nós vamos sair de madrugada.
Minha mãe deu uma risadinha e falou: É melhor se apressar.
Nós dois nos entreolhamos, e saímos da cozinha juntos. Parei no portão com ele, nos beijamos, e eu sussurrei: Vou sentir saudades!
Léo: Também vou sentir saudades de você! Mas eu venho aqui logo que voltar!
Felipe: Vou te esperar!
Demos mais um beijo e ele abriu o portão.
Felipe: Boa viagem!
Léo: Valeu!
Felipe: Eu te amo...
Léo: Também te amo muito!
Só então ele fechou o portão e eu me vi sozinho. Já me senti solitário só por saber que só veria ele de novo em sete ou oito dias.
Tentei não pensar naquilo e voltei até a cozinha.
O que posso dizer do resto daquele dia? Foi um tédio! Eu basicamente fiquei tomando café na frente do computador.
Jantei com minha mãe e depois ficamos assistindo TV, como sempre. Até ela ficar com sono e ir pra cama. Depois disso eu sempre ficava mais alguns minutos e ia pro meu quarto também!
Naquele dia estava friozinho. Por isso dormi de bermuda e camisa. Mas já me senti desconfortável. Eu queria mesmo dormir peladão. Kkkkkk.
Fim dessa parte!
Acho que vou pular os sete dias que o Léo ficou viajando! Seria muito chato se eu ficasse contando eles. Então vou resumi-los no próximo conto e já começar a contar do dia que ele voltou! Hehe.
Até a próxima, pessoal!