Galera, me desculpe pela demora. Esse conto era pra ser postado semana passada, mas eu estava sem internet. Gostaria de desejar um Feliz Natal atrasado e um próspero Ano Novo a todos aqui. Que a vida de vocês seja perfeita com os futuros homens das suas vidas! Tentarei postar outro conto amanhã. Espero que gostem.
***
Nicholas e eu estávamos caminhando num parque. Era uma área enorme, só com a grama baixa. Outros casais faziam piquenique, pais brincavam com seus filhos e nós estávamos lá, apenas caminhando de mãos dadas. De repente eu vejo um garoto a poucos metros de nós. Ele era lindo, era um Nicholas em miniatura e, de repente, senti Nicholas soltar minha mão.
-O que foi? – Perguntei.
Ele não respondeu, apenas continuou andando em direção ao garoto. Comecei a segui-lo, devagar, mas ele começou a correr, e o garoto também. Quando finalmente se encontraram, Nicholas pegou ele no colo e começou a enche-lo de beijos. Continuei andando em direção a eles, que brincavam lindamente. De repente Amanda aparece e, dando um selinho da boca do Nicholas, os três começam a ir embora.
-Nicholas! – Gritei, mas ele não respondeu.
-Nicholas! – Gritei mais alto, mas ele nem ao menos olhou pra mim.
Comecei a correr em direção a eles, mas eles estavam longe de mais e eu já os tinha perdido de vista. Comecei a olhar para todos os lados desesperado e percebi que todos os casais, todas as famílias do parque tinha sumido. Eu estava sozinho, gritando o nome dele e ninguém me respondia.
Acordei num suspiro forte, sem coragem de abrir os olhos. Depois de um tempo, quando os abri, encontrei os de Nicholas olhando pra mim.
-Bom dia. – Ele sorriu.
Senti meu coração apertar ao ouvir a voz dele. Eu não tinha percebido o que estava acontecendo. Ele ia ser pai. Era uma criança na vida dele. Um garoto que iria roubar o meu amor. Ele iria precisar estar sempre presente, isso significa estar sempre com a mãe. Ele poderia voltar a se apaixonar por ela e, como no meu sonho, eu ficaria sozinho. A ideia de vê-lo com outra pessoa fez meu coração se partir e, involuntariamente, derramei uma lagrima.
-Hei, o que foi? – Ele me abraçou. Respirei fundo em seu peito, sentido seu cheiro, seu calor. Estávamos deitado na cama dele, mas nada pra mim importava além dele.
-Eu não quero te perder. – Falei com a voz rouca de choro.
Eu não costumava chorar. Nunca. Mas desde que conheci ele foi como se um novo Renan surgisse dentro de mim.
-Você não vai! – Ele disse me abraçando mais ainda, enquanto afagava meu cabelo. – Eu nunca vou te deixar! – Ele beijou minha testa.
-Mas você vai ter um filho. E ele vai tomar seu tempo. E você vai ficar com a Amanda o tempo todo. Eu vou ficar sozinho de novo. Eu não quero te perder! – Falei tudo tão rápido que não sei se ele entendeu.
-Sim, eu vou ter um filho. – Ele se afastou um pouco e olhou nos meus olhos. – Mas nem ele, nem ninguém vai me afastar de você. Você é meu mundo, Renan. Meu porto seguro. É com você que eu quero passar o resto da minha vida.
Aquelas palavras me fizeram sorrir e eu o puxei para um beijo ardente. Delicadamente coloquei meu corpo em cima do dele, que já estava excitado. Sempre ouvi dizer que o melhor sexo é o que se faz logo após acordar, mas nunca pensei que fosse verdade. Passei as mãos pelo seu peito nu e liso. Senti seu pênis crescer debaixo da minha bunda, mas nossas cuiecas ainda atrapalhavam os finalmentes. Quando comecei a descer em direção ao seu pênis ele me puxou para cima.
-Eu quero tentar uma coisa. – Ele disse sorridente, mas aparentemente nervoso.
Olhei pra ele confuso, mas com um sorriso malicioso no rosto, então ele continuou:
-Eu quero senti o que você sente. – Ele sorriu maliciosamente.
-Você quer dizer...?
-Sim.
Aquilo era estranho, ele realmente queria... trocar? Olhei pra ele questionando o que ele disse, mas ele sorriu maliciosamente e eu soube que era verdade. Por incrível que pareça aquilo me excitou. Não que preferisse ser ativo (nem de longe), mas era bom variar as vezes.
-Ok. – Respondi simplesmente e sorri.
Rapidamente ele levantou e tirou sua cueca, e eu fiz o mesmo. Mais que de pressa ele se colocou de quatro em cima da cama, e eu não pude evitar a gargalhada.
-O que foi? – Ele parecia preocupado.
-A menos que você queira sentir mais dor do que o necessário, eu não aconselharia essa posição na sua primeira vez.
Ele me olhou confuso, mas depois riu.
-E o que você sugere? – Ele parecia irônico, mas era divertido.
Me sentei no meio da cama e dei alguns tapinhas na minha frente, para ele fazer o mesmo. Assim que ele se sentou, comecei a beijar suas costas e sua nuca.
-Primeiro, relaxe! – Comecei a fazer uma massagem muito boa nele. – Você tem que ter certeza de que quer fazer isso...
-Eu quero! – Ele me interrompeu.
-Tudo bem, então você tem que relaxar. Se você ficar tenso só vai doer mais. E na hora, tente não pensar na dor. Vai ser difícil, mas se concentre em mim, no prazer, não na dor.
Quando senti que ele estava realmente relaxado, fiquei de frente pra ele e comecei a beijá-lo. Enquanto o beijava ele foi se deitando, e eu me deitei em cima dele. Comecei a beijar seu peito, sua barriga, e a cabeça do seu pênis já estava ali. Ele estava bem excitado, pois assim que lambi a extensão do seu pênis ele gemeu. Tentei fazer o melhor oral que podia, até ele quase gozar. Assim que terminei, voltei a beijar sua boca.
-Onde ta o lubrificante? – Perguntei entre os beijos.
-Segunda gaveta do guarda-roupas.
Levantei quase correndo e peguei o KY. Assim que voltei ele estava sentado, me olhando e sorrindo.
-Deita de barriga pra baixo. – Falei beijado ele.
-De barriga pra baixo? – Ele pareceu não gostar da posição.
-Confie em mim.
Ele me encarou por um segundo, mas obedeceu. Assim que ele se deitou, me deitei abaixo dele, com a cabeça na altura da sua bunda. Admirei-a por um minuto. Não tinha percebido o quão linda ela era. Redondinha e com alguns poucos pelos. Assim que coloquei minha mão nela, senti seu corpo enrijecer.
-Relaxa. Eu não vou te machucar. – Falei alisando sua bunda.
Abri as duas “bandas” perfeitas, revelando seu anus virgem. Era levemente rosado e quase sem pelos. Sorri maliciosamente com o que iria fazer e logo depois comecei a beijar sua bunda, até chegar no anos. Quando finalmente lambi sua entrada ele se contorceu enquanto sua respiração ficava mais acelerada. “Isso nunca falha”, pensei comigo mesmo. Continuei fazendo isso por um tempo, enquanto ele gemia e ofegava. Levantei tentando não fazer muito barulho, peguei o KY e lambuzei meu pênis com ele e depois coloquei muito lubrificante no seu anus, para que ele não sentisse tanta dor. Me deitei sobre ele e cochichei em seu ouvido.
-Fica de lado, é melhor.
Ele obedeceu rapidamente. Beijei todo seu pescoço, suas costas e finamente me preparei pra fodê-lo. Sim, eu estava fodendo quem sempre me fodia. Aquilo era... engraçado.
Forcei um pouco meu pênis na entrada do anus dele que, graças ao lubrificante, entrou com facilidade. Olhei sua careta de dor pelo canto do olho. Continuei penetrando devagar, enquanto ele gemia de dor. Quando finalmente entrei completamente fiquei ali por um tempo, até que ele finalmente se acalmou, olhou pra mim e sorriu. Era o meu sinal verde. Tirei meu pênis de dentro dele devagar e coloquei de novo. A careta de dor ainda estava lá, e eu não aguentava aquilo.
-Se quiser que eu pare...
-Continua! – Ele me interrompeu.
Continuei com os movimentos, cada vez mais rápido, mas nunca com força. Ele se contorcia na minha frente enquanto eu tentava acalma-lo com beijos no ombro e na nuca. Depois de um tempo assim resolvi dizer alguma coisa.
-Quer tentar outra posição. – Ele mais que depressa assentiu.
Sai de dentro dele devagar enquanto ele me esperava pra guia-lo. Coloquei uma almofada e falei para ele deitar de barriga para baixo com a cintura em cima da almofada. Assim que o fez, eu voltei a penetrá-lo. Dessa vez, comecei com um pouco mais de força do que da ultima vez. Ele ainda se gemia e fazia algumas caretas, mas bem menos do que da ultima vez. Ele finalmente estava relaxando realmente. Continuei fodendo ele com um pouco de força. Conforme o tempo passava eu ia cada vez com mais força. Era estranho velo fazendo o papel que eu sempre fazia, mas era excitante também. Depois de um tempo percebi que ele ainda estava fazendo caretas como antes, e essas eram realmente de dor forte.
-Quer que eu pare? – Disse no pé do ouvido dele, tentando parecer sedutor.
Ele não falou nada, apenas me olhou com olhos tristes e fez que sim com a cabeça. Sai de dentro dele delicadamente enquanto ele fazia sua ultima careta. Dei uma rápida olhada em seu anus, que estava vermelho e mais aberto que o normal. Assim que sai de cima dele percebi que seu pênis estava longe de estar duro, o que mostrou que ele não sentiu nem um pouco de prazer com aquilo. Ele tentou se sentar, mas fez outra careta. Olhei pra ele como quem pede desculpas, mas ele sorriu pra mim. Me sentei na cama, encostado na cabeceira e ele logo veio se deitar na minha perna. Depois de vê-lo com aquele rosto de dor, toda minha excitação foi embora. E ali estávamos nós, completamente sem tesão após uma “transa” inacabada.
-Desculpe. – Foi tudo o que consegui dizer.
-Não se preocupe. Eu vou ficar bem. – Ele beijou minha coxa.
Ao olhar sua bunda vermelha não pude evitar o riso. Era estranho estar na posição de ativo, depois de tanto tempo sendo o oposto.
-Posso te fazer uma pergunta? – Ele parecia encabulado.
-Claro.
-Essa sensação... de que eu preciso ir no banheiro... é normal? – Ele perguntou ficando vermelho.
Não pude evitar. Soltei uma gargalhado alta e ele me acompanhou. Depois de um tempo rindo, respirei fundo e falei:
-Sim, no começo é normal sim. – Falei ainda rindo.
-Você realmente gosta disso? – Ele me olhou como se aquilo fosse a pior coisa do mundo. Ri novamente.
-Sim eu gosto.
-Como? É uma sensação horrível! – Ela parecia perplexo.
-Não pra mim. Assim como você nasceu pra ser ativo, o que você faz muito bem, por sinal, eu nasci pra ser passivo, eu acho. – Eu ri.
-Então você não gostou do que fez hoje?
-Gostei, claro que gostei. Mas se eu tivesse que escolher entre ser ativo e passivo pelo resto da vida, deixa a “atividade” com você. – Nós dois rimos.
-Que bom, porque eu não pretendo fazer isso outra vez. – Ele disse ficando espantado ao lembrar da dor.
-Ah, não foi tão ruim.
-Não, foi horrível. Sério. E eu ainda tenho a sensação de que tem algo errado dentro de mim. – Ele disse fazendo uma careta para sua barriga.
Ao vê-lo ali, totalmente nu, deitado em minha coxa, senti meu pênis crescer inevitavelmente. Corei ai perceber que crescia tão perto do resto de Nicholas. De algum modo, aquilo parecia inapropriado, mas ao olhar pra ele vi o sorriso brilhar em seu rosto enquanto ele se deitava de lado, revelando sua ereção também. Sorri e antes que pudesse dizer alguma coisa ele abocanhou meu pênis. A sensação da sua boca úmida e quente me chupando era divina. Ele realmente sabia o que fazer com a língua, mesmo com tudo o que conseguia colocar na boca. Depois de um longo tempo me chupando como ninguém, ele subiu e me beijou.
-Desculpe, Sr., mas vou ter que causar-lhe um pouco de dor. – Ele sorriu maliciosamente e voltou a me beijar.
-Aceito minha punição! – Disse depois do beijo e me deitei de costas.
Mais que de pressa ele pegou o lubrificante e despejou em seu pênis já duro. Meu Deus, como ele é perfeito! Seu longo, grosso e branco pênis com a cabeça rosada agora estava brilhando por causa do lubrificante, o que me deu mais sede de tê-lo dentro de mim. Assim jogou o lubrificante na cama, me penetrou com força. Nós dois gememos. A sensação dele dentro de mim era a melhor do mundo. Ele ficou ali, parado por um tempo. Sorri e comecei a rebolar com ele dentro de mim. Ele riu e começou os movimentos de penetrações. Fortes, intensos e rítmicos. Depois de tempo empurrei-o de leve e me levante. Sem dizer nada o beijei e joguei-o na cama. Seu pênis estava duro e apontando levemente para cima. Me posicionei sobre ele sentei de uma vez. Ele respirou fundo e sorriu. Comecei a rebolar novamente com ele dentro de mim, mas agora eu decidia quando parar. Depois de um tempo ele pegou na minha cintura e me forçou a cavalgar em seu mastro, e eu não hesitei nem um pouco. Quicava com força enquanto ele gemia baixo. Depois de um tempo ele agarrou meu pênis e começou a me masturbar enquanto eu cavalgava nele. A sensação era divina. Antes mesmo que eu pudesse perceber, eu já tinha gozado. O orgasmo tomou conta do meu corpo e eu involuntariamente cai pra trás. Depois de alguns segundos com os olhos fechados senti ele levantando minhas pernas e me deixando na posição de frango assado. Ele de meu um beijo rápido e cochichou “Minha vez” no meu ouvido e logo depois voltou a me foder, dessa vez com mais força. Levou alguns minutos até ele gozar, lambuzando todo meu corpo. Só então percebi que minha porra também estava escorrendo pelo corpo dele. Assim que terminou de gozar ele caiu sobre mim, fazendo um barulho alto devido ao gozo que se unia. Ficamos ali um tempo, ofegantes, até que ele falou:
-Não quero mais sair daqui. – Ele falou enquanto eu acariciava seus cabelos. Ele estava com a cabeça em meu peito.
-Eu também não. – Falei rindo.
-É sério. Não quero mais deixar você, nem ter que esperar ficarmos a sós pra podermos transar. Eu quero mostra pra todo mundo que eu te amo.
-Você ta sugerindo o que? Que a gente more juntos? – Eu ri com a ideia.
-Basicamente. – Ele falou.
Olhei pra ele e ele não parecia estar brincado.
-Impossível. Eu Tenho que terminar o ano e depois eu começo a faculdade. Eu não posso simplesmente sair de casa.
-Você já é quase um adulto. Faz dezoito no meio do ano que vem, quando já vai estar fazendo faculdade. Nada te impede de morar comigo.
-Nada, tirando um pai rabugento e uma mãe super-protetora. Desde que meu irmão saiu de casa minha mãe me trata como uma criança. Eu não posso simplesmente sair.
-Diz que você vai morar numa republica, sei lá. Não é bom poder ter um apartamento todo só pra nós dois?
-Não temos o apartamento todo. A Amanda esta no quarto ao lado.
-Não impor, é como se tivéssemos. Imagina, eu e você, podendo fazer um cantinho nosso, do nosso jeito. É o começo de uma vida. Depois disso iriamos pra uma casa nossa, longe de todo mundo. Quem sabe não adotamos uma criança? Seriamos felizes, Renan.
A imagem de nós dois em uma casa no campo, com uma criança correndo pela casa me fez sorrir. Seria realmente perfeito.
-Isso é lindo, Nicholas. Mas eu não posso simplesmente me mudar pro campo...
-Hey, calma! – Ele me interrompeu. Estava mestre em fazer isso. – Mudar só depois de estarmos estáveis. Eu sou sonhador, mas não sou nenhuma criança. O que eu estou te pedindo agora é que você divida um apartamento comigo, como você dividira com qualquer outro amigo de faculdade.
-E meus pais. O que eles achariam de eu morar com meu namorado?
-Seu pai nem imagina sobre a gente. E sua mãe, bem, ela poderia nos visitar sempre. E iriamos pra sua casa todo fim de semana.
-Ela não iria aceitar. – Retruquei.
-Reh, ela tem que entender que você esta crescendo. Esta se tornando um homem, e um homem lindo. Daqui alguns anos você ia ter que sair de lá, mais cedo ou mais tarde. Porque adiar o que seria perfeito hoje?
Respirei fundo. De certa forma ele estava certo. Mas nós não estávamos juntos nem a um ano. Morar junto com ele seria realmente a coisa certa a fazer?
-E se não der certo? – Perguntei.
-Vai dar! Eu te amo. Não sou desses loucos que pensam que se pode viver de amor, pois ainda teremos contas pra pagar e eu sei que não vai ser fácil. Mas eu quero tentar, Reh. Quero uma vida com você. Quero minha vida com você. E eu sinto como se não fosse a primeira vida com você.
Encarei seu olhar pidão e me lembrei da mulher cigana. Ela me disse que minhas escolhas afetariam nosso relacionamento. E se eu disser não e nosso namoro acabar daqui uma semana? Daqui dois dias? Eu não poderia suportar.
-Não sei. Vamos conversar com a minha mãe. Se ela aprovar, eu topo.
Ele sorriu com aquele sorriso que poderia iluminar o mundo. Tentei meu melhor sorriso, mas eu soube que não consegui convencer. Eu estava preocupado. Mesmo assim ele me puxou para um beijo ardente, que eu retribui. Depois do beijo ficamos nos olhando e eu tive a sensação de que estava entrando num buraco fundo de mais.