Bela Canção [03] - A tempestade

Um conto erótico de Apaixonado
Categoria: Homossexual
Contém 871 palavras
Data: 26/12/2012 18:50:59
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Romance

Voltei ainda cedo. Umas 5:00h.

Tomei um banho assim que cheguei em casa e fui trabalhar, levando a CARTEIRA...

Não sabia se deveria encontra-lo ou entregar a CARTEIRA ao pai dele. Não sabia se queria continuar. Eu não conseguiria enfrentar o mundo, a família, EU!

Minha pressão subiu devido a tudo que vinha acontecendo e eu nem percebi.

Trabalhei a manhã inteira desastrosamente. E o volume na minha bermuda já estava incomodando os clientes.

Chegou a tarde e nada dele.

Ué? Se ele queria alguma coisa deveria voltar. Não é?

16:23 ainda lembro a hora.

Quando o vi entrar com aqueles olhos alegres. E não parou! Foi entrando, me olhou e disse:

- Me espere aqui. Já volto.

E foi andando. Eu fiquei confuso, ele agiu como se eu tivesse esperando ele! (CONVENCIDO)

Fui levar o refrigerante da cliente, na beira da piscina.

Coloquei os copos na mesa e percebi uma sombra sobre mim. E pensei: O QUE SERÁ QUE O SEU ELENO QUER?

Me viro e Diego estava em pé.

Tão perto que pude sentir o seu perfume novamente.

E só me lembro do barulho da bandeja caindo no chão.

E desabei em seus braços.

Wal... Esse cara estava mexendo comigo completamente. Tremores, desmaios, pressão alta.

Sem falar nos meus pensamentos.

Acordei num quartinho que tem no clube, suponho que fui em seus braços, ele não perderia essa chance.

Apaguei só por 20 minutos.

Senti uma mão passando no meu queixo. Rsrsrs

Ele estava me vendo "dormir".

E viu meus olhos abrirem, pronto, me deu um beijo, muito curto, breve. E ouvi sua voz roca:

- Estou cuidando de você agora. Seu desastrado! Isso tudo foi por sentir a minha falta?

- Diego, não estou entendendo o que está acontecendo. Estamos agindo muito rápido. Eu preciso entender ainda.

Ele apenas saiu, achei que estivesse chateado. Arrumei minhas coisas na mochila e saí.

Pra ir pra casa.

Passei do portão e o vi numa Moto', abri bem os olhos e respirei fundo.

- Não vá apagar novamente.

- Estava me esperando?

- Você quer entender não quer?

Suba na Moto'.

Eu vou te mostrar porque te amo.

Fiquei assustado! Me ama? Já? Não pode ser? Pode?

Bom, não me perguntem o que me deu, mas eu subi na moto.

Estava ficando escuro. E fomos por uma estrada bem deserta. Mas eu não tenho medo do escuro.

Começou a chover, forte, e por instinto eu o abrasei por traz. E me senti no céu.

RESISTIR? FUGIR? NÃO! EU JÁ TINHA ME DADO CONTA DO QUANTO EU O QUERIA PRA MIM.

SÓ PRA MIM...

Era como se aquele vento frio me contasse o quanto ele também me queria.

Paramos perto de um rio com uma das margens dando para um sítio.

Era da família dele. Já ouvi o pai dele comentar.

Fomos para uma parte aberta. E eu nos agarramos com as nossas roupas encharcadas e ele tremia o queixo, de frio.

De mãos dadas, Ficamos testa com testa como se querendo passar nossas informações de corpo e alma um pro outro.

- Não me pergunte porque eu te amo. Porque eu só sei que amo e pronto. Olhe! Veja o sol se pondo no meio da tempestade. Como é perfeito. É assim que me sinto quando estou como você.

E quando você ficou longe esse fim de semana, eu me senti vazio e sozinho.

- Estou com você agora! Você é louco sabia? Vamos ficar resfriados.

- Venha comigo.

Fomos para uma cabana do sítio.

Sem luz, sem cama, sem nada. Apenas umas palhas espalhadas no chão.

Tiramos as camisas molhadas, e ele me beijou, e fui passando a mão no pescoço dele e ele mordeu o meu. Que delicia.

Estávamos no chão. Mas estava limpo.

Nossa, que beijo quente ele tem.

Puxando os meus lábios com os dentes e foi beijando meu peito.

Foi pro meu pau e mordeu o meu sinto. Tirei a calça e ele começou uma mamada maluca. E jemia baixo, mas como um animal.

Tirei sua calça também e fizemos um 69, ele no meu pau e eu no cuzinho dele. Com uns pelinhos ao redor do cuzinho. Nossa, meti a língua nele e ele se arrepiou tudinho.

Depois subiu pra me beijar e se virou de costas.

- Me ama! Me ama por inteiro.

- Vou te amar com tudo que puder.

Subi em cima dele, no escuro, e tatiei seu corpo. Colocando meu pau na entrada do cuzinho dele, bem devagar e ele jemeu, alto.

Esperei uns 15 minutos pra ele acostumar com o meu pau. Deve ter uns 19 ou 18 cm.

E ficamos num vai e vem alucinante.

Ficamos ali mesmo. No chão, deitados, sem forças, mais completos como nunca algúem poderá entender. Mas nós entendemos. Isso importa.

ele tremia muito e falou baixinho:

- Olha, Ma, não ri tá? Mas eu confesso que tenho medo de escuridão.

A cabana não tinha portas, nada! Só nós dois ali, no chão, no meio do nada, sozinhos, nos amando.

- Você tinha medo do escuro. Agora você me tem. Sem medos, sem receios. Tá bom?

- Eu te amo, Marcelo!

- Eu também te amo!

Pensei se não seria cedo pra um "eu te amo". Mas diante de tudo aquilo... Nos apertamos forte, e dormimos de conchinha.

Continua...

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Comentários

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Que lindo a primeira vez de vocês muito romântico.

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Nossa sem palavras o amor de vcs e extremamente lindo e intenso.

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Simplesmente vocês se amam, você perderia seu tempo querendo entender. Aconteceu espontaneamente e pronto. Não está para un Eu te amo quando ambos estão tão ligados (tanto que você desmaiou hahahahaha). Obs.: de escreve Gemia e não Jemia! Muito bom

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O amor não tem razão, não dá para entendê-lo. Apenas o sentimos... Parece ser cedo, mas também é tão intenso e verdadeiro... Foi muito romântico! Adorei.

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