Gente! saibam que cada comentário que é posto em meu conto eu fico muito lisonjeado. Quero agadecer a cada um de vocês, obrigado por gostarem do meu coto, ele só é publicado por vocês.
Ah, tem um carinha que diz para eu adicionar ele no fb, mas eu tô com tanta coisa da faculdade que já faz 4 meses que não entro no meu facebook, mas mesmo assim, vou entrar de férias e adc todo mundo, inclusive você: Tomas, seu lindo ;D
Continuação:
A semana passou agitada, era incrível como o tempo passava rápido quando o que você mais queria era que ele passasse bem devagarzinho.
O Miguel era tão folgado que tirou o resto da semana como uma férias extras. E lá fui eu de para à escola. Aquele lugar perdia o pouco de graça que tinha, quando o Miguel e a Mirela não iam, queria mais era me ver livre daquilo tudo, principalmente das pessoas que ali estudavam, gente alienada, falsa e mesquinha.
Eu continuava naquela correria para o vestibular, eu tinha pilhas e pilhas de deveres de casa para fazer, fora os testes que eu tenho que fazer; sabe como é né, fim de semestre. Era longo o caminho de cara enfiada nos livros.
Na hora do intervalo, sentei à mesa, preocupado com o teste de álgebra que o professor tinha marcado para a semana que vem. Realmente eu ia ter que estudar muito.
Assim que cheguei em casa, naquela mesma tarde, recebi uma mensagem de Miguel avisando que não iria me ver à noite, porque sairia para jantar com os pais e com Mirela, um reencontro com a família. Ele perguntou se eu queria ir, mas eu acabei declinando o convite, precisava mesmo estudar.
Fui para o quarto, joguei a pilha de livros em cima da cama e comecei a árdua tarefa de entender o que eu não conseguia normalmente. Três horas depois de muitas tentativas eu desisti, resolvendo preparar algo para comer.
No fim da tarde, quando já tinha terminado de preparar o jantar, eu recebi uma nova mensagem de Miguel, que dizia o seguinte:
É provável q eu ñ vá à aula amanhã novamente. Mirela quer comprar algumas coisas para sua volta às aulas. Nos vemos amanhã a tarde. Te amo, M.
Dei um longo suspiro ao ler a mensagem no celular, meio decepcionado. Só o veria no dia seguinte e a tarde.
Aquilo era muito triste de se pensar, baseado no fato de que o nosso namoro não andava nas vias normais. Não que nós estivéssemos brigando ou com raiva um do outro. Não tínhamos era tempo pra ficar juntos, nunca mais nos vimos à sós, para conversamos sobre o nosso relacionamento, havia sempre alguma coisa que impedia que acontecesse isso.
Levantei do sofá, perdendo a vontade de ver Tv, chateado demais para prestar atenção em alguma coisa.
Subi para o quarto e fui tentar voltar aos estudos, mas não consegui um pingo de concentração. Desisti novamente e fui tomar um banho, para ver se conseguia relaxar. O banho funcionou um pouco, e voltei para o quarto, pegando um livro qualquer para ler.
O livro me prendeu até o terceiro capitulo, quando o sono tomou conta de mim e eu adormeci, vencido pelo cansaço do dia e pelo tédio de não ter Miguel ao meu lado.
[...]
Minha noite passou literalmente em um piscar de olhos, não fazia ideia de que estava tão exausto. Acordei com a claridade entrando pela fresta das cortinas, me deixando atordoado e um pouco afoito. Olhei o relógio ao lado da cabeceira da cama e arremessei as cobertas longe, mais alguns minutos e eu estaria atrasado. Voei para dentro do banheiro e consegui tomar banho e me vesti em incríveis cinco minutos! Desci as escadas correndo e varri a geladeira, empurrando um punhado de biscoitos garganta abaixo e bebendo leite direto da garrafa.
Ouvi o barulho de um carro sendo estacionado na frente de casa e corri para porta, confuso. Vi que Miguel estava no carro de seu primo Tomás. Sorri ao perceber que ele iria para aula, me sentindo feliz imediatamente. Peguei minha mochila, arfando diante da expectativa de vê-lo.
Fechei a porta de casa e corri para o carro. Levei um susto ao entrar no carro e ver Miguel vestido formalmente. Ué, ele não iria para aula comigo? Por que estava vestindo um smoking a essa hora da manhã?
Miguel sorria sensualmente e eu perdi o ar ao perceber como ele estava mais lindo do que nunca.
M-miguel para onde você vai? - perguntei, minha boca se enchendo de saliva. Céus, ele me dava água na boca! No sentido puro e literal do que aquilo pudesse significar.
Miguel deu um sorriso torto ao me ver tão embasbacado e murmurou:
Nós vamos. Mas você só vai saber para onde quando chegarmos - e com isso eu o olhei confuso, não entendendo nada do que ele estava planejando.
Mas Miguel.. - tentei falar, mas fui interrompido quando Miguel passou a ponta do indicador em meus lábios, antes de sussurrar:
Só confie em mim, ok? - seus olhos tinham um brilho diferente e na sua boca havia aquele sorriso torto que me deixava mentalmente incapacitado.
Soltei um suspiro de rendição e deixei meu corpo recair sobre o banco do carro, arrancando uma risadinha de contentamento de Miguel. Ele girou a chave na ignição e saiu em disparada pela rua silenciosa. Levei um susto quando Edward fez uma manobra e desviou na direção oposta a do colégio. Percebi que estávamos pegando a estrada que levava à sua casa. Franzi ainda mais o cenho quando percebi que ele já estacionava em frente à grande garagem da casa dos Guimarães, descendo do carro e correndo pra abrir a porta do carona.
Sua casa, Miguel? - perguntei, mais confuso do que nunca.
Miguel sorriu largamente e me pegou pelas mãos.
Nada de perguntas ainda, Julho - se colocou atrás de mim, tapando meus olhos.
Abri a boca para retrucar, mas perdi o fio de raciocínio no minuto que a mão livre de Miguel enlaçou minha cintura, me obrigando a colar o corpo no seu. Senti o ar faltar aos meus pulmões quando a voz rouca e soprou em meu ouvido, não deixando chances pra eu tentasse algum tipo de reação:
Shh, eu dito as regras aqui, garotinho - Miguel mordiscou a ponta da minha orelha e eu senti as pernas imediatamente bambas.
Miguel só libertou minha visão quando entramos na biblioteca de sua residência. Assim que meus olhos se acostumaram à claridade, eu o encarei, a testa totalmente franzida, e disparei:
Agora eu mereço uma resposta, não é mesmo? - eu o olhava com raiva, raiva por Miguel estar quase me matando de tanta curiosidade.
Ele pegou minhas mãos e fez com que eu me virasse, dando de cara com um lindo traje de festa estendido em um divã. Temi que meus olhos saltassem pra fora das órbitas de tanto que eu os arregalei.
A ocasião merece - Miguel murmurou, enquanto me empurrava pra perto do divã.
Deus, a roupa era linda, um smoking preto, com um corte maravilhoso que caiu como uma luva. O tecido faria qualquer mortal parecer um deus. Me virei para encará-lo, meio boquiaberto, ainda não acreditando no que estava acontecendo.
P-pra mim? - perguntei, incapaz de não gaguejar.
Claro que é para você. Preto, a cor que mais combina com você – Miguel sibilou, sorrindo para mim.
Retribui seu sorriso, um pouco sem jeito com a situação. Miguel se afastou de mim, sem deixar de me fitar e murmurou:
Vou esperar lá fora. Fique a vontade para se trocar, temos todo o tempo do mundo - em seguida me deu uma piscadela antes de sair, me fazendo arfar com aquele gesto.
Miguel tinha que parar de ser sexy, minha sanidade mental agradecia!
Demorei um pouco na hora de vestir o smoking, meus dedos tremiam e eu estava com medo de estragar um pedaço qualquer da tecido caro. Saí da biblioteca e levei um susto ao me deparar com a sala lindamente decorada com velas e várias flores espalhadas pelo cômodo. As cortinas estavam fechadas e o ambiente ficava ainda mais bonito.
Num canto da sala, segurando uma rosa vermelha nas mãos, estava Miguel, sorrindo assim que me viu entrar no salão. Oh Meu Deus, o que era aquele homem? A denominação mais apropriada para descrevê-lo não havia sido inventada, mas chegava próximo a perfeito e espetacular.
Miguel se aproximou de mim, sorrindo lindamente, me estendendo a rosa que segurava, me fazendo hiperventilar. Para o meu bem, eu precisava me lembrar de como era respirar.
O sorriso torto apareceu novamente antes dele murmurar:
Bom, eu sei que não tenho sido o namorado exemplar ultimamente, então resolvi recompensá-lo. Essa é a nossa 'noite'. Espero que você aprecie - e em seguida, me puxou pra si, acariciando meu rosto. Eu o fitei com intensidade, completamente fascinado pelo tom que inundava suas iris.
Miguel sorriu ao perceber que eu estava boquiaberto e depois passou as mãos pelo meu queixo, fechando minha boca delicadamente.
M-miguel.. e-eu n-nem sei o que d-dizer.. - não conseguia formar uma frase coerente.
Estava surpreso demais, encantado demais com aquilo tudo. Senti seus lábios depositarem um beijo cálido nos meus, me deixando zonzo com sua proximidade.
Então não fale nada, meu amor. Apenas sinta - Miguel sussurrou, passando as mãos pelas minhas costas.
Suspirei e cerrei os olhos, encostando em seu peito, inalando aquele perfume maravilhoso que exalava de cada poro da pele perfeita.
No instante seguinte, uma música conhecida invadiu o ambiente, me arrepiando dos pés a cabeça. Miguel sorriu ao sentir que eu tremia em seus braços e sussurrou, bem junto ao meu ouvido.
A Thousand Years. A musica que nos aproximou; acariciou minha costa despretensiosamente, me deixando louco com o toque - Dança comigo? -perguntou e eu não pude deixar de sorrir.
Miguel me apertou ainda mais, fazendo com que eu o sentisse bem próximo, o calor invadindo meu corpo ao sentir sua ereção. Não pude conter um gemido que escapou dos meus lábios diante da proximidade e ele soltou um risinho baixo, enquanto me conduzia lentamente ao som da música.
Calma, tudo ao seu tempo - murmurou e eu soltei um longo suspiro. Definitivamente Miguel queria me enlouquecer.
A música terminou e ele continuou me conduzindo na dança. Sorri quando reconheci a música seguinte.
Miguel mais uma vez mordiscou o lóbulo da minha orelha e sibilou:
A primeira dança dos seus pais - sorri, encantado com aquilo tudo. Ele era perfeito demais para existir.
Miguel agora acariciava a minha nuca lentamente, provocando arrepios involuntários que me faziam tremer nos seus braços, completamente rendido. Ele se limitava a sorrir e me beijar delicadamente na testa, enquanto continuava a me torturar.
Me enrosquei ainda mais em seu abraço, querendo senti-lo, ansiando por ele. Céus, aquela espera era de matar qualquer um!
Miguel sorriu e depois me encarou, seus olhos estavam pegando fogo. Pelo visto, não era só eu que estava sofrendo com aquela espera.
Acho que agora eu posso conceder uma pergunta a você - falou, suas mãos agora passeavam pela minha cintura.
Faça amor comigo, agora - foi tudo que eu consegui responder, incapaz de me conter.
Edward ampliou o sorriso que tinha estampado em seus lábios e murmurou:
É incrível como você sempre faz as perguntas erradas, mas dessa vez eu devo admitir que adorei o seu erro - e quase no instante que eu ouvi aquelas palavras, senti meus pés flutuarem no ar. Miguel me pegou no colo e seguiu para as escadas, me conduzindo para o andar de cima. Abriu a porta do seu quarto com pressa, me fazendo sorrir. Eu agora passava a língua pela sua orelha, provocando-o. Ele precisava ser torturado também.
Miguel me deitou na cama. Senti a maciez da sua cama em minhas costas nuas e suspirei de contentamento, enquanto sentia dois olhos cravadas em meu rosto, me fitando com intensidade. Ele estendeu a mão por cima da minha cabeça e pegou uma rosa inteira, roçando-a em meu braço, subindo até meu peitoral, provocando arrepios agoniados por meu corpo inteiro.
Sorri e eu o puxei para um beijo, já cansado de tanta espera.
Miguel colou seu corpo no meu, enquanto passava a língua pelos meus lábios, me enlouquecendo. Seu hálito era doce e só me deixava com mais vontade de beijá-lo, por mim passaria o dia inteiro provando da boca maravilhosa que investia contra a minha, suave, mas ao mesmo tempo urgente.
Gemi quando Miguel se afastou e passou a me beijar no pescoço, mordiscando minha pele, enquanto eu brincava com seus cabelos, enterrando os dedos no couro cabeludo e puxando os fios em tufos. Senti os dedos quentes puxando os botões da camisa de seda e Miguel abriu um sorriso ao ver meus mamilos expostos, completamente excitados.
Vejo que fiz a escolha certa do traje. Muito fácil de ser tirado - sussurrou e em seguida abocanhou um mamilo meu, me fazendo gritar com o contato da língua quente na minha pele sensível.
Miguel sugou, mordeu, lambeu, me deixou louco. Era isso que ele mais gostava de fazer, me enlouquecer. Nem percebi quando o traje foi parar no chão, as mãos quentes e firmes já passeavam pela minha barriga, me fazendo ofegar e me oferecer para ele. Deus, eu era escravo daquelas mãos!
Miguel voltou a me beijar na boca, fazendo com que eu suspirasse de prazer, enquanto tentava arrancar seu terno.
Escolha.. escolha errada. Você está muito vestido, Miguel - ofeguei, desgrudando com muita relutância, meus lábios dos seus.
Ele gargalhou e passou os dedos em dos meus mamilos, apertando o bico, me obrigando a tirar as costas do colchão, gemendo sonoramente.
Era essa a intenção - sussurrou e eu arfei vergonhosamente, enquanto sentia meus dedos tremendo ao tentar - sem sucesso algum - abrir os botões daquela maldita camisa.
Como ele podia ser tão mau comigo daquele jeito?
Miguel desceu pelo meu corpo, deixando um rastro de prazer ao passar a língua pelo meu pescoço, parando mais uma vez em meu peitoral, lambendo minha barriga, afastando a cueca para beijar o começo da minha virilha.
Arfei com entusiasmo diante da aproximação do meu sexo em brasa, mas para minha frustração, ele passou direto, passando a língua pelas minhas coxas, mordendo-as. Sua boca foi até o meu pé e eu gemia loucamente, querendo mais.
Você.. você tem noção.. do que.. do que... está fazendo comigo? - perguntei, meus olhos estavam apertados, minha boca completamente aberta, deixando a voz escapar de forma histérica.
Miguel se limitou a soltar uma risada sensual e começou o caminho inverso, sua boca subindo lentamente pelas minhas pernas, se detendo nas coxas. Quase tive um ataque cardíaco quando ele retirou a minha cueca com calma, me deixando completamente nu.
Gritei de prazer quando Miguel passou os lábios pelo ponto mais sensível, me contorcendo diante daquilo tudo. Suas mãos acariciavam minha barriga, enquanto seus lábios me torturavam mais embaixo. E que tortura maravilhosa era aquela!
Já não aguentava mais um segundo. Puxei seus cabelos, obrigando-o a me encarar.
Pelo amor de Deus, pare de me torturar e faça amor comigo agora! Eu preciso de você dentro de mim - rosnei, quase surtando.
Miguel sorriu sensualmente e se afastou, prolongando a tortura ao se despir sem a mínima pressa. Voltou a cobrir meu corpo com o seu e encostou sua testa na minha, me fitando com os olhos cheios de desejo.
Seu desejo é uma ordem - sibilou, tomando minha boca de uma só vez. Miguel me beijou como se sua vida dependesse daquele beijo, como se o fôlego que ele agora tomava de mim fosse vital para os seus sentidos. Minhas mãos percorriam cada centímetro do corpo perfeito, arranhando a pele fervente sob meu toque.
Eu prendi ele com minhas pernas e ele levantou-se, e me imprensou contra a parede, com seus lábios tirando meu folego.
Ele se afastou apenas para tatear a camisinha em cima da cômoda e ao voltar me encarou com susto, quando eu puxei o pacote metálico das suas mãos com ímpeto. Estava cansada demais daquele joguinho, eu estava a ponto de perder o juízo, se é que já não tinha perdido. Demorei alguns bons segundos para rasgar a embalagem e mais alguns outros para colocar a camisinha em Miguel.
Ele sorriu com o tempo que eu levei, meus dedos tremiam ao tocar em seu sexo pulsante. Num surto de coragem agarrei o membro rígido e o conduzi até a minha entrada, gemendo quando eu o senti dentro de mim.
Assim que estávamos conectados, passei as mãos pelas costas de Miguel, enquanto ele me beijava no pescoço, nossos corpos dançando ao som dos gemidos alucinados que escapavam de nossas gargantas. Forcei meus olhos a se abrirem e me deparei com aquele belo par de olhos que estavam cravados em meu rosto, enquanto sentia Miguel entrar e sair do meu corpo, me conduzindo rumo à loucura.
O ritmo da penetração estava aumentando e eu já estava chegando no meu limite, a qualquer momento ia explodir. Miguel me puxou em mais um beijo sufocante e passional, abafando o meu último gemido, meu corpo tremendo quando eu o senti me penetrar mais e mais fundo. Gritei o seu nome quando nós dois chegamos ao orgasmo, nossos gemidos faziam eco no quarto, que parecia pequeno demais agora.
Miguel se retirou de dentro de mim, enquanto eu arfava, meu corpo completamente suado, minha respiração alterada. Rolei para o lado, enquanto o observava caminhar pelo quarto, seguindo até o banheiro, me deixando petrificada diante da imagem do seu corpo nu se movimentando bem diante dos meus olhos.
Ao voltar, Miguel se deitou ao meu lado e me puxou em um abraço firme, sua boca buscando a minha em um beijo apaixonado.
Quero que você saiba que é só você que me deixa desse jeito - sussurrou, enquanto passava as mãos pelas minhas costas, me arrepiando.
Sorri e beijei seu peito nu, completamente inebriado pelo cheiro que emanava de sua pele, agora mais tentador do que nunca.
Nem preciso dizer que a recíproca é verdadeira, não é? - sibilei e recebi como resposta um sorriso e uma mordida em meu lábio inferior.
Acho que podemos repetir a dose em dez minutos, o que você acha? - perguntou e eu gemi, diante do prazer antecipado.
Podemos começar agora, se você não se importar - retruquei, subindo em seu colo, imediatamente sentindo o corpo reagir ao meu toque.
Você é quem manda, meu amor - Miguel comentou e em seguida, me beijou avassaladoramente, me fazendo esquecer do mundo lá fora.
Narração do Miguel:
Julho estava deitadosobre meu peito, seus dedos brincavam com a pele do meu pescoço e eu estava lutando para refrear o desejo que ainda sentia. Já tínhamos transado duas vezes em um curto espaço de duas horas. Mas eu ainda queria mais, não conseguia me satisfazer. Julho era um vício e fazer sexo com elae era sempre muito bom.
Miguel? – Julho, chamou, enquanto deitava a cabeça junto ao meu ombro ,me dando a chance de inalar o perfume que exalava dos seus cabelos. Céus, ele era uma verdadeira tentação.
Sim? - falei, passando as mãos lentamente pelas suas costas, adorando ver como Julho reagia ao meu toque.
A-acho que é melhor eu ir embora. Mirela pode notar minha presença aqui - murmurou e eu senti a pele do seu rosto ficar quente. Ele estava corando.
Sorri e puxei seu queixo de leve pra cima, obrigando-a a me encarar.
Amor, será que você não percebeu que estamos sozinhos em casa? - perguntei, observando como seus olhos cor de chocolate se arregalaram, a boca abriu ligeiramente.
C-como assim? Mirela não pode sair de casa sozinha, Miguel! - Julho engasgou, me encarando com preocupação.
Passei os dedos pelo rosto de coração, traçando a curva do queixo. Julho tremeu sob meu toque.
Calma, amor, Mirela não está sozinha. Ela foi até a casa de praia com o Breno. Não precisa se preocupar - murmurei e levei um susto quando Julho deu um pulo da cama, ignorando sua nudez.
C-com o B-breno? - gaguejou, os olhos saltando com ainda mais preocupação.
Julho às vezes parecia minha mãe com seus ataques de preocupação com os filhos.
E o que é que tem, Julho? - perguntei, encostando na cama, cruzando os braços sobre o peito.
O que é que tem, Miguel? Como você deixa a sua irmã que acabou de sair do coma ir até outra cidade com um cara que mal conhece? - questionou, as mãos firmemente posicionadas na cintura e eu tentei evitar olhar seu corpo nu, impedindo de ser tomado pela excitação. Precisava ser mais controlado.
Julho, qual foi a parte do 'Mirela está namorando com o Breno' você não entendeu? - questionei, ao perceber que ela ainda não sabia da notícia.
Julho voltou a sentar na cama, me encarando com a boca totalmente escancarada.
Como? - perguntou, atônito.
Sorri e passei as mãos pela pele de Julho, fazendo com que o rosto dele pegasse fogo. Ele corava tão facilmente e aquilo me deixava louco.
É, Mirela ainda vai te contar os detalhes. O Breno a pediu em namoro ontem a noite, Mirela está eufórica. Eu realmente não gosto muito da ideia de ver a minha irmã beijando um cara sem graça como ele, mas gosto não se discute - resmunguei, tentando disfarçar o ciúmes.
Não queria nem pensar na imagem de Mirela nos braços de um nerd como Breno. Era tortura demais.
O rosto de Julho relaxou um pouco e de repente eu vi um sorriso despontar em seus lábios.
Ciúmes, Miguel? - perguntou e eu revirei os olhos, exasperado. Lá vinha ele com suas piadinhas.
Só disse que não quero pensar em Mirela com Breno. Isso é ciúme? - eu o encarei e Julho gargalhou, passando a mão pelo meu rosto.
Mas é claro que é ciúme, meu amor. E eu devo admitir que você fica lindo enciumado - murmurou e baixou o rosto para dar um selinho na boca.
Sorri e murmurei:
Esse namoro de Mirela veio na hora certa. Se não fosse por ele, não estaríamos aqui - passei os dedos no peitoral de Julho e ele estremeceu, fazendo com que eu gargalhasse diante da sua reação.
Julho me olhou, confuso e depois perguntou:
C-como assim, Miguel? - de repente seus olhos arregalaram e ele resfolegou: Você.. vo-cê não .. não contou para Mirela.. que nós já.. ? - sorri do jeito como as suas bochechas coraram com força.
Não, Julho, não contei para Mirela e nem para ninguém, que nós já transamos - eu a abracei e fiz com que ele voltasse a deitar sobre mim, tomando cuidado para Julho não perceber o quanto eu estava excitado. Era hora de conversar - Mas eu disse a Mirela que queria ter um momento a sós com você. Por isso que ela aceitou ir viajar com o Breno.
Julho soltou um longo suspiro, acariciando meu peito.
Hum...você sabe como barganhar, Guimarães - sibilou e eu não pude deixar de sorrir - Mirela deve estar adorando o passeio com Breno. Sua irmã não via a hora dele pedi-la em namoro.
Eu o olhei, incrédulo, segurando seu rosto entre as mãos, obrigando-a a me encarar.
Você sabia que Mirela gostava do Breno? - perguntei, incapaz de conter o ciúme - Há quanto tempo, Julho? Quando eu ia ser comunicado de que a minha irmã mais nova estava arrastando uma asa para aquele nerd?
Julho deu uma risada alta e eu bufei, com raiva.
Miguel, você realmente está com ciúmes. Ei grandão, Mirela tem 17 anos, já não é mais nenhuma bebezinha. Nós temos praticamente a mesma idade, já que eu ainda tenho 17 anos, pelo menos até o fim do ano. Por que a surpresa dela ter se interessado por um garoto? Ou você acha que a sua irmã não vai casar um dia? Não vai fazer o que acabamos de fazer há alguns minutos atrás? - senti os olhos arregalados ao ouvir Julho falar daquela maneira, não querendo nem cogitar essa possibilidade. Mirela era uma criança ainda.
Julho sorriu , provavelmente achando graça do fato de que meu rosto estava quase explodindo, e passou os dedos em meus lábios, enquanto murmurava:
Encare os fatos, Miguel: Mirela já é uma mulher, uma mulher que em breve vai seguir o seu caminho, independente do seu e do meu. Ela já é adulta, e você não tem poder nenhum sobre ela. Aliás, nunca teve - eu o encarei, bufando, meio emburrado.
Não estava gostando muito do rumo daquela conversa. Julho sorriu e me beijou lentamente, enquanto sussurrava.
Pode me fazer um favor, amor? Pode sentir ciúmes, novamente? Aquilo foi excitante - senti o toque dos dedos quentes em meu peito, à medida que Julho distribuía selinhos em meus lábios cingidos. Hum, era uma boa hora para uma conversa ser encerrada.
Gosta de me ver com ciúmes, não é mesmo? - baixei o rosto, depositando um beijo molhado em seu pescoço e senti Julho tremendo, enquanto invertia nossas posições e a deitava sob mim. Muito bom - O que mais você gosta em mim, hein? - perguntei, descendo meus lábios pela curva dos seus mamilos.
Julho deixou escapar um gemido baixo e eu senti que ele começava a ofegar.
Miguel.. - sussurrou, enquanto eu brincava com a língua em um dos seus mamilos. Que gosto era aquele, Deus?! Muito, muito, muito bom.
Responda a minha pergunta, Julho! - ordenei , falando suavemente, enquanto acariciava a curva da sua cintura, obrigando Julho a arquear as costas, se oferecendo para mim.
Tudo... - gemeu e cerrou os olhos, enquanto prendia os lábios com os dentes, tentando conter os gemidos que insistiam em querer escapar.
Soltei um riso baixo e a puxei em um beijo tentador, nossas línguas dançando lentamente, me dando a chance de saborear o gosto dele. Julho colava o seu corpo no meu, enquanto brincava com os meus cabelos.