Boa noite pessoal, pra quem acompanha sabe que agora sou eu o João que estou escrevendo, e agraço muito os que estão acompanhando o conto, especialmente para o CrisBR e o Lipe*-* que sempre comentam o conto rsrsrs, estou um pouco sem tempo pra escrever, mais sempre que posso vou tentando, pois tenho que dividir meu tempo entre estudos e trabalho. Um abraço pra todos, espero que gostem !
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Durante toda a noite fiquei pensando no Talles e se tudo o que ele havia me falado era verdade, será que ele esta me traindo? E essa tal de Elen? Quem é ela meu Deus? Essas coisas não saia da minha cabeça. E pra piorar começou a cair à ficha sobre a morte da minha avó, aquela senhora com a pele enrugada, branca como a neve, olhos azuis como o céu após uma tempestade, cuja única sabia do meu segredo mais profundo, sobre essa atração que tenho por homens, que havia cuidado de mim, e eu se quer fui vê-la pela ultima vez. Tudo isso me deixava profundamente magoado, ali na penumbra do meu quarto deixei algumas lagrimas cair sobre meu rosto, na verdade era um choro, com direitos a soluços, hora qual era pela morte de minha segunda mãe, e às vezes se mesclava as lembranças do Talles clamando pelo nome daquela garota, já se passavam das duas da manha, meu celular toca e era Talles.
- Amor, to aqui em baixo no quintal de sua casa, já estou subindo, deixe a janela aberta...
- Ok
Talles sobe, e quando olho ele já estava terminando de pular a janela..
- Meu amor, que saudades, vamos dormir de conchinha hoje que delicia
- É..
- Lu, o que são esses olhos vermelhos e inchados? Por que estava chorando?
- Talles é que eu não queria te incomodar, mas lembra daquele dia em que fugimos e meu pai estava furioso ? Então, ele queria me levar pra ver minha avó pela ultima vez, ela faleceu!
- Nossa meu amor, por que você não me ligo, ou me aviso naquela hora em que eu estava aqui? Mais tenta ficar bem, eu estou aqui com você, se acalme.
Eu já em seus braços, chorando muito, e ele falando tudo aquilo pra mim até mesmo esqueci do ocorrido mais cedo, pois ele sabia como me tratar, me fazer se sentir melhor, o cheiro do seu perfume me encantava e ao mesmo tempo aquelas doces palavras me acalmava.
- Obrigado meu amor, obrig... (Fui interrompido por um beijo)
- Saiba que eu sempre estarei do seu lado, eu sei que ela era muito importante pra você, fique em paz ela deve estar em um lugar lindo.
Deitamos na cama, Talles com as costas na parede e eu deitado em seu peito, enquanto eu pegava no sono ele ia me fazendo carinhos no cabelo, até que adormeci. Acordei lá pelas cinco horas da manhã, eu estava deitado na cama corretamente e ouvia uma voz vinda do banheiro era Talles e ele estava conversando com alguém, fui até ele e quando cheguei lá ele tomou um susto, Rapidamente desligou o celular, se despedindo “ Beijão, eu também te amo muito”
- Quem era talles? Pergunto com o semblante um pouco fechado
- Oi meu amor, já acordo? Você estava dormindo tão gostoso
- Talles eu perguntei quem era!
- Ah era minha mãe amor, ela sempre me liga esse horário, pois é o horário que ela esta saindo de casa para trabalhar. Lembra que te falei que ela levanta mega cedo, pois até chegar na empresa demora um pouco ?
- Sim, lembro. Mas não me lembro de você ter dito algo sobre ela ligar esse horário..
- Meu amor?
- Oi!
- Vamos voltar a deitar?
- Ta, vamos. Deixe-me apenas usar o banheiro
Usei o banheiro, e voltei pra cama (meu quarto é suíte) Talles estava de cueca, e com o celular na mão, certamente mandando um torpedo, fiz vista grossa e fui me deitar. Ele me cobriu, e ficamos ali deitados, ele fazendo juras de amor, falando que queria se casar comigo, adotar algumas crianças, e a todo o momento dizendo que me amava, eu estava me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, Porém um pouco cismado. Senti que ele estava com uma ereção, ele começou a beijar meu pescoço, e já foi passando a mão...
- Hey, pode parando por aí Talles, eu não estou no clima pra fazer nada não!
- NOSSA TA BOM! Responde ele com um ar agressivo
- Poxa amor, você não vê que eu estou um pouco pra baixo, minha avó morreu e eu não pude vê-la por que fugi com você, estou sem falar com meus pais, é você que fica...
- EU? O que eu tenho haver com isso? Vai-me dizer que é minha culpa que você não viu a sua avó pela ultima vez?
Confesso que nunca vi o Talles tão estúpido comigo, falando comum tom de repulsa, e o que ele tava querendo mesmo era sexo.
- Não, não é sua a culpa eu apenas comentei contigo amor.
- É mais parece que você esta jogando a culpa em cima de mim, e não gostei nada disso
- Você quer fazer sexo? É esse o seu problema?
Comecei a tirar a minha roupa (mesmo não estando com nenhum pingo de vontade), a alisar o pênis dele por cima da cueca, e ele já estava soltando uns risinhos e falou:
- É desse jeito mesmo que eu gosto de você, uma putinha louca por sexo!
Aquelas palavras me feriram como se eu fosse uma puta mesmo, dessas que dá apenas Por prazer, imediatamente parei, levantei da cama sentei na poltrona que tinha em meu quarto e comecei a chorar, ele sem entender o que houve veio em minha direção e falou:
- Qual é amor? O que aconteceu? Vem terminar o que você começou, vem dar um pouco de prazer pra mim vem? (eu estava me sentindo um lixo, uma pessoa que ele estava apenas querendo transar e sair fora)
- Talles cala a sua boca, você não entende o que esta se passando na minha vida? E você fica aí pensando apenas em prazer, na verdade apenas no seu!
- Caramba, apenas estava querendo fazer com que você distraísse um pouco a cabeça e parasse de se sentir culpado.
- Ok, não vamos discutir, pegue suas coisas e caia fora do meu quarto. AGORA.
- Não faz isso meu amor, eu te amo muito, Você é minha vida eu sem você não sou ninguém, deixe-me ficar contigo, sei que seus pais irão levantar daqui a pouco para ir trabalhar e podemos ficar sozinhos conversando a vontade..
- Ta ta ta , vou ir me deitar, pois amanha quero ir ao cemitério.
Ficamos deitados por mais um tempo, Talles não falou mais nada, e eu também não. O tempo todo eu chorava em silêncio, e ele apenas enxugava minhas lagrimas sem perguntar o porquê...
