Eu havia acabado de ler o e-mail dele. Rodrigo tinha um congresso em São Paulo sobre recursos humanos. Congresso e feira, a empresa em que ele trabalhava teria um estande. E ele me convidou. Seria sexta e sábado. Inventei uma desculpa no trabalho e peguei o ônibus da Viação 1001 na sexta de manhã.
Passei na feira. Conforme havíamos combinado, ele já havia informado no hotel que eu tinha autorização para pegar a chave do quarto. Assim se deu. Ele retornou por volta das cinco da tarde. Eu assistia a televisão deitado na cama, recostado na cabeceira, ar condicionado ligado pois fazia calor, um calor até atípico para São Paulo em fim de novembro. Conversamos sobre a feira, a minha viagem e coisas do gênero. Ele foi tomar um banho. Eu tomei o meu logo que cheguei.
"Banho demorado, hein", comentei. Saiu já vestido com uma calça jeans e a toalha branca pendurada no ombro. (Como eu disse no conto anterior, ele lembraria hoje o ator Nicholas Hoult no filme a Single Man - além do rosto e tipo de cabelo, o corpo magro mas com alguma definição).
Continuava com aquela cor de bronze. Enxugava o cabelo enquanto me dizia onde poderíamos ir. Além da roupa com que viajei, trazia comigo apenas uma bermuda, uma cueca e uma camisa, além de artigos de banheiro. Levantei da cama para me trocar. Retirei a blusa e a bermuda, estava sem cueca. Foi no automático, aquela coisa de "só tem homem aqui", tal como num vestiário de clube. Estava de costas para ele. Me vesti, virei, pela expressão dele me dei conta que tal frase não se aplicava ali. Não falei nada, em palavras, mas retribuí o olhar. Pedi um desodorante emprestado, havia esquecido o meu. Rodrigo disse que não havia necessidade, eu tinha acabado de tomar banho. De fato, mas sabia-se lá, estava calor lá fora. "Deixa assim", disse ele. Dei de ombros.
Saímos por voltas das 19h, ficamos no bar do hotel com outras pessoas da empresa. Fui apresentado como um colega que estava hospedado, não poderiam saber que eu estava no quarto com ele. Depois fomos a um bar, só nós, ficamos no balcão. Um atendente se aproximou, um pouco sem jeito perguntou ao Rodrigo se ele tinha 18 anos. Inacreditável, um porque o cara tinha 21 e outra porque os bares sempre fazem vista grossa. Rodrigo teve que mostrar a identidade e o atendente ficou surpreso. Não nos demoramos e retornamos pouco depois das dez. Fomos e voltamos a pé, deu para suar um pouco, mas Rodrigo não quis ligar o ar do quarto. Ficamos bebendo cerveja do frigobar, as trocas de olhares se acentuando.
Contei para ele de Arraial do Cabo, do que havia rolado no carro, comigo, Cláudio e as garotas. Falei da lancha, quando eu e Cláudio nos entendemos, digamos. "18 centímetros, e grosso", falei e prossegui, "foi o primeiro que chupei depois do seu". Ele levantou as sobrancelhas, disse que deve ter sido uma diferença e tanto.
"Chupou cheio de vontade, imagino."
"Chupei, quase 4 anos sem, estava cheio de vontade, mas só soube quando coloquei a boca."
"Por que esse tempo todo? Vai dizer que não teve vontade nenhuma depois do que houve entre a gente?"
Admiti que, por vergonha, busquei me relacionar com garotas apenas para provar que tinha sido apenas uma experiência, curiosidade, mas que havia acontecido uma coisa que eu bem sabia que havia contribuído para eu me afastar de tais experiências.
"O que foi?"
Comecei a contar.
"A gente perdeu o contato e eu estava sem ninguém. Sempre achei que é mais fácil para um virgem ficar sem sexo do que quem já sabe como é. Não estava com garota nenhuma e tinha ainda muito presente as lembranças de Cabo Frio.
"Um dia fui ao clube, final da tarde, dia de semana, nem lembro qual. Minha ideia era fazer uma sauna. O vestiário estava cheio, alguns colegas, haveria um jogo de futebol. Conversei com alguns, começaram a sair, o vestiário esvaziando. Propositalmente aguardei isso antes de tirar a roupa e tomar uma ducha, coisa que antes eu não me preocupava.
"Segui para os chuveiros, uma área à parte, eram 6 chuveiros numa grande parede de azulejos, sem divisórias, dois ocupados, um por um senhor com aparência de mais de 70 e outro por um rapaz que deveria estar por volta dos 30 anos. Só o senhor estava sem sunga. Escolhi o da ponta. O senhor foi o primeiro a sair, enrolou uma toalha e foi para a parte dos armários.
"Desliguei o chuveiro e fui para a sauna. Pelo visto só havia nós três ali. A sauna, um quadrado de talvez três por três metros, tinha três degraus em L, todos de azulejo assim como as paredes. Sentei no último cuja temperatura é a mais quente.
"E sabe como é, calor, suando, sozinho, comecei a pensar na gente, em você, coisa e tal e a ereção veio. Ereção de adolescente é aquilo, vem fácil e fica mais fácil ainda. Fiquei meio assim, porém com a vontade de bater uma. Havia uma janela fixa, retangular, que dava para a área das espreguiçadeiras. Apesar de embaçada - já estava eu calculando - daria para ver um vulto caso alguém passasse e viesse em direção a sauna, seria o caso de eu inclinar o corpo, apoiando os braços nas pernas e deixar o desconforto e a tensão acabar com a ereção.
"E na cabeça a imagem da sua bundinha, de você de quatro, eu metendo, e por que não, do seu pau, da sensação de chupar ele. Não tinha jeito, meu pau até latejava. Dado o tempo, até o rapaz tinha ido embora e aquela hora era de baixa frequência mesmo. Arrisquei.
"Levei a mão e iniciei, batia rápido, não queria prolongar, queria gozar logo, os olhos ora no pau, ora na janela. Senti que não ia demorar, mas me dei conta, onde? Só tinha um ralo, a proteção fixa, parecia de ferro, ia ficar tudo grudado nele, quem já gozou em banheiro sabe que fica e é uma merda pra tirar e ali nem chuveirinho tinha, não queria deixar a "prova do crime", podia entrar alguém depois. Aquela sensação pré gozo tomou conta, não ia dar para segurar, eu não queria interromper, coloquei a mão à frente em forma de concha e torci para gozar pouco. Logo a estava enchendo, esporrei bem, via a hora em que iria entornar.
"Não gosto de tomar porra, mas se é para ser prefiro que entre direto, quando estou chupando, depois não, isso de lamber onde cai não curto, mas ali não teve jeito, virei pra dentro da boca."
Rodrigo ouvia a tudo com atenção, ora sorrindo, continuei.
"Virei e engoli, ainda saía alguma coisa e escorria pela cabeça. Limpava o queixo, pois deixei cair um pouco, quando a porta se abre. Era o tal rapaz. Gelei, fiquei sem reação, apenas me inclinei, mas ele já tinha visto tudo, meu pau ainda duro e melado, minha mão coberta de resto de gozo e a boca melada. Eu tinha ignorado a janela, esqueci e só quis saber de gozar. Eu engolia saliva para ela descer, a velha sensação de que fica preso na garganta, a ligeira irritação, o gosto alcalino.
"Ele me olha, fechando a porta atrás dele. Tive esperança de que fosse levar na boa, entender por causa da minha idade. Até entendeu mas não apenas isso. Disse ele: "gosta de um leitinho, hein, então gosta de mamar, tenho mais aqui para você", e tirou a sunga. Começou a tocar nele devagar, me olhando, ganhou um pouco de volume mas ainda mole.
"Rodrigo, eu olhei não com interesse, estava envergonhado e me sentia como uma criança que foi pega fazendo coisa errada, mas olhei com surpresa, o cara era grande, ainda mole era um tamanho que eu nunca tinha visto, não sabia se ia passar o do Cláudio quando duro, mas naquele estado era maior, mais grosso, devia ter, sei lá, uns 12 centímetros. O pau dele caído sobre o saco com a cabeça pro chão, parecia ter o tamanho do meu duro quando apontava pro alto.
"Estava assim (exatamente assim como nesta foto http://alturl.com/mhohx), disse que pela minha cara eu havia gostado, segurou, disse para eu meter a boca e chupar, perguntou se eu já tinha chupado um como o dele ou só conhecia "coisinhas pequenas como o meu e dos colegas de colégio."
"Levantei e disse que eu ia sair, não me vinha frase inteligente alguma, eu me sentia um bobo. Antes que eu chegasse na porta ele me segura pelos braços, um aperto forte, passa a mão na minha bunda, de forma grossa até, entre as nádegas, e fala que pensando melhor ele poderia trocar minha boca por ela, "só não sei se vai engolir tudo, mas todo viadinho curte uma rola comprida e grossa. Sua bundinha é linda, resta saber se sabe dar conta..." Ele me virou e ficou roçando o pau em mim.
"Consegui que minha voz saísse e falei que não era viado, e me desvencilhei ficando de costas para a parede. Ele riu, "não é o que eu tô vendo... já sei, é virgem ainda, só dedinho no cu, caneta, é isso? Ok, vou deixar passar, mas a sua boquinha gulosa eu quero, e agora", me imprensou na parede, era bem mais forte do que eu, devia malhar, colocou minha mão no pau dele, o braço abaixo do meu pescoço, fazendo força. Senti as lágrimas arderem os olhos, ele hesitou, manteve a pose mas diminuiu o ímpeto, disse, "tá bom, tá bom, bate uma então e eu não falo o que vi aqui". Sem jeito e com receio obedeci, ele foi crescendo na minha mão. Ele tentava me acalmar fazendo um mea-culpa, que tinha sido mal educado etc, podíamos nos entender. Ficou duro, era grande mesmo, não muito além do do Cláudio, porém mais grosso.
"E aí aconteceu, tensão e medo diminuídos, carência de sexo, idade com hormônios descontrolados, adivinha? Meu pau que estava mole durante toda aquela situação foi subindo e ficou duro."
Rodrigo riu, apesar de que nas partes do relato mais sérias ele fazia expressão de total reprovação. Prossegui.
"Pois é, fiquei duro! Puta que pariu.... O cara notou, claro que gostou, "tá vendo, nos entendemos, poderia ter sido assim desde o começo, culpa minha, desculpa, vamos recomeçar, quer chupar?, fica entre nós.""
"Hesitei, ele tinha sido muito babaca, mas agora agia numa boa, e eu, um bobo, fiz que sim, batia vontade, verdade, mas eu me senti mal mesmo pelo que aconteceu, com a vontade tinha também o receio como pano de fundo, de que o lado babaca voltasse. Falei que podia aparecer alguém. Ele desembaçou o vidro da janela, "vou ficar de olho". Comecei a ajoelhar quando ele me pega pelos cotovelos, "merda, vem gente, senta ali". Sentamos apressados, ele vestiu a sunga e disfarçou como pôde.
"Entraram dois senhores, aguardei ficar mole e saí. Me lavei no chuveiro que fica do lado de fora da sauna. Ele veio atrás, em tom baixo lamentava, disse que a gente poderia ir para outro lugar continuar. Fiquei com medo de alguma ameaça do tipo, se eu não fosse ele falaria de mim. Inventei prova no dia seguinte, precisava estudar, mas outro dia a gente se encontraria no clube. Ele topou, "legal", falou, deu um tampa na minha bunda quando me virei. Fui embora, trêmulo. Fiquei vários meses sem ir ao clube."
Rodrigo, depois de dizer que o cara foi um babaca, concluiu: "então isso te afastou, quer dizer, ficou com receio de passar por tal situação de novo?"
"Creio que sim. Gosto de garotas, tu sabe, não é sacrifício, pelo contrário, mas com elas não havia esse risco. E assim foi até conhecer o Cláudio."
Depois de um tempo em silêncio, Rodrigo fala:
"Foi foda, chato, babaca há em todo lugar, já conheci alguns, mas admito que bateu um tesão em algumas partes da história..." Ri do comentário dele, que prosseguiu, "pensando só no cara legal que apareceu no final, mas sabe-se lá se era encenação, bom, vou te falar, eu engoliria todos aqueles centímetros, e não digo apenas com a boca..."
Devolvi, "não tenho tudo isso, mas creio que posso dar um jeito de não fazer falta os centímetros a menos... e tô longe de ser babaca". Rodrigo se levantou.
Continua,
Alex