A Encomenda

Um conto erótico de Aline
Categoria: Homossexual
Contém 1409 palavras
Data: 28/12/2012 08:07:32

“Alô?”, eu atendi o celular sem prestar atenção na tela, já estava esperando a ligação de uma amiga, mas a voz que respondeu não era conhecida “Alô? Aline?”, “Sim... Quem é?” eu perguntei ao mesmo tempo em que espiava rapidamente a tela do celular, alarmada emendei “Paula?”, “Isso, meu anjo. Escute, eu comprei uma lingerie para você, acho que vai ficar boa, vou mandar entregar na sua casa por sedex10, está bem? Use sábado”, “Okay, obrigada” eu devia agradecer?, “Me dê seu endereço”, “Espera, como ela é?”, “Você vai ver quando chegar, assim não tem graça... Estou na fila dos correios”.

A caixa que chegou no outro dia de manhã em minha casa tinha outra caixa dentro, e dentro dessa um conjunto de lingerie rendado que eu teria achado muito bonito, se não fosse vermelho. Eu voltei do banho decidida a provar, pelo menos, para dar uma chance e o vesti. O telefone tocou e dessa vez eu olhei no visor: era ela. “Alô?”, “Oi, Aline, chegou?”, “Chegou sim”, “Ótimo, já está vestida?”, “Estou vestindo agora”, “Gostou?”, “Ahm, não sei...”, eu falei, dando a primeira olhada no espelho, “Por quê? Ficou grande?”, “Não, acho que o tamanho está bom”, estava mesmo, “Aposto que você está linda, vista para mim”, e então eu me olhei mais profundamente no espelho, o vermelho não era tão vulgar, afinal, e a renda era bem bonita, o modelo me caia muito bem também, era tudo perfeito não fosse a implicância com a cor, “Está bem”, “Ótimo, até mais tarde”, “Até, beijo”, ela desligou.

Em mais ou menos uma hora eu estava no aeroporto da minha cidade, e duas horas depois eu já estava no dela. Pela transparência da camisa dava pra ver o sutiã dela, lindo, preto, eu percebi antes mesmo de cumprimentá-la com dois beijinhos. Ela era bem mais alta que eu, e tinha um jeito meio perua, que eu já tinha previsto pelo tom autoritário no telefone, e era muito bonita, como eu já tinha visto nas fotos. “Você precisa de alguma coisa? O motel já está reservado”, ela falou, olhando para mim logo depois de entrar no carro, “Não, podemos ir”, eu respondi, sentindo um arrepio, essa objetividade dela, essa declarada despreocupação com qualquer requinte romântico me excitava, ela só queria sexo e eu estava lá para isso.

De fato, eu me sentia uma encomenda. Cheguei de avião, embrulhada em lingerie. “Deixe-me ver”, ela falou, sentando-se no sofá. Eu tirei a roupa. “Linda, como imaginei”, ela falou sacando o celular e continuou “Você quer whisky?” apontou uma garrafa, “Não, obrigada”, “Você pode servir pra mim? Com gelo, meu bem” ela falou, digitando algo no celular, mas quando eu me virei ela estava me assistindo, “Sente aqui”, e eu sentei em uma das suas pernas.

Primeiro ela me beijou, depois o whisky, como se tivesse provando de um e de outro. Entre beijos gelados com gosto de ferro e mais goles de whisky, ela foi se afastando para o meu pescoço e depois para o meu busto, eu com a mão emaranhada em sua nuca e o nariz mergulhado em seus cabelos, sentindo o cheiro do seu perfume. Os beijos que começavam gelados na minha pele, logo esquentavam e se tornavam chupões, mordidas e lambidas, um choque percorreu todo o meu corpo quando ela derramou o último gole de whisky em meu decote e o lambeu inteiro. A sua mão nessa hora encontrava a barra da calcinha rendada em minhas pernas, e eu soltei um suspiro quando ela encerrou a cena.

“Você está tão bonita, eu sabia que você ia ficar linda, meu bem”, “Obrigada”, “De nada...”, ela me beijou de novo. “Escute, eu vou te pedir mais uma coisa”, ela não me deu tempo de responder, apenas continuou, contornando o meu decote com a ponta do dedo “Eu vou sentir tanta vontade de você de novo mais tarde, deixa eu tirar umas fotos, não vou pôr em lugar nenhum, prometo” e novamente, antes que eu pudesse protestar “Eu até trouxe uma máscara, e me mostrou também uma máscara bonita de renda, dessa vez preta. “Você já fez isso antes, não fez?”, “Sim, é verdade, mas as fotos são e serão só minhas, não se preocupe”. Eu vesti a máscara e me levantei para olhar no espelho.

Ela se levantou, com o iPhone, e eu posei de frente, escondendo um pouco o rosto. Depois, segurando a máscara no rosto, sugestão dela para “valorizar os seios”, e aí ela se jogou na cama. Eu, já carregada pela brincadeira, tirei a calça dela, puxando pelos pés, e não resisti quando os vi à altura da minha boca, beijei um dedo. Ouvi o barulho da câmera, e continuei meu caminho pela perna, várias fotos seguidas. Tirei sua calcinha, e ela se sentou na beirada da cama, me olhando de cima com o celular na mão. Enfiei-me de novo entre suas pernas e só depois de dar o primeiro beijo em sua vulva, perguntei “Você está gravando?”, ela balançou a cabeça afirmativamente, absorvida pela cena em seu celular, eu continuei o que estava fazendo.

Saber que alguém estava me filmando durante o sexo me deu um tesão inesperado. Eu adoro fazer sexo oral, mas naquela hora queria lambê-la inteira, com uma mão a empurrei para que deitasse na cama, e me ocupei em abrir a blusa dela, botão por botão. Ela me filmou, bem de perto, enquanto eu beijava o seu decote, de quatro em cima dela, e eu tomei o celular de suas mãos para filmá-la só de sutiã, depois o pus de lado, não queria testemunhas.

Ela virou-se de costas e eu a ajudei a tirar a camisa, me afoguei em seu cheiro quando beijei sua nuca, tentando adivinhar que perfume era aquele, e desci por suas costas. O bumbum redondo, fruto de muito cuidado com o corpo, mereceu os beijos e mordidas que eu dei. Não sei se estava mais excitada quando lambi o vale entre as nádegas, ou depois de ouvir o longo suspiro que ela soltou. Lambi seu cuzinho por muito tempo, ouvindo a música sensual daqueles gemidos até ela me puxar pelos cabelos. Retomando um pouco do fôlego, ela virou-se normalmente para que eu continuasse o oral que eu tinha parado.

Seu sexo estava ainda mais molhado do que antes, e havia uma mancha do seu líquido no lençol. O cheiro que vinha dela era sexy, e eu me perdi novamente entre suas pernas, até que ela me resgatou com o grito que foi seu orgasmo. Mas ela não estava satisfeita, me deu um beijo enquanto tirava o meu sutiã e minha calcinha e me pediu, em tom de quem revela um desejo, “Faz aquilo de novo?”. Dessa vez eu me demorei mais, me esfregando em suas costas, massageando com meus seios a sua pele macia, e repeti o carinho na sua bundinha, “Me come, vai, gostosa”, ela falou acariciando minha mão direita que repousava em seu quadril.

Mal enfiei a pontinha dos dedos, ela empinou a bundinha, facilitando o trabalho. Comi com vontade, enquanto ela mesma forçava mais pra trás, deixando não só a minha boca coladinha em seu cuzinho, como os meus dedos indo bem fundo na sua buceta. Dessa vez ela desabou na cama, quando gozou. Cansada, eu também deitei ao seu lado.

Um tempinho depois, ela olhou as horas no celular e me deu um beijo na bochecha, me despertando, “Eu ainda quero te comer, meu anjo, acorde”. Ela se levantou da cama, foi ao banheiro, enquanto eu me enroscava nos lençóis, preguiçosa. Apareceu com um strapon na mão. “Sério?”, eu perguntei, “Fica assim, não se move, quero te comer por trás”, ela puxou o celular e tirou umas fotos da minha bunda principalmente e depois montou em mim.

Montou, é essa a palavra, porque ela estava sentada em minhas coxas, com a pontinha do cacete apontando para o meu sexo, tirando fotos. Pincelando a entrada da minha buceta, e tirando fotos. A cabecinha entrou, fotos. O cacete inteiro, fotos. “Para com isso, me come logo”, eu implorei, e ela obedeceu. Com os joelhos ao lado das minhas pernas, ela estava me comendo realmente montada em mim e, como que para completar a cena, puxava o meu cabelo com uma das mãos, forçando meu rosto para cima. Troquei olhares confidentes com o espelho do teto até o meu orgasmo.

Em duas horas eu já estava novamente no aeroporto, ela tinha um jantar da empresa do marido.

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