Coração de Ametista 5

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 705 palavras
Data: 28/12/2012 20:00:06

Levantei-me cedo. Arrumei minha mala. Despedi-me do caseiro e de sua esposa. Estava na hora do acerto de contas. Lídia iria me pagar caro.

Entrei em meu carro e voltei para casa. Após chegar, distraí todos por uns dez minutos. Conversei com Andressa e pedi que ela me levasse para ver o Marcelo. Consolei Paula e ouvi uma bruta bronca da minha mãe. Eu tenho 33 anos, mas ainda não escapo dos ataques que minha mãe tem de vez em quando. Mãe é mãe.

Após tudo em seu devido lugar, parti para a toca da onça, ou melhor, a lagoa da piranha. Entrei na casa como se fosse um furacão. O mordomo tentou me impedir de alcançar o escritório, mas eu o empurrei. Ao abrir aquela porta, deparei-me com a cena mais grotesca que eu poderia ver. Lídia estava “cavalgando” em um rapaz. Ninguém leu errado. A velha tarada estava no maior sexo dentro do escritório com um rapaz que aparentava ter uns 27 anos. Provavelmente um oportunista. Eu não pude me conter. Gargalhei ao me deparar com aquela cena.

(Dominicky) – Quem diria?! Acho que não acreditaria nisso se não estivesse vendo!

(Lídia) – O que você faz aqui, seu demônio?

(Dominicky) – Eu demônio? Não vozinha. Eu sou um anjo. A senhora, por sua vez, está agindo como uma verdadeira entidade sexual. Quantos anos esse idiota têm? 25?

(Lídia) – Francisco, tire este indivíduo da minha casa!

(Dominicky) – Ele não vai atende-la, mademoiselle! Aliás, ninguém vai te atender! Eu vim resolver um problema com você e só vou embora quando acabar com isso de uma vez por todas!

(Lídia) – Eu não tenho nada para falar com você!

(Dominicky) – Sei que você envenenou o Marcelo contra mim! Por sua causa, seu animal no cio, ele está internado em um hospital psiquiátrico!

Ao ouvir aquilo, Lídia despencou do pau do rapaz, que se levantou da mesa indo ajuda-la a se levantar. Ela me encarava perplexa e notava o fogo do ódio brotando em meus olhos.

(Lídia) – Rodrigo, pelo amor de Deus, tire meu neto daqui!

Rodrigo partiu em minha direção, empurrando-me para fora da sala. Eu sou totalmente contra toda e qualquer briga, mas já estava cansado daquela palhaçada. Agarrei um de seus braços e o torci contra seu corpo. Começamos a brigar na sala de estar. Quebramos uma mesa, quatro jarros de flores, dois porta-retratos e um cavalo de porcelana horrendo que meu avô amava.

Ele conseguiu me render.

(Rodrigo) – Então, você é o neto viadinho da velha?!

(Dominicky) – Eu te aconselho a medir suas palavras se não quiser acabar com um dente a menos!

(Rodrigo) – E como você vai se soltar de mim?!

(Dominicky) – Do mesmo jeito que sempre fiz com a minha vida: improvisando.

Em um descuido, soltei um dos meus braços e desferi um tapa. Enquanto ele se afastou, desvencilhei-me de seu corpo acertando um soco em seu estômago. Enquanto eu deixei o garotão nu e desmaiado na sala, voltei ao escritório. Hora da velha me pagar.

(Lídia) – O que você vai fazer comigo?!

(Dominicky) – Já chega dos seus jogos, Lídia! Você extrapolou todos os limites conhecidos pelo homem! Me atingir é um coisa, mas machucar alguém que eu amo é inaceitável.

Corri em sua direção, agarrando-a pelos cabelos. Arrastei Lídia até o lado de fora da casa. Ela gritava incessantemente por socorro. As pessoas que passavam pela rua paravam para ver o que acontecia. Pedi que Francisco abrisse o portão, par a que eu pudesse “jogar o lixo para fora de casa”. Assim que a lancei sobre a calçada, fechei o portão e ela tentou entrar.

(Lídia) – Essa casa é minha!

(Dominicky) – Errado! Essa casa pertence a Augusto Lopes Prado! Você vai perecer na rua da amargura! Cansei das suas brincadeiras! Basta!

Lídia saiu correndo, seminua, pela rua. Ela buscava ajuda. Pedi que Francisco cuidasse da casa até que meu avô retornasse. Lógico que não me esqueci de Rodrigo. Pedi a um dos seguranças para acorda-lo e leva-lo para casa.

Entrei em meu carro e voltei para minha casa. Comuniquei-me com alguns amigos jornalistas, que se mostraram interessados em uma matéria sobre minha querida avó. Estava feito. Finalmente aquela víbora teria o castigo que merecia. Decidi descansar, pois estava estourando de dor de cabeça.

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Comentários

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Uhuhuhuhahahahaha! Toma medusa! Amei seu conto de e acho que me apaixonei pelo Dominicky :$ ! 1000000000000000000 pelo conto

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nossa muito bom , vc realmente acabou com ela.

pena que o conto acabou.

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