Meu padrasto, parado na porta me olhando todo gozado e quase pelado, tendo acabado de gemer com a presença dele no quarto. O pau dele tava meia-bomba dentro daquela bermuda, mais curta e mais fina do que a minha; ele, constrangido, pediu desculpas, fechou a porta e saiu. Fiquei no meu quarto pensando no que tinha acabado de acontecer, agora livre do tesão, tremendo na base e, ao mesmo tempo, tentando entender tudo aquilo. Não saí do quarto até dar meu horário, entrar no banheiro e tomar banho; saí de lá pronto e fui para o colégio sem almoçar e nem olhar meu padrasto direito. Passei a tarde com aquilo na cabeça, e estava com medo de chegar em casa e do que encontraria quando chegasse.
Minha mãe já havia chego, e meu padrasto desfilava meio vestido de uniforme pela casa. Me tratou como se nada tivesse acontecido, o que o imitei, e tudo correu normalmente. Optei por pensar que ele estava constrangido de ter me pego ali, punhetando, já que não éramos íntimos como pai e filho e nem nada do tipo. Ele foi para o trabalho e eu fiquei no meu quarto, fazendo as coisas de sempre. Era sexta feira, então fiquei de bobeira na internet até bem tarde, tranquilo por saber que minha mãe estaria em casa o fim de semana todo, prevenindo qualquer outro “mal entendido” e que só ficaria às sós com meu padrasto na segunda.
Acordei era pouco mais de dez horas. Dormira da mesma bermuda que pusera quando encontrei meu padrasto só de cueca, e foi com ela que fui para o banheiro, só que desta vez, sem cueca. Minha mãe estava em casa, então, ela e Roberto estariam fora até a hora do almoço – ela o fazia levá-la ao mercado, depois passavam na feira, e etc. Fiquei bem à vontade passeando pela sala e estava deitado vendo TV no sofá quando ouvi o portão abrir e o carro entrar. Ouvi uma porta bater e depois a porta da cozinha se abrir.Então,eis que me aparece, carregado de sacolas e desacompanhado, meu Roberto. Sozinho.
- Ah, oi Caíque – começou, evitando me olhar na cara – deixei sua mão cedo na rodoviária. Parece que sua tia teve que ir viajar esse fim de semana e pediu para sua mãe ir cuidar da sua vó.
Droga. Roberto vestia sapatênis, bermudão e camiseta. Disse isso, guardou as compras, trocamos alguns comentários e ele foi pro banho. Resisti ao impulso de ir espiar a fechadura e quase cai do sofá quando ele gritou pedindo a toalha. Apesar de divorciado há bastante tempo, nunca aprenderá a levar a toalha pro banheiro – desnecessário, pensei, quando ele podia sair peladão do banheiro e pegar, quando morava sozinho. Fui pro quarto deles e peguei a toalha que tava em cima da cama, junto de uma mochila, um chinelo e uma sunga preta, nada moderna, do tipo cavada. Fui e bati na porta. Ele abriu uma brecha e entreguei a ele. Talvez na pressa, ou distração, ou intenção dele, a toalha escorregou longe das mãos de ambos e ele foi na gana para pega-la. Vi de relance um ereção contida atrás da porta quando o vi corar e fechar a porta.
Fui para o sofá e ali fiquei, olhando a TV e me obrigando e não virar e secá-lo quando passou para o quarto. Meu pau estava escondido debaixo de uma almofada, pronto para saltar pra fora quando ele saísse de casa. Minutos depois ele aparece na sala, de chinelo, bermuda e a mochila, falando que ia pro clube jogar futsal com os amigos do “trampo”. E já estava quase na porta da cozinha, quando ele volta:
- Nossa cara, esqueci, sua mãe saiu, quem vai te fazer almoço?
A custo não revirei os olhos quando respondi:
- Fica sussa cara, sei cozinha já, e se pá eu faço um miojo ou compro algo na padaria.
- Certeza? Não que ir comigo? Te deixo lá com dinheiro, se anda por onde quiser, almoça, e me encontra na saída pra gente voltar.
Pensei por um tempo. Sem sacanagem nem segundas intenções, eu gostava do clube, ainda mais dos caras com suas bundas redondinhas e suas malas na sunga – e até das gurias gostosinhas, mesmo que não tanto quanto dos caras. E, como em casa, nós dois, Roberto e eu, nem nos cruzaríamos.
- Ah cara, tá bom então, pode ser.
- Tá, então vai lá, se ajeita que vou esperar lá fora no carro. E tranca a casa quando sair.
E fui. Vesti uma sunga preta tipo ‘boxer’, uma bermuda branca por cima, do tipo da que eu tava usando, uma camiseta, chinelo e guardei umas coisas na mochila – protetor, carteira, celular, e pah. Sai, tranquei a casa e encontrei meu padrasto onde disse que estaria.
Entrei no carro, pela primeira vez no banco da frente com ele, e fiquei olhando pela janela, ignorando deliberadamente a presença daquele macho do meu lado. Fomos em silêncio até o clube, e lá estando, nos separamos. Ele foi pro campo de futebol society e eu para as piscinas. Fiquei lá, transitando de uma a outra, depois comi na lanchonete e voltei pra piscina, até Roberto ligar e falar que tava me esperando próximo dos vestiários.
Eu, de boa, me troquei, colocando a bermuda e fui encontrá-lo. Ele estava lá fora, esperando num banco, ainda com os aparatos do futebol, soado e levemente fedido, um cheiro de suor e desodorante masculino. A maioria dos colegas dele já saiam dos banheiros, todos limpos e trocados, mas ele ainda estava ali, vestido.
- Ah, oi Caíque – disse notando minha chegada.
- Oi... então, vam’bora?
- Ah, vamo sim
- Tú não vai se trocar não?
- Ah, eu ia cara, mas daí achei melhor fazer isso em casa, fiquei com medo de tu ficar de cara por eu demorar e te deixar esperando
Tá, era meio estranho, levando em conta o fato de que todos os outros jogadores já haviam saído quase antes de eu chegar, mas entrei na dele.
- Ah, que nada. Pode tomar teu banho, eu espero, fica sussa.
- Ah, falow então – e já ia entrando pela porta, quando se virou – e tu, não vai tirar o cloro do corpo não?
- Ah, nem precisa – o que não era muita verdade. Meu cabelo tinha endurecido, minha pele estava vermelha e meus olhos meio fechados de ardência.
- Se você tá falando... só cuidado com essa sunga molhada no banco do carro
Ele entrou e eu fiquei ali, pingando água no chão. Eu sabia que ele tinha falado sério e que odiava que sujassem o carro, e também que eu trouxera uma cueca limpa e seca, e, é claro, que ele estaria peladão. Resolvi então me trocar, e entrei. Quando fiz a curva da porta do vestiário, encontrei-o vazio exceto pelo meu padrasto que tirava o calção.
- Ué, mudou de ideia foi? – ele disse. Um começo de ereção já dava um olá na sua mala apertada naquela sunga.
- Não, é que... eu vou pro uma cueca... seca.
- Huum, melhor... – ele disse e se voltou pras duchas.
Fiquei ali, meio encabulado, até que remexi nas minhas coisas pra pegar a cueca. Ciente do olhar fixo do meu padrasto, tirei o calção e, com custo e corando, a sunga; tão rápido, vesti a cueca e repus o calção, me virando pro Roberto no chuveiro, agora exibindo uma puta de uma ereção. Seu pau, uns 18cm, durasso subindo pela tira de sunga.
Não pude evitar secá-lo e perceber que ele me secava, sorrindo meio de lado e esfregando o pal sob a sunga com sabonete. Eu já ia saindo quando ele falou:
- Espera aí, já to saindo.
E, para meu delírio, surpresa e tesão, ele tira a cueca e taca em cima das coisas dele. Um pau de 18cm, escuro, meio virado para a direita, pentelhudo e e razoavelmente grosso pulou para fora. Ele sorriu descaradamente, esfregando o pau e ensaboando, olhando pra mim e de vez em quando pra baixo. Eu só fiquei ali, parado, vendo aquilo. Ele se enxaguou e veio, pelado, o pau balançando, sorrindo descaradamente. Sentou no banco, as pernas abertas e o pau apontando pro alto, enquanto se esfregava com a toalha. Demoradamente, guardou as coisas na mochila, ainda pelado, só de chinelo, olhando de vez em quando pra mim, com o pau duro marcado na bermuda frouxa; guardou tudo, deixando apenas um calção branco de tecido mole. Ele o vestiu, olhando para mim, e ficou de pé, na minha frente, com a barraca armada. Prendeu uma pochete na cintura, disfarçando a ereção que pouco a pouco foi sumindo, e me disse.
- Vamos, já to pronto. Mas é melhor você por a mochila na frente disso aí, se não quiser assustar ninguém – e riu, apertando meu pau por sobre a bermuda e depois me levando para fora, com o braço em volta do meu pescoço.
CONTINUA