Meus lindos e lindas. rsrsrsr... Desejo do coração que todos os sonhos de vocês se realizem. Beijem muiiiiiito na boca, curtam, se joguem, amem, chorem, sorriem, enfim... Vivam intensamente 2013. Obrigado por tudooo! Boa leitura meu queridos. FELIZ ANO NOVO!
- Solta ele, deixe que eu cuido disso, afinal ele é meu namorado, e depois acertaremos as contas. – Ele fitou o Vinicius, que ao me vê em prantos, atendeu ao pedido e foi embora. Sua cara era de angústia, assim como a do Hugo.
- Meu filho, que bom que você está bem meu anjo.
- Onde eu estou mãe?
- Você está no hospital filho. Descanse meu amor.
- Ai, o meu corpo dói muito.
- Filho... Afinal, com quem você está se relacionando? Com o Hugo, ou esse tal de Vinicius?
Eu fiquei sem entender nada. Como a minha mãe sabia do Hugo? A essa altura do campeonato pouco me importava alguém saber sobre minha opção sexual. Depois de tudo que aconteceu, eu já não podia esconder mais nada.
- Mãe... Me perdoa não ter contado nada pra senhora, é que... Isso tudo é muito difícil pra mim. Eu nunca esperava que o meu pai fosse capaz de tanta crueldade... – comecei a chorar.
- Eu estou do seu lado filho. Sua mãe tá aqui. – ela segurou a minha mão e eu me sentir mais protegido.
- Na verdade mãe, eu namoro o Hugo já faz um tempo.
- E porque esse Vinicius disse que ele é o amor da sua vida?
Como eu ia dizer a ela, que no fundo no fundo, eu amava tanto o Vini quanto o Hugo? Sim, eu passei a ter esta certeza, quando por um momento, tentei me vê longe dos dois e vi que não conseguiria. Mas eu sabia dentro de mim, que teria de fazer uma escolha cruel.
- Mãe, a história é longa... – fomos interrompidos pelo médico.
- Como está se sentindo Lucca?
- Um pouco com dor no corpo.
- É normal. Eu já passei antibiótico e anti- inflamatórios pra você. Hoje já pode voltar pra casa.
- Não. Mãe, pra casa eu não volto nunca mais. - nesse momento o Hugo entrou também no quarto.
- Eu tenho uma boa noticia pra você. Podemos ficar a sós? – disse ele, se dirigindo a minha mãe e ao médico, que prontamente atenderam ao seu pedido.
- Fala Hugo, qual é a boa notícia?
- Amor, eu consegui um emprego que paga muito bem!
- Nossa! Fico feliz por você meu anjo.
- Advinha? – disse ele sorrindo. - Eu aluguei um cantinho só pra gente.
- Que bom. Tô tão feliz. Agora me dá um beijo, que eu estava morrendo de saudades.
Nos beijamos por um tempo. Eu me senti muito feliz por ele. Só eu sabia o quanto foi difícil para o Hugo, vencer sozinho, num lugar onde ele não tinha nenhum parente próximo.
- Tem uma pessoa lá fora que tá louco pra te vê.
- Quem é?
- Pode entrar. – Era o Caio. Ele entrou quase se jogando em cima de mim.
- Ei... Calma lindão. Seu maninho tá machucado.
- Eu senti muito sua falta Lucca. Eu fiz este desenho pra vc.
Era eu e ele andando pela rua, sorrindo. Como eu amava o Caio. Ele era um pedaço de mim, sei lá, talvez um filho que eu não tenho. O amor que sinto por ele é tão grande, que só em lembrar a barbaridade que o meu pai fez, estragando a festa de uma criança inocente? Eu nunca o perdoaria por isso, nunca!
Duas semanas se passaram e eu já estava recuperado do espancamento. A casa que o Hugo alugou era pequena, mais aconchegante. Volta e meia eu visitava a minha mãe e o Caio, mas quando o monstro do meu pai não estava em casa. Ele não queria me vê nem pintado de ouro, talvez fosse melhor assim; a vida segue.
- Vocês dois já vão jogar de novo?
- Como assim de novo maninho?
- Breno, você e o Hugo marcam essa tal pelada de vocês todos os dias. Tô começando a desconfiar...
- Viu Hugo? Eu disse que ele era ciumento? – rimos juntos.
- Pois é, tô vendo. Para com isso amor. É só um joguinho, daqui a pouco estaremos em casa.
- Tá bom, mas vê se vocês dois não demora. Senão eu ligo pra Fernanda e aí... O bicho vai pegar.
- Deus me livre! Aquela dali tem ciúmes da minha própria sombra.
Pois é. RSrsrsrsrsrsrsrsrsr... Vão logo. Beijos, e comportem-se!
Mais uma vez, sozinho em casa. Acho que vou dar um jeito nesta casa, tá precisando de uma faxina. – Ué? Quem será?
- Alô!
- Oi meu amor. Tô tão feliz que você está bem. Fiquei esta semana inteira pensando em você.
- Vinicius? – eu não sabia o que dizer.
- Eu queria estar aí, agora do seu lado, te cobrindo de beijos. Eu te amo muito Lucca, nunca se esqueça disso.
- Eu... – a minha vontade era dizer pra ele que eu também o amava muito, mas me contive. – Eu preciso desligar.
- Não! Por favor! Não faça isso – eu senti o seu choro do outro lado da linha.
- Você é a minha razão de viver, o ar que eu respiro, a força que me faz senti realizado... Sei que o nosso amor não acabou, sem que ele está vivo dentro de você. Eu te amo meu amor, não me abandona não me deixa sozinho...
Eu estava em prantos. O meu coração doía muito. Eu ainda amava aquele homem, eu acho que nunca deixei de amá-lo. Sei que me humilhei bastante, mas eu também errei. Eu traí o nosso amor, o nosso respeito. E tudo isso, me feria por dentro.
- Volta para os meus braços coração. Vamos ser felizes de novo...
O que eu faço meu Deus?
CONTINUA...