Oie pessoal, essa é a segunda parte do meu conto, sou meio detalhista, então ela é grande, mas tudo tem sentido, construindo a história. Boa leitura e até breve. Beijocas.
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Menos de dez minutos depois de Gabriel ter saído, um carro parou diante de mim, era preto e antigo, e para a minha surpresa, Carlos Eduardo, nosso melhor amigo do colégio era quem estava dirigindo, Gabriel estava no banco do carona. Cadu era um cara alto e magro, com incríveis olhos azuis, seu cabelo castanho claro chegava à altura dos ombros, a pele era muito pálida contrastando com a de Gabriel. Ele tinha um sorriso estampado no rosto quando desceu do carro e veio me cumprimentar.
-Báh guria, nem acredito que é tu mesma. Que saudade! Não te vejo desde que terminamos o colégio! –comentou ele ajoelhando no chão e me abraçando, depois se sentou ao meu lado e desatou a falar sem me dar tempo de resposta. - Tu já era tri bonitinha naquela época, mas agora tá um espetáculo de mulata... E esse cabelo? Ficou show de bola! Parece uma deusa africana de um livro que eu tô lendo... Acho que o nome dela Oxum, a Deusa-amante... Tu já ouviu falar dela?
-Nossa Cadu... Eu estava morrendo de saudades de vocês dois, depois que eu me mudei pro Rio acabamos perdendo o contato... Que bom que você gostou do cabelo. Já ouvi falar de Oxum sim, e esse é o maior elogio que eu já recebi, nas lendas ela é descrita simplesmente como a mais bela das mulheres. Obrigada.
-Posso te usar como modelo pros meus desenhos? Você tem olhos lindos e uma boca perfeita... Seria um prazer te desenhar. Topa guria? –me perguntou animado.
-Claro! Eu vou adorar ser modelo de um desenhista talentoso como você. –respondi animada, ele e Gabriel eram ótimos desenhistas. –Sabia que eu tenho um livro de Wicca que fala só de deuses africanos?
-Jura?! Tô, tipo assim, super ligadão em deuses africanos no momento. Tu bem que podia me emprestar esse livro né?
-É claro... Te dou meu endereço e você passa lá pra pegar...
-Menos vocês dois. Cala a boca Cadu e volta pra direção. Você já me torrou a paciência, deixa que da Mila eu cuido. – me interrompeu Gabriel, falando pela primeira vez desde que saiu do carro. –Toma, coloca isso antes que o Cadu caia de boca nos teus peitos. –ele tirou a regata e a estendeu para mim.
-Que isso, Gabriel? – perguntei sem pegar a blusa, eu estava irritada, não pelo fato de ele querer que eu colocasse a camiseta e sim pela grosseria dele desde seu retorno.
Ele não respondeu, apenas continuou com expressão mal humorada.
-Ei mano... Pega leve, tu tá cansado de saber que essa guria aqui e eu somos irmãos de alma, ela me saca como ninguém, temos a mesma vibe, tá ligado? Ela é uma Wicca e eu um alucinado por magia, mas acaba aí nossa ligação. Nosso lance é espiritual, ao contrário que o de vocês dois, que mais carnal é impossível... –falou Cadu ficando de pé e tirando a terra das calças jeans.
-Você contou pra ele? –acusei olhando brava para Gabriel.
-Opa! Então já rolou algo? Caramba, vocês não perdem tempo mesmo, hein minhas crianças? – Cadu soltou uma gargalhada e saiu de cena, indo se instalar no carro.
-Me desculpa... Não costumo ser ciumento, mas fiquei irritado quando pedi a chave do carro e Cadu me obrigou a trazer ele de arrasto quando soube que era você que eu viria buscar... A maneira que vocês dois se tratam me tira do sério, e essa mania de esoterismo de vocês me dá nos nervos por que não entendo nada do que estão falando e me sinto completamente deslocado... Mas prometo que isso não vai se repetir – ele me pegou pela cintura – Vamos lá pra casa? Eu posso fazer um curativo melhor nesse joelho, você toma um banho pra tirar a terra e passamos o dia juntos... –ele sorriu, eu sabia que ele queria sexo, mas talvez ele não soubesse que eu não queria apenas sexo, queria também seu amor... –Está tudo bem? Você parece nervosa...
- Não é nada... –menti forçando um sorriso.
-Vamos então - ele me pegou no colo sem aviso, segurei em seu pescoço para me equilibrar e nossos rostos ficaram a centímetros um do outro, quando estávamos quase nos beijando outra vez Cadu pôs-se a buzinar...
Eu nem senti a curta viajem de carro, em menos de cinco minutos estávamos estacionados em frente á uma pequena casa de madeira com a pintura meio descascada pintada em tons de azul escuro e verde claro.
Em instantes Gabriel já havia me levado para dentro e me colocado sentada no sofá.
-Vocês moram juntos? –perguntei a Gabriel assim os dois sentaram, Cadu ao meu lado e Gabriel em uma poltrona.
-Fui morar em Curitiba com meu tio logo depois que terminamos o ensino fundamental. Voltei para o Rio Grande do Sul cerca de um ano e meio atrás. Desde então Cadu e eu estamos rachando o aluguel. E você, por onde andou e o que fez nos últimos quatro anos?
-Minha mãe tem uma amiga que mora no Rio de Janeiro, quando as coisas ficaram feias por causa das ameaças do William, essa amiga me convidou para morar com ela, terminei o ensino médio por lá, fiz alguns, trabalhei como atendente em uma lanchonete por quase dois anos e a dois meses decidi que estava na hora de voltar pra casa, arrumei minhas malas, cumpri o aviso prévio e estou morando na casa dos meus pais á umas duas semanas.
-William... É o nome daquele seu ex que matou a noiva grávida, não é? –perguntou Cadu, sempre direto.
-Como da pra notar, Mila, o Cadu é o mesmo de sempre, Completamente sem noção...
- Não esquenta Gabi. Já faz muito tempo, isso não me incomoda mais.
-Foi mal Mila. Mas já que você não se grila com o que eu digo beleza. Peraí um minutinho, vou ali no quarto buscar umas fotos de uma convenção de Wicca que eu participei... Tu vai te amarrar... -Cadu estava super animado.
-Cadu... VAZA! –falou Gabriel apontando pra rua.
-Gabriel... Foda-se! –gritou Cadu levantando-se – Eu não vou vazar coisa nenhuma, ô manézão. Tô mó cansado, a noite foi longa ontem, vou dormir... –ao notar a cara de Gabriel ele emendou - Relaxa... Vou dormir com os fones de ouvido, e só saio do quarto daqui umas nove ou dez horas pra comer alguma coisa, não quero atrapalhar o reencontro de vocês... Até mais, Chapeuzinho, te cuida com o Lobo Mau, ele tem dentes grandes... –ele piscou sorrindo para mim e saiu da sala.
Quando ficamos sozinhos perguntei á Gabriel se podia tomar um banho e ele prontamente me ajudou a ir até o banheiro, me trouxe toalhas, uma calça de abrigo cinza enorme, uma camiseta roxa linda de tecido fininho que me chegava quase aos joelhos e uma cueca Box preta, não pude conter o riso quando olhei aquela peça. Prendi os cabelos e tomei um banho rápido, coloquei a cueca e me olhei no espelho, ficou como um short bem curtinho, indecente na verdade porque aquilo não iria ficar assim, minha bunda era bem grande e adorava devorar calcinhas, das menores até as maiores, e aquela cueca já estava começando a subir, coloquei a camiseta e olhei novamente, tinha melhorado, ela tapava a cueca de Gabriel, e tinha um desenho enorme na frente, cobrindo meus seios, minhas coxas estavam de fora e eu não gostava nada delas, eram grossas demais e eu era muito baixinha, pensei melhor e decidi colocar a calça...
-Mila posso entrar? –perguntou Gabriel da porta.
-Pode, já estou vestida. –Mudei de ideia e deixei a calça de lado.
-Uau... Minhas roupas ficam bem melhor em você do que em mim... –disse me levando no colo até a sala, onde uma caixa de primeiros socorros nos esperava, ele fez um curativo rápido em meu joelho depois ligou a tevê. Observei a casa, era pequena, mas bonitinha. A porta de entrada dava diretamente para uma sala consideravelmente grande levando-se em conta o tamanho da casa, era cheia de parafernálias eletrônicas, como uma tevê enorme, vários videogames e um aparelho de som estéreo. Do lado direito tinham duas portas lado a lado, o quarto do Gabriel e o do Cadu. Do outro lado a parede tinha uma enorme janela que estava aberta e dava para ver a cozinha e no corredor tinha um banheiro. Além disso, a sala tinha dois sofás grandes, um pequeno e duas poltronas, colocados em forma de meio circulo em torno da tevê e uma mesinha de centro com um jarro de vidro cheio de camisinhas (fechadas é claro).
-Aquilo ali é pra não perder tempo? –perguntei levantando uma sobrancelha.
-Também... – ele riu dando de ombros. –Como está o joelho?
-Ótimo, nem estou sentindo dor agora...
-Mila... Eu vou te beijar agora. Se você tiver alguma objeção é melhor falar agora, pois não sei se sou capaz de parar depois que tiver começado...
-Eu acho que não vou querer que você pare...
Ele apenas sorriu e me empurrou de encontro ao sofá, separou minhas pernas e deitou-se sobre mim, uma de suas mãos segurou minha nuca, aproximando nossos rostos até sua boca tocar a minha, a outra passeou por minha cintura, quadris e coxas, até alcançar a barra da blusa, ele a levantou até que meus seios estivessem expostos, tirou a outra mão de minha nuca e segurou meus seios, acariciou os mamilos até ficarem entumecidos e me beijou de maneira intensa.
Coloquei minha língua na boca dele e quando a dele tocou a minha parecia que tinham sido feitas para se encaixar uma na outra, chupei sua língua com força, cravei as unhas de leve na pele dourada das costas musculosas, e passei a perna esquerda em torno do quadril dele, minhas mãos foram descendo até estarem sob a cueca dele e pude sentir pela primeira vez seu pênis ereto em minha mão, era duro, quente, grosso, comprido e pulsava enquanto eu o apertava.
Gabriel ofegou e intensificou o beijo, lambi seu queixo quando ele inclinou a cabeça para traz, gemendo ao sentir meus movimentos de vai e vem em seu pênis. Ele pôs-se a chupar meu lábio inferior antes de descer em uma trilha de mordiscadas, chupões e lambidas por meu pescoço. Quando sua língua quente e úmida tocou meu mamilo gemi alto e apertei seu pênis com toda a força, ele apertou meu seio com a boca e sugou com força, suas mãos agarraram minha bunda, me pressionando contra ele.
-É melhor você parar com isso antes que eu acabe gozando na sua mão Mila... –sua voz estava entrecortada. Ele me pegou no colo e atravessou a sala indo até o quarto ao lado do de Cadu. Empurrou a porta com o pé e me colocou sentada na beira da cama com toda a delicadeza do mundo, foi até a porta e a fechou á chave, dando duas voltas: - Só para garantir que o Cadu e sua boca grande fiquem do lado de fora... –ele piscou e voltou para perto de mim, tirou minha blusa e ajoelhou-se em minha frente, ficando com o rosto próximo de meus seios. –Eles são enormes... Só de olhar pra eles sinto meu pau quase estourando... –murmurou antes de segurar meus dois seios, aproximando um do outro e passando a língua de um mamilo para o outro. Ficou fazendo isso por alguns minutos, depois levantou e tirou os all star, as meias, a calça e a cueca. Ele ainda estava bem próximo, seu pênis saltou em minha direção, próximo de meu rosto, pedindo por caricias... Eu o segurei com a mão direita e passei o polegar pela glande molhada, Gabriel suspirou e fechou os olhos, queria colocá-lo na boca, provar a textura, o sabor, mas nunca tinha feito isso e tive medo de fazer errado ou dele me achar muito atirada. Gabriel abriu os olhos como se lesse meus pensamentos e sorriu quando notou que eu o encarava: - Você já fez isso? –balancei a cabeça negativamente.
-Quer tentar? –não havia cobrança em sua voz, apenas excitação...
-Com você eu quero tudo... –afirmei num sussurro baixinho, mas sincero.
-Precisa que eu te ensine?
-Não... Só me avisa se estiver fazendo errado... –ele não respondeu, apenas balançou a cabeça afirmativamente, sem tirar os olhos de mim... –Eu não sei se consigo com você me olhando... Fecha os olhos?
-Fechar os olhos...? Mas assim não vou ter o prazer de ver essa boquinha linda e pequena engolindo meu caralho grosso...
-Gabriel! –senti meu rosto arder de vergonha.
-Tudo bem. Tudo bem. –ele fechou os olhos. –Assim está bom?
Não me dei ao trabalho de responder, apenas passei a língua pela cabeça do pênis e ouvi um gemido rouco, não tinha um gosto ruim era apenas um pouco salgado, quando coloquei a ponta na boca e chupei de leve ele não se conteve:- Isso gatinha, mama no meu pau duro, mama. Quero encher essa boquinha gostosa com minha porra...
-Para com isso ou eu mordo você... – ameacei constrangida, ele riu e me segurou pelos cabelos, e forçou quase metade do pênis em minha boca, engasguei e ele gemeu excitado, seu pênis parecia ter ficado mais duro ainda. Ele metia de forma lenta, sem colocar muito fundo para eu não engasgar novamente, segurei suas bolas e passei a acaricia-las enquanto ele fodia minha boca. Eu chupava com força, passava a língua e tomava cuidado para não tocar os dentes nele. Ele meteu mais umas cinco ou seis vezes e depois tirou de minha boca. –Posso abrir os olhos?
-Pode... –abaixei os olhos envergonhada, mas muito excitada, era muito melhor do que eu tinha pensado... Ele ergueu meu queixo, obrigando-me a encará-lo...
- Você é maravilhosa... –disse sorrindo antes de me beijar, um beijo lento e sensual. Ele se ajoelhou novamente na minha frente e lambeu meus seios por completo, deixando-os bem molhados, pegou minhas mãos e colocou nas laterais de meus seios, depois se levantando, molhou a mão na boca, passou no pênis, o pegou e colocou entre meus seios e segurou onde antes minhas mãos estavam. Começou um vai e vem lento, mas segundos depois fodia com toda a força e apertava os bicos de meus seios. Eu gemia e ele gritava de prazer, seus dedos fortes em meus mamilos me faziam queimar por dentro, ele parecia enlouquecido, gemia e socava o pênis rapidamente. Segurei sua bunda e apertei, era dura como a minha só que não chegava à metade do tamanho. Mesmo assim era grande para um homem, mas era uma delicia de apertar. Seus gemidos ficaram mais intensos, mais frequentes e então ele anunciou: - Vou gozar...
Eu segurei os pulsos dele e retirei suas mãos de meus seios, ele gemeu em protesto:- Me deixa gozar nos teus peitos Mila...
Eu balancei a cabeça negativamente e antes que ele retrucasse coloquei o que pude do pênis na boca e chupei rápido e forte pegando-o de surpresa:- Para Mila, ou vou acabar gozando na sua boca...
Não dei bola aos protestos dele, apenas continuei sugando seu pênis cada vez mais rápido. Ele tinha parado de protestar e agora gemia, arrebatado. Eu me sentia poderosa por ter aquele homem enorme gemendo como um gatinho completamente entregue enquanto eu o acariciava com a boca... De repente senti ele se contrair e um jato quente de esperma invadiu minha boca, me senti meio aflita, mas não o retirei da boca, pelo contrário chupei mais forte e vários jatos preencheram minha boca até que ele amolecesse quase que por completo. Ele me olhava em êxtase e ficou um tanto espantado quando, ao invés de cuspir, eu engoli seu esperma.
-Você fez mesmo isso? –ele parecia atônito.
-Você não gostou... –eu fiquei desolada.
-Eu gostei! Na verdade adorei. Só fiquei pasmo... Essa é uma fantasia que todo homem tem e poucas mulheres se dispõem a realizar... Nenhuma garota tinha feito isso comigo ainda... Estou completamente gamado em você, garota. –e pra provar que falava sério me deu um beijo de língua daqueles... –Agora é minha vez...
-Não é uma boa ideia... Eu morreria de vergonha. –protestei quando ele me puxou mais para cima na cama e me deitou sobre os travesseiros, abrindo minhas pernas e ajoelhando-se entre elas.
- Você disse que comigo queria tudo... Mudou de ideia?
-Não. Eu quero...
-Não vai se arrepender... Prometo. –ele sussurrou, puxando a cueca antes de descer a cabeça para meus seios, lambeu, chupou, mordeu, mas não se demorou muito neles, foi descendo a língua por meu ventre, circulou o umbigo, deu uma mordida um pouco abaixo e continuou descendo. Passou a língua pela parte interna da coxa direita, depois fez o mesmo com a coxa esquerda. Quando sua língua tocou os lábios da minha buceta, entreabrindo-os (ela é bem fechadinha) eu suspirei...
-Nossa, Mila. Toda lisinha assim é uma delicia de chupar... –ele falou ao passar a língua novamente e notar que eu estava completamente lisa, eu detestava pelos, por isso fazia depilação completa á cera.
Gabriel passou sua língua molhada por toda a extensão de baixo á cima até encontrar meu clitóris, quando ele passou a língua lá, instintivamente eu quis fechar as pernas, para aproveitar a sensação, foi quando ele colocou meus joelhos sobre seus ombros, agarrou minha bunda empurrando mais minha buceta contra sua boca e me penetrou com a língua, eu gritava de tesão, nunca tinha sentido nada como aquilo, era magico. Gabriel largou minha bunda e passou a estimular meu clitóris com movimentos circulares com a língua, meus pés passearam pelas costas dele em uma caricia suave, ele enfiou um dedo dentro de mim com a palma da mão virada para cima, estava completamente encharcada e seu dedo escorregou com facilidade, mas quando tentou colocar o segundo senti um pequeno desconforto e ele parou imediatamente, voltando a me estimular com apenas o dedo médio e sua língua deliciosa. Senti todo meu calor se concentrar no ponto onde o dedo dele acariciava com movimentos lentos e profundos. Gabriel estava me matando, mas não de vergonha e sim de prazer. Gemia descontroladamente, sem me importar com Cadu que “dormia” no quarto ao lado. Gabriel dava lambidas cada vez mais rápidas em meu clitóris e seu dedo não parava de entrar e sair em minha buceta, meu corpo todo ficou tenso, a respiração acelerou como se eu tivesse acabado de correr uma maratona, era difícil de respirar, o prazer era tanto que parecia impossível de aumentar, Gabriel deu várias chupadas fortes em meu clitóris, mamando nele com sofreguidão, era demais, eu não pude controlar a sensação, gritei mais alto que todas às vezes anteriores e explodi em um orgasmo estrondoso, meu primeiro orgasmo... Foi maravilhoso, gozar pela primeira vez sendo chupada pelo homem que eu amo... Não podia ser mais perfeito...
Ele se deitou ao meu lado, me abraçou e me deu um beijo, deixando que eu provasse meu próprio sabor através de seus lábios, era uma delicia sentir meu gosto junto com o dele. Além de sensual era... Romântico.
-Você tem o sabor mais doce que eu já provei... –ele falou beijando meu pescoço.
-Você é meio salgado, mas é gostoso também... –brinquei afastando o cabelo do rosto dele, que deu uma gargalhada sonora, eu estava completamente mole...
-Quero fazer amor com você Mila... Agora. –ele já estava deitando-se sobre mim, senti a rigidez de seu pênis contra minha coxa.
Sorri me sentindo a pessoa mais feliz do mundo. Ele disse fazer amor e não foder... Isso era um ótimo sinal.
-É o que eu mais quero também... –falei beijando o queixo levemente dividido dele...
Estávamos no meio de um beijo bem pegado quando ouvimos gritos de mulher e em seguida a voz alterada de Cadu.
-Eu não sei se ele está em casa Jéssica. Cheguei faz umas duas horas. Estava cansado e fui direto dormir, acordei agora com os teus gritos, sua loca. – Cadu falou próximo da porta do quarto.
-E por que a porta do quarto dele está trancada? É claro que ele está aí. –falou a tal de Jéssica girando a maçaneta. E em seguida batendo com força na porta. –Gabriel, abre essa porta!
-Ele deve estar dormindo, tu sabe que ele tem sono pesado e quando toma aqueles remédios pra alergia nem um terremoto consegue acordar o cara. É melhor ir embora e voltar mais tarde, se tu gritar até ele acordar o cara vai virar uma arara e a coisa vai ficar preta pro teu lado...
-Tudo bem, tudo bem. Já entendi... Mas avisa pra ele que eu volto mais tarde. – as vozes se afastaram, levantei os olhos e vi que ele estava atordoado.
-Me deixa explicar.
-Quem é Jéssica, Gabriel?
-Minha noiva...
(Continua)