• 20x01 – O casamento
O dia doze já se aproximava. Faltava um dia e algumas horas para o casamento e, por incrível que pareça, eu ainda não tinha arrumado a minha roupa. Eu tinha roupas de todas as variedades e estilos, exceto roupas sociais.
Logo pela manhã, bem antes de tomar banho ou comer algo, liguei para o Acácio perguntando se ele iria querer e comigo ao Recife. Obviamente que ele aceitou o convite. Aliás, ele também precisava de uma roupa, iriamos aproveitar e comprar tudo na mesma loja. Convidei, também, Rafael e Nadine, porém os dois recusaram meu convite. Eles iriam ter, juntamente com o José, aulas práticas de como cuidar de uma criança. Naquele tempo, eu pensava que aquilo não existia e que era pouco funcional. Enganei-me.
Desci para a cozinha e comi minha refeição: raízes; para ser mais exato, macaxeira. Após ter tomado meu café, subi para o quarto e fui ajeitar-me. Enquanto secava meu cabelo, Acácio anunciava sua chegada e logo em seguida subiu para o meu quarto.
– Olha só quem ‘tá pronto para dar umas pegas nos bofes. – Falou sorrindo e indo me cumprimentar.
– Para com isso, maníaco! – Fiquei corado. – Eu não vou dar “pega” em ninguém. Aliás, fique o senhor sabendo que eu ainda sou comprometido. – Falei mostrando a minha aliança.
– Mas eu pensava que...
– Pensou errado, amigo. – Falei triste, sentando-me na cama e contando toda a história após a minha saída de sua casa.
– O José é um brutamonte tão fofo. – Ele falou suspirando. – Quais seus planos?
– Eu estou indeciso amigo. Uma parte minha diz para eu voltar pra ele, outra parte me diz para manter distância. E eu prefiro seguir a segunda. – Acácio fez uma cara de espanto e pôs a mão em sua boca. – É isso mesmo. José provou que consegue ficar longe de mim. Ele precisa disso para viver sua vida como pai.
– Walmir, enxerga que o José precisa de você! Enxerga rápido! – Ele falou segurando, com força, meus ombros.
– A gente não pode continuar com isso, Acácio. – Falei quase chorando. – Ele precisa ser um bom pai. E não seria uma boa ideia que essa criança fosse criada por dois homens. Meu gigante precisa encontrar uma mulher que o faça feliz, antes que seja tarde demais. – Falei chorando.
– Você não esta ciente do que fala. – Ele falou desferindo uma tapa em meu rosto.
– Acredita em mim! – Eu falei pondo a mão onde o tapa ficou marcado, não queria começar uma briga física com o Acácio, já bastava a emocional. – Na virada do ano, na festa de Reis, para ser mais exato, vai ser a ultima vez que eu verei o Otávio. Aliás, a ultima vez que verei todos vocês. Amigo, eu estou planejando voltar para Colônia.
– Não faz isso, Walmir! – Ele falou me abraçando e chorando em meu ombro. – Você está tão egoísta, ultimamente.
– Como? – Fiz uma cara de espantando.
– Só pensa no que é melhor para você, toma decisões por si, não pensa na opinião dos outros e...
– Isso não é verdade. – Interrompi-o.
– É verdade sim. Essa merda de você ir para Colônia é só um jeito para ficar longe do José e esquecer tudo o que aconteceu aqui. Você sequer pensou em sua família, em seus amigos ou em como o José vai ficar. Você sabe que ele precisa de você e você o vai abandonar em um momento tão bonito da vida dele.
– Isso está me machucando. – Falei chorando, mais uma vez.
– Você está se machucando.
Um profundo silêncio se formou entre nós. Qualquer palavra anunciada poderia ser o motivo para mais uma briga, para mais uma confusão. Acácio retirou-se de meu quarto e eu voltei a me arrumar. Eu estava decidido a fazer o que planejava, mas ouvir Acácio me falando aquilo me deixava bastante magoado. O pior, talvez ele estivesse certo. Talvez.
Depois de ter me arrumado, peguei uma pequena mala e pus apenas uma peça de roupa e meu material para higiene. Ao descer para sala, despedi-me de mamãe e de Rafa. Rumei para o carro e papai deu partida a uma longa e silenciosa viagem. Tão silenciosa que papai estranhou, mas preferiu ficar calado e não comentar a tensão que se formava entre mim e o Acácio.
Paramos em Escada para abastecer o carro. Aproveitamos, Acácio e eu, para fazer um lanche super rápido.
– Você tem certeza de que quer fazer tudo aquilo? – Ele havia quebrado o silêncio entre nós logo após sentarmos e ter feito os pedidos.
– Sim. Só não me chama de egoísta, ‘tá bem? – Falei enquanto dava uma garfada em meu sanduiche.
– Sabe que te apoio em tudo, não é? – Acenei positivamente. – Não vai ser diferente, agora. Eu só preciso que você tenha certeza de que é isso o que você quer. Não quero que se arrependa. – Ficamos, mais uma vez, em silêncio. – Vou sentir sua falta, anão de jardim. – Ele falou chorando e me abraçando.
– Sabe, senhor pilantra, aquele tapa doeu. – Sorri com malicia.
– Não revide, por favor! – Ele falou quase chorando de tanto rir.
É sempre assim todas as vezes que Acácio e eu temos uma briga: reconciliamo-nos com pouco de duas horas. E era isso o que eu mais gostava nele: mesmo que eu estivesse completamente errado, ele me apoiava em tudo o que eu decidia. Isso não era só da parte dele, em toda a nossa relação sempre foi assim. Um apoiava o outro, mesmo quando sabíamos que alguém iria sair magoado.
Após o nosso lanche, seguimos com a viagem, agora, bem menos silenciosa que quando partimos de casa. Acácio e eu ainda conseguimos tirar um cochilo depois de tudo o que aconteceu. Enfim, depois de quase duas horas de viagem, meu pai nos deixou na entrada do shopping. O maior erro de papai foi ter nos deixado com o cartão de crédito.
Acácio ficou admirado com o tamanho do shopping, tal como eu fiquei na primeira vez que havia visitado aquele lugar. Nada havia mudado, exceto algumas lojas que ali se instalaram. Fomos almoçar no Ponteio e de lá fomos passear pelo resto do shopping. Visitamos algumas lojas de acessórios femininos, pois precisávamos comprar o presente de Silvia, depois fomos visitar a joalheria. No estabelecimento citado, compramos os presentes de Silvia e de Antônio, um colar de prata com detalhes em ouro com um anjo como pingente e um relógio de ouro branco, respectivamente.
Quando estávamos saindo da loja, o meu celular tocou com o número não identificado.
“Alô”
“Onde você está?” – Era José, sua voz saiu arranhando a garganta como alguém enfurecido, ou louco de ciúme, como era o caso. Aquilo ainda ia foder suas cordas vocais.
“Você sequer perguntou a mamãe pra onde eu vim e com quem?” – Um enorme silêncio se formou. “Acho que não.”
“Por que você não me avisou, Walmir? Eu fiquei preocupado. Não faz mais isso!”
“Olha, eu estou no Shopping Recife com o Acácio. Vou ficar bem.”
“Ninguém toca em você. Isso ainda vale.”
– Conversando com o troglodita, Walmir? – Perguntou-me uma voz pouco familiar.
“Ninguém ousará me tocar com esses chupões que você me deu. Preciso ir.” – Respondi ao José antes de olhar quem havia falado comigo.
“Eu te amo, Walmir” – Ouvi uma voz chorosa.
“Eu te amo mais.” – Não menti. Eu realmente o amava e ainda o amo (para deixar bem claro)
– Não acredito que você deixa um monstro te marcar desse jeito. – Ao virar-me tive uma surpresa. Era Artur.
– Eu não acredito que te encontrei aqui. E vire a sua boca para falar de meu namorado.
– Calma aí, man! ‘Tô na paz, curtindo minhas férias. Só vim te cumprimentar. Não vou tirar um pedaço seu... – Ele me olhou dos pés a cabeça. – A não ser que você queira.
– Walmir, achei uma loja de... Uau! – Exclamou Acácio que havia saído à procura de uma loja especializada em roupas para casamento. – Quem é esse gato? – Artur sorriu e estendeu a mão até Acácio.
– Satisfação, Artur. – Artur levou a mão de Acácio até a boca e a beijou. – Vocês são primos? – Ele perguntou percebendo a semelhança entre nós.
– Não, apenas amigos. – Falei interrompendo as apresentações.
– Tem alguma coisa pra fazer, marrom provocante? – Acácio não perdia tempo.
– Vou assistir Os Simpson, querem ir comigo? – Acácio tornou sua vista à mim e falou, sussurrando:
– Por favor! Eu nunca fui ao cinema. – Fiz um gesto em positivo e fomos para o UCI.
Artur pagou as entradas e, como ainda iria demorar, compramos as casadinhas (promoção de pizza) do Habbib’s. Logo em seguida, fomos assistir ao filme. Nossa! Era muito engraçado. Eu amava os Simpson, naquela época. Para mim, eles nunca perderam a graça e sempre inovam na piada. Em um dado momento do filme, Artur virou-se para mim e perguntou:
– Posso te pedir uma coisa? – Já falou sorrindo.
– Sim. – Falei na inocência.
– Isso. – Ele falou virando meu rosto e tentou me dar um beijo.
Antes que seus lábios tocassem os meus, deferi-lhe uma tapa em seu rosto, chamando, assim, a atenção do pessoal do cinema.
– Qual parte do “eu tenho namorado”, você não entendeu? – Perguntei com raiva e saindo do cinema.
As pessoas que estavam na sala começaram a vaiar e aplaudir a cena. Ouvi algumas chamando-me, ou chamando ao Artur, de veadinho. Ninguém sabia com quem estava se metendo. Acácio seguiu-me, porém Artur continuou lá.
– Nossa! – Exclamou, surpreso, Acácio. – Não sabia desse seu “affaire” com ele.
– Não há caso nenhum, nessa história. – Falei alterado. – Idiota! Como ele ousa tentar me beijar? Que canalha!
– Calma, Walmir! Olha, vamos à loja que eu disse que encontrei. Vamos comprar nossas roupas.
Ainda inconformado e enfurecido com a situação, saí em direção à loja e logo de cara me identifiquei com algumas peças de roupas. Acácio, rapidamente, escolheu sua roupa; preferiu ficar com o preto e branco. Eu fiz totalmente o contrário, analisei peça por peça e por fim comprei a que mais me agradei: sapato social preto, calça social preta, camisa de mango longa, lisa, da cor vermelho vinho, uma gravata borboleta dourada e um colete com as costas cinzas e a frente preta. Ao ver minha roupa, Acácio trocou seu terno pelo colete, mas a sua roupa continuou no preto básico.
Depois de ter comprado os presentes e as nossas roupas, liguei para papai e ele veio nos buscar. No trajeto inverso da viagem, fui cantarolando várias músicas no ouvido de Acácio enquanto o mesmo dormia.
Papai deixou o Acácio na casa de tia Lourdes e logo após rumou para a nossa casa. Ao chegarmos, avistei, mais uma vez, o carro vermelho.
– O que o homem das cavernas está fazendo aqui, Walmir? – Papai perguntou com raiva. Não respondi, pois não sabia. – Walmir, eu já disse que não gosto quando ele dorme aqui. No começo da relação de vocês parecia que ele nem tinha casa. – Sorri com os argumentos de papai.
– Eu não sei o porquê de ele estar aqui papai. Quer descobrir?
– Não. – Falou alterado. – Não quero ouvir um canalha dizendo que vai “comer” meu filho. – Mais uma vez sorri com a expressão usada por papai. – Vamos!
Entramos em casa e avistamos mamãe e José conversando em sofás diferentes. Mamãe cumprimentou papai, e José pediu para que eu o guiasse até o quarto. Subimos, calmamente, as escadas e entramos em meu aposento. Fiquei esperando ele achar as palavras certas que iria usar em nossa conversa. E enquanto ele não achava as palavras eu ia guardando minha roupa para que as mesmas fossem engomadas.
– Posso dormir com você, hoje? – Ele perguntou um pouco vermelho com um olhar de esperança.
– Não acho uma boa ideia, para falar a verdade. – Ele fez uma cara de desespero, porém foi altamente cômica. – Mas se você quer tanto, eu deixo. – Ele abriu um sorriso e veio me abraçar.
– Eu te amo tanto, meu baixinho-cabeça-dura.
– Olha só quem fala. – Eu sorri e beijei sua bochecha.
– Me beija a boca?
– Não. – Eu sorri, afastando seu rosto do meu. – Lembra? Vai ter que reconquistar. – Desprendi-me do abraço e ele começou a tirar sua roupa para dormir.
Era perigoso ver o José daquele jeito, se despindo. Aquilo me fazia ficar excitado e eu não sabia onde enfiar meu rosto. Na verdade, eu queria enfiar meu rosto no meio de suas pernas e fazer nele o melhor oral que já havia feito, mas minha consciência falou bem mais alto e eu resisti à tentação. Quando ele fez menção de deitar na cama, eu o puxei e o pus dentro do banheiro.
– Se vai dormir ao meu lado, que ao menos você esteja tomado banho. – Ele soltou um rosnado de reprovação, porém foi para debaixo do chuveiro.
Peguei sua cueca e pus no balde de roupas sujas. Peguei uma Box em meu guarda-roupa e pus em cima da pia para que ele vestisse. Detalhe, a cueca era vermelha. Cuecas da cor vermelha, azul escuro e preta contrastavam muito bem com o corpo daquele gigante da cor branca.
Fui para o banheiro social e tomei meu banho lá. Coloquei apenas uma Box branca e voltei ao meu quarto. Ao voltar, me deparo com a cena: José se masturbando com uma cueca minha. Ele estava gozando na hora do flagrante. Pigarreei para anunciar minha chegada. Otávio olhou para mim confuso e completamente vermelho.
– Relaxa! – Tente descontrair e não rir.
– Eu não aguento mais ficar na mão, Walmir. – Ele falou manhoso. – Eu quero possuir você.
– Vai ficar querendo. – Fui ríspido.
José jogou a cueca do lado da cama e virou-se de lado. Deitei-me por sobre a cama e aninhei-me próximo a ele. Puxei seus ombros e ele ficou cara a cara comigo. Virei-me para o lado esquerdo e ele aconchegou-se em mim. Dormimos de conchinhaBuenos dias, chicos :D Vou tentar explicar a vocês o processo de criação do conto: Eu, o lindo, escrevo e ponho o meu ponto de vista; ele, o ogro mais apaixonado e lindo desse mundo *-*, edita os textos e acrescenta, ou diminui, algumas coisas. No caso, ele é quem dá os toques finais nos textos. Por isso a narrativa é tão semelhante. E eu posso afirmar uma coisa a vocês: Meu gigante narra muito bem os fatos. E eu aqui pensava que naquela cabeça tão grande não havia criatividade para criar um "diário" como esse.
Respostas aos comentários:
frannnh, diiegoh', Misterio32, Edu15: (José): Obrigado por ler o conto, galerinha. É bom saber que estão gostando.
Garoto Solitário: (Walmir): Eu juro que não cai em tentação, mas foi difícil ter que desapegar desse homem. Não só por ele ser um lindo, mas por ele ser tão amável comigo. E obrigado pelo elogio, mas eu acho que o José escreve bem melhor. (tanto é que na redação do ENEM ele foi muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom, e eu fiquei na merda. Umpf - em comparação a ele. :S)
little monster: (O lindo do Walmir, eu mesmo :D) Brigas em nossa relação? hihihi... Muitas! Acho que toda semana tem uma nova, mas é preciso, né? Não há uma relação que não passe por brigas. E são elas que mostram o quanto podemos aguentar pelo parceiro.
Jhoen Jhol : (Walmir): E quem é o louco de passar por cima de pessoas da lei? hihi :D O pai do José era vereador (era, pois ele, esse ano, quis sair dessa coisa de politica. Meu sogrinho se aposentou \o/) e o meu pai era advogado (agora é juiz. $$$)
(José): Acho que o cara não paquerou o Walmir, não. Na verdade aquele palhaço só queria me tirar do sério, mesmo. E poucas pessoas eram assumidas no colégio, mas quem gostava de passar isso na cara era mais o Acácio. Ah! E as pessoas discriminavam apenas os afeminados (Desculpa, amor, mas você era um tanto delicado no começo do ano. Eu me lembro bem), mas depois de encontrar o parceiro, e dependendo do parceiro, as pessoas paravam de infernizar a vida. Outro ponto, minha relação com o Walmir só veio ser discriminada quando nos mudamos para a escola em Recife. Vivíamos como primos, mas não aguentei vê-lo sofrer tanto preconceito na escola por só andar com nerd. Mas o bastante de preconceito que enfrentamos na escola do Recife, recompensamos quando entramos na faculdade (ele como Engenheiro Químico e eu como Engenheiro Mecânico Industrial). Na faculdade o que mais se vê são casais gays. E isso é super normal. Respondido!
¤$€MI¤@L@DO¤: (Walmir): É constrangedor passar por tais situações, não acha? Quanto a história do José, eu resumo em algumas palavras: Festa de despedida da faculdade, bebida, consumo (inconsciente, ninguém da festa sabia - só as pessoas que entraram com a merda da droga) de drogas, como: coca e ecstasy (sim, foi grave), ressaca moral e confirmação de gravidez... Sim, ontem foi confirmado que seriamos papais pela segunda vez, porém parece que a menina quer e tem o direito de abortar, já que foi algo irresponsável e inconsciente da parte dos dois. Eu, simplesmente, não quero isso. A criança não tem culpa do que aconteceu. Aliás, ninguém, além dos retardados que fizeram essa sacanagem, tem culpa.
(José): Eu não queria que ele contasse essa história, mas acho que é preciso... De qualquer jeito, vocês devem saber que estou super arrependido. Eu assumo a merda que fiz com a Nanny, eu estava sóbrio. Se Eu estivesse bêbado, apenas, nessa festa, Eu assumiria essa porra, mas dessa vez não fiz por mal. Estava drogado. E não sei como estou vivo.
foguinho99: (Walmir): Você é que é um lindo *-* Acho que estou me apaixonando :D (Sem graças, Walmir! - José). Sabia que meu simbolo artístico (Sim, eu me considerava um artista. Hoje não mais.) era um anjo? E você me fez lembrar disso. Na verdade era um coral de anjo. Você falou de "chaveirinho" e eu lembrei do chaveiro e do pingente de anjo que o José me deu *-* E até hoje eu tenho de lembrança. Estava lendo todo o conto essa semana (Nunca havia lido :D) e ele fez um ótima propaganda minha. hihihi. Meu maridão é tão amável.
(José): Estou com ciumes.
CARPE DIEM* - (Walmir): Seu conto é tudo, linda. Acho demais a sua história, e a de seus amigos, e tudo o que você passou. Realmente, você é uma inspiração. Mil beijos do baixito ;*
Jhonnycash : (Walmir): Quando se trata do José, você pode esperar qualquer maluquice.
Rickardo: (Walmir): Ter namorado ciumento é pra quem pode. As pessoas pensam que ter possessividade é ruim, mas eu encaro como algo tão bom... Sei lá! Impossível descrever.
(José): Cara, que saudades que eu estava de teus comentários, mano! Valeu por tudoGalera, desculpem-me, mas essa história de ser papai é verdade mesmo. Ele está super feliz, mas Eu não posso dizer o mesmo, né? Eu fui irresponsável, mas Eu sempre ia as festas da Facul e isso nunca me aconteceu. Juro que não foi minha intenção trair o Walmir. Aliás, Eu estava sobre o efeito de duas drogas: A coca e o ecstasy, tal como a minha amiga, cuja não irei colocar o nome por sigilo. Ela só teve essa desconfiança de Eu ser pai, pois, no dia apos a festa, nós estávamos deitados na mesma cama (Pensamos apenas ter dormidos juntos). Ao menos dessa vez Eu tive como provar de que não tive uma total culpa nessa história. Bom, não consigo justificar meus erros, então é isso. Acho que temos que arcar com as consequências.
O meu Baixinho sabe o quão estou arrependido com isso (Já mandei ele parar de se culpar. Fica chato, né gente? - Walmir), nunca tive a intenção de o trair de novo. Eu te amo, Walmir. <3