O Lavador de Automóveis

Um conto erótico de Kátia
Categoria: Grupal
Contém 768 palavras
Data: 30/12/2012 08:50:23
Última revisão: 13/02/2013 23:18:21

Não é uma constante; mas o ménage tampouco é uma novidade. Principalmente o masculino, nosso favorito. De tempos em tempos um sinaliza para o outro que é hora de algo acontecer. Se há aceitação, nos abrimos para as possibilidades do mundo.

Nunca fizemos, nem nunca tentamos o swing; nunca nos deu tesão de transar com outras pessoas, em presença do parceiro, mas com ele entretido em sua própria transa. Gostamos de transar um com o outro. Ora a sós; ora com mais alguém – e isso é tudo.

Não temos pacto de que não faremos swing; apenas nunca ocorreu de termos tesão na coisa. Tampouco o ménage masculino segue uma regra de que a tantos masculinos se seguirão quantos femininos. As coisas acontecem, e, até agora o masculino tem ganhado, no imaginário de um e outro, e na realização.

Simples assim. Pelo menos no discurso.

Mas, indo ao que verdadeiramente interessa a vocês, estávamos em uma fase de abertura para o mundo, mas saímos sem ter ninguém em vista. Nem mesmo havia a determinação de que "é hoje".

Mas foi. E como foi!

Após a ida à praia, sem que ninguém interessante aparecesse, tivemos a idéia de mandar lavar o carro, para que pudéssemos usa-lo à noite, caso quiséssemos sair.

Em Salvador há um lugar em que vários lava a jato se alinham um ao lado do outro, em uma avenida que fica entre a Orla e a Av. Paralela. Também ali se concentram cerca de 50 lavadores, autônomos, que disputam a clientela.

Chegamos, escolhemos quem faria o serviço e saltamos para esperar. Só então nos demos conta: só havia uma única mulher no local - adivinhem quem - que, ainda por cima, estava de biquíni e saída de praia. E era, obviamente observada e devorada por todos os homens do lugar: lavadores de carro, vendedores de lanches populares, de cervejas e borracheiros.

O tesão bateu em nós dois, uma troca de nossos olhares confirmou isso. O "vamos tentar" nem precisava ser dito, para que soubéssemos que iria rolar.

Escolhida a presa - em menage masculino, homem é sempre a presa, não se enganem - a voz feminina e insinuante indaga se "não há um banheiro que uma mulher possa usar". Sempre há. E sempre há quem se disponha a mostrar o caminho. "Toma conta da porta? Tenho medo que alguém possa vir".

E a porta foi deixada entreaberta.

Homens menos rudes teriam olhado. Talvez até entrado no banheiro.

Mas aquele homem foi escolhido por ser particularmente rude.

Não só olhou: entrou no banheiro, meteu a mão por entre as pernas, rumo à buceta. Tudo conforme o planejado.

Abatida pelo próprio desejo, a presa ouviu, incrédula, "vamos nós três a um lugar mais confortável? Ele só olha. E ainda paga tudo". Antes da resposta, um aperto no pau bastou para que o sim se impusesse.

No carro, a caminho de um dos vários motéis baratos das cercanias, arranjamo-nos de maneira que havia um motorista à frente - o corno; um casal atrás - a puta e o comedor.

E foi assim durante a foda.

"Quero cu" disse a presa, sem saber que esse era o plano, desde sempre: não há, para nós, sentido em menage sem anal. E sem DP...

E assim foi: um pau na boca, a excitar os três, enrijecendo o pau de ambos, lubrificando a grande de um as dobras da outra. Marido a desfazer os laços do biquíni e a oferecer tanto a camisinha quanto o colo em que a mulher apoiou a cabeça, de bunda levantada.

A estocada firme, rompendo pregas, invadindo entranhas.

As mãos da presa que metia sem consideração, uma nas costas, outra na nuca. Subjugação. As mãos do marido: uma cúmplice lhe enlaçava os dedos. Outra, safada, no clitóris.

Gozaram quase ao mesmo tempo, deixando um buraco negro atrás dela.

Beijo de marido e mulher. Sem par, sem igual. "Hoje para ele é só cu. Vaginal só entre nós", foi a estranha combinação. Coisa de puta...

"E então? Podemos espalhar que cu de loura manda mais que pau de negro", foi a desnecessária provocação, tão logo a presa saiu do banheiro. "Venha cá, sua puta", puxou-a para o pau.

Virou-a e teve que ser contido, para não meter desencapotado. Camisinha posta, meteu com raiva, com força, quando, então, o marido chegou, colocou-se de lado e ela se aprontou: abriu-se para a DP.

"Quando um meter, o outro tira, certo sócio?"

Assim foi até que gozaram.

Mais um boquete em cada um, a presa dizendo que não faz oral em puta foi o tempero que faltava para ela gozar inda mais.

Nunca mais novo carro vai ficar sujo!

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