Nova Cobertura de Sorvete

Um conto erótico de Anjo Suicida
Categoria: Homossexual
Contém 3343 palavras
Data: 30/12/2012 22:56:20

"Nova Cobertura de Sorvete"

Jesus sempre fora considerado um anjo, não só por sua aparência angelical. Ele tinha cabelos dourados (loiros) e encaralados, olhos azuis claros da cor do céu. Tinha uma pele alva e flácida, sensível ao toque. Ele tinha um corpo magra, era franzino para ser mais exato. Mas também sua personalidade e atitude lhe davam por completo o apelido de "Anjo". Jesus era um garoto benevolente. A bondade era sua maior vontade, sempre ajudava ao próximo, aos necessitados. Fazia caridade por sua própria vontade, dava o que tinha para aqueles que mais necessitavam. Ele era um garoto "certinho". Nunca desobedeceu os pais. Sempre fora comportado e nunca se imaginou rebelde. Era filho único. Vindo de uma família extremamente evangélica. Ele não podia pensar em cometer pecados, ele era garoto com muita fé. Jesus tinha nascido nascido no dia 25 de dezembro, por isso seu nome "Jesus". Ele era o orgulho dos pais, seus pais estavam felizes e satisfeitos com o filho que tiveram... Como fazia aniversário no natal. O garoto por bondoso, que não podia nem pensar em malícias. Não ficava chateado por ganhar só um presente nesse dia feliz.

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Jesus "O anjo" que nasceu dia 25, o filho "perfeito" e exemplar. Jesus nunca podera ser ele mesmo, sempre fora alienado pela religião e por seus pais. Nunca percebeu isto, até porque não podia nem se quer pensar nessas coisas. Mas ele nunca foi ele mesmo... Jesus tinha uma grande frustração em sua vida. Ele se sentia mal por sentir o que sentia, renegava-se. Jesus sentia desejos por outros homens. Ele não queria acreditar de modo algum que era homossexual. Já que sabia que o pastor da igreja e seu pai sempre pregava que homossexualismo era pecado. Descobriu esse desejo por homens aos seus dezesseis anos, no alto de sua puberdade. Os hormônios estavam à flor da pele. Jê via os homens e garotos da igreja e escola com olhar de puro desejo. Sentia-se excitado com o corpo de um homem, de um macho. Adorava os contornos do corpo masculino, os músculos, os pêlos, o cheiro. Jê sempre imaginava os pênis dos garotos da sua escola. Mas logo espantava esses "pensanentos malignos". Jê vinha de uma família em que o sexo era tratado como tabu. Tudo o que ele sabia sobre sexo, ele aprendeu em suas aulas de biologia. Sempre caia nas brincadeiras de seus colegas de escola, pois ele era um garoto ingênuo que não via malícia em nada. Os garotos o encoxavam por trás e diziam coisas como:

"Que bundinha gostoso parece até de mulher"

Essas coisas deixavam-o atordoado. Um lado seu sentia-se atraído por tal tratamento, mas seu lado certinho, dizia que isso era errado, que não podia sentir aquilo. Jê vivia uma confusão. Entre o certo e o errado. Entre o que realmente sentia e o que sabia que era errado. O garoto passou a viver triste e frustrado. Vivia insatisfeito consigo mesmo. Sempre lhe vinha o tormento na sua mente de que "ser gay o levaria pro inferno". Isso era praticamente um mantra que o perseguia... Mas tudo piorou quando ele se apaixonou por quem ele considerava seu amigo. Seu amigo Lúcifer. Sim, Lúcifer, esse era nome dele. Recebeu este nome dos seus pais loucos e drogados, fumavam muito crack, maconha, êxtase, dentre outros... Na verdade os pais dele, eram satanistas, por isso o nome, mas as drogas também ajudaram. Lúcifer, era o contrário de Jê. Era um garoto rebelde, ignorante e irresponsável. Tinha pavio curto, era muito bravo. Seu estado piorava quando ele fumava seus baseados, virava outro completamente. Diferentemente de Jê, Lu não o considerava amigo. Lu só conversava e andava com Jê por interesse. Lu não era um aluno esforçado. Então Lu se aproveitava do pobre Jê. Jê sempre dava cola nas provas e exercícios quando Lu pedia, em compensação Lu não mal tratava Jê na escola e protegia-o. Isso dava a sensação de amizade para Jê, mas ele estava enganando a si próprio. Mas o que mais atraía Jê em Lu, era sua beleza máscula e viril. Lu tinha dezoito anos, era repetente. Quem o via, não diria que ele tinha dezoito. Seu corpo era muito desenvolvido, seus músculos rígidos quase que se saltavam da camisa, tinha uma linda pele morena e reluzente. Olhos castanhos, e cabelo raspado, fazia o maior sucesso entre mulheres,garotas e garotos como Jê.

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Jê se pegava pensando todo dia em Lu. Seus pais nem podiam imaginar que seu filho perfeito tinha um amigo chamado Lúcifer. Por isso chamava-o de Lu. Jê começava a ter sonhos eróticos com Lu. Sonhav a com ele todas as noites. Chegava até ter ejaculações espontâneas durante a madrugada. Jê não admitia isso. Tentava esquecer Lu, lendo sua bíblia por horas à fio... Até se cansar, porém Lu não saia de sua mente de modo algum... Isso o irritava. Tinha noites que o probe anjo, chorava no seu quarto, por não se aceitar... Ele se debruçava na cama, e lamentava-se por ser quem é.

"Por que deus? Por que comigo? Eu não posso ser assim... Ajude-me por favor!"

Suas súplicas ecoavam pelo quarto, sua voz fina em sintonia com as lágrimas que escorriam... por sua face angelical. Sua frustração aumentava cada vez mais... Será que súplicas seriam em vão? Oh! Pobre anjo frustado.

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Sua paixão proibida e impossível, consumia-o. Aquele doce e alegre anjo, agora vivia triste e deprimido... Acreditava que era uma maldição em sua vida. Mas o destino gosta de brincar... O professor de química encarregou-o de ajudar seu querido amigo Lu a estudar para prova, ou seja, eles passariam um bom tempo juntos e sozinhos. Aquilo de certa forma alegrava Jê... Mas também ele tinha receio, porque seria perigoso para ele. Já que o pecado mora ao lado. Podia ser sua perdição.

"E aí? Aonde vamos estudar? Preciso passar nessa matéria."

Lu, disse isso dando um tapa nas costas de Jê que lia a bíblia no momento. Lu estava fumando seu baseado como de costume. Aquela fumaça densa incomodava Jê. Fazia-o tossir... Mas ele adorava ver Lu fumar, pois o deixava charmoso, era lindo ver aquela fumaça densa e branca sendo expirada por ele, era tão hipnotizante.

"Não sei. Se quiser pode ser sábado à tarde na minha casa. Meus pais não vão estar lá nesse horário".

Jê ofereceu sua casa timidamente perto de Lu, pois ainda se sentia envergonhado perto dele.

"Tá legal! Nos encontramos no sábado"

Jê se viu ansioso por estudar sozinho com Lu. Estava impaciente e feliz, pois ficaria ao lado do homem por quem ele era apaixonado. Ele ficou horas pensando nele sem parar... Imaginando o que podia acontecer entre eles. Mas Jê temia se Lu soubesse sobre seus sentimentos e desejos por ele. Lu era uma pessoa muito violenta, especialmente quando estava sobre o efeito de substâncias químicas. Era homofóbico assumido. Odiava os gays, e isso assustava muito Jê. Pois não sabia o que Lu faria se soubesse que ele era gay. Era mais um martírio em sua mísera vida. Lu tinha chegado ao apartamento de Jê. Logo foi direcionada a adentrar o quarto de Jê. Lu achou a casa de Jê um mausoléu, pois tinha uma decoração clássica, quase que soturna. O apartamento dele era assim por seus pais serem muito conservadores.

"Cara, você vive num museu! Sua casa é muito estranha"

Lu indagou, sobre o que achava do apartamento de Jê. Jê ficou constragido com o comentário de Lu. O apartamento tinha cores escuras e frias, em especial preto, cinza e marrom e cheio de cruzes e versículos da bíblia. Jê pediu para que Lu se sentasse junto a ele, para que começassem a estudar... Jê te ntava ensinar o cabeça dura do Lu, porém Lu não estava interessado em estudar... Já que Jê daria cola para ele no dia da prova. Isso irritava Jê, mas Jê não podia fazer nada, pois não tinha voz ativa, era muito passível e complacente com as atitudes de Lu. O que revelava sua verdadeira natureza de submissão.

Lu pegou um papelote de cocaína e começou a fumar dentro do quarto de Jê. Fumou descaradamente na frente de Jê. A fumaça branca se espalhava pelo quarto de Jê. E o garoto começava a tossir... Mas Jê não conseguia impedir o seu amigo de fumar, pois tinha medo de ser agredido por ele. E Lu nem se incomodava com o fato de irritar Jê, aquilo era normal para ele. Jê começava reparar no volume que crescia na calça de Lu, aquilo estava excitando-o. Seu pau já estava duro, só de imaginar o tamanho do pau de Lu. O clima no quarto estava quente. Jê estava hipnotizado, não tirava os olhos da calça de Lu. Lu estava começando a reparar que Jê não para de observar sua calça, onde seu pau estava duraço. Lu começava a desconfiar sobre os desejos de Jê, sua sexualidade. E isso estava começando a irritá-lo.

"O que tu tanto olha para minha calça? Tu é viado? Gosta de rola é?"

Lu disse isso em um tom agressivo, e levantando-se da cama e pondo-se na frente de Jê. Jê estava amendrotado, mal conseguia responder... Tinha medo do que podia acontecer...

"Respondi sua bixa!"

Lu, apertava-o violentamente pelos ombros. E logo deu um forte tapa na cara de Jê, que o fez cair deit ado na cama. A mãozona de Lu, ficou marcado no rosto daquele pobre garoto. Que logo começava a lamuriar-se, as lágrimas corriam insistentemente em seu rosto de mesmo que seu desespero e medo começava a crescer... Enquanto Lu, era tomado pelo ódio, estava começando a se descontrolar... Seu desejo era de matar aquele viadinho que choramingava em sua frente. Não tinha pena ou remorso, apenas ódio.

"Sou viado sim!"

Jê não aguentava mais... E botou tudo para fora sem pensar nas consequências. Ao ouvir a confissão de Jê. Lu não estava mais em controle de seu corpo, estava possuído pelo ódio.

"Eu vou te fazer sofrer! Vou te dar o que todo viadinho como você quer... Uma rola bem grande e grossa! Vou fazer você deixar bixa! Você nunca mais vai querer o cú!"

Ele esbravajou com ira. Esse era seu papel, fazer o viadinho sofrer na sua rola. Jê estava desesperado, ele seria violentado, mas um lado dele estava excitado com toda aquela situação. Ele queria ser enrabado!

"Por favor, não faz isso não!"

Jê suplicava para Lu, mas Lu não ouviu nada. Seu único desejo era arrombar aquele viadinho de merda. Lu abaixou suas calças, despiu-se todo. Jê viu aquele corpo esbeldo a sua frente, e começou a achar que a situação poderia ser proveitosa. Viu aquela enorme rola em sua frente, estava duraça! Lu era dotado tinha um pau de 21 cm. Muito grossa. Seu pau tinha uma cabeçorra roxa, e muita pele, suas veias eram visíveis. O pau dele já estava todo babado pelo líquido pré-gozo . Jê estava admirado e assustado com aquele mastro. Pensava que por ser tão grande e ainda ser virgem não aguentaria aquele pau.

"Agora vou te mostrar o que um macho é capaz, sua bixinha do caralho!"

Lu imediatamente, agarrou Jê. Deu-lhe vários tapas no rosto daquele rosto angelical. Jê tentava resistir, mas era em vão.

"Ai! Para! Está doendo! Para!

Jê choramingava de dor, seu rosto estava vermelho. A cada tapa era um grande estalo.

"Viado merece isso! Apanhar!"

"Para por favor? Eu não aguento mais"

Jê suplicava debruçado na cama, tentando se recompor...

"Eu não vou parar! Tu ainda vai ter que aguentar minha rola. Vou arregaçar com esse cuzinho!"

A cada ameaça de Lu, mas Jê achava que ia morrer... E as lágrimas insistiam em escorrer pelo seu rosto. Lu, pegou uma corda que tinha no quarto. Prendeu as mãos de Jê por trás das costas, fez um nó bem apertando, fazendo soltar um gemido de dor de Jê.

"Ai!"

Lu tinha tirado todas as roupas de Jê com brutalidade. Ele colocou o garoto de quatro, e viu aquela bundinha branquinha, rendonda e virgem. Percebeu que era melhor do que de muitas mulheres. Empinou a bundinha do.garoto, mirou mastro na entradinha rosa de Jê e enfiou sem dó. Soltando um grito do garoto.

"Ai, ai! Tira por favor? Está doendo"

"Não vou tirar porra nenhuma! Você vai dar esse cuzinho gostoso! E vai ter que aguentar"

Lu, deu um forte tapa na bunda de Jê, soltando um gemido do garoto.

"aiiii!!!"

Logo em seguida, Lu deu dois tapas no garoto e ameçou:

"Da próxima vez que reclamar, vai ser pior"

Lu começou a bombar violentanente o cú recém desverginado de Jê. A cada estocada de Lu, Jê gritava e gemia.

"arghhhhhhhhhhh!!! Ahhhhhhhhhhh!!!"

Jê só sentia dor naquele momento, mas por outro lado estava excitado, mas não sentia prazer... Apenas dor e medo.

"Ahhhhhh!!! Para!!! Eu não estou aguentando mais! Para pelo amor de deus!"

"deus não quer saber de ti! Você é um viado! E vai queimar nas chamas do inferno!"

Aquilo entristeceu Jê... Lu só pensava em fazer aquele sofrer... Queria humilhá-lo. Jê estava dolorido e assustado, mas gostava da situação e suplicava:

"Machuque-me! Machuque-me meu macho!"

Lu estava cumprindo direitinho seu papel de macho. De arrombar seu viadinho. Jê estava cumprindo o que sua natureza pedia. Ser submisso ao seu macho. Os dois estavam muitos suados, e cheiro de sexo pairava pelo ar...

"Me fode caralho! Mostra que é macho de verdade!"

Jê já estava despertando.a putinha que havia em si. E logo Lu se enfureceu, e começou agarrar fortemente os cabelos cacheados e dourados de Jê, e puxou sua cabeça para trás.

"Vai se arrepender de ser viado!"

E cuspiu com desprezo no rosto do garoto e bateu violentanente a cabeça dele na cabecerira da cama. Fazendo um enorme estrondo com impacto.

"Aiiiiiiiiiiii!!! Está me machucando"

"É para machucar mesmo!"

Logo Lu pegou sua meia, e amordaçou a boca de Jê. Assim ninguém ouviria os pedidos de ajuda do garoto. Lu começou a bater freneticamente a cabeça de Lu na cabeceira da cama em sintonia com as fortes estocadas que dislacerava as pregas do garoto. Sua cabeceira tinha uma imagem de Jesus Cristo cruxificado encrustado na madeira. Jorrava sangue da cabeça do garoto, e ele só podia sentir dor e medo, sem chances de socorro. O sangue escorria pelo rosto do garoto e se misturava com suas lágrimas. Lu via sangue escorrendo pelas coxas brancas de Jê. Aquilo o excitou mais. Passou sua mão pelas coxas do garoto, recolhendo o sangue. Ficou admirado com o bom trabalho que fez, e lambeu com sede o sangue do garoto.

"Hummmmmmmm"

"Veja seu viadinho, o sangue de viado. Veja o que eu fiz com você! Não é lindo?"

Jê se desesperou, não podia fazer nada, acreditava que ia morrer... Nunca viu tanto sangue saindo seu corpo. Lu lambia o sangue do viadinho com volúpia. Não deixava sobrar nada... Sua língua estava toda suja de sangue. Logo Lu gozou fartamente no cuzinho do viadinho. Jê não sentia mais seus membros inferiores, estava todo machucado. Mas Lu não tirou seu pau de dentro de Jê. Ele queria mais....

"Vou fazer algo que você vai gostar..."

Ele pegou o cinto de sua calça. E colocou no pescoço do garoto. Assim o sufocando... Ele apertava o cinto com suas mãos. Lu estava em êxtase. Via o sofrimento do garoto, aquilo era prazeroso. Ele dava seus sorrisos sádicos. O pescoço do garoto estava avermelhado, ele não estava conseguindo respirar... A agonia era presente. Lu nem se preoucupava com Jê. Mas logo tirou o cinto do garoto, e deixou-o respirar... O garoto estava ofegante e respirava com dificuldade. Lu tirou a meia da boca do garoto e ordenou:

"Limpa meu pau!"

Com dificulades para se locomover, Jê se pôs a chupar o pau sanguinolento de seu macho-algoz. Ele chupava com nojo, lambia seu próprio sangue. Chupava o pau inteiro, que estava sujo da porra de seu macho e seu belo sangue. Lu ainda não tinha terminado. Fumou mais um cigarro depois desse estupro. Teve a brilhante ideia de marcar seuu viadinho. Como fazem com o gado. Pegou a ponta flamejante do cigarro, e encostou nas costas brancas do viadinho. Assim chamuscando sua pele. Sentia-se o cheiro de pele queimada.

"Aaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiii!!!"

Seu último grito ecoou pelo apartamento, com seu último resquício de dignidade. Lu desenhou com o cigarro, uma cruz na costa do garoto. Jê estava marcado para sempre. Lu tinha terminado seu serviço. Tomou banho lá. Se vestiu e para se despedir do viado que ainda estava jogado e humilhado não chão. Deu-lhe uma bela cusparada e foi-se embora.

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Antes de ir embora Lu contou aos pais de Jê que ele era gay. Imediatamente o pai rigoroso de Jê foi vê-lo no quarto. Aquele senhor de idade se deparou com a maior decepção de sua vida. Estava triste, decepcionado e raivoso. Jê ao perceber a presença do pai no quarto começou a chorar exageramente. Aconteceu tudo o que não p oderia acontecer...

"Desculpa paiiii!"

Ele balbuciava entre sua lamúria. O senhor ficou fora de si.

"Eu não posso acreditar que meu filho é um viado! Eu vou te transformar em um homem!"

O senhor retirou seu cinto da calça. E começou a dar loucamente cinturadas no seu filho que já estava ferido externamente e internamente. O senhor estava cego. Enquanto batia no seu anjo, lacrimejava insensantimente.

"Para pai! Para pai!"

O pobre gritava como um mantra. Mas o senhor não ouviu as súplicas de seu filho.

"Eu vou tirar o demônio que está dentro do seu corpo em nome de Jeová!"

As cintadas continuavam, o filho desistiu das súplicas. Tudo era em vão. Tinha se entregado ao desprezo e a dor. Será que o senhor não via o mal que fazia ao seu filho?

"Sai desse corpo demônio!"

Ele gritava, e continuava batendo enquanto chorava. Até o senhor se cansar e sair do quarto. Deixando aquele anjo decandente, decaído no chão. Machucado pelo seu próprio pai. O garoto não chorava mais... Seu olhar era vago. Estava triste e frustado. Seu corpos cheio de hematomas eram as marcas de seu pecado. Ele era ovelha negra da família. Sua vida não tinha mais sentido. Passou horas caído no chão, nú, totalmente imóvel. A tristeza estava em seus olhos azuis. Marcado na alma.

Ele próprio cuidou de seus ferimentos. Recompôs-se. Foi até a cobertura de seu prédio. O céu estava com um lindo por-do-sol. Ele pegou a maior corda do prédio amarrou seu pé direito em uma bigorna. Com muito esforço arrastou a bigorna como se fosse sua cruz até a beirada do prédio.

Ele tinha coragem para se jogar de um prédio. Mas a bigorna ajudaria de jogá-lo. Aquele anjo não podia mais viver com a decepção de ser gay, estava humilhado, arrasado. Não podia viver mais com o ódio e o desprezo. O único modo era tirar sua própria vida.

Em nenhum momento ele olhou para baixo. Suspirou... Saiu a última de seus olhos. Criou coragem.. Aquele momento era o mais feliz de sua mísera vida. Era o apse de sua alegria. E de seus lábios, ele soou um frio:

"Aleluia"

Com seu pé esquerdo, Deu o impulso para empurrar com toda a força que lhe restava, a bigorna para cair no chão. A bigorna caia ligeiramente do prédio, ao mesmo tempo que a corda descia. A birgona estava em atrito com o ar. Agora era só esperar a morte...

O suicídio não se sucedeu... Para frustração do garoto, pois a bigorna não alcançou o chão. Ela caiu em cima da cabeça do sorveteiro que tinha em frente ao seu prédio. No exato momento que o sorveteiro entregaria o sorveite de leite para uma garotinha. A birgona esmagou a cabeça do sorveteiro e parte de seu carrinho de sorvete. O sangue espirrou para todo lado... Sujou o rosto da garotinha. Os miolos saltaram para fora. O sorveteiro tinha morrido.

Além com a frustração de ser gay, Jê tinha que viver com a frustração de ser um fracasso como suicida.

"Oh! Pobre garotinha, seu delicioso sorvete de leite ficou sujo de sangue".

FIM.

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Comentários

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Cara, achei excelente e extremamente criativo teu conto. Muito 10 !!!

Tu tem uma veia artistica tremenda!! Parabens !!

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Alguém me explica? O que tinha no soverte?

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Pqp, super criativo. CARA VOLTA PARA O HOSPÍCIO! Amei o seu conto, hahahahaha demais mesmo!

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Admito que fiquei chocado, excitado, ri e até pensei em quem teria te dado permissão para ter um computador no hospício. Admito também que adorei, muito original. Lerei os seus outros contos preparado para o inesperado (esse foi o primeiro).

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Parabéns e vai ter continuação?

Estou esperando ansioso.

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Que final demais!!! Muito original mesmo... Nossa! Você é bom e tem muito talento. Foi excitante e engraçado! Rsrs. Eu quero esse sorvete! Kkkkk

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Uau! Um conto de escárnio de humor negro... Uma boa sátira. Entendi sim as metáforas. Foi hilário! Ri pakas! Rsrs. E o título é ótimo e caiu bem. Anjo Suicida adorei. Com certeza você é o mais original e criativo dessa casa. Pena de quem não entende o humor negro. Não quero continuação pois final foi perfeito.

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Simplesmente fantastico, eu imaginei outro tipo de cobertura, mas esse final foi surpreendente, adorei o conto. Sua inspiraçao só pode ter origem divina. Por esse e por outros motivos sou teu fã Anjo Suicida, espero que venha mais contos de vossa autoria! Eu nao gostaria de continuaçao, esse final foi perfeito, diferente, e absurdamente original! Até o proximo, Abraços.

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Nossa que final?!! Foi incrível! Com certeza uma boa estória. Foi engraçado e excitante mesmo... Este conto é muito diferente do resto da cdc. Por isso gosto de você! Você traz diferença e originalidade para esse lugar. Coisas que fazem falta. Por isso é um dos melhores.

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