O rouxinol escarlate 7

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 856 palavras
Data: 05/12/2012 15:44:00

Ao chegarmos ao bar, Dominicky me deixou em uma mesa da primeira fila. Deu-me um selinho e caminhou em direção aos bastidores do show.

(Dominicky) – Aproveite a apresentação!

“Acho que raptaram meu namorado e deixaram um gêmeo malvado no lugar dele” pensei. Ele estava diferente. Eu sabia que ele estava aprontando algo.

Finalmente o show iria começar. As luzes se acenderam e pudemos ver seis pedestais. Os vocalistas estavam cobertos por capas pretas e não era possível ver quem era quem. A música começou e todos foram ao delírio ao som de “I love rock’n’roll”. Aos poucos, eles foram tirando os tecidos que os cobriam, mostrando o que eles escondiam: roupas pretas com detalhes metalizados que desenhavam sua silhouetas.

Eu me senti um garotinho diante de um presente que eu tanto queria ao ver como Dominicky estava gostoso com aquela roupa. “Era por isso que ele sempre usava aquelas roupas mais folgadas! Eu não ia gostar dele exibindo esse corpo todo em qualquer lugar. Francamente, eu tirei a sorte grande!” pensei. Eu posso ter passado dos limites um pouco, mas o meu tesão estava chegando a níveis críticos.

Durante a introdução, Dominicky deu uma leve deslizada na minha frente. Ao me encarar, ele deu uma piscadela e voltou para o centro do palco. Meu Deus, eu vou ficar maluco! Ele está brincando com fogo. Depois não venha reclamar.

Tudo ia muito bem. Eu estava alegre, mas essa alegria cessou assim que ouvi uns comentários perto de mim.

“Olha a bunda daquele garoto! Que delícia aquilo deve ser na cama!”

“Eu não ia ter dó. Queria ver ele sentado nos meus 22cm!”

Aquela baixaria toda me deixou com um ódio inexplicável. Eu queria arrancar Dominicky daquele palco a força, mas não o fiz em respeito a todo o grupo. Mas isso não ficaria assim. Nunca mais ele faria uma apresentação do tipo. Nunca.

Finalmente aquela noite amarga tinha terminado. Peguei Dominicky e o levei a sua casa. Ele me convidou para entrar, pois queria conversar comigo. Eu estava com cara de poucos amigos, mas subi. Era bom ele ter uma ótima explicação para aquela palhaçada toda.

Sentei-me em sua cama enquanto ele trocava de roupa no banheiro. Portas fechadas.

(Dominicky) – Gostou do show, amor?

(Marcelo) – Não!

(Dominicky) – Por quê?

(Marcelo) – Tinham uns marmanjos falando de você e eu não gostei nadinha disso. Aliás, eu nunca…

Fiquei sem voz assim que ele abriu a porta do banheiro. Ele estava com uma camiseta cavada branca e um short azul, bem fininho. Ele parecia a encarnação da graça. Parecia uma das virgens daqueles poemas do século 18. Se bem que ele era virgem nessa época. Eu sempre respeitei isso nele, mas estava ficando cada vez mais difícil me controlar. Ele gosta de me torturar e eu vou acabar forçando a barra.

(Domincky) – Nunca o quê?

(Marcelo) – Amor, isso é tortura!

(Dominikcy) – O que é tortura?

(Marcelo) – Você só pode estar de brincadeira! Olhou-se no espelho?

(Dominicky) – Sim. Estou bonito, não?

(Marcelo) – Bonito?! Amor, você está tão gostoso! Vem cá,vem!

Quando fui puxar seu corpo contra o meu, ele me empurrou de costas na cama e subiu em mim, sentando-se no meu abdômen. Eu já estava excitado de mais. Achei que meu pau fosse rasgar a calça. Ele é muito malvado. Prendeu minhas mãos e ficou me encarando com uma cara de safado que me deixava cada vez mais doido de tesão.

(Dominicky) – Amor, hoje você estava uma graça. Sabe o por quê? Tudo isso foi um teste!

(Marcelo) – Teste?! Não te entendi!

(Dominicky) – Os caras do bar são colegas de trabalho. Eu pedi para que eles falassem aquilo para te provocar. Queria saber sua reação. Testei o seu ciúme.

(Marcelo) – Eu não acredito que…

Fui interrompido por um beijo cheio de desejo e paixão. Dominicky estava me surpreendendo. “O que mais ele está escondendo?” me perguntava no íntimo.

(Dominicky) – Você fica lindo quando está com ciúmes, mas acho que eu exagerei. Me perdoa?

(Marcelo) – Não deveria, mas na circunstância em que me encontro não consigo dizer NÃO. Eu te perdoo sim!

(Dominicky) – E você acaba de passar no teste! E sabe o que acontece com quem passa nos testes?!

(Marcelo) – O que?

Ele deu uma apertada tão forte no meu pau que eu quase tive um orgasmo instantâneo. Ele estava me deixando louco. Mas ele estava conseguindo me prender. Se eu o derrubasse, seria um tombo e tanto. Na casa da sogra fica difícil de fazer o que se tem vontade. Melhor me controlar, mas tá tão difícil.

(Marcelo) – Se você fizer isso outra vez, eu juro que você deixa de ser virgem hoje ainda!

(Dominicky) – Isso me soa como desafio e eu gosto de desafios!

Ganhei outro apertão. Quando eu ameacei derrubá-lo, batem a porta. Era a governanta da casa para avisar que havia uma visita para o Dom. Isso é injusto! Eu cheio de amor pra dar vou ter que me esfriar e descer para receber visitas com ele. “Droga!” pensei.

(Dominicky) – Acho que vamos deixar isso para outra hora!

Nos arrumamos, descemos a escada e tivemos uma grande e desagradável surpresa. Adivinhem quem era…

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Comentários

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Ai agora to muito curioso pra saber quem é.

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Haaaaaaaaaaaa! Tu não faz isso nunca mais. Odeio suspense. Hahahaha posta logo pelo amor de jeová. Bjão xD~

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