Sam...:, meu lindo, me perdoa pelo tamanho, mas eu escrevo o conto no editor de texto e depois mando para o site, por isso fica pequeno... little monster e sthan, obrigado por acompanhar essa saga épica e musical... kkkkkkkk
Um grande abraço a todos os que comentaram o conto anterior e aos leitores anônimos tbm... Isso é muito importante... Mas chega de dramalhão piégas, pq o clima vai esquentar... ;)
Antes de lerem, por favor ouçam "Hello- Kelly Clarkson", Dom vai canta-la na introdução do capítulo... As demais músicas são "You're still the one- Shania Twain" e "Let there be love- Christina Aguilera"...
Uma boa leitura... Espero que gostem das músicas... ;)
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Era uma manhã de domingo. Sorrisos por todos os lados. Crianças corriam pelo parque e brincavam umas com as outras. Uma cena inacreditável?! Quase. Eu me pegava pensando no Dom e em nossa relação. Meus pensamentos são interrompidos pelo solo de uma guitarra, a qual anunciava o início da festa beneficente. Todos começaram a aglomerar-se ao redor do palco. E lá estava meu anjo, com uma roupa clara. “Ele fica muito gostoso de roupa clara! É melhor eu tomar um copo de água e bem gelada!” pensei.
“Yes I stumbled into the night
We're touching but I feel like you're still out of reach
The people here are buzzing like a bug on a light,
I'm feeling like I always see them, but they can't see me”
(Sim, eu tropecei na noite
Nós estamos tocando, mas eu sinto que você ainda está fora de alcance
As pessoas aqui estão zumbindo como um inseto na luz,
Estou me sentindo como sempre ao vê-los, mas eles não podem me ver)
A música não era das mais edificantes, mas o ritmo e o desempenho de todos estavam impecáveis. Eles formavam uma banda muito dedicada. Eles completavam-se de uma maneira única.
Ao final da abertura do show, Dominicky retirou-se e veio ao meu encontro com uma garotinha loira muito bonita. Ela parecia um anjinho.
(Marcelo) – Como você se chama meu anjo?
(Paula) – Eu me chamo Paula!
(Marcelo) – Belo nome! Agora me diz Paula, o que você vinha conversando com o Dominicky?
(Paula) – Eu disse que o senhor é muito bonito. Aí ele me disse que era seu namorado.
(Marcelo) – Sério?!
(Dominicky) – Fiz algo errado?!
(Marcelo) – Não! Só me surpreendi. Nada de mais.
(Paula) – Tio, quando vocês vão casar?
(Dominicky) – Ainda não sei meu anjo! Mas não se preocupe. Vá brincar com as outras crianças!
(Marcelo) – Você disse isso mesmo?
(Dominicky) – Sobre o que?
(Marcelo) – Nós e o casamento!
(Dominicky) – Você leva tudo muito a sério. Respira! Ela é uma criança, assim como a maioria neste lugar. Tenho pena deles! Abandonados à própria sorte, sem direito a ajuda ou carinho.
(Marcelo) – Vai querer adotar quantos?!
(Dominicky) – Deixe de brincadeiras!
(Marcelo) – Não foi brincadeira! Eu falei sério!
(Dominicky) – Você nem me pediu em casamento e já quer arrumar filhos?! Você não existe!
(Marcelo) – Não seja por isso. Casa comigo?!
(Dominicky) – Minha resposta é: Eu preciso de tempo, espaço e um suco de laranja bem gelado! Vamos!
(Marcelo) – Você não vai me responder!
(Dominicky) – Você vai ficar ou vai vir comigo?!
Fomos andando até as barracas para comermos algo. Marina chegou para dar um recado ao filho.
(Marina) – Filho, preciso de um favor. Você e o Marcelo poderiam ir ao aeroporto buscar o Mauro?
Mauro?! Quem é Mauro?! Isso não está me cheirando a boa coisa.
(Dominicky) – Claro mãe! Nós vamos sim!
Marina retirou-se indo cumprimentar outras pessoas.
(Marcelo) – Mauro?!
(Dominicky) – Ele é meu primo. Acho que vocês vão se dar muito bem. Vamos que está quase na hora do voo chegar.
Fomos para o carro e partimos em direção ao aeroporto. Eu queria tirar esta história a limpo. Queria que esse Mauro não fosse o que eu estava pensando. Chegamos ao aeroporto e finalmente conheci o Mauro.
Ele era um moreno de 1,85 de altura, corpo musculoso, moreno de praia, cabelo preto e arrepiado. Eu senti certo receio ao ver o sorriso sacana que ele deu ao olhar o Dom. Ele parecia examina-lo de cima a baixo. Não estou gostando desse cara.
(Mauro) – Vejam só quem está aqui! Dom, meu lindo, tudo bem com você?
(Dominicky) – Tudo sim, Mauro! Deixe eu te apresentar o meu namorado, Marcelo!
(Marcelo) – Tudo bem, Mauro?
(Mauro) – Tudo sim. Eu espero que você cuide muito bem dele. Ele é muito especial.
Eu já estava intrigado pelo fato dele ter cara de concorrência. Ficar jogando conversinha para cima do meu namorado é pedir guerra. Eu sou um soldado!
(Dominicky) – Pode parando, Mauro. Eu não sou nenhum inútil que não sabe se defender! Esqueceu que meu pai me ensinou alguns golpes?
(Mauro) – Claro que não! Você tem um dos braços mais ágeis que eu conheço.
(Marcelo) – Acho melhor nos apressarmos. Marina não gosta de atrasos!
Cada instante perto do Mauro me deixava mais irritado. Eu estava começando a ser grosso e hostil, o que deixava o Dom com uma raiva incalculável. Durante o caminho, Mauro começou a cantar uma canção que me deixou bem apreensivo.
“You're still the one I run to
The one that I belong to
You're still the one I want for life
You're still the one that I love
The only one that I dream of
You're still the one I kiss, good night”
(Você ainda é aquele para quem eu corro
Aquele a quem eu pertenço
Você é aquele que eu quero na vida
Você ainda é aquele que eu amo
Aquele com quem eu sonho
Você ainda é aquele que eu beijo, boa noite)
Isso está me cheirando a encrenca e das grandes. Será que o Dominicky era apaixonado por ele? Será que eles tiveram um romance? Dominicky é virgem de verdade? Eu não conseguia parar de me perguntar. Ele pareceu mudar tão rapidamente nesses últimos meses. Eu ficava me perguntando o quanto ele me amava.
Finalmente chegamos à residência Montefiore. Entramos e cada um tomou um rumo. Mauro foi descansar. Marina estava no escritório em reunião. Dom e eu fomos para a sala de ensaio.
Dom me colocou sentado no sofá, sentou-se ao meu lado e jogou suas pernas em meu colo. Eu o amava tanto e sentia muita dor só de imaginar a possibilidade de uma traição.
(Dominicky) – Eu sei o que você está pensando?
(Marcelo) – Você nunca me disse que lia mentes?
(Dominicky) – Você é especial, sabia? Você está preocupado com a forma que o Mauro se comportou comigo, não é isso?
(Marcelo) – Claro que não!
(Dominicky) – Não minta para mim!
(Marcelo) – Tudo bem. É isso mesmo. Está satisfeito!
(Dominicky) – Não. Sabe a minha primeira paixão?! Era ele.
Ao ouvir aquilo eu fiquei possesso. Tentei me levantar, mas ele me segurou. Agarrou meu queixo e me virou para si.
(Dominicky) – Entenda que nada do que eu sentia muda o que eu sinto por você. Eu te amo como nunca amei ninguém! Você desperta um lado meu que me faz ter medo, mas eu te amo da mesma forma.
(Marcelo) – Como assim medo?
(Dominicky) – Eu agradeci a Deus pela Nanda ter nos mandado descer por causa do Gustavo. Eu queria te devorar naquele dia!
(Marcelo) – Amor, você anda muito selvagem!
(Dominicky) – Eu sei disso. E isso me assusta. Eu te amo tanto. Eu só gostaria de ter certeza de que estou fazendo a coisa certa.
(Marcelo) – Sobre transar comigo?
(Dominicky) – Isso. A minha virgindade é meu tesouro. Eu tive chances e mais chances de perde-la ao longo da vida. Me manter virgem até hoje é meu maior orgulho. Quando eu for me entregar, será por completo. Tenho medo de faze-lo e me sentir sujo depois!
(Marcelo) – Tudo bem! Eu entendo e vou esperar o tempo que for necessário!
(Dominicky) – Por isso eu te amo! Você me respeita e isso é o que mais admiro em alguém!
“Engole essa, Mauro! Ele me ama!” pensei. Dom levantou-se pegando uma cadeira e colocou-a no meio da sala. Ele sentou-se e me encarou.
(Dominicky) – Você poderia ligar o som para mim? Tenho uma surpresa para você!
Peguei o controle do som e liguei. Permaneci sentado, mas desconfiava que meu equilíbrio emocional seria comprometido em cinco segundos. A música começou a tocar e Dom deu início à sua performance.
“I wanna tell you my secret (yeah)
With just the sound of my breathing (yeah)
I wanna know you heart’s beating
I wanna tell ya, I wanna tell ya
(Ah ooh ooh ooh ooh)
Like that, get you feel so good that I can't hold back
(Ah ooh ooh ooh ooh)
Like that, keep the right spark making my eyes roll back
Let there be, let there be love
Here in the, here in the dark
Turning me, turning me on
Not gonna fight anymore
‘Cause I want your touch (Let's go!)
Let there be love
Here in the, here in the dark
Turning me, turning me on
Not gonna fight anymore
‘Cause I want your touch (Let’s go!)”
(Quero te contar meus segredos (yeah)
Só com o som da minha respiração (yeah)
Quero conhecer a batida do seu coração
Quero te contar, quero te contar
(Ah ooh ooh ooh ooh)
Isso! A sensação é tão boa que eu não consigo me segurar
(Ah ooh ooh ooh ooh)
Isso, toque o ponto certo, fazendo meus olhos virarem de prazer
Que haja, que haja amor
Aqui, aqui no escuro
Me deixando, deixando excitada
Não vou mais relutar
Porque eu quero seu toque (vamos lá!)
Que haja amor
Aqui, aqui no escuro
Me deixando, deixando excitada
Não vou mais relutar
Porque eu quero seu toque (vamos lá!))