O rouxinol escarlate 11

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 1003 palavras
Data: 08/12/2012 13:42:45
Última revisão: 08/12/2012 14:17:59

Gostaria de pedir perdão pela minha demora. Esse clima de verão na minha cidade me deixou gripado. rs (Pode isso?)

Muito obrigado pelos comentários e votos! Gostaria de lembrá-los que a história se aproxima de sua reta final.

O capítulo de hoje não ficou muito grande. A dor de cabeça não me permite raciocinar com muita clareza... rs

Os que quiserem me adicionar no msn para conversas (decentes, por favor... rs) e sugestões, add silver.sunlight@live.com... Aproveitem a história!

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Acordamos aos poucos. Pude perceber que Dom não estava na cama. Ouvi um barulho de água vindo do banheiro. Ainda não queria levantar, mas os outros já deveriam estar tomando café. Assim que ele saiu do banho, eu fui tomar o meu.

(Marcelo) – Dormiu bem?

(Dominicky) – Sim. Ande rápido. Mauro e mamãe já devem estar tomando café!

Eu tinha me esquecido que aquele traste existia. Ele não me inspirava confiança nenhuma. Eu sabia que tinha alguma coisa errada com ele. Mas eu não poderia conversar sobre isso com Dom. Pareceria ciúme. E talvez fosse.

(Dominicky) – Bom dia família!

(Mauro) – Bom dia, lindo!

(Marina) – Pelo visto nós temos um convidado para o café. Bom dia, Marcelo!

(Marcelo) – Bom dia a todos!

Sentamo-nos e começamos a comer um pouco. Foi nesse momento em que entendi como o Dom mantinha sua boa forma. Ele comia muitos cereais e frutas. Isso realmente ajuda no funcionamento do organismo e o deixava mais disposto. Deixando o momento “Saúde sempre!” eu decidi falar algo.

(Marcelo) – Marina, eu gostaria de lhe fazer um pedido!

(Marina) – Desculpe-me, Marcelo, você não faz o meu tipo!

Essa frase gerou boas gargalhadas. O Dom ficou vermelho e começou a sumir na cadeira. Parecia que ele estava encolhendo.

(Marina) – Perdoe-me pela brincadeira! Prossiga!

(Marcelo) – Eu quero me casar com o seu filho. Gostaria que essa união fosse com a sua aprovação!

Nesse momento, o Mauro mudou de expressão instantaneamente. Ele me olhava com ódio. Ele levantou-se e saiu em disparada. Nenhum de nós entendeu a reação dele, mas preferimos ignorar e continuar curtindo o momento.

::.. Dominicky assume a narração ..::

Assim que terminamos o café da manhã, Marcelo voltou para o seu apartamento e eu fiquei em casa arrumando meu quarto. Digamos que um furação passou por ele noite passada. Terminei a arrumação já na hora do jantar. Desci e jantei com minha mãe. Ao terminarmos a refeição, eu decidi ver a noite no jardim.

Assim que me sentei em um dos bancos vi que o Mauro chegou da rua. Eu sabia que algo não estava bem, principalmente porque ele estava cambaleando. “Isso não vai ficar bem!” pensei.

Ele começou a andar em minha direção e eu comecei a sentir receio, pois não queria agir de uma forma rude com ele, mas o meu íntimo me dizia que essa seria a única forma de livrar-me dele.

(Mauro) – Então é isso! Você vai se casar com aquele babaca!

(Dominicky) – Obrigado, Deus, por eu não ser surdo! Poderia abaixar o seu tom de voz comigo? Eu não sou nenhum empregado nem nada do gênero.

(Mauro) – Pare de palhaçadas e joguinhos! Eu não caio neles mais!

(Dominicky) – Tudo bem! Vamos agir o mais claro e conciso o possível.

(Mauro) – Eu não sei como você teve coragem de dormir com aquele abominável! Ele não é como nós! Não tem o nosso berço!

A família Montefiore era muito tradicional. Geralmente os parentes casavam entre si para preservar as tradições. Eu sempre achei isso um tanto ridículo, mas não sou eu quem dita as regras. Porém eu nunca me prendi a elas.

(Mauro) – A maior prova de que quebrar tradições é um erro foi sua mãe. Ela quis se casar com aquele idiota do seu pai e veja o que aconteceu. Ele está morto! E foi morto pelo próprio filho!

Aquilo foi como se um punhal houvesse penetrado em meu abdômen. Eu fiquei sem chão. Não sabia o que pensar. Comecei a querer chorar, mas não o fiz. Não daria aquela alegria ao Mauro. Isso não ficaria impune! Eu não resisti e caí sentado sobre o banco.

(Dominicky) – Lave essa sua boca imunda para falar do meu pai! Ele era um bom homem!

(Mauro) – Decidiu bancar a Madre Tereza, primo? Ele tentou te matar e você ainda o defende! O que foi? Andou lendo a Bíblia e se inspirou em Jesus Cristo?!

(Dominicky) – Pare com isso! Não coloque inocentes no meio das suas sujeiras, seu imbecil. Aliás, qual o motivo dessa palhaçada toda?

(Mauro) – Quer saber mesmo?!

(Dominicky) – Se não quisesse, não teria perguntado!

(Mauro) – Simples: eu nunca gostei de você. Eu tinha um enorme desejo de descobrir o que você esconde por detrás dessa máscara de gay bem resolvido. Você é pior que uma adolescente apaixonada! Você vive sonhando e tal! Até virgem você era. Eu queria roubar isso de você, sua virgindade. Queria arrancar o que você tinha de mais precioso. Você é uma das maiores vergonhas para a família Montefiore. Aquele idiota do seu pai deveria ter acabado com você enquanto pôde. Mas não se preocupe. Logo você se arrependerá de tudo o que fez!

Ele me deu as costas e entrou em casa. Eu estava inerte diante de tudo o que houve. “O que este demônio está aprontando?!” questionava-me. Eu não poderia dizer nada daquilo para ninguém, mas deveria tomar minhas precauções. Eu sabia que minha mãe havia sentido um clima estranho, principalmente depois daquele café da manhã e da reação do traste do Mauro.

Duas semanas se passaram desde esse momento mais acalorado. Eu já nem me preocupava com o Mauro. Ele não olhava na minha cara, mas me tratava com cortesia na presença da minha mãe. O inútil não queria perder as mordomias da nossa casa.

O aniversário da minha mãe havia chegado e estávamos envolvidos na organização de uma grande festa. Minha mãe pediu que eu conversasse com os meus amigos do bar para cantarmos durante a festa. Tudo estava caminhando muito bem, até que uma inesperada visita arriscou a minha segurança emocional.

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Comentários

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Como sempre, divino. Seu conto é perfeito e bem escrito. O tamanho não importa quando o autor é realmente bom.

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Kakakakaka,g.notta 13 eu nem tenho mais unha pra roer kakaka.

continua logo,estou adorando.

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